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PlantaFísica

Recursos Materiais
Recursos Humanos
• Portaria 466 de 04 de junho de 1998
• Ministério da Saúde
• ANVISA – Agência Nacional de Vigilância
Sanitária
• Divisão de Serviços do Departamento
Técnico-Coordenação de Alta
Complexidade do Departamento de
Controle e Avaliação da Secretaria de
Assistência à Saúde / Ministério da Saúde
• Estabelece o Regulamento Técnico para o
Funcionamento dos Serviços de
Tratamento Intensivo e seus respectivos
anexos.
 Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) ,
constitui-se de um conjunto de elementos
funcionalmente agrupados, destinado ao
atendimento de pacientes graves ou de risco
que exijam assistência médica e de
enfermagem ininterruptas, além de
equipamento e recursos humanos
especializados.
• Unidade de Tratamento Semi-Intensivo (Unidade
Semi-Intensiva), que constitui-se de um conjunto de
elementos funcionalmente agrupados, destinado ao
atendimento de pacientes, preferencialmente
oriundos da UTI, que requeiram cuidados de
enfermagem intensivos e observação contínua, sob
supervisão e acompanhamento médico, este último
não necessariamente contínuo, porém linear.
• Serviço de Tratamento Intensivo Móvel, que
constitui-se de um conjunto de elementos
funcionalmente agrupados e uma frota de veículos
devidamente projetados e equipados, destinados a
garantir suporte avançado de vida durante o
transporte de pacientes graves ou de risco, no
atendimento de emergência pré-hospitalar e no
transporte inter-hospitalar. Este Serviço pode ser
parte integrante do serviço do hospital ou constituir-
se em um prestador autônomo de Serviço de
Tratamento Intensivo Móvel.
• 1. De acordo com a Faixa Etária:
• Neonatal - destinado ao atendimento de
pacientes com idade de 0 a 28 dias.
• Pediátrico - destinado ao atendimento de
pacientes com idade de 29 dias a 18 anos
incompletos.
• Adulto - destinado ao atendimento de
pacientes com idade acima de 14 anos.
• Obs. : Pacientes na faixa etária de 14 a 18
anos incompletos podem ser atendidos nos
Serviços de Tratamento Intensivo Adulto ou
Pediátrico, de acordo com o manual de
rotinas do Serviço.
Denomina-se UTI Especializada aquela
destinada ao atendimento de pacientes em
uma especialidade médica ou selecionados
por grupos de patologias, podendo
compreender:
 Cardiológica
 Coronariana
 Neurológica
 Respiratória
 Trauma
 Queimados
 Denomina-se Centro de Tratamento Intensivo
(CTI) o agrupamento, numa mesma área
física, de duas ou mais UTI's, incluindo-se,
quando existentes, as Unidades de
Tratamento Semi-Intensivo.
 É obrigatória a existência de UTI em todo
hospital capacidade igual ou superior a 100
leitos.
 O número de leitos de UTI em cada hospital

deve corresponder entre 6% e 10% do total de


leitos existentes no hospital, a depender do
porte e complexidade deste, e levando-se em
conta os seguintes parâmetros referenciais:
 5% de leitos UTI Adulto em se tratando de
Hospitais Gerais;
 5% de leitos UTI Pediátricos em relação ao

total de leitos pediátricos do Hospital;


 5% de leitos de UTI Neonatal em relação ao

número de leitos obstétricos do Hospital;


 10% de leitos de UTI Especializada, em se

tratando de Hospitais Gerais que realizem


cirurgias complexas como Neurocirurgia,
Cirurgia Cardíaca e que atendam trauma e
queimados;
• Laboratório de Análises Clínicas.
• Agência Transfusional ou Banco de Sangue.
• Centro/ Equipamentos de Diagnóstico de
Imagem.
• CCIH – Comissão de Controle de IH.
• Pronto-Socorro/ Pronto-Atendimento
• Centro-Cirúrgico e Recuperação Anestésica.
• Centro-Obstétrico.
 Responsável Técnico Médico –Médico
Intensivista.
 1 Médico para cada 10 leitos.
 Enfermeiro assistencial EXCLUSIVO para a

unidade e gerente de enfermagem.


 Técnicos de Enfermagem.
 Fisioterapêutas.
 Nutricionistas.
 Auxiliar administrativo (escriturário).
 Serviço de Higienização.
 Hospital Materno-Infantil que atenda
gravidez/parto de alto risco deve dispor de
UTI’s Adulto e Neonatal.
 Somente é permitida a instalação de
Unidade de Tratamento Semi-Intensivo nos
hospitais que disponham de UTI e cuja
modalidade seja correspondente à da UTI
existente no hospital.
 Todo hospital que possua Serviços de
Atendimento de Emergência, mesmo não
dispondo de UTI, deve contar com um
Serviço de Tratamento Intensivo Móvel, seja
próprio, contratado ou conveniado
• Área Coletiva de • Depósito de
Tratamento Adulto, em Equipamentos/Material.
UTI’s Adulto • Sanitário com Vestiário
• Área Coletiva de para Funcionários.
Tratamento de • Sanitário ou Banheiro
Neonatologia, em UTI para Pacientes, em UTI’s
Neonatal. Adulto ou Pediátrica.
• Quarto de Isolamento. • Sala de Espera para
• Posto/Área de Serviços de Acompanhantes e
Enfermagem. Visitantes.
• Área para Prescrição • Sanitário para Público.
Médica. • Depósito de Material de
• Sala de Utilidades. Limpeza.
• Sala Administrativa. • Sala de
• Copa. Reuniões/Entrevista.
• Rouparia.
• Quarto de Plantão, com
• Sala de Preparo de
Banheiro.
Equipamentos/Material.
• Área de Estar para a
equipe de saúde
Posto de Enfermagem: Áreas Coletiva de Tratamento :

 Deve estar instalado de • Divisórias, retráteis ou


forma a permitir não, entre os leitos,
completa observação seja em UTI Pediátrica
dos leitos ou Adulto.
 Deve dispôr de • Lavatórios exclusivos
observação visual ou para uso da equipe de
por meio eletrônico, assistência,
devendo, neste caso, obedecendo à
dispor de uma central proporção de 1
de monitores. lavatório para cada 5
leitos ou 1 para cada
 No mínimo 1 posto quarto em caso de leito
para cada 10 leitos. privativo.
• ISOLAMENTO:

• Deve ser previsto 01 Quarto de Isolamento,


com sanitário ou banheiro, para cada 10
leitos de UTI, ou fração. O Quarto de
Isolamento deve ser provido de antecâmara e
lavatório exclusivo para uso da equipe de
assistência, além de bancada com pias de
despejo.
 Toda UTI deve estabelecer, por escrito, um
manual de rotinas de procedimentos,
elaborada em conjunto com os setores afins
do hospital (CCIH, Farmácia, Serviço de
Manutenção, dentre outros), e que
contemple, no mínimo, os seguintes tópicos:
 Procedimentos médicos.
 Procedimentos de enfermagem.
 Processamento de artigos e superfícies.
 Controle de manutenção dos equipamentos.
 Procedimentos de biossegurança.
 Transporte intra-hospitalar.
 Energia Elétrica: Mínimo de 11 tomadas por
leito sendo desejável 16 (110 e 220V)
aterradas a 1 m de altura do piso.

 Iluminação: Iluminação natural acrescida de


iluminação geral com diminuição de
intensidade da luz em períodos noturno e
madrugada.
 Abastecimento de água: Deve possuir
lavatório para o posto de enfermagem e em
locais de manipulação de insumos. É ideal
também um lavatório na entrada da unidade
para visitantes. É desejável que haja
abastecimento de água quente e fria, não
apenas para cuidados com cliente, mas
também para os profissionais.
 Sistema de gases e vácuo: Oxigênio, ar
comprimido e vácuo 24h. Mínimo de 2 saídas
de O2 por leito, 01 de Ar comprimido e 02
pontos de vácuo por leito.
 Obs. :Os sistemas de gases e vácuo devem

possuir central para controle de pressão, em


caso de diminuição na pressão deve haver
alarme para indicar o problema (na unidade
ou no setor de engenharia do hospital).
 Renovação de Ar: Renovação de no mínimo 6
trocas de ar por hora, sendo que duas trocas
devem ser com ar externo.

 Temperatura pode ser regulada em área


comum ou em cada leito privativo para
paciente (indicado 24 a 26graus).

 Umidade relativa do ar de 40 a 60%.


 Ruídos: O Conselho Internacional de Ruído,
tem recomendado que o nível de ruídos não
ultrapassem:
 45dB(A) durante o dia,
 40dB(A) durante a noite e
 20dB(A) durante a madrugada.

Tem-se observado que o nível de ruído na


maioria dos hospitais esta entre 50 e 70dB(A)
e, em alguns casos ocasionais, acima desta
faixa.
 Pisos: Laváveis, isolantes do ponto de vista
elétrico e térmico, de coloração que facilite a
identificação de sujidade e não interfira na
iluminação (sem refletir a luz) e ajude a
absorver o som.

 Teto: Material com alta capacidade de


absorção acústica, recomendável possuir
protetor para as lâmpadas.Contínuo e
resistente aos processo de limpeza.
 Portas (em caso de quartos): Vão mínimo de
1,10m, material lavável.
 A porta principal de entrada deve ter, no

mínimo, 2,0m de largura e 2,10m de altura.


 Carro de Emergência com Cardioversor
 Monitor Multiparâmetros e Ventilador

Mecânico(a cada leito).


 Ventilador Móvel
 Cilindros de gases para transportes.
 Aparelho de ECG.
 Mesas para procedimentos
 Mesas de refeição
 Suportes para soro
 Escadinhas
 Poltronas
 Biombos
 Hamper
 Maca
 Foco Auxiliar
 Bombas de infusão
 “Kit’s” de procedimentos –Compostos por

materiais padronizados fornecidos pelo setor


de farmácia/almoxarifado.
 Impressos específicos contemplando os

parâmetros de assistência ao paciente crítico.


 Para efeito de cálculo, devem ser
consideradas como horas de Enfermagem,
por leito, nas 24 horas:
17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na
assistência intensiva.
Para assistência intensiva: de 52 a 56% são
Enfermeiros e os demais, Técnicos de
Enfermagem.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 293/2004
 Protocolos e Manuais – Constando
fluxograma de atendimento, padronização de
procedimentos- deve ser elaborado pela
equipe multidisciplinar estabelecendo as
ações de cada profissional.
 Padronização de técnicas de Enfermagem e

ações privativas de cada categoria


profissional da enfermagem, elaborado com
assessoria da CCIH, Comissão de Ética,
Educação Continuada e Submetido à
aprovação da Diretoria da Instituição.
 Conhecimento Científico
 Habilidades de trabalho em equipe
 Visão diferenciada e atenção exclusiva
 Habilidades de gerenciamento
 Capacidade de trabalhar em situações de

conflito e emergenciais.

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