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3 Leitura Do Desenho Infantil
3 Leitura Do Desenho Infantil
Organicista
Funcionalista
Organicista (medidas objetivas)
-Cognição (Wechsler, Goodenough, Koppitz)
-Atenção e Memória (Piaget, Inhelder)
-Desenvolvimento psicomotor (Wallon)
-Vestibulopatia (abordagem médica)
Funcionalista (medidas subjetivas)
-Imaginação (Cleparède)
-Linguagem (Emília Ferrero, Mèridieu)
-Criatividade (Lacan, Klein)
-Simulacro (Baudrillard)
-Simbolismo (Balbo)
-Alucinação inconsciente
(Freud)
Abordagem conjugada
-Energia neuromuscular
-Imitação do adulto
-Auto-estima
-Catarse
-Faculdade gráfica
-Automatismo Luquet
-Desempenho psicofísico
-Maturidade emocional
-Necessidades biopsíquicas Winnicott
-Comportamental (Wundt, Skinner, Rogers)
Anna Freud
M. Klein
A realização do desenho
• Hiper-realismo, pois surge do nada e se estabelece como modelo de
algo;
• simulacro, pois separa significado e significante;
• chiffonnage, pois nem tudo que se vê no desenho é exatamente o que
foi desenhado;
• memória de reconhecimento, pois o desenho representa algo que já foi
visto ou vivenciado na realidade;
A realização do desenho
• memória de evocação, pois mesmo na ausência
do objeto a pessoa o reproduz;
• alucinação de um desejo inconsciente, pois é uma
forma de o ego atender as demandas do id e do
superego;
A realização do desenho
A realização do desenho
• produção significante, pois embora possa não reproduzir
um objeto real é permeado de representações simbólicas;
• imaginação criativa, pois as formas e as cores vão
surgindo espontaneamente e materializando o conteúdo
latente dos pensamentos.
A leitura do desenho
(Aquarela – Toquinho)
Fases do desenho infantil
Desordenado – automatismo
6 meses a 1 ano de idade
Braços
Pernas
Fases do desenho infantil
3 anos de idade
Descobre-se as formas
Início do simbolismo – simulacro e hiper-realismo
Fases do desenho infantil
4 anos de idade Amadurecimento das habilidades
Fases do desenho infantil
4 anos de idade
Alfabetização
Alucinação de desejo inconsciente
chiffonnage
Fases do desenho infantil
6 anos de idade
Influência do meio
Criança molestada
Criança vítima de abuso sexual
"A única pessoa que acreditou em
mim foi minha tia“.
Criança de 7 anos com alterações cognitivas e psicomotoras
relevantes
Criança de 8 com alterações no vestíbulo uso da borda inferior.
Criança de 9 anos com alterações cognitivas, desproporção dos
membros, ênfase na genitália e uso da borda inferior.
Soluções encontradas nos desenhos
Quadrantes na folha e seus
significados
A orientação espacial e a proporcionalidade
homogênea entre as figuras que compõem o
desenho podem indicar algumas patologias
importantes, impedientes da aprendizagem.
1º quadrante
2º quadrante
3º quadrante
4º quadrante
Quadrante central
Quadrantes na folha e seus
significados
Superior
Inferior
Direita
Esquerda
Cores: o que elas podem
revelar?
Cores: o que elas podem
revelar?
Textura e pressão no desenhar
Cabeça de homem
Tórax de leão
Asas de águia
Corpo de boi
Formas: Análise geométrica
das figuras
Boi Abdômem Vida institiva e vegetativa
(Id)
Leão Tórax Vida emocional
(Ego)
Águia Membros Vida social – autonomia,
desenvoltura
Homem Cabeça Vida mental - intelectual
(Se)
Formas: Análise geométrica
das figuras
Desenho e avaliação
psicopedagógica
- hábitos alimentares ou acesso a alimentação,
- violência e abuso doméstico,
- indisciplina na rotina diária,
- desempenho visual,
-desempenho auditivo (vestibulopatia),
-Sinais de inanição
-Sinais de irritabilidade e agitação ou sonolência e passividade
-Depressão infantil
-Problemas emocionais
-Problemas comportamentais
Desenho e avaliação
psicopedagógica
- Evolução cognitiva
-Atenção
-Memória
-Catarse
-Medos
-Necessidades
-Desejos
-Relações intra e interpessoais
-Isolamento
-Leitura do desenho temático (Sala de aula, hospital, férias etc)
Referências e indicações bibliográficas
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