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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS

CURSO DE DIREITO

FICHA DESTAQUE DE OBRA CIENTÍFICA

1. AUTOR DO FICHAMENTO: Sandra Regina Karnopp Bergmann

2. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ATALIB, Geraldo. Hipótese de Incidência Tributária. 5. Ed. São Paulo:


Malheiros, 1997.

3. RESUMO DA OBRA FICHADA


Este trabalho destina-se ao fichamento da obra referida, com o intuito de
verificar as teorias sobre tributos, principalmente no que consiste a hipótese de
incidência tributária em relação ao tributo e sua estruturação, as classificações
de tributos, suas aplicações e conceitos legais.

4. DESTAQUES DA OBRA FICHADA

4.1 A norma tributária contém essencialmente um comando de entrega de


dinheiro aos cofres públicos, contudo o tributo sendo objeto da norma
jurídica não se resume ao dinheiro em si entregue ao Estado e sim o
comportamento livre do homem em fazê-lo. O tributo como objeto do
direito, também não deve ser confundido com outros conceitos ou noções
pré-jurídicas, como o conceito econômico. O conceito de tributo, no
direito, é único e opera dentro dos limites jurídicos. (pg 22 – 24)
4.2 O tributo vem conceituado no art. 3º do Código Tributário Nacional,
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor
se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei
e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. Um
conceito constitucional que limita as competências legislativas e garante a
proteção do contribuinte contra o “poder tributário” da União, Estados e
Municípios. Desta forma, o tributo então é uma obrigação prevista em lei,
que atribui ao estado parte dos rendimentos obtidos no negócio ou
trabalho, que deve ser paga em moeda ou algo que o valha pelo sujeito
passivo (designado pela lei, normalmente pessoas privadas, salvo tributo
vinculado que obriga também a pessoa pública) ao sujeito ativo que regra
geral é pessoa pública política ou meramente administrativa, excluindo
deste conceito as obrigações previstas ao contribuinte advindas de ato
ilícito. (pg 27 – 36).
4.3 No que diz respeito a obrigação do contribuinte levar dinheiro aos cofres
públicos há que se reconhecer a situação ou comportamento que gerou a
obrigação. Multa, obrigação convencional, indenização por dano e tributo
são as hipóteses em que o sujeito passivo seja obrigado a dar dinheiro ao
estado. Nestes casos a multa é uma sanção advinda de ato ilícito, a
obrigação convencional decorre de negócios jurídicos entre as partes, ou
seja, vínculo nascido da vontade das partes, a indenização por dano
também decorre de ato ilícito e obriga o sujeito passivo a indenizar um
dano que causou ao sujeito ativo e por fim o tributo é a forma prevista em

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lei que perante o comportamento do sujeito passivo tal qual previsto na
norma, obriga-o a recolher parcela pecuniária ao estado. (pg 36 – 37).
4.4 A estrutura da norma jurídica possui hipótese, mandamento e sanção. As
normas versam sobre diversos temas e hipóteses fáticas, nem todas
estas hipóteses se aplicam a todos os sujeitos, no entanto uma vez
verificado no comportamento do sujeito a hipótese prevista na norma,
incide o mandamento e descumprido este se aplica a sanção. A sanção é
mera conseqüência jurídica pelo descumprimento do mandamento e não
necessariamente um castigo, apesar de às vezes o ser, em alguns
comportamentos. A incidência é justamente a ocorrência de um fato tal
qual a previsão da norma, gerando as conseqüências previstas nesta
norma. (pg 42-47)
4.5 A estrutura da norma jurídica é igual em todas as áreas abrangidas pelo
Direito, no que tange a norma tributária esta é interligada com o conceito
de tributo mencionado anteriormente, ou seja, há que se distinguir
especificamente a origem do comportamento do sujeito para que se
possa definir a arrecadação ou obrigação do sujeito passivo em levar
dinheiro aos cofres públicos como sendo um tributo ou não. O tributo
exclui a obrigação advinda do ato ilícito, dos negócios jurídicos entre
sujeito passivo e ativo e o da obrigação de indenizar, porém todas
obrigam sujeito passivo a entregar dinheiro ao estado. (pg 51 – 53).
4.6 O autor destaca a importância de se distinguir dois fatos cronológicos
diferentes na norma jurídica, a hipótese de incidência tributária que o
autor defende como sendo o fato hipotético descrito na norma e o fato
imponível como o fato concreto ocorrido conforme descreve a norma. O
autor também faz um paralelo com a norma penal, salientando que
também neste caso há uma distinção entre a hipótese (figura típica do
crime) e a prática do crime pelo agente (crime in concretu). No conceito
do autor a “hipótese de incidência tributária é a descrição legal de um
fato: é a formulação hipotética, prévia e genérica, contida na lei, de um
fato (é o espelho do fato, a imagem conceitual de um fato; é o seu
desenho)” (pg 58). A hipótese de incidência é um conceito determinado e
fechado, por exigência constitucional, no Brasil, uma garantia ao
contribuinte. Não se admitem as ordens de estrutura flexível, graduável e
de características renunciáveis, pois levaria a aceitação de formas mistas
ou novas, o que no Direito Tributário é inconcebível. No entanto haverá
sempre zonas de penumbra como refere o autor, que são os conceitos
indeterminados ou carentes de valoração, contudo nestes casos limites
estes são submetidos a uma subsunção alternativa. Será delimitado
dentro de uma forma de hipótese de incidência ou de outra. O conceito
da hipótese de incidência é abstrato e universal, aplicável ao direito
vigente, revogado ou constituendo, válido para qualquer lugar por ser um
conceito lógico-jurídico. (pg. 53 – 64).
4.7 A hipótese de incidência é uma unidade lógica, ou seja, una e indivisível
na medida em que configura o tributo e permite determinar, por suas
características, a espécie tributária. Cada hipótese de incidência só é
igual a si mesma, o que possibilita a classificação dos tributos em
espécies e subespécies. (pg 65)
4.8 Definida a hipótese de incidência, cabe definir fato imponível, que nada
mais é do que a concreta realização do fato descrito na lei, ou seja

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enquanto a hipótese de incidência é o “plano abstrato”, o fato imponível é
o “plano concreto”, localizado no tempo e no espaço, acontecido
efetivamente no universo fenomênico, que por corresponder a descrição
da hipótese de incidência, ocorre a subsunção e faz nascer a obrigação
tributária. O fato imponível é sempre um fato jurídico, pois decorrem
efeitos jurídicos, por disposição do sistema e não um ato jurídico como
pode parecer, apesar de ser um ato voluntário o comportamento que gera
o fato imponível, não é voluntário o efeito do fato imponível, ou seja o
sujeito pode decidir se vai ou não importar um produto, mas não decide
se paga ou não o tributo correspondente, pois isto é efeito do
comportamento de importação. Para o direito tributário é irrelevante a
vontade das partes, esta é apenas para os efeitos privados, negócios
jurídicos, para o direito tributário é a vontade da lei que toma esse
negócio como fato jurídico. O fato imponível assim como a hipótese de
incidência é uno e incindível, cada fato só é identificado consigo mesmo,
inconfundível. A ocorrência de vários fatos idênticos, no objeto, tempo e
espaço não descaracterizada a singularidade do fato. (pg 67 – 76)
4.9 Os aspectos da hipótese de incidência são as qualidades que esta tem de
determinar hipoteticamente os sujeitos da obrigação tributária, bem como
seu conteúdo substancial, local e momento de nascimento. Desta forma
os aspectos essenciais são: a) aspecto pessoal; b) aspecto material: c)
aspecto temporal e d) aspecto espacial. (pg 76 –79).
4.10 O aspecto pessoal, ou subjetivo, é a determinação por meio da hipótese
de incidência dos sujeitos da obrigação tributária. Sujeito ativo é
discricionário, com limitações apenas a pessoas com finalidade pública e
o sujeito passivo como aquela pessoa com capacidade contributiva,
constitucionalmente “os destinatários constitucionais tributários”, que
diferentemente de outros países são mais específicos no Brasil. Segundo
o autor, “ devemos dizer que aspecto pessoal é o atributo da hipótese de
incidência que determina o sujeito ativo da obrigação tributária respectiva
e estabelece os critérios para a fixação do sujeito passivo”. (pg 80 – 83)
4.11 O sujeito ativo do aspecto pessoal da hipótese de incidência é o credor da
obrigação tributária, é quem tem capacidade de exigir o tributo, via de
regra é também competente para criar a hipótese de incidência, quando o
faz não precisa especificar o sujeito ativo, pois regra geral será o próprio
sujeito (tributos não vinculados), contudo se o fizer em favor de outro
deverá especificá-lo na lei (tributos vinculados). Ao atribuir a titularidade
de tributos a pessoas diversas do estado, que os arrecadam em benefício
das próprias finalidades faz surgir o fenômeno da parafiscalidade. Caso
da capacidade tributária ativa das autarquias ou entidades paraestaduais.
(pg 83 – 85).
4.12 O sujeito passivo é o devedor da obrigação tributária, o que realizou o
comportamento sujeito a tributação e por isso deverá contribuir com parte
de seu patrimônio para com o sujeito ativo. Este componente conclui o elo
do aspecto pessoal da hipótese de incidência, mas determinada
especificamente pelo fato imponível. No caso dos tributos vinculados a
determinação do sujeito passivo é mais clara, em virtude da utilização
pelo próprio sujeito do serviço prestado, a conexão neste caso está na
provocação, utilização de um ato de polícia ou recebimento de um
benefício de uma atividade pública, pela qual este efetivamente irá pagar,

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ou seja há uma contrapartida entre tributo e benefício de forma imediata.
A sujeição passiva indireta também é possível como nos casos do
despachante aduaneiro (o contribuinte do Imposto de Importação é o
importador), nesta hipótese é um terceiro, diverso do ‘destinatário legal
tributário’ quem tem a obrigação de para o tributo. No entanto a
deslocação do sujeito passivo é absolutamente excepcional no sistema
brasileiro, exigindo cuidado e rigor ao legislador na criação das leis. (pg
86 – 94).
4.13 O aspecto temporal define o momento exato da ocorrência do fato
imponível, tornando-o único e nascendo daí a obrigação tributária. A
indicação das circunstâncias temporais na hipótese de incidência pode
ser implícita (na grande maioria) ou explícita. A limitação para o legislador
está na anterioridade, não pode fixar tempo anterior à consumação
(princípio da irretroatividade). (pg 94 – 95).
4.14 O aspecto espacial indica a circunstância de lugar onde ocorre o fato
imponível e é extremamente importante para determinar a incidência do
tributo ou não no comportamento com base no princípio da
territorialidade. (pg 104 – 106).
4.15 O aspecto material é a própria consistência material do fato imponível
quando ocorre, a imagem abstrata de um fato jurídico, contém a
designação de todos os dados de ordem objetiva determinados na
hipótese de incidência. É essencial para determinar o quanto deve-se ao
sujeito ativo. (pg 106-107).
4.16 A base imponível é a dimensão do aspecto material na hipótese de
incidência, ou seja, forma a base de cálculo onde incide o tributo. A
alíquota é a fração da base imponível que pertence ao sujeito ativo,
obrigando o sujeito passivo. As taxas têm o princípio da remuneração por
um serviço utilizado pelo sujeito passivo e via de regra não possuem
alíquota, e tem como base o custo do serviço utilizado. Aplicada a
alíquota sobre a base imponível identifica-se o “quantum debetur”, ou seja
o tributo que o sujeito passivo deve repassar ao sujeito ativo. (pg 108 –
118).
4.17 Os tributos devem ser classificados segundo os diferentes regimes,
conforme a espécie, com base nos critérios previstos constitucionalmente.
Os princípios constitucionais regem estes regimes e balizam a
administração e o legislador. É de extrema importância tal classificação
pois os princípios e regras são diferentes para cada espécie e subespécie
de tributo, e o rigor garante os direitos públicos subjetivos dos
contribuintes, perante a atuação do legislador e administrador. (pg 123 –
125).
4.18 “É a materialidade do conceito do fato, descrito hipoteticamente pela
hipótese de incidência que fornece o critério para classificação das
espécies tributárias.” Quanto ao aspecto material dois são os critérios: a)
provenientes de uma atividade do poder público ( tributos vinculados); b)
proveniente de um fato ocorrido inteiramente indiferente a atividade
estatal (tributos não vinculados). Desta forma, os tributos vinculados são
as taxas e contribuições (especiais), pois a obrigação nasce de uma
atuação estatal e tributos não vinculados são os impostos, a obrigação
nasce de qualquer fato imponível não vinculado a ação estatal. (pg 130 –
136).

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4.19 O imposto é definido como um tributo não vinculado conforme o art. 16 do
CTN , este fato é indicativo de capacidade contributiva de alguém que
será precisamente, posto na posição de sujeito passivo. No imposto há a
presunção de que o fato descrito na hipótese de incidência seja um fato
de conteúdo econômico, e por tanto impostos que não prevêem um fato
com este conteúdo seriam inconstitucionais. (pg 137 – 138).
4.20 Uma classificação dos impostos de elevada importância e bastante
divulgada é no que diz respeito ao aspecto material ou pessoal. Para a
CF/88 esta classificação passou a ter grande importância. Os impostos
reais são aqueles cujo aspecto material é mais importante que o pessoal,
e a descrição da hipótese de incidência limitam-se ao fato e não as
qualidades do sujeito passivo. Os impostos pessoais em contrapartida
são descritos na hipótese de incidência considerando as qualidades,
juridicamente qualificadas, do sujeito passivo, ao definir o aspecto
material, base do tributo. O imposto real vincula a obrigação a própria
matéria imponível com o sujeito ativo e no imposto pessoal a vinculação
tem caráter pessoal. (pg 141 - 142)
4.21 Os tributos vinculados comportam duas subespécies: a) as taxas – que
tem uma atuação direta do estado com o sujeito passivo; b) as
contribuições – onde a atuação do estado ocorre de forma indireta. (pg
146 – 150).
4.22 A previsão constitucional das taxas encontra-se no art. 145, II e § 2º da
CF, e diferentemente dos impostos as taxas não necessitam de
discriminação de competências para a sua exigência, pois esta é sempre
uma atuação estatal. A pessoa pública competente para desempenhar a
atuação, e só ela, é competente para legislar sobre sua atividade e
colocar essa atuação no núcleo da hipótese de incidência de sua taxa. O
sujeito passivo deste tributo somente poderá ser o utilizador do serviço
público específico e divisível ou cuja atividade requer fiscalização e
controle públicos. A taxa por disponibilidade de serviço somente será
cobrada quando o serviço, por lei administrativa válida, é obrigatório. (pg
153 – 158).
4.23 A destinação dos valores arrecadados pelos serviços prestados via de
regra servem para custear as despesas estatais, porém é irrelevante para
esta relação tributária a destinação dos valores, pois a
inconstitucionalidade da destinação não extingue a obrigação do
pagamento do tributo, pois esta é uma relação jurídica posterior ao fato.
(pg 157 – 159).
4.24 O art. 145 da CF/88 estabelece que podem ser criados impostos, taxas e
contribuições. Condiciona os impostos a fatos inseridos na esfera jurídica
dos contribuintes ou a eles ligados (arts. 153, 155 e 156), as
contribuições estão condicionadas a ações sociais, interesse de
categorias profissionais ou econômicas (art. 149) e as taxas a uma
atuação do estado como contraprestação de um serviço público. Segundo
o autor o legislador não pode ignorar o regime tributário e estabelecer
regime de preços para os serviços públicos, visto que os preços são
contraprestação de uma prestação contratual livremente fixada entre
partes iguais. O serviço público é uma utilidade que não tem por objeto
uma remuneração e sim a produção por força da lei. Desta forma todos os

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serviços públicos somente podem ser remunerados por taxas. (pg 159 -
164).
4.25 Apesar de taxa e tarifa poderem se confundir no plano pré-jurídico, no
plano jurídico não há esta confusão, pois são reciprocamente repelentes e
excludentes. Antes do Constituição de 1988 eram grandes as discussões
em função da inconstitucionalidade da tarifa, pois o serviço público não
pode ser precificado. Atualmente é pacífico o entendimento quanto a
utilização da tarifa. Nos termos da CF/88 no art 175 se se tratar de
atividade pública, o tributo será a taxa (art. 145,II); se se tratar de
exploração de atividade econômica (art. 173) a remuneração far-se-á por
preço (tarifa). (pg 165 – 170).
4.26 A contribuição de melhoria é bem típico e perfeito tributo especial, não é
imposto (critério não é capacidade contributiva) e tampouco taxa (não é
forma de repartir custo). É contribuição especial e só os beneficiados
contribuem, o benefício é a valorização de imóvel, por obra pública, sendo
este o único critério objetivo, isônomo e mensurável, para a aplicação do
art. 145, III da CF/88. sua base imponível é a valorização. Não há uma
relação entre o custo da obra e o tributo, pois o critério é sempre a
valorização do imóvel, podendo suplantar o custo da obra ou ficar muito
aquém. (pg 170 – 171).
4.27 A CF/88 menciona outras contribuições (arts. 149; 195, I a III; § 5º, 239 e
§ 4º, 240) contudo nenhum destes é contribuição verdadeira segundo o
significado do conceito material da hipótese de incidência (§§59.4 e 60.7).
Segundo o autor a hipótese de incidência das contribuições é uma
atuação estatal indireta e mediatamente referida ao obrigado., quer dizer:
ou (1) é uma conseqüência ou efeito da ação estatal que toca o obrigado,
estabelecendo um nexo que o vincula a ela (ação estatal), ou (2) uma
decorrência da situação, status, ou atividade do obrigado que exige ou
provoca a ação estatal que estabelece o nexo entre esta (ação) e aquele (
o obrigado). (pg. 182 – 184).
4.28 O autor argumenta o abuso na definição de diversas contribuições como
parafiscais, utilizando uma via de escape para driblar os princípios
constitucionais e os direitos fundamentais e instituir contribuições sem
base conceitual jurídica efetiva. (pg 187 – 189).
4.29 A base de cálculo da contribuição está na causa provocante da ação
estatal ou na conseqüência ou efeito, se e quando ocorrido o inicio da
obrigação tributária. No imposto esta base está vinculada a capacidade
contributiva do sujeito passivo. As taxas por outro lado não poderão ter
base de cálculo do imposto conforme o art 145 § 2º CF/88. (pg 197 –
199).
4.30 A utilização do nomen iuris “contribuição”, e pelo princípios que regem os
impostos e contribuições, possibilita a criar contribuições sobre a mesma
base de cálculo do imposto, caracterizá-la-ia como não cumulativo e
seletivo (art. 153, IV), o autor refuta a idéia da proliferação de
contribuições, que oneram o contribuinte, em função de causa específica,
burlando o regime de impostos e contribuições, por estas contribuições
não serem efetivamente verdadeiras. ( pg 208 – 209).

5. REGISTROS PESSOAIS DO FICHADOR SOBRE A OBRA FICHADA

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O autor aborda e defende a hipótese de incidência tributária como um
divisor entre o que a norma define hipoteticamente e a ocorrência do fato, base
para o nascimento da obrigação. Vale salientar a eficácia do conceito visto que
didaticamente torna-se mais claro a absorção das informações relacionadas ao
direito tributário, regime tributário, princípios, etc...
A obra traz um apanhado pormenorizado de tributo, as previsões legais e as
lacunas na norma, as teses do autor e de diversos especialistas e juristas,
ampliando o conhecimento sobre o assunto.
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