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DISARTIA E APRAXIA

TERAPIA
ROBERT SILVA DOS SANTOS VICTÓRIA DE SOUZA ARAGÃO

DISCENTES:
DISARTRIA

O indivíduo não consegue


articular palavras normalmente,
devido à lesão da parte do
sistema nervoso que controla os
músculos usados na fala.
APRAXIA DE FALA

Clique no ícone para adicionar uma imagem A apraxia verbal é a incapacidade


de produzir as unidades de sons
básicos da fala, devido a uma
anomalia na iniciação,
coordenação ou sequência dos
movimentos musculares
necessários para falar.
DIFERENÇA DISARTRIA X APRAXIA

DISARTRIA APRAXIA
• Congênita ou adquirida • Adquirida
• Lentidão, fraqueza, incoordenação e • Ausência de lentidão, fraqueza,
mudança de tónus nos músculos da fala incoordenação e mudança de tónus
• Erros articulatórios consistentes e nos músculos da fala
previsíveis
• Erros articulatórios inconsistentes
• Alteração motora da fala
• Perturbação da programação motora
• Afeta a respiração, a fonação, a prosódia,
a ressonância e a articulação • Afeta principalmente a articulação
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TIPOS DE DISARTRIA
• Flácida (frequente após AVC unilateral)
• Espástica (mais comum após Traumatismo Crânio-Encefálico)
• Atáxica (muito associada a lesões no cerebelo)
• Hipocinética (muito associada à doença de Parkinson)
• Hipercinética (muito associada à doença de Huntington)
TERAPIA
Como funciona?
O que o fonoaudiólogo faz?
• A terapia intervém na reabilitação do • Maximiza a comunicação
paciente. O fonoaudiólogo investiga
e confirma se há alguma alteração • Recuperação de autonomia
ou alterações, através e um
diagnóstico diferencial, • Aumento da funcionalidade nas
especificando a patologia e qual seu rotinas diárias
grau de severidade. Através dessa
avaliação, é feito um plano de • Ameniza capacidades perdidas
intervenção para que haja
monitoramento, quais critérios serão • Objetivos e técnicas específicas
adotados no tratamento, de acordo • A intervenção deve ser
com o perfil do paciente,
individualizada
considerando as mudanças que
podem ocorrer durante a
intervenção.
Os objetivos da reabilitação dependem da causa da Disartria .
Se a causa for um acidente vascular cerebral, lesão na cabeça ou cirurgia cerebral, o objetivo é
restabelecer e preservar a fala.
Disartria leve: A repetição das palavras ou sentenças pode possibilitar que se aprenda novamente a usar os
músculos faciais e a língua para a pronúncia correta.
Disartria grave: As pessoas podem aprender a usar um quadro de letras ou imagens, ou um dispositivo
eletrônico de comunicação com um teclado e tela para visualização de mensagens.
Se a disartria for provocada por um distúrbio progressivo do sistema nervoso, como esclerose lateral
amiotrófica (ELA) ou esclerose múltipla, o objetivo da terapia é manter a função da fala pelo máximo
tempo possível.
NA TERAPIA;
Exercícios para aumentar o controle da
• Boca;
• Língua;
• Lábios;
• Falar mais lentamente;
• Usar frases mais curtas;
• Exercícios de respiração também podem
ajudar
• relação “s” e “z”, expiração
• Respiração - Tempo máximo de fonação,
• Fonação - Qualidade vocal, freqüência, intensidade, estabilidade da
emissão
• Ressonância - Mobilidade velofaríngea, impressão acústica.
• Articulação – Mobilidade da face e intengibilidade durante a fala,
produção fonêmica
• Prosódia – Modulação, velocidade, altura e intensidade da fala
A apraxia verbal é causada frequentemente por lesão cerebral,
como resultado de um acidente vascular cerebral ou
lesão na cabeça.
• Padrões sonoros repetitivos;
• Uso correto da melodia e ritmo naturais;
• Exagero no ritmo e melodia natural das frases;
As alterações estão relacionadas com a produção da fala, são
características comuns erros de articulação, repetição fonêmica,
alterações sequencias, omissões, adições, substituições.

• Compensação – utilizar os recursos da fala do paciente;
• Atividades planejadas;
• Monitoramento;
• Intervenção precoce;
• Motivação;
NA TERAPIA;

• A frequência das sessões de terapia deve ser intensiva, para casos de Apraxia Severa ou
Grave, a recomendação é que a frequência seja, de 3 a 4 vezes por semana.
• O atendimento com Terapeuta Ocupacional ou Psicomotricista também é
recomendando para as crianças que além da Apraxia de Fala, também apresentam
Apraxia Global ou de membros superiores (crianças desajeitadas e desorganizadas
motoramente, com dificuldades de coordenação motora fina, com dificuldades nas
atividades de vida diária, como comer, tomar banho, controlar os esfíncteres, etc).
Infelizmente, aqui no Brasil, temos poucos artigos e materiais sobre Apraxia na Infância e
temos que recorrer à literatura internacional. Associações como a ASHA e Associação Norte
Americana de Apraxia Infantil podem ter utilizadas como busca de referências. Temos
também informações disponíveis no site da Associação Brasileira de Apraxia de Fala na
Infância.
Referências:

• https://
www.fonovim.com.br/arquivos/feed486b8777f9471d23440b4c2cc0df-DISART
RIAS.pdf
• https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/fale/article/view/10245
• http://
www.leffa.pro.br/tela4/Textos/Textos/Anais/ABRALIN_2009/PDF/Melissa%20
Catrini.pdf
• http://www.atrasonafala.com.br/tratamento-de-apraxia-de-fala-em-criancas.html

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