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PACIENTES
PSIQUIÁTRICOS
NO HOSPITAL GERAL
ÁREA
Unidade Psiquiátrica em Hospital Geral (UPHG)
ABORDAGEM
A proposta de abordagens terapêuticas em uma internação de curta
permanência deve levar em conta que o período para as abordagens
será curto e pontual.
Sendo pequeno o tempo disponível para intervenções (10 a 15 dias em
média) o contato com o psicólogo hospitalar deve adequar-se a essa
proposta de internação.
Propostas de abordagens a
pacientes psicóticos internados:
• Psicoeducação (orientação familiar);
• Terapia cognitivo-comportamental;
• Treino de habilidades sociais;
• Terapia ocupacional e habilidades de autocontrole;
• Emprego protegido;
• Tratamento comunitário assertivo; Nem todas as atividades
descritas podem ser
• Reabilitação cognitiva; realizadas em uma
• Tratamento de comorbidades. internação breve.
Intervenções Familiares
O psicólogo pode realizar grupos de família, nos quais devem ser
explorados sentimentos de espelhamento, apoio mútuo e
compartilhamento de experiências; ou reuniões nucleares (paciente
e seus familiares), usando o momento da internação e do grupo
para explorar pensamentos, atitudes e sentimentos entre os
familiares, sempre atentando para a manutenção da integridade e
do fortalecimento das relações, e evitando movimentos de ataque e
a expressão de emoções destrutivas, que costumam aparecer
durante a internação
(Cabral et al., 2009).
O conceito que mais parece ter importância para os
quadros psiquiátricos graves é o de emoção expressa
(EE; Cabral et al., 2009).
A EE pode ser definida como:
Comentários críticos, avaliados durante a entrevista, manifestações
verbais de discordância, censura e cobranças
Hostilidade, indicada por rejeição e comentários críticos generalizados
ou de raiva
Superenvolvimento emocional, caracterizado como excessiva
preocupação em relação ao paciente, dependência, identificação
exacerbada, culpa e ansiedade
Afeto e atenção positiva, os únicos escores positivos, que incorporam
comentários de apoio e demonstração espontânea de acolhimento e
afeição, tanto no tom de voz como nas atitudes (Vaughn, 1976).
Propostas da intervenção
familiar
Segundo Mari e Streiner (1994)