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RACIONALISMO: privilégio da razão (séc. XVI e XVII) – Parmênides, Platão, Agostinho, Descartes,
Malembranche, Espinosa, Leibniz, Hegel.
EMPIRISMO: Heráclito, Aristóteles, Bacon, Pascal, Locke, Hume.
PONTOS IMPORTANTES
RACIONALISMO CARTESIANO
Tem início com uma decepção de Descartes em relação ao conhecimento por perceber que o conhecimento obtido
por ele até aquele momento não poderiam ser satisfatoriamente defendidas pela razão, ou seja, todo o
conhecimento até então era falho.
Descartes acreditava que o conhecimento seguro deveria ser certo e indubitável, tal como são os conhecimentos
trazidos pela matemática. Dedicou-se, então, a buscar esse conhecimento, não em livros e ensinamentos, mas em
si mesmos e no “grande livro do mundo”.
Obras: Discurso do Método, Meditações metafísicas, Regras para a direção do espírito, Princípios de Filosofia e
Tratados das paixões da alma, são suas obras mais importantes.
DISCURSO DO MÉTODO
Segundo Descartes, o edifício do saber, ou seja, todo o saber cientifico que se pretende correto e verdadeiro sobre
o mundo e as coisas, não passava de uma estrutura insegura e frágil, que poderiam ser contestadas pelo uso de
argumentos que a abalassem em sua certeza e as tornasse questionável. Não era possível, com isso, confiar em
nenhum conhecimento cientifico que não fosse claro e distinto, ou seja, que não fosse inconfundível com qualquer
outra ideia.
Essa foi a meta cartesiana: encontrar verdades CLARAS e DISTINTAS sobre todas as coisas; verdades essas que
serviriam como certezas para a constituição do conhecimento seguro.
Como poderia ser constituído um novo edifício sobre bases que eram inseguras? Para Descartes isso era
impossível. Assim, tomando por base a matemática, Descartes procura criar um método que teria como objetivo
garantir verdades que fossem por si mesmas indubitáveis.
O MÉTODO CARTESIANO
1ª regra: EVIDÊNCIA – o indivíduo só deve acolher como verdade aquilo que aparece ao seu espírito, à sua
mente, como uma ideia clara e distinta, que seja evidente e impossível de ser confundida com outra ideia qualquer.
2ª regra: ANÁLISE – diante de um problema, é necessário dividi-lo em tantas partes quanto for possível, evitando,
assim, qualquer ambiguidade que possa aparecer e confundir a pessoa. Reduzir o complexo ao simples.
3ª regra: SÍNTESE – é necessário que estes problemas sejam resolvidos individualmente, começando dos mais
simples até alcançar a resolução dos mais complexos ou mais difíceis.
4ª regra: ENUMERAÇÃO – depois de dividir e resolve-los dos mais simples aos mais complexos, deve-se de
tempos em tempos, voltar-se sobre todo o caminho percorrido e verificar se alguma coisa ficou esquecida.
COGITO, ERGO SUM!
Buscando a verdade filosófica que sustentaria todo o edifício do saber, Descartes, mesmo não sendo cético,
utiliza-se dos caminhos dos céticos, acreditando que é possível encontrar uma verdade utilizando-se da duvida
somente como instrumento e não com fim em si mesma.
DÚVIDA METÓDICA: colocar em dúvida tudo aquilo que até então era considerado como certeza.
1º momento: Descartes duvida de todas as verdades que tem como fundamentos os sentidos.
2º momento: Descartes duvida das realidades do mundo e de si mesmo, propondo que a as ideias
que temos de nossa existência e do mundo podem não passar de ilusões ou sonhos.
3º momento: duvida até mesmo da verdades matemáticas, chegando a considerar que tais
verdades seriam nada mais, nada menos que ilusões coletivas, ou mentiras forjadas por um grande e malévolo gênio
que engana todas as pessoas ao mesmo tempo.
Ao final de todo esse percurso de dúvida, Descartes chega a uma conclusão que não poderia ser colocada em
dúvida: penso, logo existo.
CLASSIFICAÇÃO DAS IDEIAS