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TIPOS DE PESQUISA

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Qualquer que seja o campo a ser pesquisado, sempre será necessária
uma pesquisa bibliográfica, para se ter um conhecimento prévio do
estágio em que se encontra o assunto.
É importante ressaltar que, ao estudar fatos da atualidade que ainda não
foram cristalizados na forma de livros, os periódicos - jornais, revistas
e, principalmente, publicações especializadas no assunto - são de funda­
mental importância para o pesquisador.
 FONTES
São onde se busca as informações necessárias à pesquisa. As fontes
originais acerca de qualquer assunto são chamadas de fontes
primárias: documentos, leis, fotografias, áudio gravações, filmes,
depoimentos escritos, entrevistas. Àquilo que foi produzido tendo por
base as fontes primárias, dá-se o nome de fontes secundárias.
Dependendo do objeto ou do objetivo da pesquisa, as fontes secundárias
são igualmente importantes.
TIPOS DE PESQUISA
FASES OU ETAPAS DA PESQUISA

1.Estado da arte - Pesquisa bibliográfica;


2.Partir do ponto mais avançado, de forma a acrescentar algo
ao que se sabe;
3.Determinar cientificamente a amostra;
4.Critérios da coleta e do registro das informações, com o
objetivo de tirar as devidas conclusões;
5.Escolha do assunto, tema, objetivo do trabalho, considera­ndo:
6.Finalidade do trabalho;
7.Preferência ou gosto pelo assunto;
8.Tempo necessário à execução da pesquisa;
9.Tecnologia disponível.
TIPOS DE PESQUISA

COLETA DE DADOS
Entrevista como forma de coleta de dados vai exigir o estabelecimen­
to de quesitos ou perguntas perfeitamente adequadas aos objetivos
pro­postos. É importante que o entrevistador esteja devidamente
qualificado para ater-se aos objetivos estabelecidos, não induzindo o
entrevistado a respostas que lhe convêm.
Questionário a ser preenchido pelo informante, que pode valer-se do
anonimato, permitindo desta forma, que os dados obtidos
correspondam fielmente aos anseias do informante – Perguntas que
permitam respostas ser precisas e sem dupla interpretação.
Formulário, a ser preenchido pelo entrevis­tador, tendo-se em vista os
quesitos estabelecidos e as respostas dadas pelo entrevistado. Muitas
vezes, devido ao baixo nível cultural do entrevistado, torna-se
importante a presença do entrevistador para a obtenção das respostas
ade­quadas ao formulário.
TIPOS DE PESQUISA

CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA
A) PESQUISA PRELIMINAR
B) PESQUISA TEÓRICA
C) PESQUISA APLICADA
D) PESQUISA DE CAMPO
TIPOS DE PESQUISA
CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA
A) PESQUISA PRELIMINAR
Ponto de partida para a definição não só do problema e das hipóteses, mas também do
roteiro de pesquisa, elaboração de um sumário ou pré-índice que vai estabelecer parâmetros
a serem obedecidos.
Conhecimento da magnitude do trabalho a ser desenvolvido, principalmente no que diz
respeito à disponi­bilidade de recursos, tais como: tempo, recursos financeiros,
acessibilidade às informações necessárias ao desenvolvimento do trabalho, recursos técni­
cos e tecnológicos.
A disponibilidade de recursos, principalmente financeiros, é fundamental para desenvolver
determinada pesquisa, pois, como se sabe, é necessário fazer uma projeção das prováveis
despesas, pois tudo dependerá da existên­cia de possíveis financiadores.
Tempo - Fator primordial para o desen­volvimento de determinadas pesquisas.
Para determinados tipos de pesquisa, a tecnologia disponível é de fun­damental importância
para o seu desenvolvimento. O surgimento do mi­croscópio eletrônico ampliou o horizonte
dos pesquisadores em determi­nadas áreas; do mesmo modo, as análises computadorizadas
tornaram-se bastante comuns.
É importante que o pesquisador tenha conhecimento pleno quanto à acessibilidade das
informações necessárias ao desenvolvimento de seu tra­balho - Impossibilidade de acesso a
determinadas informações, por razões políticas, econômicas e sociais, entre outras.
TIPOS DE PESQUISA

CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA
B) PESQUISA TEÓRICA OU BÁSICA
O pesquisador pode ter como objetivo maior desenvolver novas
teorias, criar novos modelos teóricos ou estabelecer novas hipóteses
de trabalho nos vários campos do saber humano, quer por dedução,
quer por indução, quer por analogia.
Não tem por objetivo uma utilização prática dos re­sultados, mas sim
o enriquecimento do conhecimento científico, define-se como uma
pesquisa teórica. Embasamento teó­rico é fundamental.
C) PESQUISA APLICADA
Tendo-se em vista a grande gama de interesses, principalmente
econô­mica, a maioria das pesquisas é feita a partir de objetivos que
visam a sua utilização prática. Valem-se essas pesquisas das
contribuições das teorias e leis já existentes. Objetivo mais
imediatista.
TIPOS DE PESQUISA

CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA
D) PESQUISA DE CAMPO
Essa forma de consulta, que pode se dar por meio de
questionário ou entrevista junto aos elementos envolvidos,
vai permitir a análise e conclusões, segundo objetivos
previamente estabelecidos. Essa pesquisa, que tem como
base observar os fatos tal como ocorrem, é denominada
pesquisa de campo.
MÉTODO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
O método a ser utilizado será definido segundo características específi­cas de cada uma das
ciências. Embora o fato social seja um produto resultante da sociedade é um fator que atua
sobre a sociedade como tal. É a partir da definição do objeto de estudo que são
determinadas as técnicas a serem utilizadas.
 PESQUISA EM HISTÓRIA
Assunto:
1.Boa formação acadêmica;
2.Vivência.
Encontrar explicações ou soluções para determinados proble­mas.
Passos:
1.Pesquisa prelimi­nar para definir os caminhos a serem seguidos;
2.Definição do objeto da pesquisa, ou seja, o porquê do trabalho;
3.Formulação do problema - Questões fundamentais a serem respondidas sobre o objeto;
4.Hipóteses de trabalho – Provisórias, que podem ou não confirmar-se;
5.Sumário ou pré-índice;
6.Trabalho de campo - Métodos e instrumentos específicos:
•Entrevistas;
•Documentos – Separar o essencial do aces­sório, o verdadeiro do falso.
MÉTODO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

PESQUISA EM HISTÓRIA
FORMA ORAL OU PELA TRADIÇÃO
Informações - Testemunhas que presenciaram o acontecimento ou o fato.
Pode vir imediatamente, de quem observou o fato ou vivenciou o
momento, ou mediatamente, quando o observador está transmitindo in­
formações recebidas de outros. Sujeitas a restrições, devidas muitas vezes à
impossibilidade de estabelecer se elas são verdadeiras ou falsas, pois são
comuns exageros e omissões, segundo conveniências do informante.
Cuidados - Confirmar a validade das informações que a tradição fornece.
Define-se tradição como a transmissão das testemunhas feita no começo
oralmente, e fixada por monumentos ou escritas. Qualquer relató­rio ou
escrito feito há mais de um século é considerado tradicional. Essas
informações obtidas via tradição só são importantes, normalmen­te, quando
referentes a acontecimentos capazes de marcar profundamente a memória
dos povos.
Credibilidade.
MÉTODO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
PESQUISA EM HISTÓRIA
 
MONUMENTOS
Todo e qualquer objeto material que permita a reconstituição do passado: Documentos
originais, pergaminhos e manuscritos - Analisadas suas qualidades intrínsecas - Local,
época e outras características do povo ou comunida­de objeto do estudo - Autenticidade -
Avaliada a partir dos materiais utilizados, do estado de conservação, do processo utilizado,
assim como do estilo, quer de linguagem, quer arquitetônico.
Cuidados - Pode ter sido confeccionado posteriormente à data da análise intrínseca -
Compará-lo com outros monumentos da mesma época, já confirmados.
Pela análise extrínseca do documento, pode-se concluir se ele fala a ver­dade ou não
mediante uma confrontação com textos, valores culturais etc.
MÉTODO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
PESQUISA EM HISTÓRIA
DOCUMENTOS
Documentos es­critos – História, biografias, memórias e Anais - Cartas, regis­tros de operações comerciais,
Leis etc.
Autenticidade da data da obra e de sua autoria:
•Análise intrínseca - Estilo e ideias pode-se estabelecer a época e o autor. Deve-se verificar se o conteúdo da
obra expres­sa as qualificações do autor, assim como os costumes da época.
•Análise extrínseca - Verificar se o texto já não consta de algu­ma obra anterior à data suposta do documento.
Caso isso tenha ocorrido, a obra não é nem da data e nem do autor. Pelo conteúdo pode-se também verificar a
autenticidade da obra.
Cópia - Verificar mediante a confrontação com outras cópias ou edições, tomando-se o cui­dado de não
comparar com outras cópias que tenham a mesma origem. Se houver divergências, deve-se remontar à versão
primitiva. Quando isso não for possível, por existir uma cópia única, deve-se examinar e comparar entre si as
várias partes, rejeitando-se aquelas que não são coerentes com o todo; nesse caso, a decisão será subjetiva.
Autenticidade do conteúdo: Não se deixar levar pelas aparências e falsas informações - Questionar a
autoridade do autor no referido assunto e as fontes utilizadas.
Credibilida­de - Nível cultural e ambiente.
Uma só testemunha, devem ser avalia­das as qualidades intelectuais, morais e sentimentais, para aceitação ou
não.
Havendo mais de uma testemunha e estando elas perfeitamente de acor­do no relato, na história contada - V
verificar se não existe um acordo entre elas que comprometa o valor da obra.
Quando há contradição, analisam-se individualmente as testemunhas com o critério já exposto anteriormente,
pela comparação dos testemunhos, para aceitar o relato como verdadeiro.
MÉTODO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

PESQUISA NA SOCIOLOGIA
A) OBSERVAÇÃO
Ter um objeto perfeitamente definido, ser pla­nejada e registrada
sistematicamente. Estas observações devem ser compro­vadas quanto a sua
validez e confiabilidade.
Destacar os elementos mais significativos e necessários para sua melhor
compreensão. Deve-se obter o máximo possível de informações sobre esses
elementos envolvidos no fato social objeto do estudo, como idade, sexo,
função social e vínculos existentes entre estes – Observação do ambiente
no qual o ato social acontece – O ambiente pode ser fator determinante do
tipo de comportamento dos indivíduos.
As razões e objetivos determinantes da existência do grupo social.
O que ocorre entre os elementos componentes desse grupo social: o que
fazem, com quem compartilham, como se comportam em relação à
sociedade como um todo.
Frequência com que os fatos ocorrem, assim como a sua duração.
MÉTODO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

PESQUISA NA SOCIOLOGIA
A) OBSERVAÇÃO
Nunca confiar na memória – Registro dos acontecimentos - Máquinas
fotográficas, filmadoras e gravado­res, para o registro dos fatos e posterior análise,
desde que autorizado pelo grupo.
A observação poderá ser feita, também, mediante um acordo com os elementos
observados, pois isso facilitaria o trabalho; as informações, po­rém, podem ser
dadas segundo o interesse do grupo observado.
O entendimento de determinados fatos observados muitas vezes só é possível
mediante a utilização de um elemento do grupo que conheça a realidade que está
sendo observada. Tentar evitar que esse elemento do grupo, que está sendo
utilizado na observação do fato, dê as informações que ele pre­tende que sejam
registradas e que contrariam a realidade.
Determinados estudos, dada a complexidade do contexto onde o fato social ocorre,
podem exigir que o observador tenha que conviver com o grupo que está sendo
estudado - daí a denominação de observação parti­cipativa.
MÉTODO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
PESQUISA NA SOCIOLOGIA
B) ENTREVISTA
Questionário – Mala direta ou presencial.
Entrevista – Várias formas – Por telefone.
Utilização de um entrevistador – Melhor resultado - Segurança necessária para que o mesmo expresse o
seu real sentimento a respeito do assunto em discussão.
Identificar-se como pessoa autorizada para a execução da entrevista, mediante a apresentação de suas
credenciais e, expor ao entrevistado, de forma rápida, o porquê do trabalho.
Ter pleno conhecimento do trabalho a ser executa­do, domínio do conteúdo do questionário, para
eliminar eventuais dúvidas que possam surgir no momento da entrevista - Se atenha ao assunto.
Sucesso - Qualidade, conteúdo do questionário, clareza e da objetividade das per­guntas.
Registro das informações - Fidelidade e maneira de expressar, ou seja, se a resposta dada foi com
ênfase, com dúvida ou de forma jocosa, e interpretar no seu relatório final.
QUESTIONÁRIO
Identificações sobre o informante;
Per­guntas efetivamente relacionadas ao objetivo da pesquisa, que podem ser: Abertas e Fechadas.
Nas abertas - Responsabilidade do entrevistador - Evitar anotações segundo a sua conveniência, que
distor­çam a resposta do informante e comprometam o resultado final.
Teste do questionário para saber se ele vai atender ou não os objetivos, mediante a aplicação do mesmo
numa determinada amostra.
PROJETO DE PESQUISA EXPERIMENTAL
Variável Independente – VI – Variável que é manipulada pelo
pesquisador.
Variável Dependente – VD – Avaliadas em função da resposta das
variáveis independentes.
Variáveis Extrínsecas – Aquelas que vão resultar de um experimento.
Variáveis Intervenientes: “ Imprevistas ”
Tipos de Experimentos:
Experimento de Campo: Ocorre a manipulação da VI em um ambiente
natural, onde está sendo observada.
Experimento de Laboratório: A manipulação da VI é feita em ambiente
artificial, criado especificamente para a experimentação. Em
laboratório.
Participantes da pesquisa:
Grupo Experimental: Grupo onde se introduz a VI.
Grupo de Controle: Grupo onde não é introduzida a VI.
PROJETO DE PESQUISA NÃO EXPERIMENTAL
Não há manipulação da VI.
Há menor controle das VEs.
Por exemplo: pesquisas ex-post-facto.
Pesquisa Correlacional
Quando duas variáveis são mensuradas em um único grupo
de sujeitos.
Por exemplo: Qual a relação entre produtividade e
premiações.
A hipótese também é correlacional: “Quanto maior a
premiação maior a produção”.
Aplica-se os mesmos instrumentos de medida, nos mesmos
sujeitos e compara-se as relações (resultados).
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE PESQUISA

1. TEMA E PROBLEMA – Introdução


2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
4. REVISÃO DE LITERATURA - Esboço
do referencial de análise
5. PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
6. BIBLIOGRAFIA
7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
PESQUISA QUANTITATIVA E QUALITATIVA
Uma vez definido o tema da pesquisa, deve-se escolher entre realizar uma
pesquisa qualitativa ou uma quantitativa. Uma não substitui a outra: elas se
complementam.
A Pesquisa Quantitativa aplica-se à dimensão mensurável da realidade,
origina-se na visão newtoniana dos fenômenos e transita com eficácia na
horizontalidade dos extratos mais densos e materiais da Realidade. Seus
resultados auxiliam o planejamento de ações coletivas e produz resultados
passíveis de generalização, principalmente quando as populações
pesquisadas representam com fidelidade o coletivo.
As pesquisas quantitativas são mais adequadas para apurar opiniões e
atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam
instrumentos padronizados (questionários). São utilizados quando se sabe
exatamente o que deve ser perguntado para atingir os objetivos da
pesquisa. Permitem que se realizem projeções para a população
representada. Elas testam, de forma precisa, as hipóteses levantadas para a
pesquisa e fornecem índices que podem ser comparados com outros.
PESQUISA QUANTITATIVA E QUALITATIVA
A Pesquisa Qualitativa parece ter vocação para mergulhar
na profundidade dos fenômenos. Faz isto de forma
compreensiva, abrindo-se para apreender a variedade de
informações subjacentes ao fenômeno, leva em conta toda
a sua complexidade e particularidade. Não almeja alcançar
a generalização, mas sim o entendimento das
singularidades.
As pesquisas qualitativas têm caráter exploratório:
estimulam os entrevistados a pensar e falar livremente
sobre algum tema, objeto ou conceito. Elas fazem emergir
aspectos subjetivos, atingem motivações não explícitas, ou
mesmo não conscientes, de forma espontânea.
PESQUISA QUANTITATIVA E QUALITATIVA
Amostra:
Qualitativa - Não há preocupação em projetar resultados para a
população. O número de entrevistados geralmente é pequeno.
Quantitativa - Exige um número maior de entrevistados para
garantir maior precisão nos resultados, que serão projetados para a
população representada.
Questionário:
Qualitativa - Normalmente as informações são coletadas por meio
de um roteiro. As opiniões dos participantes são gravadas e
posteriormente analisadas,
Quantitativas - As informações são colhidas por meio de um
questionário estruturado com perguntas claras e objetivas. Isto
garante a uniformidade de entendimento dos entrevistados.
PESQUISA QUANTITATIVA E QUALITATIVA
Entrevista:
Qualitativa - São realizadas por meio de entrevistas em
profundidade ou de discussões em grupo. Para as discussões em
grupo, as pessoas (em média 8) são convidadas para um bate-papo
realizado em salas especiais com circuito de gravação em áudio e
vídeo. Nas entrevistas em profundidade, é feito o préagendamento
do entrevistado e a sua aplicação é individual, em local reservado.
Este procedimento garante a concentração do respondente.
Quantitativa - O entrevistador identifica as pessoas a serem
entrevistados por meio de critérios previamente definidos: por sexo,
por idade, por ramo de atividade, por localização geográfica etc. As
entrevistas não exigem um local previamente ou em pontos de fluxo
de pessoas. O importante é que sejam aplicadas individualmente e
sigam as regras de seleção da amostra.
PESQUISA QUANTITATIVA E QUALITATIVA
Relatório
Qualitativa - As informações colhidas na abordagem qualitativa são
analisadas de acordo com o roteiro aplicado e registradas em
relatório, destacando opiniões, comentário e frases mais relevantes
que surgiram.
Quantitativa - O relatório da pesquisa quantitativa, além das
interpretações e conclusões, deve mostrar tabelas de percentuais e
gráficos.
De maneira sucinta, em pesquisas qualitativas o importante é o que
se fala sobre um tema, enquanto que em pesquisas quantitativas o
importante é quantas vezes é falado.
APRESENTAÇÃO GRÁFICA

Uma pesquisa deve ser ilustrada:


•Tabelas
•Quadros
•Gráficos
Ilustrações e documentos devem ser indicados como
anexos.
OBS.: As figuras devem ser apresentadas somente
quando contextualizam o tema da pesquisa, ex.:
Pesquisas que envolvem o corpo humano.
APRESENTAÇÃO GRÁFICA - EXEMPLOS

Colunas
APRESENTAÇÃO GRÁFICA - EXEMPLOS

Pizza
APRESENTAÇÃO GRÁFICA - EXEMPLOS

Linha
APRESENTAÇÃO GRÁFICA - EXEMPLOS

Dispersão
NORMAS DA ABNT
Apresentação e aspectos gráficos do trabalho acadêmico
Apresentação do conteúdo com toda a clareza possível, linguagem clara e
objetiva, sempre fugindo do vulgar e do senso comum.
Apresentação gráfica deve obedecer às normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
Não se deve descuidar também da aparência do trabalho.
Cuidados:
•Papel;
•Impressão do texto;
•Mar­gem;
•Espaçamentos e o tipo de letra.
O tipo de papel a ser utilizado pode variar. Utilização de um papel padrão, tanto
nas dimensões quanto na qualidade - Papel tamanho A4 de 210 mm por 297 mm.
A qualidade da impressão também deve ser objeto de preocupação, pois permite
uma boa qualidade e durabilidade do texto, possibilitando que este fique em um
acervo e seja consultado com a mesma nitidez que qualquer livro, mesmo depois
de um longo período.
NORMAS DA ABNT
ESTRUTURA DO TRABALHO
Pré-Texto:
•Capa (Contada e não numerada);
•Folha de Rosto (Contada e não numerada);
•Folha de aprovação (Não contada nem numerada);
•Dedicatória - Opcional (Contada e não numerada);
•Agradecimentos - Opcional (Contada e não numerada);
•Epígrafe - Opcional (Contada e não numerada);
•Resumo (Contada e não numerada);
•Abstract (Resumo em língua estrangeira) - Opcional (Contada e não numerada);
•Lista de Ilustrações - Opcional (Contada e não numerada);
•Lista de Tabelas - Opcional (Contada e não numerada);
•Lista de Gráficos - Opcional (Contada e não numerada);
•Lista de Siglas utilizadas (Contada e não numerada);
•Sumário (Contada e não numerada).
NORMAS DA ABNT
Texto:
•Introdução - A partir deste ponto, numeração arábica, exceto
na primeira página de cada capítulo, que não é numerada;
•Capítulos: 1, 2, 3...;
•Conclusão;
(Introdução e Conclusão não contam como Capítulos)
Pós-texto:
•Referências Bibliográficas – Obras que foram citadas no texto;
•Bibliografia – Além das Referências as obras que foram
utilizadas, mas não foram citadas;
•Apêndices (o que é de criação própria) - Opcional;
•Anexos (o que é feito por outrem) - Opcional.
NORMAS DA ABNT
CAPA
Elemento obrigatório. As informações são apresentadas na seguinte ordem:
a) Nome da instituição (opcional);
b) Nome do autor;
c) Título: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e
possibilitando a indexação e recuperação da informação;
d) Subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a
sua subordinação ao título;
e) Número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume;
f) Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
g) Ano de depósito (da entrega).

No caso de cidades homônimas recomenda-se o acréscimo da sigla da


unidade da federação.
NORMAS DA ABNT
FOLHA DE ROSTO
Elemento obrigatório. Os elementos devem ser apresentados na
seguinte ordem:
a) Nome do autor;
b) Título;
c) Subtítulo, se houver;
d) Número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada
folha de rosto a especificação do respectivo volume;
e) Natureza: tipo do trabalho (Tese, Dissertação, Monografia, Trabalho
de Conclusão de Curso e outros) e objetivo (aprovação em disciplina,
grau pretendido e outros); nome da Instituição a que é submetido; área
de concentração;
f) Nome do orientador e, se houver, do coorientador;
g) Local (cidade) da Instituição onde deve ser apresentado;
h) Ano de depósito (da entrega).
NORMAS DA ABNT
RESUMO - Elaborado em parágrafo único com no máximo 500 palavras. Após o Resumo deve-se
indicar até no máximo cinco palavras-chave.
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome
específico, travessão, título e respectivo número da folha ou página. Quando necessário, recomenda-se
a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas,
fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras).
 
LISTA DE TABELAS - Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item
designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha ou página.
 
LISTA DE GRÁFICOS - Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item
designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha ou página.
 
LISTA DE SIGLAS - Consiste na relação alfabética das siglas utilizadas no texto, seguidas das
palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista
própria para cada tipo. Exemplo:
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
NORMAS DA ABNT

Normas técnicas
•Papel A4
•Impressão em laudas
•Alinhamento justificado
•Fonte: Times New Roman ou Arial
•Tamanho da fonte 12
•Texto impresso com tinta preta
NORMAS DA ABNT
 FORMATO
Margens - A elaboração do texto deve obedecer a um determinado padrão
de margens, que deverá ser o mesmo da primeira até a última página:
Configuração das páginas
•Margem superior: 3,0 cm
•Margem inferior : 2,5 cm
•Margem esquerda : 3,0 cm
•Margem direta : 2,5 cm.
Atenção às especificações de cada Instituição ou professor que podem
variar.
Fonte - Deve ser a de tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa,
excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé,
paginação, dados internacionais de catalogação na publicação, legendas e
fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho menor e
uniforme.
NORMAS DA ABNT
ESPAÇAMENTOS
É importante que o texto fique bem distribuído dentro da página,
daí a necessidade de manter o espaçamento homogêneo. Utiliza-se
espaço entre as linhas de todo o texto de 1,5, com espaçamento
antes e depois de zero pontos, excetuando-se as citações de mais
de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das
ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo,
nome da instituição a que é submetido e área de concentração),
que devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao
final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço
simples em branco.
Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o
objetivo, o nome da Instituição e a área de concentração devem
ser alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita.
NORMAS DA ABNT
NOTAS DE RODAPÉ
1.Citação do autor das ideias específicas utilizadas na defesa de seu argumento - Permitir ao leitor
consultar a fonte original, tanto para confirmar a veracidade das informações como para buscar um
conhecimento mais profundo sobre o que está sendo tratado.
2.Nem sempre é aconselhável admitir determinados termos e concei­tos como subentendidos – Não se
trata simplesmente de apresentar na nota de rodapé termos e conceitos, principalmente técnicos e especí­
ficos, mas sim tudo aquilo que puder evitar que o leitor tenha uma interpretação diferente daquela
esperada pelo pesquisador.
3.Considerações complementares para o bom entendimento do texto e para não truncar o raciocínio do
leitor, essas considerações devem ser colocadas no rodapé. Num trabalho de pesquisa, nada de
importante deve ficar subentendido.
4.Quando se utilizam ideias de autores de língua diferente da do pes­quisador, pode-se apresentar no
próprio texto a citação na língua ori­ginal com os devidos comentários ou apresentar os comentários ci­
tando no rodapé o texto original.
As notas de rodapé, além de permitirem ao leitor descortinar novos horizontes, mostram a profundidade
no desenvolvimento do texto, in­dicando o grau de abrangência do assunto e de conhecimento do pes­
quisador. Essas informações adicionais são colocadas no pé da página, respeitando a margem inferior
de dois centímetros, e são devidamente diferenciadas do texto pelo corpo da letra utilizada, tamanho 11,
com um deslocamento de 0,5 cm. Cada nota de rodapé corresponde a uma numera­ção anotada no texto.
Essa identificação é feita com números arábicos (1, 2, 3...) em ordem crescente, normalmente para cada
capítulo, embora a numeração possa ser crescente para a obra toda. As notas de rodapé são separadas
do texto mediante a utilização de um traço leve de aproximadamente cinco centímetros, a partir da
margem esquerda.
NORMAS DA ABNT
INDICATIVOS DE SEÇÃO (CAPÍTULOS, PARTES, SUBTÍTULOS)
O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu título,
alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos das seções
primárias devem começar em página ímpar (anverso), na parte superior da mancha
gráfica e ser separados do texto que os sucede por um espaço entre as linhas de
1,5. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que
os precede e que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que
ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo
da primeira letra da primeira palavra do título.
TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO
Os títulos, sem indicativo numérico – Errata, Agradecimentos, Lista de
Ilustrações, Lista de Abreviaturas e Siglas, Lista de Símbolos, Resumos, Sumário,
Referências, Glossário, Apêndice(s), Anexo(s) e Índice(s) – devem ser
centralizados.
 ELEMENTOS SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO
Fazem parte desses elementos a Folha de Aprovação, a Dedicatória e a(s)
Epígrafe(s).
NORMAS DA ABNT
PAGINAÇÃO
As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas não numeradas.
Para trabalhos digitados somente no anverso, todas as folhas, a partir da
folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, considerando somente
o anverso. A numeração deve figurar, a partir da primeira folha da parte
textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a dois
cm da borda superior, ficando o último algarismo a dois cm da borda
direita da folha.
Quando o trabalho for digitado em anverso e verso, a numeração das
páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e
no verso, no canto superior esquerdo. No caso de o trabalho ser constituído
de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequência de
numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último volume. Havendo
apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser numeradas de
maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto
principal. A primeira página da cada capítulo não é numerada.
NORMAS DA ABNT
SIGLAS
A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser
indicada entre parênteses, precedida do nome completo: Partido
Comunista do Brasil (PCdoB).
ILUSTRAÇÕES
Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na
parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema,
fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro,
retrato, figura, imagem, entre outros), seguida de seu número de ordem
de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do
respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte
consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio
autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua
compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e
inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere.
NORMAS DA ABNT
TABELAS
Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem e
padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os espaços entre um parágrafo e outro devem ser proporcionais ao em­pregado entre linhas -
Pode-se dar dois espaços do parágrafo para a tabe­la, e desta para o reinício do parágrafo.
Embora isso possa ser opção do pesquisador é importante, porém, que não exagere nos
espaços se os parágrafos do texto da sua pesqui­sa forem curtos, isto é, compostos de duas
ou três linhas.
O início de um novo capítulo, ou parte, tem que estar na página seguin­te e os subtítulos na
mesma página, seguindo o espaçamento adotado aci­ma. Antes de iniciar o subtítulo, deve-
se discutir os principais pontos da­quele capítulo, ou parte, e não adotar a identificação do
subtítulo em seguida à linha do capítulo.
Esses espaços deverão ser utilizados para os subtítulos e início de pará­grafo de tal maneira
que a estética do texto produza uma linha vertical imaginária a partir desses elementos.
Outras medidas poderão ser utilizadas para parágrafos, títulos de capí­tulo, partes e
subtítulos, porém deve-se manter a uniformidade estética da primeira à última página.
NORMAS DA ABNT
ETC.
 Etc. – É a abreviação da palavra grega etecetera que significa “e
algo mais”. Após o etc. somente se usa ponto por se tratar de
abreviação. Nada de três pontos... Antes de etc. não se utiliza
vírgula, porque se trata da abreviação de uma palavra que já contém
o conectivo “e”.
GRAFIA DE NUMERAIS POR EXTENSO
 A grafia de numerais no corpo do texto obedece a seguinte regra: de
zero a nove, sempre por extenso. De 10 (dez) em diante, grafa-se o
numeral, seguido do extenso entre parênteses. Tal regra não se aplica
a tabelas ou gráficos e grafia de valores em moeda, onde grafa-se
apenas o numeral.

ATENÇÃO - A abreviação de página é p. e de páginas é pp.


CITAÇÕES
Servem não somente para enriquecer o trabalho, mas
principalmente para dar maior credibilidade aos argumentos do
pesquisador.
O pesquisador pode copiar literalmente, ou seja, palavra por
palavra, ou transcrever as ideias que permitam o entendimento fiel
do texto original. Quando a citação atingir até no máximo três
linhas, é feita no decorrer do texto entre aspas e em itálico.
Quando passar de três linhas, é feita em parágrafo separado, em
recuo de quatro centímetros, em espaço simples, fonte 11, em
itálico e sem aspas.
A fonte utilizada deve ser sempre após o texto entre parênteses, na
seguinte ordem: (SOBRENOME, ano, p. ou pp.) – (GRAMSCI,
2006, p. 93).
CITAÇÕES
a) Citação literal
Neste caso a reprodução do texto é feita fielmente, palavra por palavra,
entre aspas, obedecendo inclusive aos eventuais erros de grafia do autor
citado, em cuja indicação é utilizado entre parênteses o termo sic, que signi­
fica “escrito assim”. Esse termo serve também para indicar algo que o
pesqui­sador considere necessário mudar. Exemplo: “Não se pode falar de
uma teoria do conhecimento em uma disciplina filosófica (sic),
independentemente, nem na antiguidade e nem na idade média.”. Observa-
se que a citação foi fiel ao texto do autor consultado, inclusive com o erro
de grafia indicado pelo termo sic. O pesquisador não pode, de forma
alguma, alterar aquilo que foi transcrito de outra obra.
Exemplo: “[...] suas observações e comentários gerais, bem como os
especiais, que se referem, inicialmente, ao texto do compêndio nos
diversos # # (sic) [...]” (Kant, 1992: p. 19). Nessa situação, o termo sic foi
utilizado para indicar algo estranho no texto que poderia, eventualmente,
alterar o sentido do texto citado.
CITAÇÕES
b) No caso de mais de uma citação no texto colocado entre aspas
Trans­forma-se estas em apóstrofes, ou seja, uma citação dentro de
outra citação. Exemplo: “Um operário que se empregara na Dodge,
outra empresa automobilística de Detroit, deixou-a pela Ford no
início de 1914: Ele só ficou uma semana. Seduzido pela perspectiva
dos 5 dólares por dia, ele não compreendera que era preciso primeiro
trabalhar seis meses para só então auferir o benefício. Após sua
jornada de trabalho – diz ele (em suas memórias) – sentia-se
‘fatigado demais para ler, ir ao concerto ou ao teatro’. Preferiu
retornar à Dodge por 3 dólares diários. Sua passagem por Higland
Park deixou-lhe ‘uma lembrança amarga, de uma espécie de inferno
onde os homens tinham se tornado robôs. Ao contrário do que dizia
a propaganda, os operários eram mais duramente explorados que em
outras fábricas’.”.
CITAÇÕES
c) Quando se suprime palavras no início, no meio ou no
fim do texto consultado
Utiliza-se reticências entre colchetes: “[...] não é hoje o
neofascismo, como quer fazer-nos acreditar a direita
eterna, mas algo mais novo: sociedades politicamente
democráticas, mas socialmente fascistas. O novo fascismo
não é, assim, um regime político; é antes um regime social
[...] um sistema de relações sociais brutalmente desiguais.
E esta dualidade se sustenta na globalização neoliberal, no
neocolonialismo financeiro [...]”. O pesquisador deve
utilizar essa técnica quando for necessário eliminar trechos
do texto, mas sem comprometer o entendimento do
assunto.
CITAÇÕES
d) A supressão de partes do texto de uma citação
Pode exigir do pesqui­sador alguns esclarecimentos, sendo
estes colocados entre colchetes. Estes podem ainda ser
empregados para comentários do pesquisador a respeito da
citação. Exemplo: “A globalização da economia, fator de
progresso para alguns e instrumento de dominação para
outros, continua sua marcha irreversível [o problema acaba
sendo essencialmente ideológico].” As considerações feitas
pelo pesquisador entre colchetes devem ser inse­ridas ao
longo do texto da citação, sempre que necessário.
CITAÇÕES
e) O destaque de trechos ou palavras do texto citado literalmente
Pode ser feito mediante a utilização de grifos - Negrito, itálico ou
sublinhado, mas deve estar seguido da expressão ‘grifo nosso’ ou
‘grifo meu’, colocada após o número da página na referência
separado por vírgula ou ao final da citação entre parênteses, quando
a referência já tiver sido citada.
Exemplo: Se repete a metáfora de MARX (1996a, p. 298) às
avessas:
Pressupomos o trabalho numa forma em que pertence
exclusivamente ao homem. Uma aranha executa operações
semelhantes às do tecelão, e a abelha supera mais de um arquiteto
ao construir sua colmeia. Mas o que distingue, de antemão, o pior
arquiteto da melhor abelha é que ele figura na mente sua
construção antes de transformá-la em realidade. No fim do
processo de trabalho aparece um resultado que já existia antes
idealmente na imaginação do trabalhador. (grifo meu).
CITAÇÕES
f) Citação de texto em língua estrangeira
Deve ser traduzida no próprio texto escrito pelo
pesquisador. Exemplo: “O admitir ou rechaçar um
conhecimento intuitivo junto ao discursivo-racional
depende, antes de tudo, de como se pensa sobre a essência
do homem.”1 (J. Hessen, 1938: 116). Se houver interesse, o
original do texto escrito em outra língua que não a do
pesquisador deve ser colocado na nota de rodapé, para
confirmar a autenticidade do texto. Exemplo:
_____________________
1. “El admitir o rechazar um conocimiento intuitivo junto
al discursivo-racional, depende ante todo de como se pense
sobre la esencia del hombre.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E BIBLIOGRAFIA
Todo trabalho científico envolve uma gama enorme de elementos utili­zados na busca do
objetivo da pesquisa. Esses elementos podem ser livros, documentos, jornais, revistas,
filmes e monografias, entre outros. Essas fon­tes devem ser citadas, segundo as normas da
ABNT. Essas informações bi­bliográficas vão permitir a confirmação das informações,
aprofundamento do estudo mediante a utilização das obras citadas, a avaliação da profundi­
dade do trabalho e, inclusive, a idade das informações ou ideias que são utilizadas para
sustentar os argumentos do pesquisador.
É muito importante que fique bem clara a atualização das informações ou ideias que são
utilizadas para sustentar os argumentos do pesquisador. É importante a honestidade do
pesquisador quando da elaboração da bibliografia, não sonegando dados nem extrapo­lando,
ou seja, colocando obras que não foram consultadas. Embora nas notas de rodapé e nas
citações já tenham sido apresentadas as informações bibliográficas necessárias, de obras e
autores, estas deverão tam­bém ser relacionadas na bibliografia final, segundo os critérios
estabelecidos.
Todas as obras, ou seja, livros, revistas, documentos e jornais, entre ou­tros, deverão ser
ordenados alfabeticamente pelo sobrenome do autor, quando este for conhecido; no caso de
publicações que não tenham autoria, deve-se citar o órgão responsável pelas informações
utilizadas.
Se houver necessidade, respeitando-se a ordem alfabética estabelecida, as obras devem ser
ordenadas segundo o ano de publicação, começando pelas mais antigas.

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