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Agrupamento Vertical de Escolas Luísa Todi

EB23 Luísa Todi, EB1 nº4,EB1 nº6,EB1 nº10, EB1 nº11,EB1 Alto Guerra, EB1 Gâmbia, EB1 Montinho Cotovia, EB1Casa Gaiato

Departamento de Apoios Educativos - DAE

Procedimentos de referenciação de alunos com


Necessidades Educativas

Professores/directores de turma

1 Procedimentos para referenciação de alunos com NEE


Departamento de Apoios Educativos – DAE
Junho, 2008
O Departamento de Apoios Educativos tem como finalidade última, em conjunto com os vários órgãos
do Agrupamento, docentes e estruturas da comunidade, a criação de respostas diferenciadas para
atender às necessidades/direitos de cada uma das crianças-cidadãs.

O enquadramento normativo dos apoios educativos materializa-se num conjunto de medidas, que
constituem uma resposta articulada e integrada aos problemas e necessidades sentidas nas e pelas
escolas, de acordo com a legislação em vigor: Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro; Lei n.º 21, de 12
de Maio; Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de Novembro.

“Apresentam necessidades diferentes os alunos cujas dificuldades educativas derivam da


descoincidência entre o capital social e cultural da família de origem e aquele que é requerido pela
escola, por um lado, e as crianças cujas dificuldades resultam de alterações em estruturas e funções
do corpo com carácter permanente, que geram desvantagens face ao contexto e ao que este oferece e
exige a cada um, por outro lado” (ME, DGIDC, p:7). É esta caracterização que define o tipo de
medidas a aplicar.

A Educação Especial, nomeadamente os apoios especializados destinam-se a “alunos com limitações


significativas ao nível da actividade e da participação num ou vários domínios de vida,
decorrentes de alterações funcionais e estruturais de carácter permanente, resultando em
dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da
autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social” (Decreto-lei n.º 3/2008,
Artigo 1º, alínea 1, 7 de Janeiro).

A educação especial tem por objectivos:


a) a promoção da inclusão educativa e social;
b) o acesso e sucesso educativo;
c) a promoção da igualdade de oportunidades;
d) a preparação para o prosseguimento de estudos;
e) a preparação para a vida pós-escolar.

Para os alunos com necessidades educativas que não cumpram os critérios enunciados anteriormente, a
escola tem à sua disposição e deve mobilizar as medidas e recursos nomeadamente, o apoio dos
docentes de Apoio Educativo no 1º CEB, promovendo o sucesso educativo, a superação das
necessidades identificadas e a prevenção da exclusão social.

I- Pré-referenciação

1º. Sinalização pelo docente Titular de Turma e/ou Director de Turma


Sempre que os alunos se enquadrem nas características acima referidas os
docentes devem desencadear o processo de sinalização preenchendo, de acordo
com a situação o DOC. 1 (Ficha de Referenciação de Alunos com NEE)
NEE) ou o DOC. 1A
(Ficha de Referenciação de alunos aos Apoios Educativos do 1º CEB). CEB). O
preenchimento de todos os campos destes documentos é imprescindível.

2º. Envolvimento do Encarregado de Educação no processo


Nesta etapa os encarregados de educação devem ser informados das
dificuldades detectadas, aproveitando para enriquecer o conhecimento do
contexto familiar, percurso escolar e existência de intervenções já realizadas ou a
realizar pela família. A sua autorização para avaliação/encaminhamento deve ser
preenchida neste momento Doc. 2
Só no caso de alunos referenciados para educação especial: Se no
processo individual do aluno não constar uma ficha de anamnese, a reunião
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deverá contar com a presença do docente de educação especial e esta deverá
ser preenchida Doc. 3.

Caso o encarregado de educação não autorize qualquer procedimento o processo


de sinalização ao Departamento de Apoios Educativos deverá ser interrompido.
Ao professor ou director de turma competirá garantir que os cuidados de saúde e
condições de vida da criança não são descurados, caso tal aconteça estes casos
deverão ser encaminhados para CPCJ -Comissão de Protecção de Crianças e
Jovens; da responsabilidade desta Comissão.

3.º Envio destes documentos ao Departamento Apoios Educativos


Os Documentos 1, 2 (e 3 ) deverão ser enviados ao Departamento via Órgão de
Gestão: Vice-Presidente Helena Massano para o 1º CEB; Vice-Presidente Idalécia
Bastos para o 2º CEB. Este processo será então encaminhado para o
Departamento de Apoios Educativos.
II- Referenciação

1.º Análise do processo individual do aluno


Sempre que se trate de alunos referenciados à educação especial, o processo
será distribuído a um dos docentes de educação especial com tempo não lectivo
distribuído para esta actividade. Quando se trate de alunos encaminhados para
Apoios educativos, este integrarão a lista de alunos a apoiar de acordo com as
necessidades e prioridades definidas e aprovadas pelo Conselho Pedagógico.

Na posse dos documentos o docente de educação especial destacado para o


processo deverá consultar o processo do aluno e definir o encaminhamento mais
adequado de acordo com as opções que poderão ser cumulativas:

2º. Avaliação pela equipa pluridisciplinar


a) avaliação pedagógica – esta opção implicará a marcação da data e hora e local
do(s) momento(s) de avaliação e a comunicação do mesmo ao docente/director
de turma. O relatório desta avaliação deverá ser devolvido ao professor/director
de turma, via órgão de gestão, até 15 dias após o término da avaliação.

b) encaminhamento para os serviços de saúde. Neste caso deverá ser preenchido


o Doc. 4. Caberá à família a decisão do encaminhamento para o serviço público
ou privado. Neste caso deverá ser sempre solicitado um relatório de retorno com
diagnóstico preciso.

6.º Tomada de decisão


a) Se o aluno não apresenta necessidades educativas especiais que exijam a
intervenção no âmbito da educação especial, deverá proceder-se ao
encaminhamento para os apoios disponíveis na escola que mais se adeqúem à
situação;

b) Caso se considere que o aluno se enquadra nas medidas de apoio


especializado, na posse dos relatórios e aspectos relevantes do processo do aluno
o docente deverá desenhar o perfil de funcionalidade do aluno por referência à
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Todas
estas informações deverão constar do relatório técnico-pedagógico, bem como as
medidas necessárias para a adequação do processo de ensino e aprendizagem.
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A elegibilidade dos alunos à educação especial ficará condicionada à aprovação
pelo conselho pedagógico e posterior homologação pelo conselho executivo.

7º Balanço do processo ao Encarregado de Educação

O encarregado de educação deve acompanhar todo o processo, formalizando


com assinatura dos documentos.
Se for caso disso deverá ainda assinar uma das Autorizações de Apoio: Doc. 5A
ou 5B.

Anexos

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