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Revisão da aula anterior

• Distribuição eletrônica
• Teoria do orbital atômico
• Teoria do orbital molecular
• Hibridização sp3, sp2, sp
• Ligações  e 
• Ligações químicas
• Ligações covalentes polares e apolares
• Polaridade das moléculas
•Propriedades físicas e químicas
• Solubilidade
• Tipos de Reações químicas orgânicas
• Substituição, adição, eliminação e rearranjo
• Mecanismos de reação
• Uso de setas para representar os mecanismos
• Reações ácido-base
Aula de Hoje

• Grupos funcionais
• Alcanos e Cicloalcanos
• Estereoquímica
• Estabilidade da conformação
• Isômeros
• Constitucionais
• Estereoisômeros: diasterômeros, enantiômeros
• Alcenos
• Haletos de Alquila
GRUPOS FUNCIONAIS

• Carbono pode se ligar ao átomo de: C


H
O
S
N
Halogênios

• Existência de inúmeras moléculas diferentes


• Organização dos compostos orgânicos em famílias: Grupos funcionais
• São esses grupos que determinam a maioria das propriedades químicas e
físicas de cada família
Hidrocarbonetos – Grupo do símbolo R

Grupo Alquila: São provenientes dos alcanos. Existem para facilitar a


nomenclatura dos compostos. São grupos que seriam obtidos pela remoção de
um átomo de hidrogênio de um alcano.

Alcano Grupo alquila Abreviação


CH4 (metano) CH3- (Grupo metila) Me-
CH3CH3 (etano) CH3CH2- (Grupo etila) Et-
CH3CH2CH3 (propano) CH3CH2CH2- Pr-
(Grupo propila)
CH3CH2CH3 (propano) CH3CHCH3 i-Pr-
(Grupo isopropila)
CH3CH2CH2CH3 (Butano) CH3
CH3-C-CH3
(Grupo terc-butila)
Compostos Aromáticos - Grupo do símbolo R

Grupo Fenila e benzila: Quando o anel do benzeno está ligado a algum


outro grupo de átomos em uma molécula ele é chamado de grupo fenila

ou ou C6H5

A combinação de um grupo fenila e um grupo –CH2- são chamados de


grupo benzila

CH2 ou CH2 ou C6H5 CH2


Haletos de Alquila ou Haloalcanos

Haletos de alquila ou haloalcanos: São compostos nos quais um


átomo halogênio (F, Cl, Br ou I) substitui um átomo de hidrogênio de
um alcano
C X

• Os haloalcanos são classificados como primários, secundários


ou terciários.
Carbono primário Carbono terciário
H H H H H CH3
H C C Cl H C C C H H3C C Cl
H H H Cl H CH3

Carbono secundário
Álcoois

Álcoois: O grupo funcional característico para esta família é a hidroxila (-


OH) ligada a um átomo de carbono com hibridização sp3.

CH3CH3 CH3CH2 H CH3CH2


O O
O
H
H H

• Assim como os haloalcanos, os álcoois são classificados em três


grupos: primários, secundários ou terciários. Esta classificação
baseia-se no grau de substituição do carbono ao qual o grupo
hidroxila está diretamente ligado, de modo análogo ao haleto de
alquila.
Éteres

Éteres: possui a fórmula geral R-O-R ou R-O-R’, onde R’ pode ser um


grupo alquila (ou fenila) diferente de R.

H R
O O
H R

H2C CH2
O O
Óxido de etileno Tetraidrofurano (THF)
Aminas

Aminas: Assim como os álcoois e éteres podem ser considerados como


derivados orgânicos da água, as aminas podem ser consideradas como
derivados orgânicos da amônia.

H N H R N H R N H R N R
H H R R
Amônia Amina primária Amina secundária Amina terciária

• As aminas podem ser classificados em primários, secundários e


terciários. Esta classificação baseia-se no número de grupos
orgânicos que estão ligados ao átomo de nitrogênio.
Aldeídos e cetonas

Aldeídos e Cetonas: Aldeídos e cetonas contêm o grupo carbonila, um


grupo no qual um átomo de carbono se liga ao oxigênio por uma ligação
dupla, ou seja um carbono sp2.

C O Fórmula geral de O
um aldeído R C H R pode ser H também
Grupo carbonila
O O
Fórmula geral de R C R ou R C R'
cetonas

• O grupo carbonila nos aldeídos está ligado a pelo menos um


átomo de hidrogênio, e nas cetonas está ligado a dois átomos de
carbono.
Ácidos Carboxílicos

Ácidos carboxílicos: São grupos que como o aldeído também possui


uma carbonila, porém o hidrogênio é substituído por outro grupamento.
Possuem formula geral RCO-OH.

O
R C OH

Grupo funcional

O O O
H C OH CH3 C OH C6H5 C OH

Ácido fórmico Ácido acético Ácido benzóico


Amidas

Amidas: Possuem as formulas gerais RCO-NH2,


RCO-NHR’, RCO-NR’R”

O O O
R C NH2 R C N H R C N R'
R' R''
Amidas primárias Amidas Secundárias Amidas Terciárias

O O O
CH3 C CH3 C CH3 C
NH2 NH N CH3
CH3 CH3
Acetamida N-Metilacetamida N,N-Dimetilacetamida
Éster

Éster: como o aldeído, ácido carboxílico, aminas e outros, os ésteres


diferem apenas no grupo ligado a carbonila. Possuem fórmula geral

O O O
R C O R R C O R' CH3 C
O CH2CH3
Fórmulas gerais Ex: Acetato de etila
Nitrilas

Nitrilas: Possui fórmula geral R-C≡N. O carbono e o nitrogênio de uma


nitrila possuem hibridização do tipo sp

CH3 C N CH3CH2CH2 C N CH2 CH C N CH2 CHCH2CH2 C N

Etanonitrila butanonitrila propenonitrila 4-Pentenonitrila

C N C N

Benzenocarbonitrila Ciclohexanocarbonitrila
Alcanos e Cicloalcanos
Alcanos e Cicloalcanos

• Hidrocarbonetos saturados (ligações simples) também chamados de alifáticos


• Fórmula Geral CnH2n+2
• Compostos apolares, lipídeos

O
CH2OCCH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH3
O
CH2OCCH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH3
O
CH2OCCH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH3

Uma típica gordura de origem animal


Utilização e Fontes

C1-C2 – gás natural


• São empregados geralmente C3-C4 – GLP
como combustíveis: C5-C8 – Gasolina
C9-C16 – Diesel, querosene

• Refinamento do petróleo
• Gás natural
Estrutura e Estereoquímica

Metano

• Estereoquímica é o ramo da química que concerne


com os aspectos tridimensionais da molécula.
Estrutura e Estereoquímica

Etano
Rotação do Grupo Metil
Projeção de Newman
Estabilidade da conformação

Conformação Conformação Conformação


Estrela (anti) Eclipsada (syn) Estrela (anti)
+ estável + estável
Estabilidade da conformação - Etano
Estabilidade da conformação - Propano
Estabilidade da conformação - Butano
Estrutura e Isomeria em Alcanos

• Tensão angular – Tensão provocada C 109,47º


pela expansão ou compressão dos
ângulos de ligação.

• Tensão de torção – Tensão provocada


pela interação de ligações sobre átomos
vizinhos.
CH3
H3C H
• Impedimento estérico – Tensão
provocada pela interação repulsivas H H
quando átomos se aproxima muito H
um do outro.
Conformação
Gauche
Impedimento estérico
1 5 H H
6 1 3
H 5
3 CH2 H
6 2
2 4 CH2 H
H
4
H H
Conformação
Cadeira
Mais estável

1
H 5 CH2 3 H
H CH2 H
1 4 4
6 2
6
5
2 HH HH
3

Conformação
Bote (barco)
Menos estável
H H
H H
H H
H H H
H
H H
Axila (perpendicular ao anel) Equatorial (no plano do anel)

H H
H H
H H
H H
H H
H H
1,3 - dimetilcicloexano
Isomerismo: isômeros constitucionais e
estereoisômeros
Isômeros

Constitucionais: Estereoisômeros:
(isômero cujos átomos (isômeros que têm a
têm conectividade mesma conectividade,
diferentes) mas diferem no arranjo de
seus átomos no espaço)

Enantiômeros: Diasterômeros:
(estereoisômeros que (estereoisômeros que
são imagens não são imagens
especulares um do especulares um do
outro, que não se outro)
superpõem)
Isômeros constitucionais

• São compostos diferentes que tem a mesma formula molecular.

Fórmula molecular Isômeros constitucionais


C4H10 CH3
CH3CH2CH2CH3 e CH3CH2CH3

C3H7Cl Cl
CH3CH2CH2Cl e CH3CHCH3

C2H6O CH3CH2OH e CH3OCH3


Estereoisômeros

• São isômeros que diferem apenas no arranjo de seus átomos no espaço.

Cl H Cl H
C C
C C
Cl H H Cl

Cis-1,2-dicloroeteno Trans-1,2-dicloroeteno
Estereoisômeros: Enantiômeros
• São isômeros cujas moléculas são imagens especulares umas
das outras, que não se sobrepõem

espelho H
C Y
H H Z X
Enantiômeros
X C C X H
Y Z Z Y
C X
Z Y
molécula
especular Compostos
diferentes
C C C
H Cl Estereoisômeros:
Cl H H
Diasterômeros
Cl

• São isômeros cujas moléculas não são imagens especulares


umas
Não das outras
são estereoisómeros

Cl H Cl H Me Me Me H
C C
H H H Me
C C
Cl H H Cl
Diastereômeros
Diastereômeros Não são imagens especulares
um do outro
Não são imagens especulares
um do outro
Diasterômeros
Nomenclatura de Enantiômeros: simetria R-S

• Cahn-Ingold-Prelog desenvolveram o sistema R-S para solucionar o


problema de nomenclatura dos isômeros

CH3 CH3
HO C H H C OH

CH2 CH2
CH3 CH3

2-butanol

• Quatro regras para determinar se é R ou S


1) Observe os quatro átomos ligados ao centro de quiralidade e
atribua prioridades em ordem decrescente de número atômico. O
átomo com número atômico mais alto é o primeiro da série e o de
menor número atômico é o quarto.

2) Se não for possível determinar a prioridade pela aplicação da


regra 1, compare os números atômicos dos átomos seguintes de
cada substituinte e assim por diante.

3) Os átomos com ligações múltiplas são equivalentes ao mesmo


número de átomos com ligações simples:
H H
C O = C O
O C

4) Tendo decidido a ordem dos grupos ligados ao carbono quiral,


posicionamos o grupo (4) apontado para trás, afastado do
observador. Em seguida, atribuímos setas curvas do grupo (1) para
as demais, definindo o sentido de rotação.
H H
C HC
H5C2 C CH H3C 5 2
3 OH
HO
Regra 1)
(4)
H (4) H
(2) H5C 2 C CH (3) C H C (2)
HO 3 (3) H3C 5 2
OH
(1) (1)

Regras 2 e 3)
Não é necessário aplicalas. Não é necessário aplicalas.

Regra 4)
(2)
(1) (2)
C2H5 (1) C H
H OH H OH
2 5

(4) H CC C
H5C 2 C CH H CH33 (3)
CH
C HC C H H (4)
(3) H3C
3 H5HOC2 H3C 5 2 H3C OH
HO (3) OH (3) H5C(1)
2
(1)
(2) (2)

Posicionando o "4" Rotação


Rotação sentido
sentido horário
anti-horário Posicionando o "4" Rotação sentido
Rotação Anti-horário
sentido horário
para trás nomenclatura (R)
nomenclatura (s) para trás nomenclatura (S)
nomenclatura (R)
Atividade ótica
Ângulo 

luz

Polarizador amostra Anteparo


Fonte de luz graduado
Seleciona a
O feixe de radiação

L- Levógira (-)
D – Dextrógira (+)
Importância da estereoquímica
H H

H3C C C CH3
OH CO 2H CO 2H OH

(S) Ácido lático (R)


Leite azedo Produzido pelos músculos
Alcenos
Alcenos

• Hidrocarboneto que contém uma ligação dupla


• Olefinas
• Ocorrem em abundancia na natureza.
• ex: Etileno, induz o amadurecimento de frutas

• Muito utilizado na indústria para a produção de diversos


produtos, álcoois, aldeídos, ácidos carboxílicos, haleto de
alquila e polímeros como polietileno, polipropileno, etc.
Isomeria Cis-Trans em alcenos

H3C CH3 H3C H


C C C C
H H H CH3
cis-2-buteno trans-2-buteno

baixa alta
Ligação dupla E
C C (grupos de alta prioridade de lados opostos)
alta baixa

alta alta Ligação dupla Z


C C (grupos de alta prioridade do mesmo lado)
baixa baixa
Reações dos alcenos

H OH H H
C C C C
HO OH
Álcool Alcano C C

X OH
C C 1,2 Diol

Haloidrina C C C O

X X Compostos
C C carbonílicos

1,2-Di-haleto H X C
C C C C

Ciclopropano
Haleto
Reações dos alcenos

Adição

X Y
C C X Y C C

Eliminação

Adição de Haleto de alquila – Empregado para determinação de grau de


Insaturação em lipídeos

H3C H Br H
C C + HBr H3C C C H
H3C H
CH3H
2-Metilpropeno 2-Bromo-2-metilpropano
Mecanismo da reação de adição:

-
Br
H Br

H3C H H3C H Br H
+
C C C C C C
H3C H H3C H H3C H
H H3C H

Alceno Carbocátion intermediário Haleto de alquila

• Regra de Markovnikov: O hidrogênio irá se ligar ao carbono com


menos grupos alquil.
Reação Geral: Adição de X2

H H Cl Cl
C C + Cl2 H C C H
H H
H H
Etileno 1,2-dicloroetano

Mecanismo da reação de adição:

Cl Cl
+
Cl
H H H +
Cl Cl H
C C C C C C H
H HH C C
H H H H HH H
H Cl
-
Cl
Carbocátion
Íon Clorônio
intermediário
Reação Geral: Hidratação – produção de álcoois

Hg(OAc)2 CH3
CH3
NaBH4
OH

Mecanismo da reação de adição:

H H A
-
H A O HA
H +
H3C H H3C H H O+ H H O H
+
C C C C H
H3C C C H H3C C C H
H3C H H3C H H3C H
H3C H

2-metilpropeno 2-metil-2-propanol
Haletos de Alquila
Haloalcanos ou Haletos de alquila

• São compostos orgânicos contendo halogênios


• São muito comuns na natureza e em processos industriais
• Fármacos, defensivos agrícolas, etc.
F Br F H
H Cl
C C F C C H Cl C F H C Br
Cl Cl Cl H
F Cl
Tricloroetileno Haloetano Diclorodifluormetano Bromometano
(solvente) (anestésico de inalação) (agente refrigerante) (fumigante)

H H
X C C
C C
H X
não ocorre por
Haleto de fenila a tendência em
Haleto vinílico
ou haleto de arila haleto vin
Reações Químicas

• Os haletos de alquila podem reagir com o nucleófilo


(base) de duas maneiras:

-
Nu + C X C Nu + X
Substituição

-
Nu

H -
C C C C + Nu H + X
Eliminação
X
Reações de Substituição Nucleofílica

-
Nu + R X R Nu + X
Geral
Nucleófilo Haleto de alquila Produto íon haleto
(substrato)

Exemplos:
- -
HO + CH3 Cl CH3 OH + Cl

- -
CH3O + CH3CH2 Br CH3CH2 OCH3 + Br
Reações de Substituição Nucleofílica

Mecanismo das reações

H H + - H H
-
H C X H C X C+ + X SN1
H H H

Intermediário carbocátion

H - H
H + H - SN2
- Nu C X Nu C H + X
Nu H C X
H H
H
Intermediário
Reações de Eliminação Nucleofílica

eliminação
C C C C
(-YZ)
Y Z
Alceno

Nu
H R Nu H R R R
-
E2 R C C R R C C R C C + Nu H + X
R X R R
R X

A base (nucleófilo: Nu) ataca um O alceno neutro é produzido quando


hidrogênio vizinho e inica a remoção do H a ligação C-H estiver completamente
ao mesmo tempo em que a ligação dupla do rompida e o grupo X partir com o par
alceno se forma e o grupo X deixa a molécula de elétrons da ligação C-X.
Reações de Eliminação Nucleofílica
Cl A dissociação espontânea do
Lenta H3C + CH3 cloreto de alquila terciário produz
H3C C CH3 C + Cl
-
um carbocátion em uma etapa
CH3 CH3 lenta-limitante da velocidade

H
O H
H
+
H H O H
H3C C H Rápido H3C + C H
E1 C
H
+
C
H
CH3 CH3

A perda de um hidrogênio
vizinho em uma rápida etapa
H gera um alceno neutro. O
+ par de elétrons da ligação
H O H H C-H forma a ligação pi do
H3C H
Rápido +
H3C + C H C C + H O H alceno.
C H3C H
H
CH3
Álcoois
Álcoois

• Compostos com grupo hidroxila ligados a átomos de carbonos


saturados com hibridização sp3.
• São abundantes na natureza e muito importante para a industria.
• Diferem dos hidrocarbonetos por formar pontes de hidrogênio.
• Pode se comportar como ácido ou como base.

H
O -
+ H X O+ + X Base
R H R H Nucleófilo
Álcool Íon oxônio

H
O O -
+ R O + O+ Ácido
R H H H
H H Eletrófilo
Álcool Íon Alcóxido Íon Hidrônio
Reações Químicas

O
C
O R R´ O
Cetonas C
C
R H R OH
Aldeídos Ác. carboxílicos

RX ROH O
Haletos de Alcoóis
alquila C
R OR´
Ésteres
R H
C C
R H R O R´
Alcenos Éter
Reações Químicas

• As reações dos álcoois dividem-se em dois grupos –


aquelas que ocorrem na ligação C-O e as que ocorrem na
ligação O-H.

• Reações de acidez: (O-H)

ROH + NaH  RO-Na+ + H2

H
O O -
+ R O + O+
R H H H
H H
Álcool Íon Alcóxido Íon Hidrônio
• Reações de Desidratação: (C-O)

H OH H3O
+
C C C C + H2O

CH3 + H3C H2C


H3O
H3C C CH2CH3 C CH CH3 + C CH2 CH3
THF, 50º C H3C H3C
OH
2-metil-2-buteno 2-metil-1-buteno
2-metil-2-butanol majoritário minoritário

OH OH OH
R C H < R C H < R C R
H R R

Reatividade
oxidação
• Reações de oxidação de álcoois: (C-O) OH O
C C
Álcool primário H

OH O O redução
[O] [O]
C C C
R H R H R OH
H
álcool aldeído ácido carboxílico

Álcool secundário

OH O
[O]
C C
R H R R'
R'
álcool cetona

Álcool terciário

OH
[O]
C NÃO OCORRE
R R''
R'
álcool
Fenóis
Fenóis

• Grupo OH ligado a um anel benzenico


• Utilizado na fabricação de polímero, colas, explosivos, defensivos
agrícolas, conservante de alimentos, outros.
• Encontra-se em abundancia na natureza.

OH OH
OH OCH2CO2H
Cl Cl
Cl Cl Cl

Cl Cl Cl Cl
Cl Cl
Cl Cl

Pentaclorofenol Ác. 2,4-diclorofenoxiacético Hexaclorofeno


(Conservador de madeira) 2,4-D (herbicida) (anti-séptico)
Reações Químicas

• Reações de substituição Aromática Eletrofílica:


• Os fenóis são substratos muito reativos nas reações eletrofílicas
de halogenação, nitração, sulfonação.

• Oxidação de Fenóis: Quinonas

Os fenóis não sofrem oxidação da mesma maneira que os álcoois


porque não tem um átomo de hidrogênio ligado ao átomo de
carbono que contém o grupo OH.
OH O

oxidante
H2O
O
Fenol Benzoquinona
• As quinonas constituem uma classe de compostos muito interessante
e valiosa em razão de suas propriedades de oxidação-redução, ou
propriedades redox.
O OH

SnCl2, H2O
Sal de Fremy

O OH
Benzoquinona Hidroquinona

• As quinonas podem ser reduzidas facilmente a hidroquinonas


• As quinonas são importantes no funcionamento dos organismos
vivos, em que os compostos conhecidos como Ubiquinonas agem
como agentes oxidantes bioquímicos na mediação de processos de
transferência de elétrons envolvidos na produção de energia.

O
CH3O CH3
CH3 Coenzima-Q
CH3O (CH2CH CCH2)nH
O

Ubiquinonas (n = 1-10)

• As ubiquinonas atuam dentro da mitocôndria das células para mediar


o processo respiratório no qual os elétrons são transportados a partir
de um agente redutor biológico, o NADH, para o oxigênio.
• Por meio de várias etapas complexas, o resultado final é um ciclo em
que o NADH é oxidado a NDA+, O2 é reduzido em água e energia é
liberada. A ubiquinona age apenas como intermediária e, portanto, não
sofre alteração.

Etapa 1
O OH
CH3O CH3 CH3O CH3
+ +
NADH + H + + NAD
CH3O R CH3O R
O OH
Forma Forma
reduzida Oxidada
Etapa 2

OH O
CH3O CH3 CH3O CH3
1/ 2 O2
+ + H2O
CH3O R CH3O R
OH O

+ +
Resultado final: NADH + 1/ 2 O2 + H NAD + H2O

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