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CENTRO UNIVERSITÁRIO MARIO PONTES JUCÁ

GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

Nutrição Esportiva
Avaliação nutricional esportiva

Mateus de Lima Macena


Doutorando em Ciências - Programa de Pós-Graduação em Nutrição da UNIFESP
Mestre em Nutrição Humana – UFAL
Pós-Graduado em Nutrição Clínica – FAMEESP
Nutricionista - UFAL

Maceió-Alagoas
2024
Avaliação Nutricional

Processo sistemático e Primeiro passo da


dinâmico. assistência nutricional.

Realizado por meio de


Sequência de condutas:
comparações entre os
Avaliação →Diagnóstico
dados obtidos e os padrões
→Intervenção.
de referência.

Objetivo: obter
informações, a fim de
identificar problemas
ligados à nutrição.
Avaliação Nutricional

Avaliação do Consumo Alimentar


Análise Bioquímica
Avaliação Antropométrica
Exame Clínico e do bem estar do atleta
Histórico de Patologias
Programa de Treinamento
Eventos Competitivos
Avaliação do consumo alimentar

Recordatório24 horas *
Questionário de Frequência Alimentar
Diário alimentar ou Registro diário (3, 4 ou 7 dias)
Pesagem direta dos alimentos
Dia Alimentar Habitual *
Registro Fotográfico
Avaliação bioquímica

Objetivos:
◦Detectar estados subclínicos de deficiência
nutricional.
◦Adoção de medidas preventivas.
Avaliação bioquímica
Avaliação bioquímica
Hemograma

• Principal informação: Anemia


• Classificação pela Morfologia dos Eritrócitos
• Tipos de Anemia:
◦Ferropriva,
◦Megaloblástica, Perniciosa,
◦Falciforme.
Hemograma

• Anemia ferropriva:
• Anemia no esporte merece uma atenção especial;

• Participação Fe no metabolismo energético;

• Fatores contribuintes depleção Fe esporte:


• Hemorragia gastrintestinal -hemólise por impacto → causada por traumas
mecânicos nos capilares;
• Hemólise por radicais livres →liberação Fe da Hb, devido à
vulnerabilidade dos eritrócitos ao EO;
• Perdas férricas (transpiração e perdas fisiológicas -ciclo menstrual).
Lesão muscular

• Exercício FORÇA → microlesões → desejáveis


• No entanto → treino ↑ + alimentação ↓ + descanso ↓ = inflamação crônica
↓Desempenho no esporte

• Importante! Dosagem rotineira marcadores lesão/inflamação:


• ◦Creatinoquinase (CK)
• ◦Proteína C reativa
• ◦Citocinas inflamatórias
Creatinoquinase (CK)

• Parâmetro mais utilizado → investigar impacto dos ciclos de treinamento


• Enzima sarcoplasmática → músculo esquelético (e cardíaco)
• Grande aumento nos níveis de CK combinada com tolerância diminuída ao
exercício podem ser marcadores de overtrainning.
Proteína C reativa (PCR)

• Fase aguda: ↑ 10 a 100 x nas primeiras 24h


• Treinamento de força
Citocinas inflamatórias

• Inflamação sistêmica → ativa IL’s(1 e 6) e TNF-α

• Consequências ↑ Secreção
• ◦Hormônio liberador de corticotrofina (CRH)
• ◦Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) Overtraining
• ◦Cortisol
• ◦Prostaglandinas
Avaliação da composição corporal
Avaliação da composição corporal
Avaliação da composição corporal
Avaliação da composição corporal
• Métodos:
• Pesagem hidrostática;
• Plestimografia de deslocamento de ar (BodPod®);
• Absorciometria de raios X de dupla energia (DXA ou DEXA);
• Bioimpedância elétrica;
• Dobras cutâneas.
Avaliação da composição corporal
Perimetria
Perimetria
Perimetria
Perimetria
Perimetria
Perimetria
Dobras cutâneas

1. Lado direito do corpo;


2. Identificar e marcar o local da medida;
3. Segurar a dobra quando estiver mensurando;
4. Fazer a leitura em segundos;
5. Realizar 3 medidas e calcular a média;
6. Não realizar as medidas após exercícios físicos.
Dobras cutâneas
Dobras cutâneas
Dobras cutâneas
Dobras cutâneas
Dobras cutâneas
Dobras cutâneas
Dobras cutâneas
Dobras cutâneas
Equações de Predição de Composição Corporal
Equações de Predição de Composição Corporal
Prática!!!

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