Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Matheus
Frenectomia e Frenotomia
A frenectomia e a frenotomia se diferem
em extensão.
A frenectomia (frenulectomia) é a remoção
completa do freio, incluindo sua inserção ao
osso subjacente.
A frenotomia (frenulotomia) é a incisão do
freio, ou seja, remoção parcial.
Objetivos
Em algumas pessoas, os freios podem estar com sua
inserção fora do lugar habitual, dificultando a fonação,
alimentação e estética. Para corrigir esses defeitos,
utiliza-se da técnica de frenectomia ou frenotomia.
Freio de inserção
interdentária associado
a um freio;
A) Periodontais:
Freio que traciona a gengiva marginal ou que
impede a higiene;
Freio desarmonioso para a estética do sorriso
gengival;
Freio associado a uma patologia periodontal.
B) Biomecânicas:
Freio hipertrófico associado ao fechamento
ortodôntico de um diastema ântero-superior;
Freio lingual curto.
Técnicas cirúrgicas
Existem várias técnicas preconizadas pelos
autores, que variam de simples para outras
mais complexas. Porém, há um ponto em
comum, a anestesia.
Deve ser infiltrativa terminal com dupla
finalidade: tirar a sensibilidade e isquemiar
a área , que é ricamente vascularizada.
Técnicas cirúrgicas
GOLDMAN (1983) preconiza a apreensão do freio
com um pinça mosquito, seguidas de duas
incisões verticais. Com uma tesoura periodontal,
secciona-se o freio na sua base.
LASCALA e MOUSSALI (1989) preconiza a
incisão em dois tempos, ou seja, uma primária ou
mucosa, na qual tracionam o lábio fazendo-se um
incisão de 1-1,5mm no sentido mésio-distal,
perpendicularmente ao rebordo alveolar; e uma
secundária ou perióstica, na qual é feita a divulsão
das estruturas fibro-elásticas, além de macerar o
periósteo, impedindo o deslizamento da inserção
gengival durante a cicatrização.
Técnicas cirúrgicas
Segundo COSTA PINTO e GREGORI (1975),
concluíram a partir de comparação com
diversas técnicas, que a “Técnica de Archer”
ou da “dupla pinçagem”, que é simples e
rápida. Com ajuda de duas pinças
hemostáticas, uma faz a apreensão do freio na
porção mais próxima do rebordo alveolar
enquanto a outra, na porção de mucosa labial,
de tal forma que as pontas das pinças se
tocam. O tecido apreendido é incisado,
acompanhando a superfície externa das pinças
hemostáticas.
Caso Clínico 1
Conclusão do caso.
Remoção do freio.
Conclusão
A partir da análise e revisão da literatura consultada
e experiências clínicas, concluímos que:
O freio pode ter várias inserções, e essa pode estar
ou não atrapalhando alguma função;
A indicação da frenectomia tem que ser feita com
cautela, fazendo o diagnóstico correto;
A idade ideal para se fazer, após o diagnóstico
correto é por volta dos 12 anos;
A técnica cirúrgica pode sofrer variações, mas as
vistas aqui nesse trabalho são de bom prognóstico.
Bibliografia
BORGHETTI, A.; MONNET-CORTI, V.; Cirurgia plástica periodontal. São Paulo:
Artmed. 2002. Cap. 9, p.187-197.
CARRANZA, N.T; Periodontia clínica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2002.
DUARTE, C.A.; CASTRO, M.V.M.; Cirurgia estética periodontal. São Paulo, Livraria
Santos. 2004. Cap.8, p. 97-113.
DUARTE, C.A.; Cirurgia periodontal: pré-protéticae estética. São Paulo, Livraria
Santos, 2002.
NEIVA, T.G.G. et all; Técnica de frenectomia associada a enxerto de mucosa
mastigatória: relato de caso clínico. Rev. Dental Press Periodontia Implantol.,
Maringá, v. 2, n. 1, p. 31-36, jan./fev./mar. 2008.