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Oficina:

Leitura do desenho infantil em


abordagem psicopedagógica
Apresentação:
Chafic Jbeili

© 2008 - Chafic Jbeili – www.chafic.com.br


Suporte e formação continuada
para educadores
“Conhecendo melhor a evolução da brincadeira e do
desenho, podemos, através da observação e análise da
atividade da criança, formar uma idéia mais clara sobre
sua estruturação mental (leitura epistemológica), assim
como sobre sua organização egóica frente ao meio, sua
flexibilidade e mecanismos de defesa (leitura
psicanalítica).”
(Oliveira,1997,p.47)
Objetivos do curso:
• Oferecer ao cursista perspectiva
psicanalítica sobre o construto infantil;
• Estudar as principais teorias sobre o
desenho da criança;
• Demonstrar como a leitura do desenho
pode auxiliar no processo de avaliação
psicopedagógica.
Capacitação:
Ao final dos estudos, o cursista estará
munido de conhecimentos técnicos,
científicos e empíricos para iniciar suas
investidas na interpretação do construto
infantil, enquanto forma de linguagem e
expressão do conteúdo latente do
inconsciente humano.
Para pensar:
•“Para trabalhar com crianças é preciso aprender a
jogar com elas antes de interpretar.”
(E. Pavlovsky)

•“A criança joga (brinca), para expressar agressão,


adquirir experiência, controlar ansiedades,
estabelecer contatos sociais como integração da
personalidade e por prazer.”
(Winnicott)
Para pensar:
“Ninguém te sacudiu pelos ombros
quando ainda era tempo. Agora, a argila
de que és feitos já secou e endureceu e
nada mais poderá despertar em ti o
místico adormecido ou o poeta ou o
astrônomo que talvez te habitassem.”
(Exupèry)
Considerações preliminares
O recurso de leitura do
desenho infantil não deve ser
concebido como uma espécie de
radiografia fiel do
comportamento, muito menos
da mente humana.
Considerações preliminares
É antes um método para se
perceber aspectos importantes
sobre pensamentos, emoções e
sentimentos que podem estar
inibindo o processo de
aprendizagem.
Considerações preliminares
É antes um método para se
perceber aspectos importantes
sobre pensamentos, emoções e
sentimentos que podem estar
inibindo o processo de
aprendizagem.
Considerações preliminares
Não existe na literatura técnico-
científica disponível qualquer
respaldo sobre o significado fixo
dos objetos no desenho, à exceção
de alguns poucos testes de aplicação
restrita a profissionais médicos ou
psicólogos.
Considerações preliminares
A criança externa nos desenhos, a
partir de um único rabisco, não aquilo
que ela vê, mas o que ela percebeu
daquilo que viu ou que deseja,
extendendo o desenho a uma forma
de linguagem e comunicação gráfica
que precede a linguagem escrita.
Considerações preliminares
O que difere na teoria dos autores
é a fonte original da motivação
para o desenho e sua construção
iconográfica, como se pode
observar nas principais sínteses
teóricas.
Nota
Testes psicométricos ou
psicodiagnósticos
-Restrito a médicos e psicólogos
-Mensuração objetiva e padronizada de
uma amostra de comportamento.
Nota
Leitura (análise/interpretação)
-Facultado a outros profissionais
-Percepção subjetiva não padronizada
de uma ou mais amostras de expressões
diversas
Abordagens teóricas

Organicista

Funcionalista
Organicista (medidas objetivas)
-Cognição (Wechsler, Goodenough, Koppitz)
-Atenção e Memória (Piaget, Inhelder)
-Desenvolvimento psicomotor (Wallon)
-Vestibulopatia (abordagem médica)
Funcionalista (medidas subjetivas)
-Imaginação (Cleparède)
-Linguagem (Emília Ferrero, Mèridieu)
-Criatividade (Lacan, Klein)
-Simulacro (Baudrillard)
-Simbolismo (Balbo)
-Alucinação inconsciente
(Freud)
Abordagem conjugada
-Energia neuromuscular
-Imitação do adulto
-Auto-estima
-Catarse
-Faculdade gráfica
-Automatismo Luquet
-Desempenho psicofísico
-Maturidade emocional
-Necessidades biopsíquicas Winnicott
-Comportamental (Wundt, Skinner, Rogers)

Anna Freud
M. Klein
A realização do desenho
• Hiper-realismo, pois surge do nada e se estabelece como modelo de
algo;
• simulacro, pois separa significado e significante;
• chiffonnage, pois nem tudo que se vê no desenho é exatamente o que
foi desenhado;
• memória de reconhecimento, pois o desenho representa algo que já foi
visto ou vivenciado na realidade;
A realização do desenho
• memória de evocação, pois mesmo na ausência
do objeto a pessoa o reproduz;
• alucinação de um desejo inconsciente, pois é uma
forma de o ego atender as demandas do id e do
superego;
A realização do desenho
A realização do desenho
• produção significante, pois embora possa não reproduzir
um objeto real é permeado de representações simbólicas;
• imaginação criativa, pois as formas e as cores vão
surgindo espontaneamente e materializando o conteúdo
latente dos pensamentos.
A leitura do desenho

• O intento do analista em significar


objetos com base em conceitos
próprios ou pré-definidos está mais
para projeção do que para leitura;
A leitura do desenho

• o desenho realizado é menos importante do


que a associação livre e a liberdade de
expressão vivenciados; e estas duas são
menos importantes do que aquele que
desenha;
A leitura do desenho
• qualquer leitura de desenho exige anamnese preliminar;

• A realização da leitura do desenho e conseqüente interpretação


sem considerar o contexto em que este foi elaborado e alheio
ao histórico de vida daquele que desenhou, não passa de
charlatanismo sem qualquer respaldo ou crédito científico.
O Construto infantil

“Se um pinguinho de tinta cai num


pedacinho azul do papel, no mesmo
instante imagino uma linda gaivota voar
no céu”.

(Aquarela – Toquinho)
Fases do desenho infantil
Desordenado – automatismo
6 meses a 1 ano de idade

Longitudinal – habilidade psicomotora primária


De 1 a 2 anos de idade

Circular – habilidade psicomotora em


desenvolvimento
De 2 a 3 anos de idade

Transnominação – fase pré simbólica / pré-escrita


A partir de 3 anos
Fases do desenho infantil
Mal desenvolvimento

Meninas com 4,5 anos em Meninas com 4,5 anos em


desenvolvimento normal desenvolvimento anormal
influência de pesticidas
Fases do desenho infantil
Fases do desenho infantil
1 ano de idade
o olho segue a mão

- Coordenação motora grosseira: ensaia primeiros passos;


-Coordenação motora fina: empilha blocos e forma torres
Fases do desenho infantil
1 ano e 8 meses de idade

- Coordenação motora grosseira: sobe escadas, lança bola com a mão


-Coordenação motora fina: alimenta boneca, gosta de pintar com as mãos
Fases do desenho infantil
2 anos de idade

- Coordenação motora grosseira: Move-se com grande habilidade,


chuta bola, curiosidade aguçada;
-Coordenação motora fina: Revela se é destro ou canhoto, escova
os dentes com alguma ajuda, brinca com massinha ou argila.
Fases do desenho infantil
2 anos de idade
a mão segue o olho

- Coordenação motora grosseira: Move-se com grande habilidade,


chuta bola, curiosidade aguçada;
-Coordenação motora fina: Revela se é destro ou canhoto, escova
os dentes com alguma ajuda, brinca com massinha ou argila.
Fases do desenho infantil
2 anos de idade

1º desenho da figura humana


Fases do desenho infantil
2 anos e 3 meses

Todas as características em um único espaço


Olhos

Braços

Pernas
Fases do desenho infantil
3 anos de idade

O que parece uma coroa na


verdade é uma mão. As
formas saem de dentro do
espaço e avançam pelo papel
Fases do desenho infantil
3 anos de idade

“O Rodrigo fez um desenho do pai, e segundo


ele, as zonas mais azuladas são os meus
músculos :) - vai-se lá compreender a cabeça
duma criança de 3 anos e 4 meses!”
Fases do desenho infantil
3 anos de idade

Descobre-se as formas
Início do simbolismo – simulacro e hiper-realismo
Fases do desenho infantil
4 anos de idade Amadurecimento das habilidades
Fases do desenho infantil
4 anos de idade

Riqueza nos detalhes proporcional ao


desenvolvimento cognitivo
Fases do desenho infantil
5 anos de idade

Movimento e contexto denotam afetividade,


cognitivismo e maturidade emocional
Memória e imaginação
Fases do desenho infantil
5 anos de idade

Movimento e contexto denotam afetividade,


cognitivismo e maturidade emocional
Memória e imaginação (Transparência no desenho)
Fases do desenho infantil
5 anos de idade

Movimento e contexto denotam afetividade,


cognitivismo e maturidade emocional
Memória e imaginação (Transparência no desenho)
Fases do desenho infantil
6 anos de idade

Alfabetização
Alucinação de desejo inconsciente
chiffonnage
Fases do desenho infantil
6 anos de idade
Influência do meio

Desenho comum às crianças

Desenho de filho de engenheiro


Realismo Realismo
Visual Mental
Problemas percebidos nos desenhos
Problemas percebidos nos desenhos
Problemas percebidos nos desenhos

Criança molestada
Criança vítima de abuso sexual
"A única pessoa que acreditou em
mim foi minha tia“.
Criança de 7 anos com alterações cognitivas e psicomotoras
relevantes
Criança de 8 com alterações no vestíbulo uso da borda inferior.
Criança de 9 anos com alterações cognitivas, desproporção dos
membros, ênfase na genitália e uso da borda inferior.
Soluções encontradas nos desenhos
Quadrantes na folha e seus
significados
A orientação espacial e a proporcionalidade
homogênea entre as figuras que compõem o
desenho podem indicar algumas patologias
importantes, impedientes da aprendizagem.

Um estudo realizado por NOVALO, Elaine Shizue


et AL, sob o título: A afecção vestibular infantil:
estudo da orientação espacial, publicado pela
revista CEFAC, São Paulo, v. 9, n. 4, 2007.
revelou que:
Quadrantes na folha e seus
significados
Os resultados demonstraram que
crianças com afecções vestibulares
periféricas, ao desenhar, aproveitam
o papel de forma menos homogênea
do que crianças sem evidências de
afecções vestibulares.
Quadrantes na folha e seus
significados
Além disso, crianças com
vestibulopatia apresentam maior
dificuldade para desenhar figuras
humanas e proporção adequada
entre os objetos presentes no
desenho, quando comparadas às
crianças sem evidências de
vestibulopatia.
Quadrantes na folha e seus
significados
Portanto, é de extrema importância que
seja realizado o diagnóstico das afecções
vestibulares, da forma mais precoce
possível, para que o tratamento /
reabilitação seja iniciado rapidamente e
sintomas como a desorientação espacial,
não influenciem futuras aprendizagens da
criança.
Quadrantes na folha e seus
significados
Disfunções vestibulares ou vestibulopatias
são designações genéricas para problemas
do equilíbrio e, de acordo com o Dr
Armando Miguel Jr, “devido às inter-
relações entre o sistema vestibular e as
diversas áreas do cérebro, pode ocorrer a
falta de memória, a dificuldade de
concentração, fadiga, além de,
insegurança física, psíquica, irritabilidade,
perda da autoconfiança, ansiedade,
depressão ou pânico.”
Quadrantes na folha e seus
significados
Para Novalo, as disfunções vestibulares
podem influenciar negativamente:

-fases do comportamento infantil,


-controle da posição do corpo
-movimentos dos olhos
-percepção espacial,
-aquisição e domínio da linguagem escrita,
por conseqüência.
Quadrantes na folha e seus
significados
Folha na horizontal: mais espaço
longitudinal, em geral a criança utiliza
quando relata uma série de figuras e
necessita de espaço para organizá-las. Nos
desenhos por mim analisados a ênfase na
horizontalidade do desenho aludiu, na
maioria das vezes, ao senso de igualdade
ou distanciamento (passado, presente,
futuro).
Quadrantes na folha e seus
significados
Quadrantes na folha e seus
significados
Folha na vertical: mais espaço latitudinal,
em geral a criança utiliza quando quer
oferecer noções de altura ou hierarquia
entre as figuras.
Quadrantes na folha e seus
significados
Folha na vertical: Alguns especialistas
interpretam o uso da folha na vertical como
capacidade em seguir regras e normas, pois é a
posição mais padronizada por assim dizer,
utilizada na escrita, a exemplo das revistas,
jornais, livros etc, enquanto a utilização da folha
na horizontal pode denotar certa rebeldia e
contra-senso. Mas isso irá depender do contexto,
não devendo ser este critério considerado
isoladamente.
Quadrantes da folha e
vestibulopatia
Em relação ao aproveitamento do papel, a
pesquisa de Novalo mostrou que uma criança
(11,11%) realizou o desenho na parte central da
folha, cinco crianças (55,55%) utilizaram o papel
inteiro para desenhar, duas crianças (22,22%)
utilizaram apenas quadrantes do papel e uma
criança (11,11%) utilizou as bordas para realizar o
desenho. Já no grupo controle, pode-se verificar
que sete crianças (77,78%) utilizaram o papel
inteiro para realizar o desenho sendo que, apenas
duas crianças (22,22%) utilizaram quadrantes para
realizar seus desenhos.
Quadrantes na folha e seus
significados

1º quadrante
2º quadrante
3º quadrante
4º quadrante
Quadrante central
Quadrantes na folha e seus
significados

Superior
Inferior
Direita
Esquerda
Cores: o que elas podem
revelar?
Cores: o que elas podem
revelar?
Textura e pressão no desenhar

A intensidade física em uma ação


denota o vigor e o estado de espírito de
seu agente.
Textura e pressão no desenhar
Textura e pressão no desenhar
Textura e pressão no desenhar

Energia Baixo vigor


Vigor Insegurança
Stress Sutileza
Segurança Fraqueza
Firmeza Psicastenia
Chama a atenção Estado depressivo
Timidez
Textura e pressão no desenhar
Textura e pressão no desenhar
Textura e pressão no desenhar
Formas: Análise geométrica
das figuras
Formas: Análise geométrica
das figuras
Formas: Análise geométrica
das figuras

Cabeça de homem
Tórax de leão
Asas de águia
Corpo de boi
Formas: Análise geométrica
das figuras
Boi Abdômem Vida institiva e vegetativa
(Id)
Leão Tórax Vida emocional
(Ego)
Águia Membros Vida social – autonomia,
desenvoltura
Homem Cabeça Vida mental - intelectual
(Se)
Formas: Análise geométrica
das figuras
Desenho e avaliação
psicopedagógica
- hábitos alimentares ou acesso a alimentação,
- violência e abuso doméstico,
- indisciplina na rotina diária,
- desempenho visual,
-desempenho auditivo (vestibulopatia),
-Sinais de inanição
-Sinais de irritabilidade e agitação ou sonolência e passividade
-Depressão infantil
-Problemas emocionais
-Problemas comportamentais
Desenho e avaliação
psicopedagógica
- Evolução cognitiva
-Atenção
-Memória
-Catarse
-Medos
-Necessidades
-Desejos
-Relações intra e interpessoais
-Isolamento
-Leitura do desenho temático (Sala de aula, hospital, férias etc)
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