Autistas e seus cuidadores
Rebecca Santos Medeiros, Sara Aparecida Porfirio de Brito
Profa. Me. Orientadora Silvia Regina Guberovic
Resumo
Com base no tema em si, os resultados, a metodologia e
as conclusões seguem um fluxo de pesquisas e respostas
relacionado ao assunto em geral. Na introdução podemos
analisar o fato em si, sobre como é ter um autista na
família, seja primo, irmão ou sobrinho.
Podemos entrar mais a fundo e conhecer mais sobre o
Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a visão da família,
falar mais sobre os preconceitos dentro do ambiente
familiar, escola, trabalho e no convívio social.
Nos objetivos podemos alinhar as famílias ao tratamento
psicológico e físico, pois sabemos o quanto gera um
grande responsabilidade criar um filho autista, requer
responsabilidades e maturidade de ambas partes.
Através da conclusão podemos analisar os resultados das
pesquisas onde existem perguntas para famílias de
crianças autistas e que lidam com isso diariamente,
consultando as normas de estudos e com instruções de
profissionais da área e que sabem mais sobre o assunto
em si, como por exemplo, professores e outros
educadores, avaliamos 12 pessoas que tem algum parente
autista para compreendermos melhor a situação de cada
um através de gráficos.
Introdução
O termo “autista” foi criado em 1908 pelo psiquiatra suíço
Eugen Bleuler, quando falamos do Transtorno do Espectro
autista (TEA),também citamos os diagnósticos, que por via
isso tem acontecido por conta da disponibilidade de
serviços da área da saúde (Como, Neuro, psicólogo e
psiquiatra), tem se falado mais sobre o TEA, tanto em
televisões ou até mesmo na internet. Atualmente os pais
estão tendo filhos com maiores idades e isso pode causar
o distúrbio.
Foi visto que uma criança que nasce com uma doença ou
um distúrbio se caracteriza por uma falha das expectativas
dos pais em torno de um filho saudável e típico, eles
passam por um período de “luto”, onde está relacionado às
expectativas em que os mesmos criaram.
Acredita-se que o grau de deficiência de uma criança
tende a contribuir para o estresse dos pais. Os
comportamentos do TEA podem tornar o ambiente familiar
mais propenso a desenvolver estresse, problemas de
saúde, além de diversos transtornos, como sintomas
depressivos. (Schmidt, 2007,p. 36).
O tema deste artigo apresenta extrema relevância para a
sociedade, pois vemos notícias sobre o TEA, porém, não é
apresentado o lado dos pais, existem cuidadores cansados
fisicamente e emocionalmente, totalmente
sobrecarregados com os filhos e com o trabalho, e é
preciso mostrar a realidade diária de suas vidas e mostra-
los que existe saída, que eles não precisam ficar sozinhos,
muitos não tem conhecimento de que o governo
disponibiliza assistência psicológica gratuita.
Link do Pitch: https://youtu.be/WzHyNJPJQTE
Objetivos
Dada a relevância desse estudo, têm-se como objetivo
geral verificar se os cuidadores de autistas têm
acompanhamento psicológico e um bom estado mental
para lidar com os desafios diários.
-Identificar as principais dificuldades em cuidados com
crianças com TEA.
-Refletir sobre a importância do acompanhamento
psicológico.
-Analisar o papel da família atípica.
Metodologia
Para a realização deste artigo foi utilizado o aplicativo
Google Forms, para coleta de dados, foi encaminhado um
link aos respondentes, tendo em vista a praticidade e o
sigilo, ao todo foram 12 pessoas.
O foco da pesquisa é conseguir identificar a quantidade de
cuidadores que têm acesso aos cuidados necessários
para sua própria saúde mental.
Sabemos que é muita responsabilidade cuidar de uma
criança atípica, tendo isso em mente, é necessário mostrar
para a família o quão bom é ter o acompanhamento de
alguém para te dar apoio.
Para Michel (2005) pesquisa quantitativa é conseguida na
busca de resultados exatos evidenciados por meio de
variáveis preestabelecidas, em que se verifica e explica a
influência sobre as variáveis, mediante análise da
frequência de incidências e correlações estatísticas.
Segundo Gil (2014) a pesquisa bibliográfica é de grande
importância para o processo de conhecimento sobre o
tema, porque a partir da mesma alcançam- se informações
necessárias para o seu desenvolvimento e aplicação na
prática.
Mota (2019) aponta que o formulário através do aplicativo
para pesquisas, torna mais rápida a coleta e a verificação
dos dados de investigação em questão de forma remota e
imediata, facilitando a pesquisa.
O foco da pesquisa é conseguirmos identificar a
quantidade de cuidadores que tem acesso aos cuidados
necessários para sua própria saúde mental. .
Desenvolvimento
O autismo é um distúrbio que começou a ser falado
recentemente, em 27 de dezembro de 2012 foi considerado uma
deficiência e foi acrescentado na lei 1º da Lei nº 12.764
A “Maternidade Atípica” é uma realidade vivida por varias
mães no mundo, e a maioria não tem acompanhamento
psicológico, grande parte não tem o conhecimento de
seus direitos. O governo disponibiliza acompanhamento
psicológico gratuito para mães, pais e cuidadores de
crianças atípicas, basta entrar em contato com a UBS
mais próxima que eles fazem o direcionamento.
Silva e Dessen (2004) dependendo da forma como a
família recebe a chegada do filho com algum tipo de
deficiência/distúrbio, o momento da chegada é passado
por uma sobrecarga, possivelmente relacionada a
sentimentos de ansiedade quanto ao futuro da criança, ou
ao próprio impacto do cuidado que esta criança exigirá dos
pais.
Resultados
Foi feita uma pesquisa pelo Aplicativo Forms, e
conseguimos notar que 50 % das crianças com TEA
fazem algum tipo de terapia, 50% dos responsáveis das
crianças fazem terapia e 75% concordam que passar em
um psicólogo ajuda na adaptação com a rotina de uma
criança atípica.
Considerações finais
Estudar sobre um tema onde não é muito abordado nos
abre a mente sobre muitas considerações, atualmente
através de ajuda psicológica e profissionais da educação
podemos enxergar alta demandas de autistas, estudando
e pesquisando mais sobre o tema podemos ver o quanto
ainda é escasso o assunto.
Sempre foi um tabu falar sobre famílias de autistas, pois
muitas vezes não é aceito pelos próprios pais, ao trazer
uma informação como essa e estudar sobre, nos faz
entender melhor o comportamento do TEA e seus
cuidadores.
Muitas vezes não enxergamos a luta constante do pai ou
mãe do TEA, até chegar a aceitação requer um processo e
um tempo muito longo, através dos objetivos,
metodologias e estratégias de conveniências pode se
tornar um vínculo respeitoso e amoroso entre a família e o
TEA,
Buscando sempre sua autenticidade e identidade, a família
sempre deverá ser a base do TEA para ele poder se
reconhecer como individuo e assim ter sua própria
autonomia e liberdade de expressão.
Por fim, ressaltando a importância do acompanhamento
psicológico dos cuidadores de crianças atípicas, podemos
ver que a base é a família, e que não é fácil ser o ponto
seguro de alguém, principalmente quando não está
Fontes consultadas
preparado psicologicamente.
BRASIL. LEGISLATIVO - Lei Nº 12.764, de 2012 Disponível em: https://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm Acesso
em: 21/02/2023
BROWNS, F.H. 1995. O impacto da morte e da doença grave sobre o ciclo de
vida familiar. Em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=2967833&pid=S167
7-
2970201900020000200015&lng=pt acessado em: 20/02/2023
Prof. Cláudia Machado Siqueira, 2013. Autismo se instala nos
Primeiros anos de vida; conheça possíveis sinais do transtorno Em:
https://www.medicina.ufmg.br/observaped/autismo-se-instala-nos-3-primeiros-
anos-de-vida-conheca-possiveis-sinais-do-transtorno/ acessado em: 22/02/2023
Tânia Bastos Mães atipicas: Quem cuida delas? (2022)
https://www.taniabastos.com/maes-atipicas-quem-cuida-delas/ acessado em:
24/02/2023