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ENSAIOS DE

SOLUBILIDADE GÁS-
LÍQUIDO
OBJETIVO
• Realizar ensaios de solubilidade de gases em líquidos.
INTRODUÇÃO
• A solubilidade de gases em líquidos destaca-se, também, como um
importante tema frequentemente encontrado em processos
industriais de separação; petrolíferos e nos sistemas da indústria
química em geral que envolvem solubilização, como a recuperação de
gases das correntes de processos que envolvem misturas com
líquidos, a gaseificação de bebidas (refrigerantes) e processos de
absorção para tratamento de efluentes gasosos industriais.
INTRODUÇÃO
• Além disso, os processos de absorção e dessorção (stripping) são
muito usados na concentração de correntes gasosas, na produção de
substâncias químicas (ácidos, amoníaco, amônia), no tratamento de
gases de combustão do carvão e de refinarias do petróleo, na
remoção de compostos tóxicos ou de odor desagradável (como o gás
H2S) e na separação de hidrocarbonetos gasosos.
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
• Para realização destes ensaios serão necessários à utilização de gases
especiais sob pressão, pelo menos CO2 a 30 bar.
• Estes ensaios poderão ser realizados de temperaturas ambiente até
80 ºC e pressão de até, 20 bar, utilizando-se substância, de
preferência, de baixa toxicidade e pouco odorífera.
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
• O procedimento operacional, abaixo, será feito para determinar a
Curva de Solubilidade do CO2 em Água nas seguintes condições:
• a 2 bar e temperaturas de: 20 °C e 60 °C.
• a 6 bar e temperaturas de 20 ºC e 60 ºC. Será utilizada a Célula de equilíbrio
de alta pressão de inox e volume variável, conforme Figura
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Ensaio à 2 bar e temperaturas de 20 °C
• Com as 3 válvulas abertas, inserir 180 mL de água
destilada/deionizada no interior da Célula com o auxílio de uma
seringa de 60 mL;
• Na célula, manter a válvula de topo (V1) totalmente e a válvula de
fundo (V2), fechando a (V3); conectar a mangueira azul que saí do
cilindro de CO2 na (V3) por onde passará o CO2;
• No cilindro de CO2, abrir primeiramente a válvula 1, em seguida a
válvula 2 e depois ajustar a pressão de saída regulada para 2 bar;
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Com a válvula (V1) aberta, deixar o CO2 passar por dentro da célula
borbulhando por uns alguns segundos em tempo que garanta a total
purga do ar atmosférico do interior da célula.
• Em seguida, abrir a (V3) e fechar a válvula (V1), deixando a pressão
atingir 2 bar no interior da célula. Colocar a célula no banho
termostático com agitação magnética e regular a temperatura para 20
°C e esperar um tempo entre 15 e 30 minutos para o equilíbrio
termodinâmico dentro da célula.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Com a pressão e temperatura estabilizadas; preparar uma seringa de
injeção de 10 mL (tarada) e colocar 5 mL de solução aquosa de NaOH
0,1N padronizado, com 3 a 4 gotas de fenolftaleína, e pesar
novamente;
• Fechar a (V3) e em seguida, adaptar a seringa de injeção na biqueira
de descarga da válvula (V2) do fundo da célula, e fazer uma
pequeníssima abertura na válvula até que seja transferido 5 mL de
amostra líquida saturada com CO2 para a seringa com consequente
reação química. Assim que a coleta se concretizar, rapidamente feche
a válvula (V2); desconecte a seringa e fechar a mesma usando uma
agulha “cega” e pesar novamente
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Deixar a reação ocorrer dentro da seringa por 1 a 2 minutos, fazendo
agitações na mesma.
• Transferir o conteúdo da seringa para um Erlenmeyer (ainda rosa –
porém, bem clarinho) e titular a amostra utilizando HCl 0,1 N, após o
ponto de viragem (transparente), adicionar 3 gotas de alaranjado de
metila e titular novamente com HCl 0,1 N, devidamente padronizado
(método de Warder).
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Ensaio a 2 bar e temperaturas de 60 °C
• Pode-se continuar o ensaio de onde parou, ou seja, basta aumentar a
pressão para 8 bar dentro da Célula, através do abaixamento do
êmbolo da célula. Esperar um tempo entre 15 e 20 minutos para o
novo equilíbrio, com agitação constante.
• Com a pressão estabilizada, proceder como anteriormente.
• Repetir o mesmo procedimento para a pressão de 5 bar e
temperaturas de 20 e 60 ºC.
CÁLCULOS E ANÁLISES DOS
RESULTADOS
• Graficar o diagrama da pressão-composição para o sistema CO2-Água,
em uma mesma figura, as pressões e temperaturas realizadas nos
ensaios.
• Analisar e comentar, comparando os dados obtidos com a literatura
(artigos científicos).

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