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MINISTÉRIO DA SAÚDE

DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA


DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

CURSO DE MANEJO DA
DESNUTRIÇÃO AGUDA GRAVE EM
CRIANÇAS

2017
Seguimento após a alta
Seguimento após a alta
Compreende as acções descritas no Passo 10 ( “Dez
Passos para Recuperação Nutricional da Criança com
DAG”) e tem como objectivo:

Prevenir a recaída e assegurar a continuidade do


tratamento.

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Seguimento após a alta
Como o risco de recaída é maior logo após a alta, a
criança deve ser vista na Consulta da Criança em
Risco:
Quinzenalmente no primeiro mês
Mensalmente por 3 meses.

Se algum problema for encontrado, as visitas


devem-se tornar mais frequentes, até que o
problema tenha sido solucionado.

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Seguimento após a alta
Em cada visita a mãe deve ser perguntada sobre a
saúde recente da criança ou adolescente, práticas
alimentares e ser informada dos progressos da criança;

A criança deve ser examinada, pesada e deve-se fazer


a avaliação antropométrica, e os resultados devem ser
registados;

Qualquer vacina em falta deve ser administrada.

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Seguimento após a alta
É necessário assegurar e manter uma estreita ligação
com a comunidade através dos Activistas da
comunidade;

Para casos particulares, deverão realizar-se também


visitas ao domicílio (pelos ACSs, APEs, etc.) para se
poder detectar possíveis problemas no próprio
ambiente familiar;

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Visitas domiciliares pós alta
As visitas domiciliares para crianças e adolescentes
com DAG são essenciais nos seguintes casos:
 Crianças e adolescentes ausentes ou faltosos às consultas;
 Peso estático, perda de peso, ou deterioração da condição
clínica;
 Devolvidos do internamento ou quando a mãe ou o provedor
de cuidados recusou o internamento
==> É essencial conhecer a situação social, a razão das
faltas para impedir que voltem a acontecer !

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Falta de resposta ao TDA
Quando a criança perde peso nas visitas de seguimento
ou quando o peso é estacionário deve-se visitar o
domicílio após a primeira consulta e avaliar a situação
familiar, incluindo o seguinte:
Se a dieta de ATPU é partilhada com os outros
membros da família;
Se os alimentos estão disponíveis ou acessíveis ;
E problemas relacionados com os cuidados da criança.

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Falta de resposta ao TDA
A perda de peso durante 2 visitas consecutivas ou o peso
estacionário em 2 visitas consecutivas são condições que
exigem a referência da criança ou adolescente para uma US
para se realizarem exames médicos mais detalhados que
permitam determinar as causas de insucesso;

Se a criança é referida para o TDI ou para cuidados


especializados, é necessário preencher a ficha de referência
para internamento / ambulatório / outro sector, que se
encontra no Anexo 9.7 do Manual PRN

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Causas frequentes de falta de resposta ao
TDA
Problemas relacionados com a qualidade de tratamento:
Avaliação inadequada da condição de saúde da criança ou
falha de identificação de complicação médica
Avaliação inadequada do teste do apetite
Não cumprimento do protocolo de ATPU
Não cumprimento do protocolo de medicação de rotina
Orientação inadequada para a assistência domiciliar

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Causas frequentes de falta de resposta ao
TDA
Problemas relacionados com o ambiente da casa:

Frequência insuficiente de visitas de controlo e para


recepção de ATPU
Consumo inadequado ou partilha de ATPU no agregado
familiar
Não cumprimento da medicação

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