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Dinâmica de Grupo e

Relações Humanas
 Pré-análise: escolhas de “focos” e “temas geradores”

 Pré-Análise:
 Levantamento de dados e aspectos importantes da
questão a ser trabalhada;
 Momento de diagnóstico:
 (Ex.:) (Dados de saúde, cuidados físicos, cuidados
emocionais, mudanças na rotina de vida do indivíduo e
família, auto-cuidado e outros.)

 Para o profissional é o momento de se preparar para sua


função de coordenador.
 Pré-análise: escolhas de “focos” e “temas geradores”
 Pré-Análise:
Permite
A partir do: Questão geral, ampla Ex.:
TEMA Diabetes

Definir: Eixo sobre o qual se Ex.:


FOCO desdobra o trabalho Cuidados na gestação
de mulheres com
diabetes
E a partir dele: Tópicos/questões a Ex.: alimentação da
TEMAS- serem abordados pelo gestante; sexualidade
GERADORES grupo na gestação; o parto;
cuidados com o bebê
 FOCO

= Tema central em torno do qual será realizado o


trabalho (deve ser bem definido)

 Dele dependem:

 Elaboraçãode um bom contrato com o grupo;


 A condução equilibrada da oficina.
 TEMAS-GERADORES

= Temas que mobilizam o grupo porque:


 se relacionam à sua experiência;
 tocam suas necessidades;

 aguçam o desejo de participação e troca

 Os temas geradores não pretendem esgotar o


assunto, servem de motivação para levantar
questões e informações, expressar sentimentos e
fazer associações.
 TEMAS-GERADORES

 Não é necessário fixar um tema para cada encontro,


pois:

 Diferentes temas se interpenetram e podem ser


trabalhados de forma integrada;
 Ou podem se estender por mais de um encontro
devido a desdobramentos ou aprofundamento.
 Enquadre:

 É preciso preparar a estrutura para o trabalho.


 Ele deve facilitar:
a interação dos participantes;
 a troca de experiências;
 a relação com o coordenador;
 a privacidade dos encontros;
 o processo grupal.

 Deve considerar:
a disponibilidade de tempo;
 os recursos e limites do grupo e institucionais.
 Enquadre:

 Compreende:

 Nº e tipo de participantes (idade, sexo, etc)


 Local

 Recursos disponíveis

 Nº de encontros

 Outros detalhes para organizar o trabalho


 Enquadre:

 Limites são colocados.


 Possibilidades são criadas.

 Serve para organizar e permitir o trabalho,

 e não para impedi-lo.

 A flexibilidade é fundamental para permitir

adaptações quando necessário.


Referências Bibliográficas:
 
 AFONSO,M.L.M., Texto 4: Como construir uma proposta de
oficina; in Oficinas em dinâmica de grupo na área da saúde,
p.136-140
 AFONSO,M.L.M., tópico:Construindo a Oficina: Demanda, Foco,
Enquadre e Flexibilidade (Cap. 1); in Oficinas em dinâmica de
grupo:um método de intervenção psicossocial, p.28-37

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