melhoradas ou amenizadas por meio de ações de reabilitação que, idealmente, devem permitir aos idosos permanecerem ativos e terem boa qualidade de vida física, mesmo na presença das mesmas. Reabilitação Geriátrica ou Reabilitação Gerontológica?
Reabilitação geriátrica: visa à otimização
da capacidade funcional, a partir do aparecimento de uma doença ou desordem. Reabilitação gerontológica: engloba a geriátrica, pois parte da concepção de que deve haver uma ação preventiva que minimize os riscos de disfuncionalidade associada não só à doença, como também a fatores decorrentes do envelhecimento e às condições psicossociais e ambientais. Fatores que influenciam o processo e os resultados da Reabilitação Idade: existe ambiguidade na literatura sobre o impacto da idade sobre a reabilitação, mas, ao que tudo indica, as diferenças não se devem à simples passagem do tempo, mas a ocorrências associadas às idades A discussão da literatura sobre a influência da idade sobre a reabilitação compreende três aspectos: as condições de saúde e de capacidade funcional, os econômicos e os psicossociais. Condição Clínica A condição clínica do paciente tem importante papel no sucesso da reabilitação, especialmente para os idosos frágeis e dependentes. Um bom exemplo é a perda rápida de peso, que intensifica o processo de perda de massa e de força muscular. Nesses casos, faz-se necessária, num primeiro momento, uma abordagem nutricional que inclua doses adequadas de calorias e de proteínas, e depois, reabilitação motora. Auto-estima e Motivação A manutenção de uma atitude positiva em relação ao processo de recuperação, não importando quão lento, frustrante e doloroso possa ser, é fundamental para o seu sucesso. A motivação é um dos fatores mais importantes no processo de reabilitação, que tem como consequência a persistência, a determinação em superar as dificuldades e a assertividade no alcance das metas. Os idosos que iniciam um processo de reabilitação desmotivados tendem a abandonar o tratamento, principalmente quando as expectativas de melhora da funcionalidade superam as possibilidades reais do paciente. Potencial de adaptação às limitações
É importante que as adaptações
ambientais, a utilização de equipamentos assistivos e o fornecimento de ajuda na medida adequada compensem as limitações. Tolerância ao tratamento
A tolerância está diretamente relacionada
à expectativa em relação ao tratamento, à condição clínica e ao suporte familiar e social; A oferta de um leque de recursos abrangentes e de várias modalidades de reabilitação pode contribuir para aumentar a tolerância dos idosos e dos familiares ao tratamento; Entre as possibilidades citam-se: a reabilitação intensiva em regime de curta permanência, hospitalar ou semi- hospitalar; a reabilitação ambulatorial, em centros especializados e em centros-dia, e a reabilitação domiciliar. Suporte familiar e social
O suporte ou apoio emocional e social são
importantes facilitadores da reabilitação, ajudando os familiares com informações a respeito da doença; A troca de experiência em situações de grupo é comumente estimuladora e enriquecedora; No atendimento ambulatorial, o fato de o familiar estar bem envolvido com a proposta aumenta a chance de que leve o paciente aos atendimentos, evitando-se, assim, a descontinuidade do tratamento. O custo da reabilitação
A reabilitação exige complexos recursos públicos e privados. A constituição da equipe
Quaisquer que sejam as
atividades planejadas de reabilitação, deverão incluir atuação no campo biológico e psicossocial; A equipe principal é constituída pelos seguintes profissionais: assistente social, enfermeira, médico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional e psicólogo.
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