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M.A.P.

A | Material de Avaliação Prática da Aprendizagem

PRÁTICA PEDAGÓGICA: VIVÊNCIA


PROFISSIONAL

Acadêmico(a): Mariana Guedes Geraldo.


R.A.: 23020575-5
Polo: Recreio dos bandeirantes.

BONS ESTUDOS!
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Leia atentamente as instruções para a realização desta Atividade:


1. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA. A não utilização
deste formulário implicará na nota. O formato do arquivo deve ser PowerPoint (.ppt
ou .pptx).
2. O seu material deve ser elaborado com base no Censo Escolar 2022.​​
3. Para auxiliar no desenvolvimento de seu material, faça o uso de seu livro didático e de
materiais de apoio.
4. Seu trabalho deve ser desenvolvido em até 10 slides.
5. Esta é uma atividade individual e original. Caso identificado cópia de colegas ou da
internet, o trabalho será zerado.
6. Formatação exigida: documento PowerPoint e Fonte Arial ou Times New Roman.
7. Utilize a cor de fonte preta.
8. Critérios de avaliação: Utilização do template; Atendimento ao Tema; Constituição dos
argumentos e organização das Ideias; Correção Gramatical; e Adequação às normas
sobre referências, sempre com base na ABNT.
*Não deletar estas orientações!
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Educação Especial
O contexto histórico da Constituição da educação especial no Brasil pode ser dividido em três fases principais:
A fase pré-constitucional (1822-1988): Nesta fase, a educação especial era marcada pelo asilamento e pela segregação. As pessoas
com deficiência eram consideradas incapazes e eram excluídas do sistema educacional regular.
A fase constitucional (1988-2008): Nesta fase, a educação especial passou a ser garantida pela Constituição Federal de 1988, que
estabelece que todos os alunos, independentemente de suas condições, têm direito à educação.
A fase pós-constitucional (2008-atualidade): Nesta fase, a educação especial passou a ser orientada pelo princípio da inclusão. O
objetivo é que todos os alunos, independentemente de suas condições, possam estudar juntos nas escolas regulares.
A fase pré-constitucional
No Brasil, a educação especial teve início no século XIX, com a criação de instituições asilares para pessoas com deficiência mental e
intelectual. Essas instituições eram marcadas pelo isolamento e pela segregação, e as pessoas com deficiência eram consideradas
incapazes e inaptas para a vida em sociedade.
A partir do século XX, começaram a surgir movimentos sociais que reivindicavam o direito à educação para as pessoas com deficiência.
Esses movimentos foram responsáveis por mudanças importantes na legislação brasileira, como a criação do Decreto-Lei nº
1.640/1937, que estabeleceu a obrigatoriedade da educação especial para pessoas com deficiência mental e intelectual.
A fase constitucional
A Constituição Federal de 1988 foi um marco importante para a educação especial no Brasil. O artigo 208, inciso III, da Constituição
estabelece que "o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: [...] III - educação especial, para o
atendimento de educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal
em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino."
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A fase pós-constitucional
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, reafirmou os princípios da educação especial estabelecidos na
Constituição Federal de 1988. A LDB também estabeleceu a política de educação inclusiva, que tem como objetivo que todos os
alunos, independentemente de suas condições, possam estudar juntos nas escolas regulares.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEE), de 2008, é um marco importante para a
educação especial no Brasil. A PNEE estabelece as diretrizes para a implementação da educação inclusiva no país.
A PNEE tem como princípios:
A educação inclusiva como direito de todos os alunos, independentemente de suas condições;
A valorização da diversidade;
A articulação entre os sistemas de ensino e os serviços de educação especial;
A formação de profissionais para a educação inclusiva.
A PNEE também estabelece as seguintes ações para a implementação da educação inclusiva:
A adequação das escolas regulares para receber alunos com deficiência;
O desenvolvimento de recursos e estratégias de apoio para os alunos com deficiência;
A formação de profissionais para a educação inclusiva;
A sensibilização da sociedade para a inclusão.
A educação especial no Brasil ainda enfrenta desafios, como a falta de recursos, a falta de formação de profissionais e o preconceito.
No entanto, o país tem feito avanços significativos na direção da educação inclusiva.
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O Censo Escolar 2022, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), traz dados
importantes sobre a educação especial no Brasil.
De acordo com o Censo, em 2022, havia 1.294.124 matrículas de alunos público-alvo da educação especial na educação básica. Desse
total, 937.025 alunos (72,3%) estavam matriculados em classes comuns, e 357.099 alunos (27,7%) estavam matriculados em
classes ou escolas especiais.
Os dados também mostram que o número de matrículas de alunos público-alvo da educação especial vem crescendo nos últimos anos.
Em 2017, havia 871.120 matrículas, o que representa um aumento de 49,5% em cinco anos.
A seguir, estão alguns dados específicos sobre a educação especial no Brasil, segundo o Censo Escolar 2022:
• Distribuição por tipo de deficiência:
Deficiência intelectual: 440.405 alunos (34,1%);
Deficiência física: 301.442 alunos (23,3%);
Deficiência auditiva: 138.869 alunos (10,7%);
Deficiência visual: 115.166 alunos (9,0%);
Transtorno do espectro autista (TEA): 189.242 alunos (14,8%).
• Distribuição por etapa de ensino:
Educação infantil: 154.410 alunos (11,9%);
Ensino fundamental: 911.025 alunos (70,5%);
Ensino médio: 228.689 alunos (17,6%).
• Distribuição por rede de ensino:
Rede pública: 1.254.573 alunos (97,4%);
Rede privada: 39.551 alunos (2,6%).
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Os dados do Censo Escolar 2022 mostram que o Brasil tem feito avanços significativos na direção da educação inclusiva. No
entanto, ainda há desafios a serem superados.
A educação inclusiva é um direito de todos os alunos, independentemente de suas condições. É importante que o governo e a
sociedade continuem trabalhando para garantir que todos os alunos tenham acesso à educação de qualidade.
o aumento no número de alunos da classe especial integrados em escolas brasileiras é um avanço positivo. Isso demonstra que o país
está caminhando na direção da educação inclusiva, que é um direito de todos os alunos, independentemente de suas condições.
No entanto, ainda há desafios a serem superados. A falta de recursos, a falta de formação de profissionais e o preconceito ainda são
obstáculos para a educação inclusiva no Brasil.
É importante que o governo e a sociedade continuem trabalhando para garantir que todos os alunos tenham acesso à educação de
qualidade, independentemente de suas condições.
 Sugestões para melhorar a inclusão escolar de alunos com deficiência:
• Aumento de recursos: O governo deve investir mais na educação especial, para garantir que todas as escolas tenham os recursos
necessários para atender às necessidades dos alunos com deficiência.
• Formação de profissionais: É importante que os profissionais da educação sejam capacitados para atender às necessidades dos
alunos com deficiência.
Sensibilização da sociedade: É importante que a sociedade seja sensibilizada para a importância da inclusão escolar.
• A educação inclusiva é um desafio, mas é também uma oportunidade de construir uma sociedade mais justa e igualitária.
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A Secretaria de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC) pode implementar as seguintes intervenções para melhorar a realidade da
educação especial no estado:
Aumento de recursos: A SEEDUC deve investir mais na educação especial, para garantir que todas as escolas tenham os recursos
necessários para atender às necessidades dos alunos com deficiência. Esses recursos podem incluir:
• Materiais e equipamentos adaptados;
• Formação de profissionais;
• Apoio técnico e pedagógico.
Formação de profissionais: É importante que os profissionais da educação sejam capacitados para atender às necessidades dos alunos
com deficiência. A SEEDUC deve oferecer cursos de formação continuada para professores, pedagogos, assistentes sociais e outros
profissionais que atuam na educação especial.
Sensibilização da sociedade: É importante que a sociedade seja sensibilizada para a importância da inclusão escolar. A SEEDUC pode
promover campanhas de conscientização sobre a educação inclusiva, envolvendo famílias, educadores e a comunidade em geral.
A seguir, estão algumas ações específicas que a SEEDUC pode implementar:
Criar um programa de apoio técnico e pedagógico para escolas que atendem alunos com deficiência. Este programa deve oferecer
suporte aos professores e demais profissionais da educação, para que eles possam atender às necessidades específicas dos
alunos.
Desenvolver um sistema de monitoramento para acompanhar o desempenho dos alunos com deficiência. Este sistema deve ajudar a
identificar alunos que estão com dificuldades e garantir que eles recebam o apoio necessário.
Promover a participação de alunos com deficiência em atividades extracurriculares. Isso é importante para que eles tenham as mesmas
oportunidades de desenvolvimento e socialização que os demais alunos.
A implementação dessas intervenções ajudará a garantir que todos os alunos com deficiência no Rio de Janeiro tenham acesso à
educação de qualidade, independentemente de suas condições.
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Referências:
https://download.inep.gov.br/censo_escolar/resultados/2022/apresentacao_coletiva.pdf

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