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PERCEPÇÃO SOCIAL

PERCEPÇÃO SOCIAL
• Impressões:
• As pessoas formam impressões de outras com base em um número muito
limitado de informações e daí derivam outras características mais gerais.
• Essas impressões são baseadas nos aspectos mais salientes.
• Tendemos a categorizar os estímulos.
• Nossas necessidades e objetivos influem na maneira pela qual
percebemos características dos outros.
• Nós usamos os nossos esquemas para dar sentido aos comportamentos
do outro.
• Processar informações sobre pessoas envolve perceber alguma coerência
em suas ações.
PERCEPÇÃO SOCIAL
• Aparência física:
• Beleza física – tendência a percepção num sentido positivo
(Marshuetz, 2015).
• Estudos apontam que pessoas mais atraentes são percebidas
como tendo características mais positivas. O oposto também é
verdadeiro.
• A forma de se vestir também induz à inferência de certas
características pessoais.
PERCEPÇÃO SOCIAL
• Comportamento não verbal.

• Expressão facial como característica das emoções.


• Quanto mais interessados em que pessoa observada goste de nós ou nos aceite,
mais eficientes somos na interpretação dos comportamentos não verbais.

• Categorização: Tendência a atribuirmos a uma pessoa características do grupo a


qual ele pertence.

• Primeiras impressões: Primariedade na formação da impressão das pessoas –


predominância dos objetivos colocados em primeiro lugar.
PERCEPÇÃO SOCIAL
• Comportamento não verbal.

• Traços centrais: Traços que são mais influentes do que outros na evocação de
outros traços coerentes com eles.

• Teoria implícita da personalidade: Associamos determinados traços a outras


pessoas e esperamos coerência entre eles. Resistente a mudanças.

• Atribuição de causalidade: Somos “epistemólogos leigos” (KELLEY, 1972).


PERCEPÇÃO SOCIAL
• Comportamento não verbal.

• Casualidade pessoal e impessoal: Temos a necessidade de atribuir causas aos


fenômenos que ocorrem conosco ou que observamos porque desejamos conhecer
as fontes de nossas experiências, saber de onde vêm e como surgem (HEIDER,
1958).
• Satisfazemos a nossa necessidade de vivermos num mundo relativamente estável e
previsível. Se o inesperado acontece, tendemos a procurar uma causa pelo
fenômeno inesperado.

• Causalidade pessoal e impessoal: Causalidade pessoal – a ação como


proveniente a algo interno da pessoa. Causalidade impessoal – ação
proveniente de algo que não temos controle.
PERCEPÇÃO SOCIAL
• Contribuições de Jones e Davis e Kelley:
• Disposição interna: Ato como escolha livre e pouco desejado socialmente.

• Kelley: Alguns princípios importante na atribuição de causalidade: Especificidade


do comportamento – Comportamento emitido frente a qualquer estímulo ou apenas
para alguns em específico. Constância – O comportamento se repete várias vezes
ou poucas vezes frente ao estímulo. Consenso – As pessoas reagem da mesma
forma frente a este estímulo ou não.
• Baixa especificidade, alta constância e pouco consenso – causalidade pessoal.
PERCEPÇÃO SOCIAL
• Contribuições de Jones e Davis e Kelley:
• Princípio do desconto e do aumento (Kelley): Desconto
– descontarmos outras possíveis causas quando ela se
destaca como a provável responsável pela ausência de
um determinado evento. Aumento: A pessoa enfrenta
custos, dificuldade e obstáculos a fim de emitir um
determinado comportamento. Ambos se relaciona com
a causalidade pessoal.
PERCEPÇÃO SOCIAL
• Tendenciosidades no processo atribucional:
• Erro fundamental de atribuição: Tendência que temos de
fazer atribuições internas quando observamos
comportamentos de outras pessoas.
• Tendenciosidade de ator/observador: consiste na facilidade
de fazermos atribuições internas ao comportamentos de
outras pessoas e externas quando consideramos nosso
próprio comportamento (principalmente quando ele é
negativo).
PERCEPÇÃO SOCIAL
• Tendenciosidades no processo atribuicional:
• Tendenciosidade autosservidora (egotismo): Tendência a atribuir
nossos fracassos a causas externas e nossos sucessos a causas internas.

• A atribuição de causalidade aos eventos que nos rodeiam constitui um


fator de singular importância em nosso relacionamento interpessoal e na
maneira pela qual formamos impressões sobre as pessoas, sobre o
mundo e sobre o nosso próprio comportamento.
PERCEPÇÃO SOCIAL
• Teoria Atribuicional de Weiner:
• Sempre que um evento positivo ou negativo ocorre,
determinadas emoções os acompanham. Dependem da
característica positiva ou negativa de um evento. Uma vez
identificada a causa, as dimensões podem ser:
• Locus: Interna ou externa.
• Estável (constante) ou instável (variável).
• Controlável (Depende da minha vontade) ou incontrolável
(algo que não exerço controle).
PERCEPÇÃO SOCIAL
• Teoria Atribuicional de Weiner:
• A dimensão Locus está ligada a emoção de orgulho e
autoestima.
• A dimensão estabilidade influencia na expectativa de
um acontecimento igual ou não.
• A dimensão controlabilidade está associada as emoções
de vergonha ou culpa (si mesmo). Raiva ou pena (no
outro).
PERCEPÇÃO SOCIAL
• Teoria Atribuicional de Weiner:
• Ocorrência de um comportamento, atribuição de
uma causa, determinação das dimensões locus e
controlabilidade.

• Se a causa é interna, controlável e não há


circunstâncias atenuantes, a responsabilidade
pessoal é atribuída. Se há atribuição de
responsabilidades, afetos se seguirão.

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