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RESUMO
Busca-se apresentar neste estudo, o que é manufatura enxuta e o que de bom ela pode trazer as
empresas.
1 INTRODUCÃO
Nesse trabalho falaremos o que é e como surgiu Manufatura Enxuta, também conhecida por
Lean Manufacturing,surgiu na década de 50, no Japão, como uma teoria que se baseava na
priorização das melhorias da função-processo, pela eliminação contínua e sistemática das perdas do
sistema produtivo. Sustentava o Sistema Toyota de Produção − STP, o qual foi construído
utilizando-se, paralelamente, uma teoria de produção e uma testagem empírica da teoria pela lógica,
do tipo tentativa e erro.
Esse sistema de produção, quando devidamente adaptado e aplicado à empresa para a qual
se destina, propicia excelentes resultados, pois são numerosas as fontes de oportunidades para
redução e eliminação de desperdícios, dentre as quais podem ser citados os grandes estoques e as
operações que não agregam valor, os desperdícios burocráticos, como um sistema de informações
ineficiente, processos de compras lentos, duplicidade de tarefas ou de aprovações em documentos
importantes da empresa, entre outros casos.
A produção enxuta (do original em inglês, lean) é, na verdade, um termo cunhado, no final
dos anos 80, pelos pesquisadores do International Motor Vehicle Program − IMVP, um programa
de pesquisas ligado ao Massachusetts Institute of Technology − MIT, para definir um sistema de
produção eficiente, flexível, ágil e inovador, superior à produção em massa, um sistema habilitado a
enfrentar melhor um mercado em constante mudança. Na verdade, Manufatura Enxuta é um termo
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genérico usado para definir o Sistema Toyota de Produção – STP conforme WERKEMA.
4 CONCEITOS DE DESPERDÍCIO
Segundo Womack (1992), o desperdício, também conhecido na língua japonesa por muda,
normalmente é associado ao que se classifica como lixo, porém sua definição vai, além disso.
De acordo com Campos (1996), o desperdício é todo e qualquer recurso que se gasta na
execução de um produto ou serviço além do estritamente necessário (matéria-prima, materiais,
tempo, energia, por exemplo). É um dispêndio extra que aumenta os custos normais do produto ou
serviço sem trazer qualquer tipo de melhoria para o cliente.
Reduzir o desperdício − muda − na manufatura significa eliminar tudo aquilo que aumenta
o custo de produção, ou seja, transformar muda em valor. Muitas vezes os desperdícios não são
facilmente notados, pois se tornaram aceitos como conseqüência natural do trabalho rotineiro.
a) Perda: toda atividade que não contribui para as operações. Dentro deste conceito, pode-se
citar: espera, estoques intermediários entre operações, reabastecimento, movimentação do produto,
etc.
b) Operações que não agregam valor: são as atividades que não beneficiam a matéria-prima,
por exemplo: movimentação para alcançar as peças, desembalagem de caixas, operações manuais
de comandos do equipamento, etc.
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c) Operações que agregam valor: são atividades que transformam a matéria-prima,
modificando a sua forma e qualidade. Esses valores são normalmente percebidos pelo cliente final,
pois de nada vale incluir atividades no processo que não possam ser "cobradas" do cliente final.
Caso contrário, podem gerar desperdícios. Muitos processos e atividades não são percebidos pelo
cliente, mas são observados pela manutenção da Qualidade e Segurança do produto, como, por
exemplo, testes finais de qualidade. Portanto, quanto maior o valor agregado, maior a eficiência da
operação.
De acordo com Womack (1992), o executivo Taiichi Ohno identificou os principais tipos de
desperdício. São sete tipos primários, que também conduzem a desperdícios secundários. Como
exemplo, o caso do inventário extra que provoca a necessidade de material e mão-de-obra extra,
com custos indiretos, como energia e outras utilidades. Na seqüência, os sete tipos de desperdício
são apresentados com pormenores:
Kaizen é um termo japonês que pode ser interpretado como melhoria contínua do homem;
no entanto, quando aplicado à empresa, é interpretado, também, como melhoria continuada dos
processos de produção e administrativos, buscando a perfeição do processo produtivo, uma vez que
esse não acaba, ou seja, após um kaizen, sempre haverá outros futuros, mantendo sempre “aceso” o
sistema. Segundo Imai (1988, p. 21), “Kaizen significa melhoria contínua. Mais do que isso,
significa continuar melhorando na vida pessoal, na vida do lar, na vida social, na vida profissional.
Quando aplicado ao local de trabalho, kaizen significa melhoria continua envolvendo a todos, desde
gerentes até funcionários por igual.”
Segundo Querne a estrutura que fundamenta a implantação, garantindo o sucesso, e até mesmo a
sobrevivência de um modelo de gestão voltado para a qualidade e produtividade, deve estar bem
fundamentada. Os pilares da TPM devem ser desenvolvidos em equipes, coordenadas pelos gerentes ou líder
de cada equipe. A estruturação da TPM deve estar em consonância com a estrutura hierárquica da empresa.
Em muitas empresas, o comitê diretor é formado pelo presidente e pelos respectivos diretores, e os comitês
regionais são coordenados por seus gerentes e supervisores. Todo o trabalho de implantação dos pilares deve
ter como foco as dimensões ‘’PQCDSM” (produtividade, qualidade, custos, atendimento ao cliente,
segurança e moral).
CONCLUSÃO
Com base nos dados acima mencionados podemos confirmar a eficácia do sistema de
Manufatura Enxuta, e aplicando seus conceitos básicos teremos ótimos resultados a curto/longo
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prazo, Nesse trabalho focalizei os aspectos técnicos da introdução de um sistema enxuto nesta
abordagem foi possível desenvolver uma pesquisa detalhada das ferramentas que compõe a
Manufatura Enxuta, para que, os desperdícios fossem devidamente identificados e posteriormente
eliminados.
4 REFERÊNCIAS
WOMACK, James P., JONES, Daniel T. & ROOS, Daniel. A máquina que mudou o
mundo. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
IMAI, Masaki. Kaizen - A Estratégia para o Sucesso Competitivo. São Paulo: Instituto de
Movimentação e Armazenagem de Materiais, 1988.