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Anselmo de Aosta

Discentes:
Alex Gomes da Costa
Luciane Costa Ricardo

Disciplina: Filosofia Medieval


Prof. Dr. Rucelino
Anselmo de Aosta

Anselmo nasceu em Aosta em 1033 de Nobre família


entrou no Mosteiro Beneditino de Santa Maria de
Bec na Normandia no qual se tornou Prior e depois
Abade em 1078, passou os últimos anos em
Canterbury onde morreu em 1109
Anselmo de Aosta
A centralidade do problema de Deus

Todo o pensamento de Santo Anselmo é


denominado pela ideia de Deus: Essa é a
questão que baseia e unifica suas
investigações.
Anselmo de Aosta
As provas a posteriori da existência de Deus

A Anselmo de Aosta interessa sobretudo o problema


de Deus, a respeito do qual ele distingue a questão
da existência da questão da natureza. No
Monologion Anselmo formula 4 provas da
existência de Deus, chamadas a posteriori porque
partem da natureza das coisas:
Anselmo de Aosta
As provas a posteriori da existência de Deus

As quatro provas a posteriori da existência de Deus

A primeira parte da existência de coisas boas para remontar


a bondade absoluta;

A segunda parte da variedade das grandezas para chegar a


uma suma grandeza, da qual as outras participam;
Anselmo de Aosta
As provas a posteriori da existência de Deus

As quatro provas a posteriori da existência de Deus

A terceira baseia-se sobre o conceito de causa: tudo o que é


existe por causa de alguma coisa; é preciso, portanto, admitir
um Ser Supremo em virtude do qual existem todas as coisas;

A quarta se baseia sobre os graus de perfeição que remetem


a uma perfeição suma.
Anselmo de Aosta
A prova a priori da existência de Deus ou
“argumento ontológico”

Deus é “aquilo do qual nada de maior


se pode pensar.”
(id quo maius cogitari nequit.)
Anselmo de Aosta
Críticas e consensos ao argumento ontológico

Críticas
● Monge Gaunilon;
● Santo Tomás;
● Kant.
Anselmo de Aosta
Críticas e consensos ao argumento ontológico

Consensos
● Boaventura;
● Duns Escoto;
● Descartes;
● Leibniz.
Anselmo de Aosta
Deus e o homem

O conhecimento humano se baseia sobre o conceito, e o


conceito é mais ou menos verdadeiro conforme sua maior
ou menor adequação em relação as coisas. O pensamento
reto, é portanto, aquele que exprime a realidade assim
como ela é. Para Anselmo existe também uma retidão da
vontade e da Liberdade; a liberdade é a capacidade de agir
conforme o bem, e não a possibilidade de pecar, porque de
outro modo Deus não seria Livre.
Anselmo de Aosta
A razão dentro do traçado da fé

Mas como se concilia a liberdade humana com a


onipotência/onisciência divina? Conscilia-se
admitindo que Deus prevê as coisas no modo (da
necessidade, da possibilidade, da Liberdade) como
acontecerão, e isto se torna possível pelo fato de que
a previsão Divina tem lugar na eternidade, enquanto a
realização tem lugar no tempo.
Anselmo de Aosta
A razão dentro do traçado da fé

“Não procuro compreender-te para crer mas


creio para poder te compreender”

Este foi com efeito o programa de Anselmo:


esclarecer com a razão aquilo que já se possui
com a fé.
Anselmo de Aosta
Característica do “realismo”

Complexivamente, a especulação de Anselmo se realiza


na relação de razão/fé e se propõe esclarecer com a razão
aquilo que se possui com a fé: em suma, a razão se move
ao longo do traçado da fé para explicitar sua verdade.
Compreende-se, portanto, o sentido de sua célebre e
afirmação credo ut intelligam; nela está explícito em uso
conformativo da fé em confronto com a razão, onde a fé é
vista como a garantia da verdade da razão.
Referência
História da filosofia : patristica e escolastica, v. 2 1 Giovanni Reale. Dario Antiseri ;
[tradupio Ivo Storniolo]. - Sio Paulo : Paulus, 2003.
Obrigado!!!

Alex Gomes da Costa


Luciane Costa Ricardo

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