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O Livro ÉTICA A NICÔMACO

• Objetivos:
• a) Mostrar a distinção entre as virtude ética e a
virtude intelectual.
• b) Demonstrar os critérios para a aplicabilidade
das virtudes
• Teses:
• a) A JUSTIÇA é a garantia da Virtude Ética.
• b) A PRUDÊNCIA é a garantia da Virtude
Intelectual.
O Livro ÉTICA A NICÔMACO
continuação
• A concepção da Finalidade natural das coisas:

• a) Causa material,
• b) Causa eficiente,
• c) Causa formal,
• d) Causa final.
O Livro ÉTICA A NICÔMACO
continuação
• Causa final
• “Assim como o olho, a mão, o pé e cada uma das
partes evidentemente tem uma função, pode-se
estabelecer que o homem, por semelhante
modo, tem uma função, separada dessas
todas?” (Livro I, Ética a Nicômaco).
• A função (ergon) de alguma coisa é a sua
atividade característica em razão do tipo de
coisa que ela é.
O Livro ÉTICA A NICÔMACO
continuação
• Virtude - Arete
• Também traduzido por excelência.
• A arete de alguma oisa de certo tipo é aquilo
que a torn uma coisa boa daquele tipo.
• A arete é, então, é a excelência do carater
humano.
• As pessoas são honradas por suas
excelências, mas não só por excelência
moral.
Livro II - ÉTICA A NICÔMACO

• Virtude - Ética.
• “Nem por natureza, pois, nem em contrariedade à
natureza as virtudes surgem em nós; em vez disso,
somos adaptados por natureza para recebê-las e somos
aperfeiçoados pelo hábito”.
• Definição de Virtude Ética
• É um estado de caráter, não uma paixão, nem uma
faculdade.
Livro II ÉTICA A NICÔMACO
continuação
• Virtude – Ética
• Há um destaque para a JUSTIÇA.
• “Em todas as coisas que são contínuas e
divisíveis, é possível tomar mais, menos ou uma
quantidade igual, e issotanto em termosda coisa
mesma quanto relativamente a nós; e o igual é
um meio termo entre o excesso e a falta”.
• O meio relevante deve ser determinado em
relação à pessoa e à situação, não só
numericamente valorado.
Livro IV ÉTICA A NICÔMACO

• Virtude - Ética
• “( ) Não é fácil definir como, com quem, com o
quê e por quanto tempo alguém deve
encolerizar-se, ou em que ponto cessa a ação
correta e começa a certa ( ). Afinal, a decisão
depende dos fatos particulares e da percepção”.
• Não há nenhuma regra claramente definida,
nada que possa evitar a necessidade de um
juízo racional.
Virtude Ética – Justiça Distributiva e Comutativa
• Virtude – Ética
• Justiça que trata da relação entre as pessoas.
• a) Distribui proporcionalmente poder e mérito entre as
pessoas – Distributiva.
• b) Compensa com igualdade vantagens e penalidades
entre as pessoas – Comutativa.
Livro VI - ÉTICA A NICÔMACO

• Virtude – Intelectual (Dianoética).


• “Havendo um padrão que determina os estados
intermediários que dizemos que são intermediários
entre o excesso e a falta ao estar em harmonia com a
regra correta. Contudo, tal afirmação, ainda que
verdadeira, não é de modo algum clara ( ); porém, se
uma pessoa tivesse somente esse conhecimento, ele não
seria em nada mais sábio”.
Livro VI - ÉTICA A NICÔMACO

• Virtude – Intelectual: Conhecer e Desejar


• “O que a afirmação e a negação que são no pensamento,
a busca e a evitação são no desejo; assim, como a
virtude ética é uma disposição de carater concernete à
escolha, e a escolha é o desejo deliberado, tanto o
raciocínio deve ser verdadeiro quanto o desejo deve ser
correto, se a escolha deve ser boa, e o último deve
buscar simplesmente o que o primeiro afirma”.
• Capacidade de escolher a boa maneira de agir até
tornar-se um hábito, ou seja, a segunda natureza.
O Livro ÉTICA A NICÔMACO
continuação
• Etapas do processo da Virtude Dianoéica –
conhecer e desejar
• Destaque para a PRUDÊNCIA.
• Trata-se da união entre o intelécto (princípios) e a
ciência.
• Os fatos são postos e somente a articulação dos
princípios lógicos com a os dados da ciência pode
gerar uma ação boa.
• A mensuração não está só no sujeito, mas naquilo
que a realidade é....
KANT – Das Formas e Categorias dos Juízos Sintéticos Apriori ao Imperativo
categórico

• Livro: A Crítica da Razão Pura Livro: A Crítica da Razão Prática

A Ética é o resultado da Intencionalidade


• O conhecimento científico ocorre exclusivamente representada exclusivamente pelo sujeito a partir:
na representação do sujeito a partir:
• a) Imperativo categórico - atos humanos
• a) Formas válidos, necessários e universais.
• – Espaço • 1) Autonomia – Sujeito forte e portador de vontade.
• – Tempo. • 2) Boa Vontade – a vontade que depende dela
• b) Categorias Principais mesma
• b) Imperativo hipotético - segue as emoções
• – Quantidade
e os condicionamentos exetriores
• – Qualidade • 1) Deontológica – O que deve ser feito conforme a
• – Relação normativa estabelecida.
• – Modulação. • 2) Dever pelo Dever – São meios para alcançar
legalidade, mas não possui o staus Ético.
KANT
Ética do Dever

Ética do Dever: Fazer a coisa certa e agir com base em regras com validade
Universal e Necessária.

Sujeito Forte e Consciente: A ética em Kant supõe a autonomia do sujeito


cuja aplicabilidade é baseada exclusivamente na intencionalidade a partir de
regras estabelecidas de dentro para fora a partir da razão humana.

A racionalidade garante o agir a partir do Imperativo Categórico na


mesma estrutura em que os Juízos Sintéticos A priori garantem o que é
ciência a partir da Formas e das Categorias.

Por isso, a racionalidade – Imperativo Categórico, transforma o ato humano


em ciência.
KANT
Ouse pensar e Agir a partir da Vontade Boa

A ética em relação à racionalidade - DEVER.


Portanto, as quatro causas aristotélicas emanadas da natureza são substituídas, em
Kant, pelo Imperativo categórico, cuja função é a mesma exercida pelas formas e
categorias dos Juízos Sintéticos Apriori.

Inova ao criar o Imperativo Categórico, que domina a modernidade e cria atos


humanos válidos, necessários e universais, cujos produtos são exclusivamente da
intencionalidade sujeito.

Por ser um imperativo, então não suporta exceção.

Faz um contraponto ao imperativo hipotético, que é particular e não tem as condições


de se tornar universal e necessário, justamente, porque segue as emoções e os
condicionamentos exetriores.
Referências

• CHAUÍ, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2009. Volume Único.


Série Novo Ensino Médio.
• PLATÃO. A República: Livro VII. Apresentação e comentários de
Bernard Piettre. Brasília: UnB; São Paulo: Ática, 1989.
• . Fédon. 80 b - cf. Diálogos Platão v. III - IV. Ed. UFPA, 1989.

• PRADEAU, Jean-Francois. História da Filosofia. 2.ed. – Petrópolis:

Vozes; Rio de Janeiro: PUC- Rio, 2012 [Prefácio, tradução e notas

de James Bastos Arêas e Noéli Correia de Melo Sobrinho].

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