Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Básica:
• DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito das sucessões. Vol. 6. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
• GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito das sucessões. Vol. 7. 4 .ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
• MONTEIRO, Washington de Barros; PINTO, Ana Cristina de Barros Monteiro França.
Complementar:
• NADER, Paulo. Curso de direito civil: direito das sucessões. 4. ed. Forense, 2010.
• RODRIGUES, Silvio. Direito das Sucessões. 26.ed. Saraiva.
• VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: direito das sucessões. 10. ed. Atlas, 2010
Avaliação
• Primeiro Bimestre:
a) Atividades avaliativas: T1 (1,0 pt) + T2 (1,0 pt) + T3 (2,0 pts) = 4,0 pts
b) Prova de questões objetivas e discursivas: 6,0 pts
• Segundo Bimestre:
a) Atividades avaliativas: T1 (1,0 pt) + T2 (1,0 pt) + T3 (2,0 pts) = 4,0 pts
b) Prova de questões objetivas e discursivas: 6,0 pts
Conceito
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
(princípio saisine)
• BINDER, “a parte especial do direito civil que regula a destinação do patrimônio de uma pessoa depois de sua
morte”
• CLÓVIS BEVILÁQUA, “o complexo dos princípios segundo os quais se realiza a transmissão do patrimônio de
alguém que deixa de existir”
• CARLOS MAXIMILIANO, “Direito das sucessões, em sentido objetivo, é o conjunto das normas reguladoras da
transmissão dos bens e obrigações de um indivíduo em consequência da sua morte.
AGRAVO DE INSTRUMENTO - INVENTARIO - DIREITO DE SAISINE -TRANSMISSAO DA HERANÇA -
PARTILHA - INDIVISIBILIDADE - SUB-ROGAÇÃO DE BEM - De acordo com o direito de saisine, previsto no
artigo 1. 784 do Código Civil, a transmissão dos bens aos herdeiros ocorre desde logo, com o falecimento de seu
proprietário. Contudo, não obstante a imediata transferência da titularidade, a partilha somente ocorre em fase
posterior, após a abertura do inventário e a arrecadação dos bens do falecido. Por sua vez, o artigo 1.791, caput e
parágrafo único, do Código Civil, estabelece que, até a partilha, a herança é indivisível: '1\rt. 1.791. A herança defere-
se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros. Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-
herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao
condomínio". O imóvel adquirido com os recursos da venda de um bem que já pertencia ao espólio passa a compor,
em sub-rogação, o condomínio ainda indiviso dos herdeiros, guardadas as mesmas características do bem substituído.
Não pode, portanto, ser vendido sem anuência dos demais herdeiros e autorização judicial, a teor do que dispõe o
artigo 1.793, § 3°, do Código Civil: "§ 3° Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por
qualquer herdeiro, de bem componente do acervo hereditário, pendente a indivisibilidade." Agravo conhecido e não
provido (T JDFT - AI 2009 00 2 003608-2 - (360780) - Relª Desª Ana Maria Duarte Amarante Brito - DJe 10-6-2009
- p. 105).
Modalidades de sucessão
Art. 1.786. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade.
Art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo
ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o
testamento caducar, ou for julgado nulo.
• Testamento caducar
• Testamento for nulo
• Bens não compreendidos no testamento
CADUCIDADE DO LEGADO - INTELIGENCIA DO EMENTA - APELAÇAO -ANULATORIA DE - - ,
DOAÇAO COM RESERVA DE USUFRUTO - 1) "DE CUJUS" QUE NAO POSSUIA HERDEI- , , ROS
NECESSARIOS - DESNECESSIDADE DE RESERVA DA LEGITIMA - INAPLICABILI- , , DADE DO
ARTIGO 549 DO CODIGO CIVIL (ARTIGO 1.176 DO CODIGO CIVIL DE 1916) A - - AUSENCIA DE
NULIDADE SOB ESTE ASPECTO - 2 - DOAÇAO DO BEM QUE SE DEU POSTERIORMENTE A
LAVRATURA DE TESTAMENTO - CADUCIDADE DO LEGADO - INA r r TELIGENCIA DO ARTIGO
1.939 DO CODIGO CIVIL (ARTIGO 1.708 DO CODIGO CIVIL , - DE 1916) - NULIDADE INEXISTENTE
TAMBEM SOB ESTE FUNDAMENTO - DECISAO MANTIDA - RECURSO IMPROVIDO - ''A caducidade
do legado é a sua ineficácia em razão de causa superveniente à sua instituição. Havendo caducidade, o legado,
embora feito validamente, perderá a razão de existir, por circunstância posterior à facção testamentária". (TJSP -
Ap-Rev 289.172.4/8 - (0002706063) - São Paulo - 3ª CDPriv. - Rel. Egidio Giacoia - DJe 16-12-2009 - p. 1001
Foro competente
Art. 48, CPC- O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha,
a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha
extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:
I - o foro de situação dos bens imóveis;
II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.
Competência - Inventário - Duplo domicílio - Bens em lugares diferentes. Havendo duplo domicílio, com bens em
lugares diferentes, exceto na cidade onde ocorreu o óbito, determina-se a competência com base na prevenção, que,
no caso, considerando-se as peculiaridades presentes, recomenda-se seja a do Juízo suscitado, na forma do
precedente da Corte. Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo de Direito de Londrina-
PR (STJ - Ac. unân. da 2ª Seç., em 5-4-1999 - Confl. Comp. nº 23. 773-TO - Rel. Min. Menezes Direito - COAD
Jurisprudência nº 34/1999, p. 543)
CONFLITO DE COMPETENCIA. Procedimento de alvará judicial para levantamento de saldo de PIS deixado pelo
falecido pai da requerente. Ajuizamento no domicílio da requerente. Decisão do juízo a quo declinando de sua
competência para o foro do último domicílio do de cujos, com base no artigo 96 do CPC. O alvará pretendido pela
requerente é previsto pelo artigo 1° da Lei 6.858/80, que admite sua concessão independentemente de abertura de
inventário. Não se cogita, portanto, de aplicação da regra contida no artigo 96 do CPC, eis que não se faz presente
qualquer das hipóteses de incidência lá previstas. Tratando-se de procedimento de jurisdição voluntária que não
apresenta requerido, aplica-se a regra de competência prevista no artigo 94, § 2°, do CPC, .....(TJRJ - Primeira
Câmara Cível. Ag. Instr. n° 2006.008.00091. Rel. Des. Maria Augusta Vaz. Julg. 20-6-2006).
Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela.
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos
onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes:
I – se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho;
II – se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles;
Observações
Comoriência – Art. 8, CC - Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se
algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. entre comorientes não há
sucessão
• Art. 22, CC - Morte presumida com a declaração de ausência – desaparecido – Sucessão provisória e
posteriormente sucessão definitiva
• Art. 7º, CC - Morte presumida sem a declaração de ausência – morte – sucessão definitiva
Sobre esse evento, quanto à fixação da morte para efeitos legais, é correto afirmar que:
Alternativas
A
por ser mais velha, presume-se que Carmen morreu depois de Ângela, tornando-se sucessora desta;
B
por ser mais velha, presume-se que Carmen morreu antes de Ângela, que se tornou sucessora daquela;
C
por não ser possível aferir a cronologia das mortes, presume-se que tenham morrido simultaneamente, sem sucessão entre elas;
D
por não ser possível aferir a cronologia das mortes, presume-se que tenham morrido simultaneamente, com sucessão entre elas, de ascendente para
descendente;
E
por não ser possível aferir a cronologia das mortes, presume-se que tenham morrido simultaneamente, com sucessão entre elas, de descendente para
ascendente.
Referências
• DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito das sucessões. Vol. 6. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
• GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito das sucessões. Vol. 7. 4 .ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
• MONTEIRO, Washington de Barros; PINTO, Ana Cristina de Barros Monteiro França .