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2017
TRATAMENTO NUTRICIONAL DE
ACORDO
COM AS FASES DE TRATAMENTO
TRATAMENTO NUTRICIONAL DE ACORDO
COM AS FASES DE TRATAMENTO
Transição
Reabilitação e Acompanhamento
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FASE DE ESTABILIZAÇÃO
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FASE DE ESTABILIZAÇÃO
Inicia no primeiro 1° dia e pode ir até ao 7° dia de
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FASE DE ESTABILIZAÇÃO(cont)
Iniciar a alimentação com o leite terapêutico F75:
Fornece 75 Kcal/ 100ml) ;
Está preparado para restaurar a hidratação e a
homeostase (equilíbrios eletrolítico e metabólico);
Providencia calorias e nutrientes necessários para as
necessidades de manutenção;
Tem menos sódio, proteínas, gordura, menor
osmolaridade e carga de soluto renal do que F100;
Mais para crianças mais pequenas e menos para as
mais velhas e adultos
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FASE DE ESTABILIZAÇÃO(cont)
Quantidades de F75 para crianças dos 6-59 meses :
Dar 130 ml de F75 (100 kcal) por kg de peso corporal por
dia;
No 1º dia, alimente a cada duas horas=total de 12
refeições/ 24 horas;
Após redução dos episódios de vómitos e diarreia (menos
de 5 fezes líquidas/dia), e se a criança termina todas as
refeições, alimente a cada três horas, perfazendo o total de
8 refeições durante 24 horas.
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FASE DE ESTABILIZAÇÃO(cont)
Nessa fase, a oferta total de líquidos, não deve ultrapassar o
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FASE DE ESTABILIZAÇÃO(cont)
Quantidades de F75 para crianças dos 5-15 anos :
A quantidade de F75 por kg de peso corporal diminui a
medida que a idade vai aumentando, o que reflecte a
menor necessidade energética de crianças mais velhas e
adolescentes;
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Fase de Estabilização
Idade Quantidade de F75
Vide Texto de apoio 5.6, pag 10 para quantidades de F75 (para crianças dos
5-10 A e adolescentes dos 11-15 A), para crianças e adolescentes com
emagrecimento severo e edema bilateral.
Procedimentos para alimentação com
F75
As crianças em aleitamento materno devem ser
amamentadas antes da dieta terapêutica e sempre que
queiram e não devem receber outra alimentação na fase
de estabilização;
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Razões para o uso da sonda naso-gástrica
(SNG) na fase de estabilização
Ingere menos que 80% da dieta prescrita por 24 horas, na
fase de estabilização;
Frequência respiratória rápida e dificuldade de deglutição;
Lesões dolorosas na boca;
Fenda palatina ou outra deformidade física;
Perturbações da consciência
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ESTABILIZAÇÃO/ MONITORIZAÇÃO
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ESTABILIZAÇÃO/ MONITORIZAÇÃO (cont)
Frequência cardíaca e Frequência respiratória ,
Fezes ,Lesões peri-anais,
vómitos ,Desidratação ,Tosse,Tamanho do figado,
Lesões cutâneas ,Infecções dos olhos e ouvidos .
5.Perimetro Braquial
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CRITÉRIOS PARA PASSAR DA FASE DE
ESTABILIZAÇÃO PARA A FASE DE TRANSIÇÃO
Retorno do apetite;
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FASE DE TRANSIÇÃO
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FASE DE TRANSIÇÃO
Quando a criança ou adolescente com DAG deve
passar para a Fase de Transição?:
Quando completam o tratamento na fase de estabilização;
desaparecer;
Quando desaparecem as complicações médicas.
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FASE DE TRANSIÇÃO(cont)
Tratamento nutricional durante a fase de transição:
Após melhoria das condições clínicas e retorno do apetite,
deve-se introduzir lentamente o F100 e o ATPU;
A transição deve ser gradual(48 -72h) para evitar o risco de
insuficiência cardíaca por consumo excessivo de leite
terapêutico;
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FASE DE TRANSIÇÃO(cont)
Quantidades de F100 para crianças dos 6-59 meses :
Durante os primeiros dias da fase de transição (1-2), deve-se
substituir o F100 por quantidades iguais às de F75 que foram
recebidas durante a fase de estabilização: 130 ml de F100 por
kg de peso corporal por dia (para crianças com Marasmo);
Quando a criança estiver a tolerar bem o F100, gradualmente (a
cada 10 ml), aumente a quantidade de F100 até atingir 150 ml
de F100 por kg de peso corporal por dia;
Devem ser oferecidas 8 refeições/24 horas, se houver pessoal
disponível à noite para distribuir as refeições.
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FASE DE TRANSIÇÃO(cont)
Quantidades de F100 para crianças para crianças dos 5-
15 anos:
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FASE DE TRANSIÇÃO(cont)
Introdução do ATPU :
Quando a criança estiver a tolerar bem a quantidade
recomendada de F100 e a ganhar peso, deve ser oferecido ATPU
em cada refeição; devendo ser complementado pelo leite
terapêutico F100 se for necessário;
Dar 5-6 refeições de ATPU e/ou F100 por dia
A base de cálculo da quant. de ATPU é de 150 kcal/kg e se
ambos (ATPU e F100) estão sendo dados, estes podem ser
substituídos mutuamente na base de aproximadamente 100ml de
F100 equivalente a 20g de ATPU
Aumente a quantidade de ATPU por 2- 3 dias até que a criança
atinja a quantidade recomendada de ATPU.
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FASE DE TRANSIÇÃO
Se a criança não consome metade da quantidade
recomendada de ATPU em 12 horas então deve-se
parar a ATPU e voltar a dar F100 por 2-3 dias e
voltar a introduzir o ATPU na quantidade calórica
necessária.
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MONITORIA DURANTE A FASE
DE TRANSIÇÃO
Peso diário (aumento médio esperado é 5 g por kg do
peso corporal);
Grau de edema bilateral (0 a +++) diário;
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CRITÉRIOS PARA REGRESSAR DA FASE DE
TRANSIÇÃO PARA A FASE DE ESTABILIZAÇÃO
Aumento do peso em mais de 10 g /kg /dia
Aumento da taxa respiratória
Aumento ou desenvolvimento de edema bilateral
Aumento rápido do tamanho do fígado
Sinal de sobrecarga de fluidos (fervores crepitantes)
Distensão abdominal
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CRITÉRIOS PARA REGRESSAR DA FASE DE
TRANSIÇÃO PARA A FASE DE ESTABILIZAÇÃO(cont)
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FASE DE REABILITAÇÃO
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OBJECTIVOS DA FASE DE REABILITAÇÃO
Dar a alimentação para assegurar o crescimento
rápido e visando recuperar grande parte do peso
perdido, ainda durante o internamento;
Fazer estimulação emocional e física;
Orientar a mãe ou cuidador para continuar os cuidados
em casa;
Preparar a alta da criança, incluindo o diagnóstico e o
seguimento da criança na consulta da criança em risco
(CCR) ou consultas de doenças crónicas.
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CRITÉRIOS PARA PASSAR DA FASE DE
TRANSIÇÃO PARA A FASE DE REABILITAÇÃO
A passagem da fase de transição para a fase de reabilitação
no internamento é obrigatória para as crianças e
adolescentes que não podem ter alta ou que não podem
comer o ATPU, e que apresentam as seguintes condições:
Bom apetite
Edema bilateral reduzido
Ausência de complicação médica
Clinicamente bem e alerta
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Quantidades de F100 para Crianças dos 5-10 A
durante a Fase de Reabilitação (Pag 24 )
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Quantidades de F100 para Crianças dos 11- 15 A
durante a Fase de Reabilitação
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MONITORIA DURANTE A FASE DE
REABILITAÇÃO
A monitoria da criança ou adolescente em recuperação na
fase de reabilitação no internamento deve ser feita
diariamente e os seguintes parâmetros devem ser
diariamente monitorados e registados:
Peso
Grau de edema bilateral (0 a +++)
Temperatura
Sinais clínicos: fezes, vómitos, desidratação, tosse, respiração
Perímetro braquial semanal
Comprimento ou altura medida depois de 21 dias
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CRITÉRIOS PARA TRANSFERIR CRIANÇAS
DO TRATAMENTO EM INTERNAMENTO PARA
O AMBULATÓRIO
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PROCEDIMENTOS PARA
ALIMENTAÇÃO
As crianças em aleitamento materno devem ser
amamentadas antes da dieta terapêutica e sempre
que queiram. Além do leite materno e do leite
terapêutico, as crianças não devem receber outra
alimentação na fase de estabilização.
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ALIMENTAÇÃO CORRETA
COM CHÁVENA E PIRES
Para alimentar correctamente, a criança deve estar no
colo contra o peito da mãe ou do provedor de
cuidados, com um braço para trás;
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ALIMENTAÇÃO CORRETA
COM CHÁVENA E PIRES
O Leite terapêutico é dado usando a chávena e
qualquer quantidade que se entorna no pires deve
ser logo devolvido à chávena.
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FALTA DE RESPOSTA AO TRATAMENTO NO
INTERNAMENTO
Causas frequentes:
Ambiente desagradável para crianças e adolescentes desnutridos ;
Falta de adesão aos protocolos de tratamento da DAG ;
Mau preenchimento do multicartão ou processo para o controlo do
tratamento, resultando na falta de dados para acompanhar a
evolução da criança;
Pessoal insuficiente (particularmente de noite) ou escassez de
pessoal treinado ;
Supervisão inadequada e rotação constante do pessoal entre as
Unidades Sanitárias;
Balanças não calibradas;
Leites terapêuticos incorrectamente preparados ou administrados
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FALTA DE RESPOSTA AO TRATAMENTO NO
INTERNAMENTO - CONT
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Não se
Deve
usar
a colher,
apenas
a
chávena
O prato
recolhe
o que
cair, que
volta a
pôr-se
na
chávena
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Obrigada pela atenção
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PREPARAÇÃO DE LEITE
TERAPÊUTICO F75 E F100 E
PROCEDIMENTOS PARA
ALIMENTAÇÃO
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PREPARAÇÃO DO LEITE
TERAPÊUTICO F75
Adicionar a 1 pacote de 102,5 g de F75 0,5 litros de
água potável. Isto dá 0,6 litros de F75, uma quantidade
adequada para evitar desperdícios de leite terapêutico.
Se não houver disponibilidade de F75 na fase de
estabilização, um pacote de 114 g de F100 deve ser
diluído em 0,675 litros de água, em vez de 0,5 litros de
água, para se obter o F100-diluído: dar 130 ml/kg de
peso corporal/dia tal como o F75, fornecendo a mesma
quantidade de kcal: 100 kcal/kg peso corporal/dia. Esta
quantidade reduz a osmolaridade do F100.
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PREPARAÇÃO DO LEITE
TERAPÊUTICO F75
Se o F75 embalado não estiver disponível, use as
receitas do Anexo 3.1 Receitas Alternativas para
preparar F75, F100 e ReSoMal, para preparar leites
terapêuticos com base em alimentos disponíveis
localmente
Pacote de 114g de F100
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