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Apontamentos de Psicologia da educação

Psicologia- estudo do pensamento, sentimentos e


ação. Ciência que estuda os processos da mente, o
processo biológico e interações interculturais.
Psicologia da educação- área/ ramo que se preocupa
com como que se processa a aprendizagem pelos
seus devidos processos, variedade de modo a
otimizar a aprendizagem.
Ponte entre 2 tradições: psicologia e educação
1. Psicologia de desenvolvimento
2. Psicologia da aprendizagem
3. Psicologia cognitiva da saúde experimental,
vocacional, social, positiva e ciências da
educação.

Pluralismo epistemológico
Introdução à psicologia da educação
Objetivo principal- potencializar o processo de ensino/
aprendizagem abordando as variáveis psicológicas
inerentes a este processo.
Aplicações da psicologia da educação
1. Avaliação e diagnóstico das situações educacionais
a. Avaliar as dificuldades cognitivas e
comportamentais no contexto educacionais
2. Causas
a. Porquê o insucesso escolar?
b. Existem dificuldades cognitivas?
c. Causas emocionais?
3. Prevenções e programação da intervenção escolar
a. Desenvolver programas baseado na evidência da
psicologia da educação.

Desenvolvimento
 Mudanças contínuas e sistemáticas individuais entre
o momento de nascimento e a morte.
Desenvolvimento físico- processos biológicos.
Desenvolvimento cognitivo- Perceção, linguagem,
aprendizagem, memória e resolução de problemas.
 Teoria de Piaget
 Teoria de Vygostsky
 Teoria de Kohlberg
Desenvolvimento psicossocial- mudanças pessoais e
interpessoais, motivações, emoções e personalidade, etc.
Papel do professor/ educador no desenvolvimento
 Ter as expectativas alinhadas com o grau de
desenvolvimento da criança/ jovem e o que é
necessário para a sua evolução/ preparo para o nível
seguinte.

Desenvolvimento cognitivo- Piaget


 Ser-humano pensa, à medida que fica mais velho, de
maneira diferente qualitativamente.
o Assimilação
 Novas experiências são aplicadas e
adaptadas às estruturas cognitivas.
o Acomodação
 Não existe assimilação porque é preciso
criar novas estruturas ou modificar um
esquema cognitivo.
o Equilibração
 Existência de assimilação e acomodação
simultânea.

A adaptação/ alteração de estruturas cognitivas tem a


designação de conflito cognitivo.
 Mudanças nas estruturas são influenciadas por:
o Maturação
o Experiência
o Interação socioculturais
o Equilibração
 Noção do estádio de Piaget
o Sucessão das aquisições
o Inexistência de “cortes pelo caminho” -
sequência invariável
o Integrativo /progressivos
o Consideração pelo sistema intelectual da
criança/ jovem no presente momento
o Cognição- processo ativo e interativo (pessoa e
o meio)
 Estádios de desenvolvimento:
o Cada estágio tem características únicas e
fundamentais, podendo o jovem/criança
apresentar sinais de transição para o estádio
seguinte.
 Estádio sensório-motor (0-2 anos)
 Interação por meio dos sentidos
(perceções) ou das ações
(competências motoras)

Incapacidade de utilização de símbolos para resolver


problemas mentalmente.
 Por:
o Experiência imediata
o 6 meses a criança segue os
objetos com os olhos
o +6 meses a criança entende o
conceito de objeto permanente
o Ao longo do estádio é construído
o esquema cognitivo de objetivo
permanente.
o -6 meses não existe consciência
do objeto
o Procura constante da criança pelo
objeto

 Estádio pré-operatório (2-7 anos)


 Pensamento intuitivo
 Inexistência de noção de conservação
 Reversibilidade do pensamento
 Desenvolvimento da linguagem
 Utilização de palavras e imagens
 Representação através de símbolos
 Egocentrismo de pensamento (“eu
estou sempre certo”)
Características:
 Crianças são sonhadoras, pensamento mágico.
o Animismo- conceder aos objetos/ fenómenos
naturais qualidades/ interações.
o Finalismo- tudo tem uma razão e uma
justificação final para acontecer/ existir. (Idade
dos “porquês?”)
o Artificialismo- os objetos/ fenómenos foram
criados/ feitos por alguém.
o Realismo- todos os conteúdos da consciência
são “reais” e existem na realidade da criança.

 Estádios das Operações concretas (7-11


anos)
 Noção de conservação (ex. copos)
 Reversibilidade do pensamento
 Abandono do pensamento mágico
 Operações sobre o concreto sem
formulação de uma hipótese
 Simulações e realização de ações em
pensamentos
 Raciocínio lógico sobre aquilo que é
possível ver/ conhecer, mas
dificuldade acerca de ideias/ hipótese/
possibilidades
 Real vs. Possível

 Estádios das Operações formais (11-16


anos)
 Metacognição (habilidade de pensar
num problema e tentar um método
mais fácil de o resolver)
 Alargamento da capacidade de
imaginação
 Consciência de diferentes processos de
pensamento (desenvolvimento de uma
forma de relativismo)
 Raciocínio abstrato
 Pensamento formal:
o Operações com o material
simbólico com os sistemas
convencionais como a
linguagem/ simbolismo
matemático, expressão de ideias e
de representações.
 Raciocínio hipotético-dedutivo:
o Através de hipóteses e algumas
deduções é possível prever os
resultados a retirar da hipótese.

Piaget
Perspetiva sociocultural/ cognitiva de Vygostsky
 Foco na sociedade e na cultura para o
desenvolvimento cognitivo.
 Inteligência é vista como “grupal” e não individual
 Cultura e experiência social influência no
desenvolvimento
o A possibilidade/ diversidade de experiências é
limitada à cultura em que o indivíduo está
inserido.
 Participação guiada
o Participação em atividades organizadas por
indivíduos com nível de desenvolvimento
cognitivo mais elevado.
 Rejeição das ideias de Piaget, aprendizagem por
experiência de pessoas mais competentes/ maior
conhecimento, que impulsionam/ motivam o
desenvolvimento cognitivo
Por:
 Internalização- o desenvolvimento, absorvência de
conhecimentos pelo contexto do dia-a-dia, sociedade
estão, fortemente, dependentes do ambiente e das
suas influências.
 Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP)
o Espaço onde o aprendiz pode aprender sem
ajuda/ conselho de alguém e o espaço onde o
mesmo consegue aprender, mas precisa de
orientação/ ajuda/ conselho de outro mais
competente.
o As zonas que se encontram nas extremidades da
ZDP, o aprendiz já é mestre dessa competência
ou ainda não tem competências suficientes para
avançar para esta competência.

Vygostsky
Desenvolvimento Moral- Kohlberg
Moralidade
 Capacidade de distinção do errado do certo, sentindo
remorso e culpa quando é feito o que é errado e
orgulho e satisfação quando praticado o que é certo.
o Componente afetiva e emocional
 Sentimentos à volta das ações certas ou
erradas e que motivam pensamentos e
ações morais
o Componente cognitiva
 Definição dos conceitos certos e errados e
como se decide comportar
o Componente comportamental
 Comportamento tomado face às questões/
pressões/ tentações do dia-a-dia
Estrutura de Kohlberg
 3 níveis morais com 2 subdivisões/ estádios cada um
 Cada nível tem a sua própria complexidade de
pensamento sobre moralidade
o Pré-convencional- moralidade baseado em
fatores externos.

Controlado por recompensas e punições.


 Estádio I- cumprir com as ordens das
autoridades
 O marido não rouba o medicamento
porque as autoridades dizem para não
o fazer.
 O marido rouba o medicamento
porque terá problemas se deixar a
mulher morrer.
 Estádio II- as necessidades pessoais são
mais importantes
 O marido não rouba o medicamento
porque terá problemas para si se
cuidar da mulher doente.
 O marido rouba o medicamento e a
mulher fica a dever-lhe um favor.
o Nível convencional- moralidade baseada nas
normas sociais e expectativa dos outros.
 Estádio III- fazer o que é esperado de nós.
 O marido não rouba o medicamento
porque os outros não esperam que
pratique um ato de roubo.
 O marido rouba o medicamento
porque os outros esperam que ele
roube para salvar a vida da mulher.
 Estádio IV- ações baseadas no que a
sociedade dita.
 O marido não rouba o medicamento
porque roubar é errado, aos olhos da
sociedade, independentemente da
situação.
 O marido rouba o medicamento
porque fez um voto de proteger a vida
da mulher por todos os meios
possíveis no casamento.
o Nível Pós-convencional: código moral pessoal
 Estádio V- proteção dos direitos dos outros
e os próprios.
 O marido não rouba o medicamento
porque o proprietário do medicamento
tem direito sobre o medicamento.
 O marido rouba o medicamento
porque a mulher tem direito à vida.
 Estádio VI- princípios éticos universais,
sistema moral pessoal baseado em
princípios abstratos
 a justiça, a compaixão e a igualdade
formam a base de um código moral
que pode entrar em conflito com as
expetativas e leis sociais.

Kohlberg
Desenvolvimento psicossocial- Erickson
 relação da maturidade e das exigências externas da
sociedade
 estrutura da teoria de Erickson:
o 8 estágios marcados biologicamente:
 Crises psicossociais
 Maturidade a partir da resolução de
problemas
 Influência das más resoluções nos estádios
seguintes

Psicossocial- relação entre a mente e a sociedade.


1. Confiança/ desconfiança (nascimento- 24 meses)
a. Desenvolvimento do sentimento de segurança/
sítio seguro, definições gerais pessoais/ opiniões
e de construção de um perfil de pessoa confiável
e de não confiável.
i. O principal fator para a resolução desta
crise é o cuidador/ responsável pelo
atendimento das necessidades do bebé

Erickson: a resposta do cuidador é fundamental,


porque a negligência ou a rejeição das necessidades e
“perguntas” do bebé, faz com que este cresça desconfiado.
2. Autonomia/ vergonha (2-3 anos)
a. Aprendizagem é feita sozinha e sem qualquer
ajudas intencionais e a vontade de fazer as
“coisas” sem ajuda (“exploração do mundo”).
i. Ajuda do desenvolvimento biológico, a
criança já consegue engatinhar/ andar sem
apoios e tem mobilidade completa.
ii. Controlo sobre si próprios (“consigo fazer
sozinho”)

Erickson: o castigo, superproteção e “apaparicação”


sobre a criança leva-a a desenvolver “vergonha pessoal”.
3. Iniciativa/ culpa (3-6 anos)
a. Descoberta da espécie da pessoa,
maioritariamente, em relação à masculinidade/
feminilidade
i. Imitação do adulto que temos admiração e
temos como modelo para as ações
ii. Idade do jogo, tudo o que se faz pode ser
transformado em um jogo
iii. Iniciativa + Autonomia= condições para a
busca, criação de planos, realização de
tarefas e lista de objetivos

Erickson: a má resolução desta crise resulta em culpa


por não conseguir atingir os objetivos que pensou
alcançar.
4. Indústria/ produtividade vs. Inferioridade (6-12 anos)
a. Mudança nas escolhas de objetos, dando
preferência por ferramentas/ objetos de maior
utilidade, como: material escolar
i. Entrada da criança na escola
ii. Novo contexto social

Erickson: a boa resolução da crise leva a criança a


sentir-se produtiva e a má resolução da crise leva a mesma
a sentir-se inferior, podendo levar a desenvolver
complexos de inferioridade muitas vezes.
5. Identidade/ difusão (13-18 anos)
a. Junção do desenvolvimento cognitivo com o
desenvolvimento fisiológico origina uma
mudança enorme ao nível psicológico.
i. Crise de identidade pessoal

Erickson: a boa resolução da crise permite que o


jovem saiba exatamente quem é, o que lhe faz bem, o que
quer fazer e do que/quem gosta, ou seja, uma identidade
sólida, a má resolução da crise leva a uma pessoa confusa
sobre tudo o que tenha haver consigo e indecisa sobre suas
decisões e insegura, uma identidade difusa.
6. Intimidade/ isolamento (18-30 anos)
a. Busca por um relacionamento de intimidade/
romântico, amizades, associações que defendam
as mesmas ideias, parceiros de negócios, etc.

Erickson: boa resolução da crise resulta numa vida


pessoal, social, sexual e profissional ativa, a má resolução
desta crise origina o isolamento que torna a pessoa
antissocial, com medo de compromisso e com dificuldade
em conseguir emprego ou mesmo em começar um
negócio.
7. Generatividade/ estagnação (30-60 anos)
a. Crescimento na carreira profissional,
estabilidade financeira, construção de família e
enriquecimento da vida com experiências
vivenciadas

Erickson: a boa resolução da crise resulta numa vida


com “todos” os objetivos alcançados e uma vida
desenvolvida em todos os aspetos, a sua má resolução
resulta em uma vida amarga, sem alegria e animação, em
que o indivíduo se encontra solitário e que a nível
profissional está à espera da reforma.
8. Integridade/ desespero (após os 60 anos)
a. Estádio em que se adapta-se aos sucessos/
fracassos da existência, em que as pessoas, bens
com valor sentimental, os ideias já estão
cuidados/ transmitidos.

Erickson: a má resolução desta crise leva a uma


pessoa que teme a morte/ deseja e que se sente insatisfeito
com a vida que teve, uma boa resolução desta crise, a
pessoa está orgulhosa da vida que teve e que quando tiver
que ir que assim seja.
Erickson
Envelhecimento:
 2 fronteiras que limitam a “velhice”
o Cronológica (idade)
o Acontecimentos de natureza biológica/ social
 Topo de carreira profissional
 Saída dos filhos de casa
 Morte dos pais
 Ser avô/ avó
 Doenças
 Reforma
 Viuvez

Um aparte:
 Em 1999, foi retirada a ideia em absoluto que a
“passagem à reforma” era uma das linhas de fronteira
que marcava o fim da “meia-idade” e entrada da
velhice (Moen e Wethington):
o Reforço do lado positivo da reforma
o Acontecimento da reforma em plena meia-idade
o A “passagem à reforma” é visto como uma etapa
em que ocorrem diversas transições importantes
e marcantes, que têm grande probabilidade de
ocorrerem ao mesmo tempo, que se estende por
vários anos.

A necessidade de obtenção de conhecimento sobre


os idosos deve-se ao aumento da esperança de vida.
Tradicionalmente:
 Desenvolvimento psicológico e envelhecimento eram
vistos como 2 processos diferentes sucessivos.

O desenvolvimento era associado a crescimento e


mudanças positivas, ao contrário do envelhecimento,
que é “conhecido” pela perda de habilidades dadas
como garantidas, nomeadamente, físicas, mas
também, a nível intelectual e de memória, juntamente
com outras perdas irreversíveis.
As perdas e a aproximação do fim da vida não significam
que o idoso, perde dignidade pessoal ou capacidade social,
ou seja, não deixa de ser uma pessoa com direitos.
O desenvolvimento é a expressão conjunta de ganhos e
perdas. Nenhuma mudança é constituída unicamente por
1.
3 componentes do envelhecimento:
 Biológica- aumento da vulnerabilidade e maior
probabilidade de morrer (senescência)
 Social- papéis sociais com a expectativa da sociedade
para níveis etários, ou seja, um avô/avó não tem 20
anos e não é esperado que sejam “novos pais” com
+/-50 anos.
 Psicológica- “proteção” do idoso face ao aumento de
vulnerabilidade/ senescência.
Envelhecimento normal vs. Patológico
Envelhecimento normal
 Alterações dinâmicas e progressivas biológicas,
sociais e psicológicas
o Perda gradual de habilidades que não
comprometem a vida do idoso.
Envelhecimento patológico
 Doenças associadas à velhice e que originam
alterações radicais na vida do idoso.

Algumas características do processo de envelhecimento


 Imagem corporal do “eu”
o Mudanças físicas, sono, peso e hormonais, como
a menopausa.
 Vida profissional
o Atitude do indivíduo ao ser promovido,
subtilmente desempregado ou ser sujeito a uma
reforma antecipada.
 Vida familiar
o Com a saída dos filhos de casa ou aos novos
papéis de avó/avô, existe uma mudança na vida
conjugal, com os filhos e no dia-a-dia.
 Competências
o Autonomia do idoso, ou seja, habilidade de fazer
tarefas consideradas essenciais.
 Cognição
o Perda de alguma memória e outras habilidades
cognitivas que podem tornar o idoso mais
teimoso do que antes.
 Saúde
o Constante referência a doenças
o Envelhecimento ótimo- baixa probabilidade de
doenças e incapacidades, levando a um elevado
funcionamento geral
o De acordo com Erickson:
 Estádio de Integridade/ Desespero
 Satisfação com a vida
o Comparação dos objetivos iniciais e o que foi
alcançado.
 Bem-estar psicológico
o O envelhecimento não implica necessariamente
menor bem-estar psicológico.
o As contínuas manutenções de níveis satisfatórios
de bem-estar psicológicos são fundamentais para
uma adaptação do declínio das habilidades

Como promover um “bom” envelhecimento?


 Utilizar os tempos livres para fazer atividades que
estimulem a formação/ educação pessoal
 Preparo para transição da vida profissional para a
reforma
 Gestão pessoal da “passagem à reforma”
 Não cair na armadilha psicológica dos 65 anos
 Evitar isolamento
 Praticar exercícios que estimulem o lado
intelectual, físico e cuidar da saúde
 Providenciar serviços de interesse público,
assistencial.
Concluindo:
 Envelhecimento= perdas são mais “visíveis” do que
os ganhos
 Idoso= pessoa em desenvolvimento, não só em
termos biológicos como a nível vital.

Envelhecimento
Aprendizagem
Processo responsável pela transformação.
Teorias de aprendizagem
Comportamentais- resposta a um estímulo.
Representantes:
 Watson
 Skinner
 Bandura
Humanistas- aprendizagem nas experiências pessoais e
únicas.
Representantes:
 Maslow
 Rogers
Cognitivas- aprendizagem mais dinâmica, é considerada a
interação com o meio como fonte de aprendizagem.
Representantes:
 Ausubel
 Piaget
 Bruner
Psicologia da educação desenvolver o
entendimento de cada indivíduo. A aprendizagem é um
processo vitalício.

Teoria de Bruner
O ensino deve acompanhar o desenvolvimento humano.
 Ensino-aprendizagem deve estar de acordo com o
desenvolvimento cognitivo, podendo ter
aprendizagens “ligeiramente” avançadas para o
aprendiz ser capaz de evoluir através das estratégias
de aprendizagem por descoberta.
o Estes tipos de aprendizagens não estão “ligadas”
a nenhuma idade determinada, mas a um grau de
maturidade da criança, representações ativa,
icônica e simbólica.
 1ª Representação ativa
 Acontecimentos vividos pela criança,
que manipula os objetos e o espaço
para contar o episódio. (infância)
 2ª Representação icônica
 Utilização de imagens/ objetos
dependentes da memória visual,
concreta e específica. (antes da
adolescência)
 3ª Representação simbólica
 Uso da linguagem simbólica com
alguns conceitos abstratos, utilização
de símbolos em ordem para fazer uma
leitura da realidade e transformá-la.
Currículo em espiral
 Informação apresentada numa estrutura de ideias
complexas que são aprendidas de forma mais básica
e à medida que vão se estabelecendo as bases, os
conteúdos vão se complicando.
 Grau de dificuldade aumenta com o tempo.
Ensino/ aprendizagem pela descoberta
professor incentiva a curiosidade/ interesse sobre o
objeto/ assunto que está a ensinar.
Processo de resolução de problemas Aluno é
ativo.
Centrado no aluno em oposição aos métodos tradicionais.
Orientação dada pelo professor.
 Professor é facilitador do processo de informação
 Prepara aula onde é equilibrado as informações com
a matéria
 Qualquer aprendiz consegue aprender desde que
tenha informações claras
 A educação tem o objetivo de facilitar o raciocínio e
a resolução de problemas.
 Aluno é ativo e construtor do conhecimento que tem.
(construtivismo)
Conceito de Scaffolding
 Necessidade da criança de ajuda para alcançar a
independência.
 Interações produtivas entre um adulto e a criança.
o Objetivo: alcançar níveis mais elevados de
“desenvolvimento” por simplificação de tarefas/
ideias, motivando-a e destacando as dicas dadas
para melhor performance.

Semelhante à ZDP de Vygostsky.


4 princípios que regem as estratégias das aprendizagens
por descoberta:
 Sequência
 Reforço/ feedback
Conclusão:
Obtenção de aprendizagem por resolução de problemas,
criando expectativas, hipóteses e fazer descobertas.
Construção de um modelo de realidade.

Bruner
Teoria de Ausubel
 O que o aluno já aprendeu é determinante para o
processo de aprendizagem
o Aprendizagem significativa
 As próximas aprendizagens têm que ser
relacionadas com as anteriores
o Aprendizagem mecânica/ memorizada
 Aluno não encontra relação entre os
assuntos já aprendidos com os novos
o Conceito relevante existente= conceito
subsunçor, sítio onde é somado as
aprendizagens tornando os conceitos mais
complexos.
 Material com potencial significativo- partir das bases
e seguir para as especificações
o Diferenciação progressiva- modificar um
subsunçor para juntar novas aprendizagens.
o Reconciliação integrativa- estabelecer ligação
entre 2 subsunçores por novas aprendizagens.
 Basear os ensinamentos novos nos conhecimentos
anteriores.
 O aprendiz mostra que quer aprender.
 Aprendizagem por descoberta guiada
o Professor é o guia para as aprendizagens
significativas.

 Informação organizada/ sequenciada de forma lógica


o Estrutura por conceitos-chave
o Mapas conceituais

Ausubel
Inteligência(s) e teorias

Inteligência humana- habilidade de pensar e aprender de


experiências, resolução de problemas e de adaptações a
novas situações.

Fator g de Spearman- inteligência geral de um indivíduo


ao longo de várias habilidades.
Sternberg
 Potencial não alcançado devido aos métodos de
ensino
 Não existe nenhuma teoria de sucesso que funcione
de igual para todos, mas a probabilidade de mais
sucesso é a valorização das outras competências mais
desenvolvidas para que essas possam levar ao
sucesso.

Nem todas as definições de sucesso são iguais

 3 tipos de habilidades:
o Analítica
 Determinar a qualidade das ideias
o Criativas
 Gerar ideias
o Práticas
 Implementar e convencer os outros

Porquê dos testes nas escolas?


 Retenção mais significativa e elaborada
 Potenciar as competências e reajustar as áreas com
maior dificuldade
 Desenvolver maior motivação para melhor
aprendizagem e lecionação, para todos em sala de
aula
Gardner
 Inteligência linguística
o Linguagem escrita e falada
o Compreender e compor eficazmente
 Inteligência lógica-matemática
o Padrões lógicos ou numéricos
o Capacidade de raciocínio
o Compreender situações sistémica e lógica
 Inteligência espacial
o Visuo-espacial
o Perceber, modificar e criar imagens
 Cinestésica-corporal
o Controle de movimentos e manipulação de
objetos
o Gosto pelo movimento, construção objetos,
expressão corporal
 Inteligência musical
o Produção e apreciação de ritmo, tom e timbres
musicais
o Apreciação de diferentes expressões musicais
 Inteligência interpessoal
o Discernir e responder apropriadamente ao
humor, temperamento, motivação e desejos dos
outros
o Identificar, compreender e apreciação pelos
outros
o Preferência por aprendizagens corporativa
 Inteligência intrapessoal
o Perceção sobre os próprios sentimentos,
competências, fraquezas e desejos
o Conhecimento sobre si e reconhecer as
diferenças entre si e os outros ou o que têm em
comum
 Inteligência naturalista
o Compreensão, relacionar, categorizar, explicar,
identificar e classificar o mundo natural
o Harmonia com a natureza, sensibilidade e
ambiente

As primeiras 2 inteligências são as mais valorizadas.

É possível desenvolver todas as inteligências.


As aulas podem ativar diferentes inteligências, sendo que
o aluno vai expressar maior domínio na inteligência mais
desenvolvida.
Outros “tipos” de inteligência:
 Inteligência emocional
o Conceito/construto mais estudado depois de
1995
 Indivíduos brilhantes e inteligentes com
dificuldade nas interações com os outros ou
em ter sucesso na escola/ universidade
o Salovey e Mayer
 Perceção das emoções de si e dos outros
 Perceção emocional
 Identificar as emoções próprias e de
outros
 Facilitação do pensamento
 Utilizar os sentimentos e emoções no
curso das ações
 Compreensão emocional
 Perceber a causa dos sentimentos
 Gestão emocional
 Gerir e estar aberto as emoções
o Goleman
 Reconhecer e motivar o gerenciamento das
emoções
 Modelo de Goleman
 Autoconsciência
o Controle emocional
 Autorregulação
 Habilidades sociais
o Perceção das emoções dos outros
 Relações
o Adaptação e desejo de liderança
o Inspiração de liderança
Melhor controle emocional nos ambientes educativos.

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