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Abordagem

Estruturalista
Abordagem Estruturalista
No início do século XX, Max Weber, um sociólogo alemão, publicou
uma bibliografia a respeito das grandes organizações de sua época.
Deu-lhes o nome de burocracia e passou a considerar o século XX
como o século das burocracias, pois achava que essas eram as
organizações características de uma nova época, plena de novos
valores e de novas exigências.

A palavra burocracia vem do: francês - bureau (escritório) e do


grego – krátos (poder)

O termo latino burrus, usado para indicar uma cor escura e triste,
teria dado origem à palavra francesa bure, usada para designar um
tipo de tecido posto sobre as escrivaninhas das repartições
públicas. Daí a derivação da palavra bureau, primeiro para definir as
mesas cobertas por este tecido e, posteriormente, para designar
todo o escritório. A palavra burocracia dá a idéia do exercício do
poder, por meio dos escritórios e das repartições públicas.
Abordagem Estruturalista
O aparecimento das burocracias coincidem com o despontar do
capitalismo, graças a vários fatores como:
- Economia do tipo monetária;
- Mercado de mão-de-obra;
- Estado (modelo centralizado);
- Necessidade de organizações justas e imparciais;
- Necessidade de organizações mais bem planejadas;
- Necessidade de organizações mais racionais.
A abordagem estruturalista dá origem a Teoria da Burocracia e a
Teoria Estruturalista.

Teoria da Ênfase na
Burocracia estrutura
Abordagem
Estruturalista
Ênfase na
Teoria estrutura, nas
Estruturalista pessoas e no
ambiente
Abordagem Estruturalista
Surge: a partir da década de 40, como decorrência da
necessidade que as organizações sentiram de ordem e
de exatidão e das reivindicações dos trabalhadores por
um tratamento justo e imparcial.

Conceito: Visa tratar a organização sob o ponto de vista


da estrutura, das pessoas e do ambiente

Seguidores da Abordagem Estruturalista

Max James Talcott Philip Amitai


Weber Burnham Parsons Selznick Etzioni
Robert Alvin W. Richard Nicos
Merton Gouldner H. Hall Mouzelis
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Teoria da Burocracia
1 - A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica quanto da
Teoria das Relações Humanas, que não possibilitam uma
abordagem global e integrada dos problemas organizacionais.

2 - A necessidade de um modelo de organização racional capaz de


caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como o
comportamento dos membros dela participantes, e aplicável não
somente à fábrica, mas a todas as formas de organização humana e
principalmente às empresas.

3 - O crescente tamanho e complexidade das empresas passou a


exigir modelos organizacionais mais bem definidos.

4 - O ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da


descoberta dos trabalhos de Max Weber.
Abordagem Estruturalista
Teoria da Burocracia
Weber identifica três tipos de sociedade:

a. Sociedade tradicional: onde predominam características


patriarcais e patrimonialistas, como a família, o clã, a sociedade
medieval etc.

b. Sociedade carismática: onde predominam características


místicas, arbitrárias e personalísticas, como nos grupos
revolucionários, nos partidos políticos, nas nações em revolução
etc.

c. Sociedade legal, racional ou burocrática: onde predominam


normas impessoais e racionalidade na escolha dos meios e dos
fins, como nas grandes empresas, nos estados modernos, nos
exércitos etc.
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Teoria da Burocracia
Segundo o conceito popular, a burocracia é entendia como uma
organização onde o papelório se multiplica e se avoluma,
impedindo soluções rápidas ou eficientes. Para Weber é exatamente
o contrário. Para ele burocracia é a organização eficiente por
excelência. Weber apresenta as seguintes características:

1. Caráter legal das normas e regulamentos.


2. Caráter formal das comunicações.
3. Caráter racional e divisão do trabalho.
4. Impessoalidade nas relações.
5. Hierarquia de autoridade.
6. Rotinas e procedimentos padronizados.
7. Competência técnica e meritocracia.
8. Especialização da administração.
9. Profissionalização dos participantes.
10. Completa previsibilidade do funcionamento.
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Teoria da Burocracia
1. Caráter legal das normas e regulamentos.É uma organização
ligada por normas e regulamentos previamente estabelecidos por
escrito. É baseada em legislação própria que define com
antecedência como a organização deve funcionar.
2. Caráter formal das comunicações.
A burocracia é uma organização ligada por comunicação escrita.
Todas as ações e procedimentos são feitos por escrito para
proporcionar a comprovação e documentação adequadas.
3. Caráter racional e divisão do trabalho.
A Burocracia é uma organização que se caracteriza por uma
sistemática divisão do trabalho. Esta divisão do trabalho atende
a uma racionalidade, é adequada ao objetivo a ser atingido: a
eficiência da organização.
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Teoria da Burocracia
4. Impessoalidade nas relações.
Essa distribuição das atividades é feita impessoalmente, ou seja
é feita em termos de cargos e funções e não de pessoas
envolvidas.

5. Hierarquia da autoridade.
A burocracia é uma organização que estabelece os cargos
segundo o princípio da hierarquia. Cada inferior deve estar sobre
a supervisão de um superior. Nenhum cargo fica sem controle ou
supervisão.

6. Rotinas e procedimentos padronizados.


A burocracia é uma organização que fixa as regras e normas
técnicas para o desempenho de cada cargo. O ocupante de um
cargo – o funcionário – não faz o que deseja, mas o que a
burocracia impõe que ele faça.
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Teoria da Burocracia

7. Competência técnica e meritocracia.


A burocracia é uma organização na qual a escolha das
pessoas é baseada no mérito e na competência
técnica. E não nas preferências pessoais.

8. Especialização da administração.
A burocracia é uma organização que se baseia na
separação entre a propriedade e a administração. Os
membros do corpo administrativo estão separados da
propriedade dos meios de produção. Em outros
termos, os administradores da burocracia não são
seus donos, acionistas ou proprietários.
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Teoria da Burocracia
9. Profissionalização dos participantes.
A burocracia é uma organização que se caracteriza pela
profissionalização dos seus participantes. Cada funcionário é um
profissional, pois:
• É um especialista;
• É assalariado;
• É ocupante de cargo;
• É nomeado pelo supervisor hierárquico;
• Seu mandato é por tempo indeterminado;
• Segue carreira dentro da organização;
• Não possui a propriedade dos meios de produção e administração;
• É fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da empresa;
• Administrador profissional tende a controlar cada vez mais as
burocracias.

10. Completa previsibilidade do funcionamento.


O modelo burocrático de Weber pressupõe que o comportamento dos
membros da organização é perfeitamente previsível, pois todos os
funcionários devem comportar-se de acordo com as normas e
regulamentos da organização.
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Características da Burocracia

A burocracia é baseada em: Conseqüências Objetivo:


previstas:

• Caráter legal das normas


• Caráter formal das comunicações Previsibilidade do
Máxima eficiência
• Divisão do trabalho comportamento
da organização.
• Impessoalidade no humano.
relacionamento
Padronização do
• Hierarquização da autoridade
desempenho dos
• Rotinas e procedimentos
participantes.
• Competência técnica e mérito
• Especialização da administração
• Profissionalização
• Previsibilidade do funcionamento
Abordagem Estruturalista
Vantagens da Burocracia
1. Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização.
2. Precisão na definição do cargo e na operação, pelo conhecimento
exato dos deveres.
3. Rapidez nas decisões, pois cada um conhece o que deve ser feito e
por quem e as ordens e papéis tramitam através de canais
preestabelecidos.
4. Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação
específica e escrita.
5. Uniformidade de rotinas e procedimentos que favorece a
padronização, a redução de custos e erros, pois as rotinas são
definidas por escrito.
6. Continuidade da organização por meio da substituição do pessoal
que é afastado.
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Vantagens da Burocracia
7. Redução do atrito entre as pessoas, pois cada funcionário conhece
o que é exigido dele e quais os limites entre suas responsabilidades
e as dos outros.

8. Constância, pois os mesmos tipos de decisão devem ser tomados


entre suas responsabilidades e as dos outros.

9. Confiabilidade, pois o negócio é conduzido através de regras


conhecidas, e os casos similares são metodicamente tratados
dentro da mesma maneira sistemática.

10. Benefícios para as pessoas na organização, pois a hierarquia é


fomalizada, o trabalho é dividido entre as pessoas de maneira
ordenada, as pessoas são treinadas para se tornarem
especialistas, podendo encarreirar-se na organização em função
de seu mérito pessoal e competência técnica.
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Características da Burocracia Disfunções da Burocracia

1. Caráter legal das normas 1. Internalização das normas


2. Caráter formal das comunicações
2. Excesso de formalismo e papelório
3. Divisão do trabalho
3. Resistência a mudanças
4. Impessoalidade no
relacionamento 4. Despersonalização do
5. Hierarquização da autoridade relacionamento

6. Rotinas e procedimentos 5. Categorização do relacionamento


7. Competência técnica e mérito
6. Superconformidade
8. Especialização da administração
7. Exibição de sinais de autoridade
9. Profissionalização
10. Previsibilidade do funcionamento 8. Dificuldades com clientes

Previsibilidade do funcionamento Imprevisibilidade do funcionamento


Abordagem Estruturalista
Teoria da Burocracia
• Caráter legal das
Período: 1940 Weber/ normas
Merton • Rotinas e
Princípios: procedimentos
• Modelo Racional • Previsibilidade do
• Complexidade Ênfase funcionamento
das empresas na eficiência • Organização formal
• Sociedade legal da estrutura
• Formalização Críticas:
• Hierarquia e Surgem Estudos: • Excesso de
autoridade • Autoridade formalismo
• Meritocracia organizacional • Ênfase nos
• Rotinas e procedimentos cargos
padronizados
• Excesso de
• Comunicação formalizada
• Racionalidade de
exigências
processos • Processos
• Normalização e lentos
especificações
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Teoria Estruturalista da Administração
A origem da Teoria Estruturalista na Administração ocorreu ao final
como um desdobramento da Teoria da Burocracia e de uma leve
aproximação à Teoria das Relações Humanas. A Teoria
Estruturalista, portanto, é uma tentativa de reunir aspectos
relevantes das abordagens Clássicas e Humanística.
Alguns aspectos importantes:
1. A oposição surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Relações
Humanas;
2. A necessidade de visualizar “a organização como uma unidade complexa,
onde interagem grupos sociais” que compartilham alguns objetivos da
organização, mas que podem incompatibilizar com outros;
3. A influência do estruturalismo nas Ciências Sociais e sua repercussão no
estudo das organizações;
4. Novo conceito de estrutura. O estruturalismo está voltado para o todo e
para o relacionamento das partes da constituição do todo. A totalidade, a
interdependência das partes e o fato de que o o todo é maior do que a
simples soma das partes são as características básicas do estruturalismo.
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Teoria Estruturalista da Administração
Sociedade de Organizações

Para os estruturalistas, a sociedade moderna e


industrializada é uma sociedade de organização das
quais o homem passa a depender para nascer, viver e
morrer.

As organizações passaram por um processo de


desenvolvimento ao longo de quatro etapas, a saber:
1. Etapa da natureza;
2. Etapa do trabalho;
3. Etapa do Capital;
4. Etapa da Organização.
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Teoria Estruturalista da Administração

1. Etapa da natureza:
É a etapa inicial, na qual os fatores naturais, ou seja, os
elementos da natureza, constituíam a base única de
subsistência da Humanidade. O papel do capital e do
trabalho é irrelevante nessa etapa da história da
civilização.

2. Etapa do trabalho:
A partir da natureza, surge um fator perturbador que
inicia verdadeira revolução no desenvolvimento da
Humanidade: o trabalho. O trabalho passa a condicionar
as formas de organização da sociedade.
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Teoria Estruturalista da Administração

3. Etapa do capital:
O capital prepondera sobre a natureza e o trabalho,
tornando-se um dos fatores básicos da vida social.

4. Etapa da organização:
A natureza, o trabalho e o capital se submetem à
organização. A organização, sob uma forma rudimentar,
já existia desde os primórdios da evolução humana, do
mesmo modo que o capital existira antes da fase
capitalista.
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Teoria Estruturalista da Administração
O Homem Organizacional
O homem que desempenha diferentes papéis em várias
organizações. O homem organizacional necessita ter as seguintes
características:
1. Flexibilidade - em face das constantes mudanças que ocorrem na
vida moderna, bem como da diversidade dos papéis
desempenhados nas diversas organizações.
2. Tolerância às frustrações – para evitar o desgaste emocional
decorrente do conflito entre necessidades organizacionais e
necessidades individuais.
3. Capacidade de adiar as recompensas – e poder compensar o
trabalho rotineiro dentro da organização, em detrimento das
preferências e vocações pessoais por outros tipos de atividade
profissional.
4. Permanente desejo de realização – para garantir a conformidade e
a cooperação com as normas que controlam e asseguram o acesso
às posições de carreira dentro da organização, proporcionando
recompensas e sansões sociais e materiais.
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Teoria Estruturalista da ADM
• Organizações
Período: 1950 Etzioni/ formais e informais
Blau e Scott • Organizações
Princípios: complexas
• Convergência de Ênfase • Homem
na estrutura organizacional
várias organizacional,
abordagens nas pessoas e no
divergentes ambiente
• Integrativa e
Conflito Surgem Estudos:
(Tendências • Ambiente interno e Críticas:
teóricas) externo • Teoria de
• Análise • Conflitos transição
organizacional organizacionais (para a teoria
mais ampla • Análise organizacional de sistemas)
• Homem
organizacional
• Sistema Social
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da Administração.
7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 634p.

LODI, J. B. História da Administração. São Paulo: Pioneira


Thomson Learning, 2003. 217p.

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da Administração: da


revolução urbana à revolução digital. 4.ed. São Paulo: Atlas,
2004. 521p.

Prof. Dr. Marta Valentim (Unesp).


Abordagem Estruturalista
Teoria Estruturalista da Administração Envolve

1. Tanto a organização formal como a organização


informal;
2. Tanto as recompensas salariais e materiais como as
recompensas sociais e simbólicas;
3. Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma
organização;
4. Todos os diferentes tipos de organizações;
5. A análise intra-organizacional e a análise
interorganizacional.
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Teoria Estruturalista da Administração Envolve
1. Abordagem múltipla: organização formal e informal
Os estruturalistas não alteram os conceitos da organização formal
e informal (formal tudo o que estiver expresso no organograma
como hierarquia, regras, regulamentos, controle de qualidade e
informal as relações sociais). A Teoria Estruturalista tentar
encontrar o equilíbrio entre os elementos racionais e não racionais
do comportamento humano que constitui o ponto principal da
vida, da sociedade e do pensamento moderno.

2. Abordagem múltipla: recompensas materiais e sociais


O significado das recompensas salariais e sociais e tudo que se
inclui nos símbolos de posição (tamanho da mesa ou do escritório,
carros da companhia, etc.) é importante na vida de qualquer
organização. Embora as recompensas sociais sejam importantes,
elas não diminuem a importância das recompensas materiais e
salariais.
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Teoria Estruturalista da Administração Envolve
3. Abordagem múltipla: os diferentes enfoques da organização
Para os estruturalistas, as organizações podem ser concebidas
segundo duas diferentes concepções:
3.1 Modelo racional da organização: Concebe a organização com um meio
deliberado e racional de alcançar metas conhecidas. Os objetivos
organizacionais são explicitados – como a maximização dos lucros –
e todos os aspectos e componentes da organização são escolhidos em
função de sua contribuição ao objetivo e as estruturas organizacionais
são cuidadas para atingir a mais alta eficiência, os recursos são
adequados e alocados de acordo com um plano diretor, todas ações
são apropriadas e iniciadas por planos e seus resultados devem
coincidir com os planos.
3.2 Modelo natural de organização: Concebe a organização como um
conjunto de partes independentes que constituem o todo: cada parte
contribui com algo e recebe algo do todo, o qual, por sua vez, é
interdependente com uma ambiente mais amplo. O objetivo básico é a
sobrevivência do sistema.
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Teoria Estruturalista da Administração Envolve
4. Abordagem múltipla: os níveis da organização
As organizações caracterizam-se por uma hierarquia de
autoridade, isto é, pela diferenciação de poder. São considerados
três níveis organizacionais:
4.1 Nível Institucional: É o nível organizacional mais elevado, composto
dos dirigentes ou de altos funcionários. É também denominado nível
estratégico, pois é responsável pela definição dos principais objetivos
e das estratégias organizacionais.
4.2 Nível Gerencial: É o nível intermediário, situado entre o institucional
e o técnico, cuidando do relacionamento e da integração desses dois
níveis. Uma vez tomadas as decisões no nível institucional, o nível
gerencial é o responsável pela sua transformação em planos e em
programas para que o nível técnico os execute.
4.3 Nível Técnico: É o nível mais baixo da organização. Também
denominado nível operacional, é o nível em que as tarefas são
executadas, os programas são desenvolvidos e as técnicas são
aplicadas.
Abordagem Estruturalista
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5. Abordagem múltipla: a diversidade de organizações
Enquanto a Administração Científica e a Escola das Relações Humanas
focalizaram as fábricas, a abordagem estruturalista ampliou o campo da
análise da organização, a fim de incluir outros tipos diferentes de
organizações além das fábricas: organizações pequenas, médias e
grandes, públicas e privadas, empresas dos mais diversos tipos
(industriais, comerciais, de serviços, agrícolas, etc.), organizações
militares, organizações religiosas, organizações filantrópicas, partidos
políticos, prisões, sindicatos, etc.

6. Abordagem múltipla: análise interorganizacional


Além da análise interna das organizações, os estruturalistas passam a
preocupar-se com aspectos interorganizacional. A análise organizacional
passa a ser feita através de uma abordagem múltipla, ou seja, através das
análises intra-organizacional (fenômenos internos) e interorganizacional
(fenômenos externos).
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Teoria da Burocracia
Weber define autoridade como sendo a probabilidade de que um
comando ou ordem específica seja obedecido. Ele define também
diferentes tipos de autoridade:
a. Autoridade tradicional: quando os subordinados aceitam as ordens dos
superiores como justificadas, porque essa sempre foi a maneira pela
qual as coisas foram feitas. Divide em duas formas: a.1 Patrimonial, na
qual os funcionários que preservam a dominação tradicional são os
servidores pessoais do senhor – parentes, favoritos, empregados etc. –
e são geralmente dependentes economicamente dele.
a.2: Feudal, na qual o aparato administrativo apresenta maior grau de
autonomia em relação ao senhor.
b. Autoridade carismática: quando os subordinados aceitam as ordens do
superior como justificadas, por causa da influência da personalidade e
da liderança do superior com o qual se identificam.
c. Autoridade legal, racional ou burocrática: quando os subordinados
aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque
concordam com certos preceitos ou normas que consideram legítima e
dos quais deriva o comando.
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Teoria Estruturalista da Administração
As Organizações

Constituem a forma dominante de instituição da


moderna sociedade: são a manifestação de uma
sociedade altamente especializada e interdependente
que se caracteriza por um crescente padrão de vida. As
organizações permeiam todos os aspectos da vida
moderna e envolvem a participação de numerosas
pessoas. Cada organização é limitada por recursos
escassos e, por isso, não pode tirar vantagens de todas
as oportunidades que surgem: daí o problema de
determinar a melhor alocação de recursos. A eficiência
é obtida quando a organização aplica seus recursos
naquela alternativa que produz o melhor resultado.

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