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CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE TERESINA – CET

CURSO: BACHARELADO EM FARMÁCIA 


DISCIPLINA: LÍQUIDOS CORPORAIS
PROFESSORA: KELLY BEATRIZ VIEIRA DE OLIVEIRA

Líquido Amniótico e Seroso


COMPONENTES:
André Silva Morais
Pollyana Santos
Gabriel Barbosa
José Matheus
Andreia de Araújo
Luis Miguel Carvalho
Rainan Victor
Rayanna Moreno
Matheus Pinheiro
Líquido Amniótico

Definição

Origem

Função

Composição

Coleta

Cor e Aspecto

Testes e Exames
Líquido Amniótico

DEFINIÇÃO

O líquido amniótico é o fluido que envolve o bebê em


desenvolvimento e preenche a bolsa e cavidade uterina. Quando a
bolsa rompe é esse líquido que escoa pelas pernas. Ele começa a
ser produzido já no 12º dia após a concepção e possui algumas
funções muito importantes para que a gestação transcorra sem
problemas e para o desenvolvimento do bebê
Líquido Amniótico

Bolsa contendo o feto e preenchida por líquido amniótico.


Líquido Amniótico

O que é o líquido amniótico?


Enquanto o bebê ainda está dentro do útero, a bolsa amniótica envolve ele.

Esta bolsa é formada por duas finas membranas, chamadas córion e âmnion. A
olho nú as membranas parecem ser uma só pois estão bastantes aderidas e são
muito finas. Nas gestações gemelares podemos ter uma ou duas bolsas.

Além do bebê, a bolsa contém também uma boa quantidade de líquido.


Inicialmente este líquido é um transudato (líquido semelhante ao plasma
sanguíneo). Como nas primeiras semanas da gestação a pele do bebê não é
queratinizada, esse líquido passa através da pele do bebê para a bolsa.
Líquido Amniótico

Âmnio

O líquido amniótico está presente no âmnio, um saco membranoso


que envolve o feto.

Âmnio é uma bolsa


membranosa que
envolve e protege
o feto durante o
desenvolvimento
no útero.
Líquido Amniótico

FUNÇÃO:

Protege o feto contra traumas externos, distribuindo o


impacto em toda a cavidade uterina;
Evita a compressão do cordão umbilical;
Permite o crescimento simétrico do feto;
Protege contra bactérias;
Confere estabilidade térmica;
Permite a movimentação fetal, auxiliando no
desenvolvimento muscular;
Auxilia o desenvolvimento pulmonar;
É capaz de nutrir o feto;
Auxilia na maturação do trato gastrointestinal;
Auxilia o desenvolvimento e maturação pulmonar;
Líquido Amniótico

VOLUME:

O volume do líquido amniótico é regulado por um equilíbrio entre a produção


de urina e fluido do pulmão e a absorção pela deglutição fetal e fluxo
intramembranoso.

A quantidade de liquido amniótico aumenta durante a gestação, atingindo um


pico de cerca de 1L durante o terceiro trimestre e, em seguida, diminuindo
gradualmente antes do parto.

As fases do volume do líquido amniótico podem ser classificadas em três


categorias principais: normal, alto (polidrâmnio) e baixo (oligoidrâmnio).
Líquido Amniótico

VOLUME:

8 a 12 semanas: Durante esse período inicial, o volume de líquido amniótico


é relativamente baixo. O feto é muito pequeno e a produção de líquido
amniótico ainda está se estabelecendo.

13 a 20 semanas: O volume de líquido amniótico aumenta gradualmente


durante o segundo trimestre. Por volta das 20 semanas, o volume médio
está entre 200 ml a 400 ml. O feto está crescendo rapidamente, e a
produção e circulação do líquido amniótico estão se desenvolvendo.
Líquido Amniótico

VOLUME:

20 a 34 semanas: Durante esse período, o volume do líquido amniótico


continua a aumentar. Por volta das 34 semanas, o volume médio está entre
800 ml a 1.000 ml. Esse é o período em que o volume atinge seu pico.

34 a 40 semanas: Após a marca das 34 semanas, o volume do líquido


amniótico começa a diminuir gradualmente. Isso é considerado normal à
medida que o útero se torna mais apertado devido ao crescimento do feto.
No final da gestação, o volume médio está entre 500 ml a 800 ml.
Líquido Amniótico

VOLUME:
Líquido Amniótico

VOLUME:

Polidrâmnio (alto volume)


O polidrâmnio é uma condição na qual há um aumento excessivo no volume
do líquido amniótico durante a gestação. Em geral, considera-se que existe
polidrâmnio quando o volume de líquido amniótico ultrapassa os valores
normais estabelecidos para a idade gestacional.

Diabetes gestacional;

Problemas com o sistema digestivo do feto:;

Problemas renais do feto;

Complicações com a placenta;


Líquido Amniótico

VOLUME:

Oligoidrâmnio (baixo volume)


O oligoidrâmnio é uma condição em que há um volume reduzido do líquido
amniótico durante a gestação. É diagnosticado quando o volume de líquido
amniótico está abaixo dos valores normais estabelecidos para a idade
gestacional.

Ruptura prematura das membranas;

Restrição de crescimento fetal;

Problemas renais do feto;

Complicações com a placenta.


Líquido Amniótico

COMPOSIÇÃO QUÍMICA:

•Água;
•Solutos provenientes da placenta;
•Células fetais descamadas;
•Substâncias bioquímicas produzidas pelo feto:
O líquido amniótico contém várias substâncias bioquímicas que são
produzidas pelo feto, incluindo:
- Bilirrubina;
- Lipídeos;
- Enzimas; Que podem ser testadas
- Eletrólitos; para determinar a saúde
- Compostos nitrogenados; ou a maturidade do feto.
- Proteínas.
Líquido Amniótico

URINA MATERNA E LÍQUIDO AMNIÓTICO

A diferença entre liquido amniótico e urina materna pode ser necessária para
determinar possível ruptura da membrana ou punção acidental da bexiga
materna durante a coleta.

As análises químicas de creatinina, uréia, glicose e proteínas ajudam na


diferenciação.

O teste de Samambaia também pode diferenciar o líquido amniótico da urina.


Líquido Amniótico

COLETA

Amniocentese
A amniocentese é um teste que envolve a coleta de uma pequena quantidade
de líquido amniótico por meio da inserção de uma agulha fina no útero da
mãe.

Essa agulha é guiada por ultrassom para evitar danos ao feto. O líquido
amniótico coletado é então analisado em laboratório para várias finalidades.
Líquido Amniótico

COLETA

Indicações para Realização de Amniocentese


Pode ser indicada entre 15 e 18 semanas de gestação para as condições a
seguir:
-Idade da mãe de 35 anos ou mais;
-Histórico familiar de anomalias cromossômicas ou genéticas;
-Pais são portadores de um arranjo cromossômico anormal;
-Gravidez anterior ou criança com defeito congênito anormal
-Um dos pais é portador de doença metabólica;
-Histórico de doenças genéticas;
-Elevadas concentrações de alfa-fetoprotéina no soro materno;
-Algum marcador do teste triplo de triagem anormal;
-Filho anterior com distúrbio do tubo neural;
-Três ou mais abortos espontâneos.
Líquido Amniótico

COLETA

Indicações para Realização de Amniocentese


Avaliações da amniocentese na gravidez mais avançada (entre 20 e 42
semanas) é indicado para avaliar:

-Maturidade pulmonar fetal;


-Sofrimento fetal;
-Doença hemolítica do recém-nascido causada
por incompatibilidade de Rh;
-Infecção.
Líquido Amniótico

COLETA

A amniocentese transabdominal é o método padrão e mais comumente


utilizado. Os passos básicos desse procedimento são os seguintes:
-Preparação da mulher;
-Ultrassom;
-Anestesia local (opcional);
-Inserção da agulha;
-Coleta do líquido amniótico;
-Retirada da agulha e aplicação de curativo.

A amniocentese Vaginal também pode ser


realizada; contudo, esse método acarreta
maior risco de infecção.
Realização de Amniocentese
Líquido Amniótico

MANIPULAÇÃO E PROCESSAMENTO DA AMOSTRA

A manipulação e o tratamento do líquido amniótico variam de acordo com os


exames solicitados.

-Devem ser realizados imediatamente;

-Devem ser prontamente entregue ao Laboratório;

O fluido pata Testes de Maturidade Pulmonar Fetal (MPF) deve ser colocado
no gelo para a entrega ao laboratório e refrigerado até 72 horas.

Os testes de Maturidade Pulmonar Fetal (MPF) são


exames realizados para avaliar a capacidade respiratória
do feto e determinar sua prontidão para o nascimento.
Líquido Amniótico

COR E
ASPECTO
É incolor e pode apresentar de ligeira a moderada turbidez pelos restos
celulares, especialmente em fases posteriores do desenvolvimento fetal.

COR SIGNIFICADO
Incolor Normal
Laivos de sangue Punção traumática, trauma
abdominal ou hemorragia intra-
aminiótica
Amarelo Doença hemolítica do recém-
nascido (bilirrubina)
Verde-escuro Mecônio
Marrom avermelhado escuro Morte fetal
Líquido Amniótico

COR E
ASPECTO
Líquido Amniótico

TESTES DE SOFRIMENTO FETAL AGUDO

Os testes de sofrimento fetal agudo, também conhecidos como testes de


bem-estar fetal, são exames realizados para avaliar a condição do feto e
detectar sinais de sofrimento ou falta de oxigenação adequada durante a
gestação.

DOENÇA HEMÓLÍTICA DO RECÉM- NASCIDO

É uma condição em que ocorre a destruição dos glóbulos vermelhos do feto


devido à incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o feto.

Essa incompatibilidade ocorre quando a mãe possui um tipo de sangue Rh


negativo e o feto possui sangue Rh positivo.
Líquido Amniótico

TESTES DE MATURIDADE FETAL

Os testes de maturidade fetal são exames realizados para avaliar o


desenvolvimento pulmonar do feto e determinar se ele está pronto para
respirar de forma autônoma após o nascimento.

Esses testes são importantes em casos de parto prematuro iminente ou


quando há necessidade de indução do parto por motivos médicos.

Alguns dos testes utilizados para avaliar a maturidade pulmonar fetal incluem:

-Maturidade Pulmonar Fetal;


-Relação Lecitina-Esfingomielina;
-Estabilidade da Espuma;
-Amniostat-FLM;
-Microviscosidade: Teste de Fluorescência Polarizada
Líquidos Serosos

Definição

Função

Formação

Coleta

Transudato X Exsudato

Exames Laboratórios
Líquidos Serosos

Introdução
Sobre o líquido:

• Cavidades fechadas do corpo (pleural, pericárdica e peritoneal)


→ Revestidas por duas membranas serosas.

o Membrana que reveste a parede da cavidade → Parietal;


o Membrana que reveste os órgãos do interior da cavidade →
Visceral.

• Liquido contido entre as duas membranas → FLUIDO SEROSO


Líquidos Serosos
Líquidos Serosos

Função:
- Lubrificação entre membranas
(Parietal e visceral) → Evitar o
atrito;
Ex.: Movimento de expansão e
contração dos pulmões.

• Fisiologicamente → Pouca
quantidade de líquido seroso;
• Produção e reabsorção é
constante.
Líquidos Serosos

Formação:
- Através da ultrafiltração do plasma;
- Pressões hidrostática e coloidosmótica (oncótica) dos
capilares;
- Permeabilidade capilar;

• Fisiologicamente:

- Pressão oncótica é igual em ambos os lados da membrana;


- Pressão hidrostática nos capilares viscerais e parietais →
Localização do fluido seroso entre as membranas.
Líquidos Serosos

Formação:
- A filtração do ultrafiltrado do
plasma → Aumento da pressão
oncótica nos capilares → Favorece
reabsorção;

- Alterações dos mecanismos de


formação e reabsorção → Aumento
de líquido entre as membranas.

DERRAME
Líquidos Serosos

→ O seu acúmulo patológico nas


cavidades é chamado de Derrame
Seroso.

• Ele pode ser dividido em:

- Derrame pleural (na C. pleural);

- Ascites (na C. peritoneal) ;

- Derrame pericárdico (na C.


pericádica).
Líquidos Serosos

Causas de Derrames:

- Aumento de pressão hidrostática (p.ex.: ICC);


- Diminuição de pressão oncótica (p.ex.: hipoproteinemia);
- Aumento da permeabilidade capilar (p.ex.: inflamações e
infecções);
- Obstrução linfática (tumores)
Líquidos Serosos

Coleta e Manuseio das amostras:


- Punção aspirativa das cavidades (pleural, peritoneal e
pericárdica);
- Toracocentese → Pleural;
- Pericardiocentese → Pericárdico;
- Paracentese → Peritoneal
Líquidos Serosos

Coleta e Manuseio das amostras:


- Grandes volumes são normalmente coletados (100ml);
- Frasco estéril e bem vedado:
- Pode-se coletar em tubo contendo anticoagulante EDTA →
Contagem e diferencial das células;
- Testes bioquímicos dos líquidos serosos são comparados
com os plasmáticos → Coleta de sangue venoso.
Líquidos Serosos
Transudato x Exsudato
DERRAMES

TRANSUDATO EXSUDATO

• É resultante de um
processo mecânico, no • Provem de processos
qual um distúrbio inflamatórios, ocorrendo,
sistêmico que resulta em assim, comprometimento
um rompimento do das membranas, inclusive
equilíbrio entre filtração e infecções e neoplasias.
reabsorção do líquido.
Líquidos Serosos
• Transudato:

- Pobre em proteínas e baixa densidade;


- Resultante de doença sistêmica → Alteração do equilíbrio na
regulação da filtração e reabsorção do fluido.
Ex.: ↑ Pressão hidrostática na ICC;
↓ Pressão oncótica na síndrome nefrótica (hipoproteinemia).

• Exsudato:

- Rico em proteínas e alta densidade;


- Resultante da alteração de permeabilidade vascular.
Ex.: Pneumonia
Líquidos Serosos
Líquidos Serosos

Aspecto:
Líquidos Serosos

Exames Laboratoriais:
- Classificação (Transudato e Exsudato);
- Exame físico (Cor e Aspecto);
- Contagem celular (Citometria);
- Diferencial de leucócitos (Citologia);
- Dosagens bioquímicas: glicose,
proteínas, lactato, triglicérides, pH,
amilase, fosfatase alcalina, entre outros.
- Exames microbiológicos;
- Entre outro...
Líquidos Serosos
Líquido Pleural
•Obtido através da cavidade pleural;
•Derrame pleural: exsudato ou transudato;

Aspecto:

-Fisiológico: transudato claro e amarelo pálido;


-Turbidez → Leucócitos → Infecção bacteriana ou distúrbio imunológico
(Artrite reumatóide);
-Presença de sangue → Hemotórax: lesão traumática (aspiração ou
neoplasias);
-Hemotórax ≠ Exsudato hemorrágico → Hematócrito.
-Hematócrito do líquido 50% maior que o do sangue total → Hemotórax.
Líquidos Serosos
Líquido Pleural
Aspecto:
- Líquido pleural leitoso → Material quiloso (Lesão do ducto torácico) ou
pseudoquiloso (Doenças inflamatórias crônicas).
- Material quilodo: Alta concentração de triglicérides;
- Material pseudoquiloso: Alta concentração de coleterol.
- Teste complementar: Sudam III (Coro gordura neutra → Triglicérides)
- Líquido pleural Pseudoquiloso → Cristais de colesterol
Líquidos Serosos
Líquido Pleural
Líquidos Serosos
Líquido Pleural
Exames Hematológicos:
-Citometria → Contagem do número de células;
-Citologia → Diferencial de leucócitos.
Líquidos Serosos

Líquido Pleural
•Exames Bioquímicos:
-Proteínas totais (Diferenciação entre transudato e exsudato);
-Glicose;
-pH;
-ADA (Adenosina deaminase → Enzima importante para o
sistema imune – Alta atividade em macrófagos e linfócitos);
-Triglicérides → Derrame quiloso;
Líquidos Serosos

Líquido Pleural
Testes Sorológicos: Marcadores tumorais. E.: CA125 (câncer
uterino metastático), CA 15.3 e CA549 (Câncer de mama);

Testes Microbiológicos:
-Cultura;
-GRAM;
-BAAR;
Obs: Microrganismo relacionados aos derrames pleurais:
Staphylococcus aureus, enterobactérias, Mycobacterium
tuberculosis, entre outros.
Líquidos Serosos

Líquido Pleural
Líquidos Serosos
Líquido Pericárdico
•Fisiologicamente → Pequena quantidade de fluido é encontrada
entre as membranas serosas do pericárdio (10-50ML);
•Líquido pericárdico → Alteração na permeabilidade das
membranas: infecção (pericardite), neoplasias, trauma →
Exsudatos;
•Líquido pericárdico → Distúrbios metabólicos: uremia,
hipotireoidismo e doenças autoimunes → Transudatos.
•Suspeita de derrame pericárdico → Compressão cardíaca ao
exame médico (Tamponamento cardíaco):
-Hipotensão;
-Hipofonese de bulhas;
-Distensão da veia jugular.
Líquidos Serosos
Líquido Pericárdico
Aspecto:
-Transudato (claro) amarelo pálido;
-Derrames → Infecções e neoplasias →
Turvos;
-Derrame pericárdico sanguinolento →
Neoplasias, punção cardíaca acidental e
uso indevido de anticoagulantes;
-Derrame pericárdico leitoso → Material
quiloso e pseudoquiloso.
Líquidos Serosos
Líquido Pericárdico
•Exames Laboratoriais:
Microbiológico:
-GRAM
-Cultura
Obs: As infecções são normalmente
causadas por infecções respiratórias
(ex.: Haemophilus sp.,
Streptococcus sp, Staphylococcus,
adenovírus e coxsackievírus)
Líquidos Serosos
Líquido Pericárdico
•Exames Laboratoriais - Transudato ou exsudato:
Teste Hematológicos → Citometria e citologia.
-> 1000 leucócitos/ µl e neutrofilia → Endocardite
bacteriana;
-Pesquisa de células neoplásicas → Carcinoma de pulmão ou
metastático de mama.

•Teste bioquímicos:
-Proteína total;
-LDH;
-Relações com o soro.
Líquidos Serosos
Líquido Peritoneal
•Acúmulo de líquido entre as membranas
peritônio → Ascite;
•Fluido: líquido ascítico, líquido peritoneal
ou líquido abdominal;
•Transudato: Hipoproteinemia, distúrbios
metabólicos, distúrbios hepáticos →
Líquido ascítico
Cirrose.
X
•Exsudato: Infecções bacterianas
Lavado peritoneal?
(peritonite) → Perfuração intestinal ou
ruptura do apêndice; Neoplasias.
Líquidos Serosos
Líquido Peritoneal
•Lavado peritoneal:
-Detecção de lesões que não resultam no acúmulo de líquido;
-Salina → Introduzir na cavidade peritoneal → Coletar o
material (lavado);
-Teste sensível para detecção de sangramento intra-abdominal
→ Traumas por contusão;
-Contagem de hemácias é utilizada juntamente com
procedimentos radiográficos → Auxílio p/ determinar
intervenção cirúrgica;
-> 100.000 hemácias/ µl → Lesão traumática.
Lavado peritoneal:

-Salina → Introduzir na cavidade peritoneal → Coletar o material (lavado);


Líquidos Serosos
Líquido Peritoneal
•Exames Laboratoriais:
oTestes Hematológicos → Citometria e citologia.
-Presença de células neoplásicas → Tumores primários e
metastáticos (mais comuns de origem gastrointestinal, próstata
ou ovário);
-Células presentes no líquido ascítico → Leucócitos (incluindo
macrófagos com lipofagia) e abundantes células mesotelias;
-Linfocitose → Tuberculose;
-Neutrofilia → Infecção Bacteriana;
-Fungos e Toxoplasma gondii.
Líquidos Serosos
Líquido Peritoneal
•Exames Laboratoriais:
oTestes Bioquímicos.
•Transudato ou exsudato → Gradiente de albumina soro: ascite;
-Dosagem de albumina no soro e no líquido ascítico:
Gradiente.
-Gradiente ≥ 1,1 → Transudato de origem hepática;
-Gradiente < 1,0 → Exsudato
Líquidos Serosos
Líquido Peritoneal
Líquidos Serosos
Líquido Peritoneal

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