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Traumas neurológicos
Ocorrência crescente de
acidentes e violências
Aumento das
internações por trauma A melhoria no acesso à
em UTI no Brasil assistência
Envelhecimento da
população
Lentsck, et al. Panorama epidemiológico de dezoito anos de internações por trauma em UTI no Brasil, 2019.
Lentsck, et al. Panorama epidemiológico de dezoito anos de internações por trauma em UTI no Brasil, 2019.
PANORAMA NO BRASIL
Traumas neurológicos
Causas de traumas
neurológicos
Traumas neurológicos
Fisiopatologia
Fisiopatologia
Fisiopatologia
Fisiopatologia - fases do
trauma
TRM – Lesões secundárias
Fisiopatologia - TCE
Trauma e repercussões
nutricionais
Paciente crítico além do hipermetabolismo e catabolismo proteico, há
maior suscetibilidade ao jejum prolongado (instabilidade hemodinâmica ou
preparo cirúrgico): ↑ comprometimento do estado nutricional;
Paciente
crítico
Estimativas das Necessidades
Calorimetria indireta “padrão-ouro” para determinar o
gasto energético;
Pode não ser precisa para pacientes com lesões cerebrais
graves (contrações musculares intermitentes, febre...); Pouco
acessível;
Harris Benedict;
Regra de bolso.
Recomendações Energéticas
Pacientes graves
Recomendações calóricas
25 a 30Kcal/Kg
20 a 25Kcal/Kg (inicialmente ou estresse grave)
30 a 35Kcal/Kg (ausência de estresse)
Não ultrapassar 35 Kcal/Kg
14 - 18Kcal/Kg do peso atual (obesos)
22Kcal/Kg do peso ideal (obesos)
NE pode chegar 120% a 250% acima de seus gastos energéticos basais;
Atentar para hiperalimentação (hiperglicemia, sd. de realimentação...)
Recomendações de macronutrientes
PTN: 1,2 a 2,0 g/Kg de peso/dia
PTN: 1,5 a 2,0 g/Kg de peso/dia para TCE agudo
PTN: 15 - 20%
CHO: 45 - 60%
LIP: 25 - 35%
É preferível utilizar a
referência de PTN em g/Kg
de peso/dia
Nutrientes e TCE
Pode existir deficiência das vitaminas B1, B5,B6 e B12.
As vitaminas hidrossolúveis tem meias-vidas curtas, podendo
ser rapidamente depletadas.
Muitas drogas podem interferir na absorção e metabolismo de
nutrientes;
Pode ser necessário a reposição de vitamina B1, B6 e B12 em
pacientes politraumatizados com intuito de prevenir algumas
síndromes neurológicas agudas.
Não há diretrizes sobre a reposição de micronutrientes no
trauma em geral!
Nutrientes e TCE
Zinco: concentração sérica do Zn está diminuída devido
sequestro hepático e aumento da depuração renal;
Magnésio: parece ter papel neuroprotetor devido sua atividade
como na modulação da produção de energia celular;
Glutamina: pode aumentar a síntese de glutamato e este
participa da promoção da morte celular;
Mais informações sobre os mecanismos de ação e significância
clínica da suplementação são necessárias!
Terapia Nutricional
Terapia Nutricional Enteral
Indicada
• Indicações clássicas
•TCE grave (nível de consciência)
• Lesões da mandíbula e do SNC
• Uso de tubo orotraqueal (suporte ventilatório)
Pode ser necessário a ostomia
Observar o nível de consciência e risco de broncoaspiração
Início precoce (24 a 48 horas após a adm)
Progredi a alimentação, alcançar as NE nas próximas 48 a 72
horas (max. 7 dias após a lesão)
Terapia Nutricional Enteral
Alguns pacientes com TCE grave não toleram a nutrição
enteral nas primeiras duas semanas após o evento inicia
Manifestações da intolerância: vômitos, distensão
abdominal e diarreia...
A intolerância deve-se: motilidade GI prejudicada (bx
pressão no esfíncter esofágico inferior, prolongamento e
alteração do esvaziamento gástrico com hipomotilidade
antral), distúrbios dos complexos motores migratórios,
medicações, absorção reduzida...
Reavaliar: fórmula, vias, métodos.
Considerações sobre medicamentos
utilizados em pacientes com trauma
grave
Propofol: contém lipídio (propofol 10% => 1,1Kcal/ml) considerar no
cálculo do lipídio;
Barbitúricos: utilizados para hipertensão intracraniana de difícil
controle, pode ↓ a NE e proteica (↓excreção do nitrogênio urinário);
O barbitúrico e o uso de sedativos (fentanil e morfina...): ↓ a
motilidade GI e o esvaziamento gástrico, frequentemente gerando
intolerância a TNE;
Fenitoína, fenobarbital, primidona e carbamazepina: usados em
crises epilépticas em UTI, interferem na absorção de folatos;
Fenitoína: interagir com a vitamina D → em menor absorção de Ca
Suspensão ácida de fenitoína: administrado concomitante com
nutrição enteral pode inibir sua absorção.
Drogas vasoativas
São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos,
pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em
pequenas doses e com resposta dose-dependente de efeito rápido e
curto, através de receptores do endotélio vascular.
Terapia nutricional no uso de drogas vasoativas
DITEN (2011): O suporte nutricional enteral não deve ser iniciado
quando em uso de DV em doses elevadas (i.e. noradrenalina >50-100
µg/min com sinais de baixa perfusão tecidual), sob o risco de
desenvolvimento da síndrome isquêmica intestinal, que ocorre em
menos de 1% dos casos, mas pode ter evolução clínica fatal;
ASPEN (2016): Não aborda a temática
Avaliação da deglutição
TCE
Disfagia é muito frequente (61%)
Avaliação especializada da deglutição antes da via oral.
Atuação de fonoaudiólogo.
Indicação de leitura
Importante!
I. Vamos exercitar um pouco;
II. Alunos que não foram a visita técnica devem se juntar para
apresentar um artigo sobre nutrição e psoríase. O artigo deve
abordar sobre nutriente (s) ou composto bioativos que ajudam no
controle da doença. Deve ser publicado a partir de 2015 e estar
disponível em base de dados científicas. Apresentar na próxima
aula (16.05). Duração 15 minutos e todos os componentes devem
estar presentes!
III. Alunos que foram a visita técnica devem enviar o diário de
campo/relatório até 13.05 para jessica.s.barbosa@kroton.com.br.
Individual!
IV. Aula sobre autismo dia 11.05 as 19, via Teams.
Exercitando
J.N.F 46 anos, sexo masculino, sofreu um acidente automobilístico há 07 dias,
quando foi internado na UTI devido ao TCE. Sendo transferido para a unidade
semi-intensiva após estabilidade do quadro. Durante a visita o nutricionista
identificou que o paciente se encontrava LOTE e responsivo. Segue em uso de
SNE, porém após análise da fonoaudiologia o médico prescreveu para manter a
dieta enteral e iniciar o estímulo oral.