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O processo de Arquitetura Corporativa é uma visão holística dos negócios, seus objetivos

estratégicos e interrelações, e é fundamental durante períodos de incerteza econômica. Os


líderes corporativos devem usar as percepções geradas pela Arquitetura Corporativa para lidar
com suas principais preocupações.
Descobertas Chave

• O objetivo da Arquitetura Corporativa é articular as futuras necessidades corporativas,


avaliar a situação atual, e determinar o caminho para remover as lacunas ao mesmo tempo em
que equilibra as necessidades de curto prazo aos objetivos de longo prazo.

• As equipes de Arquitetura Corporativa possuem visões amplas das exigências corporativas, e


relativas a pessoas, tecnologias e informações para otimizar os negócios.

• Os resultados da Arquitetura Corporativa proporcionam valor real ao ajudar os líderes


corporativos a alcançar seus objetivos, dada sua ampla visão das tecnologias, processos e
informações necessários para alcançar as estratégias corporativas.

Recomendações

• Os líderes corporativos devem usar os resultados da Arquitetura Corporativa para lidar com
suas preocupações e objetivos chave durante períodos de grandes desafios econômicos. Esses
resultados também posicionarão as empresas para obter crescimento no longo prazo.

• Os líderes corporativos devem engajar as equipes de Arquitetura Corporativa para assegurar


uma clara compreensão dos objetivos táticos e estratégicos da empresa, que devem ser
abordados durante os próximos 18 meses.

O processo de Arquitetura Corporativa é uma visão holística dos negócios, seus objetivos
estratégicos e interrelações, e é fundamental durante períodos de incerteza econômica. Os
líderes corporativos devem usar as percepções geradas pela Arquitetura Corporativa para lidar
com suas principais preocupações.

ANÁLISE

Os atuais líderes corporativos enfrentam períodos desafiadores. Na mais recente pesquisa da


Gartner (veja "Preocupações do CEO 2009: Lidando Com a Retração Econômica"), examinamos as
preocupações mais imediatas dos principais CEOs, CFOs e COOs do mundo. Juntamente com uma
pesquisa associada (veja "Pesquisa da Gartner Com Executivos Corporativos, 2009"), fica claro
que empresas de todo o mundo estão lutando para lidar com as complexidades desse período de
incertezas econômicas, ao mesmo tempo em que se posicionam para aproveitar as oportunidades
geradas pela recuperação.

Para atender a esse desafio, muitos líderes corporativos estão solicitando que suas equipes,
incluindo os arquitetos corporativos, reduzam imediatamente os custos — pedindo ao mesmo
tempo que forneçam idéias inovadoras que apóiem a recuperação. Embora muitos líderes
corporativos sênior saibam que possuem uma equipe de Arquitetura Corporativa, eles talvez não
entendam totalmente como os processos, recursos e artefatos da Arquitetura Corporativa podem
ser usados eficazmente durante uma retração econômica. Os líderes corporativos devem saber
que o processo da Arquitetura Corporativa fornece informações importantes que são valiosas
para o processo de tomada de decisões durante esses períodos desafiadores.

Nesta pesquisa, a Gartner mostra como a Arquitetura Corporativa lida com as cinco principais
questões relativas aos líderes corporativos (veja as pesquisas citadas acima). Os líderes
corporativos devem engajar as equipes de Arquitetura Corporativa para compreender como os
resultados e processos chave da Arquitetura Corporativa apóiam e ativam a otimização dos
negócios. Ao fazer isso, surgirá uma resposta organizacional mais eficiente e eficaz para os
eventos atuais.

O processo de Arquitetura Corporativa é uma visão holística dos negócios, seus objetivos
estratégicos e interrelações, e é fundamental durante períodos de incerteza econômica. Os
líderes corporativos devem usar as percepções geradas pela Arquitetura Corporativa para lidar
com suas principais preocupações.

1. Reestruturando as Operações — A Arquitetura Corporativa otimiza as operações


A reestruturação refere-se ao alinhamento das atuais estruturas financeiras e à otimização de
custos durante períodos de grandes desafios econômicos. Refere-se também ao posicionamento da
empresa para que tire proveito das condições dos negócios, tais como novas oportunidades de
mercado ou inovações de produtos. A Arquitetura Corporativa fornece valiosas percepções no
processo de tomada de decisões para a reestruturação usando as visões futuras e atuais sobre
o estado de coisas (representando amplos aspectos dos negócios e da tecnologia que os ativa),
e uma subseqüente análise das lArquitetura Corporativaunas. Os métodos mais comuns de
reestruturação — tais como adoção de modelos organizacionais (demissões), financeiros
(des-alavancar as estruturas financeiras), corporativos (consolidação de entidades) ou
industriais (fluxo de atores e padrões corporativos) — continuarão a ser as respostas
estratégicas predominantes no mercado atual. Cada uma dessas opções requer uma rápida
avaliação e análise do impacto sobre os objetivos corporativos no estado futuro.

Por exemplo, um artefato importante para o processo da Arquitetura Corporativa é a visão dos
requisitos comuns (VRC), que identifica e conecta as estratégias corporativas, as tendências
ambientais, as exigências de mudança corporativa, e os requisitos de informações e tecnologia
para determinar as exigências da solução corporativa (veja "Caixa de Ferramentas: Visão dos
Requisitos Comuns do Banco XYZ"). Os recursos da Arquitetura Corporativa podem fornecer
habilidades importantes de planejamento e avaliação de cenários para ajudar os líderes
corporativos a tomar decisões bem informadas sobre os prováveis impArquitetura Corporativatos
de cada opção. A VRC também pode ser usada para otimizar a carteira de soluções, em apoio aos
esforços de otimização de custos. Finalmente, a VRC pode ser usada para realizar cenários
prováveis para determinar qual reestruturação poderá ser vantajosa durante a recuperação
econômica.

As equipes de Arquitetura Corporativa, trabalhando em coordenação com os grupos de gestão de


programas e planejadores financeiros, pode apoiar o processo de tomada de decisões chave ao
ponderar os atuais ou futuros projetos com relação às prioridades estratégicas identificadas
na VRC para assegurar que os projetos propostos, ou aqueles atualmente em execução, sejam
alinhados a essas prioridades. As informações fornecidas como resultado do processo da
Arquitetura Corporativa garante que a empresa possa aplicar recursos de forma inteligente e
fornece argumentos objetivos para determinar quais projetos podem ser interrompidos. Além
disso, conforme os projetos são cancelados, os custos associados são mais fArquitetura
Corporativailmente identificáveis e as economias corporativas podem ser realizadas
eficazmente. Do mesmo modo, as equipes de Arquitetura Corporativa podem facilitar novos
arranjos com parceiros de terceirização ao garantir consistência durante a adoção de padrões
e componentes reutilizáveis.

O processo de Arquitetura Corporativa é uma visão holística dos negócios, seus objetivos
estratégicos e interrelações, e é fundamental durante períodos de incerteza econômica. Os
líderes corporativos devem usar as percepções geradas pela Arquitetura Corporativa para lidar
com suas principais preocupações.

2. Alavancando informações de forma estratégica — A Arquitetura Corporativa garante a entrega


acionável de informações relevantes

Recursos de inteligência e preditivos para análises "sobre a empresa" e "na empresa" (veja
"Resumo Executivo: Criando Alavancagem Corporativa: A Agenda 2007 do CIO") permitem que as
empresas percebam e respondam rapidamente aos desafios, especialmente durante períodos de
volatilidade. O ponto de vista das informações, ou a arquitetura de informações corporativas
(AIC), permite que as empresas maximizem o valor das informações corporativas para apoiar
esforços de gerir, fazer crescer e transformar a empresa (veja "Melhores Práticas para Gerir
as Informações Corporativas"). Embora alavancar as informações corporativas seja fundamental,
nossa pesquisa indica que muitas empresas compreendem mal a AIC. A VRC proporciona um
importante veículo para articular requisitos informativos chave necessários para alcançar os
objetivos estratégicos (veja "Fortalecendo a Mudança Com a Arquitetura de Informações
Corporativas"). Conforme a empresa lide com períodos de mudança, a VRC se torna um documento
vivo que é continuamente atualizado para refletir as exigências futuras em contínua evolução.
Através do processo da Arquitetura Corporativa, as equipes de Arquitetura Corporativa se
tornam fundamentais para o trabalho com os líderes corporativos para avaliar se os setores
corporativos são lucrativos ou talvez precisem ser eliminados se as condições assim
estabelecerem.

A entrega eficaz das informações necessárias é fundamental. Mesmo se as informações certas


estiverem disponíveis, elas proporcionam pouco valor para a empresa se não chegarem às
pessoas certas no momento certo. O processo da Arquitetura Corporativa — especificamente a
VRC, AIC e a arquitetura dos negócios corporativos (ANC) — fornece percepções dos processos,
pessoas e tecnologias corporativos necessárias para entregar informações, e permite decisões
corporativas chave ao iluminar não somente as informações, mas também os canais corporativos
e tecnologias necessários para torná-las úteis.

A AIC e a ANC trabalhando conjuntamente também permitem a evolução para uma cultura
administrativa mais robusta e “impulsionada por dados”, especialmente no que se refere à
gestão do desempenho corporativo e à inteligência corporativa dominante. Informações
corporativas utilizáveis e partilhadas trabalhando em conjunto com os processos corporativos,
posicionarão as empresas para que tomem decisões mais bem informadas no futuro, e
posicionarão a empresa para que aproveite as oportunidades apresentadas pela recuperação
econômica.

O processo de Arquitetura Corporativa é uma visão holística dos negócios, seus objetivos
estratégicos e interrelações, e é fundamental durante períodos de incerteza econômica. Os
líderes corporativos devem usar as percepções geradas pela Arquitetura Corporativa para lidar
com suas principais preocupações.
3. Perda de confiança corporativa e governamental — A Arquitetura Corporativa tem a
perspectiva certa

Uma maior atenção à confiança de investidores e do público, assim como questões relativas à
confiabilidade, se tornaram as principais prioridades de executivos sênior. As empresas que
se Arquitetura Corporativareditava no passado serem estáveis agora enfrentam grandes
dificuldades. Todo o nosso sistema econômico foi exposto devido à falta de transparência. A
necessidade de informações corporativas precisas e pontuais nunca foi tão grande.

Manter a confiança requer transparência, um processo integrado de tomada de decisões, e


respostas coordenadas em todas as fronteiras organizacionais e entidades corporativas, o que
precisa ser apoiado pelas pessoas, processos, informações, e tecnologias para facilitar o
processo de tomada de decisões e as respostas corporativas. Os artefatos da Arquitetura
Corporativa— incluindo o contexto corporativo e sua conexão com os pontos de vista sobre
negócios, tecnologias e informações — representam os componentes chave usados no processo da
Arquitetura Corporativa. O processo usa esses componentes para articular a arquitetura do
estado futuro da empresa, para documentar minimamente a arquitetura do estado atual, e para
reduzir a lacuna ao fornecer os mapas da estrada para a mudança do estado atual para o estado
futuro. Os líderes corporativos devem usar a equipe de Arquitetura Corporativa e esses
artefatos para obter uma ampla compreensão daqueles componentes interdependentes para que
tomem decisões corporativas bem informadas. Além disso, a coordenação é um marco do processo
da Arquitetura Corporativa, que foca a fArquitetura Corporativailitação, comunicação e as
relações inter-equipes. Os líderes corporativos devem engajar os arquitetos corporativos para
compreender, articular e essencialmente permitir a entrega do futuro estado corporativo (veja
"Previsões 2009: Os Bancos Devem Confrontar as Questões de Reputação e Desempenho").

O processo de Arquitetura Corporativa é uma visão holística dos negócios, seus objetivos
estratégicos e interrelações, e é fundamental durante períodos de incerteza econômica. Os
líderes corporativos devem usar as percepções geradas pela Arquitetura Corporativa para lidar
com suas principais preocupações.

4. Globalização complexa e instável — A empresa precisa das percepções da Arquitetura


Corporativa

Conforme as lacunas (percebidas ou reais) entre nações desenvolvidas e emergentes se ampliam,


a globalização se torna mais complexa. O impacto desconhecido de uma regulamentação
potencialmente maior nos EUA e na Europa torna o cenário global mais incerto. Os líderes
corporativos devem estar propensos a lidar com as incertezas mais rápida e eficazmente do que
no passado. Como as empresas que eram vistas como sendo "muito grandes para fracassarem” na
verdade fracassam, vários reguladores governamentais ou da indústria poderão instituir
maiores requisitos de monitoração, observância ou intervenção.

Embora os impactos da maior legislação e da pressão por transparência ainda não sejam
totalmente conhecidos, a Gartner sugere que as empresas adotem um maior foco na gestão de
riscos. Consequentemente, mais e mais empresas incluem a identificação e mitigação de riscos
como componentes chave de suas estratégias corporativas. Os líderes corporativos devem saber
que as equipes de Arquitetura Corporativa podem ser mobilizadas para fornecer informações
pertinentes para a compreensão e mitigação dos riscos da TI no futuro (veja "Use a ANC para
Administrar Eficazmente a Transformação, Tumulto e Evolução Corporativas"). Os artefatos do
processo da Arquitetura Corporativa demonstram a conexão entre as tendências ambientais e as
estratégias corporativas. Essa conexão fornece a base para a arquitetura do estado futuro com
relação aos seus pontos de vista corporativos, informativos e tecnológicos.

A interação é um aspecto importante do processo da Arquitetura Corporativa. Os componentes


que impulsionam a Arquitetura Corporativa (tendências ambientais e estratégias corporativas)
poderão evoluir ou mudar dramaticamente ao longo do tempo. Portanto, é importante que os
subseqüentes artefatos da Arquitetura Corporativa sejam atualizados para refletir a mudança.
Quando o processo da Arquitetura Corporativa permanece iterativo, os artefatos podem ser
úteis para esclarecer o impacto sobre o estado futuro e a subseqüente análise das lacunas.
Como resultado, os conhecimentos adquiridos usando essa abordagem são insumos importantes
para compreender o potencial impacto do risco (custo e complexidade) assim como a subseqüente
mitigação dos riscos. Os líderes corporativos devem trabalhar muito próximo das equipes de
Arquitetura Corporativa para compreender melhor o potencialmente amplo impacto do processo de
tomada de decisões impulsionado pelos riscos. Conforme a globalização e a gestão de riscos
continuem a ser objetivos para quase todas as empresas, os líderes corporativos podem
adquirir um significativo valor através da compreensão de como os artefatos da Arquitetura
Corporativa podem ser usados para mensurar o impacto daquelas decisões.

O processo de Arquitetura Corporativa é uma visão holística dos negócios, seus objetivos
estratégicos e interrelações, e é fundamental durante períodos de incerteza econômica. Os
líderes corporativos devem usar as percepções geradas pela Arquitetura Corporativa para lidar
com suas principais preocupações.

5. Construindo a força chave da TI — A Arquitetura Corporativa possui o foco corporativo


certo

Muitos líderes corporativos consideram que os atuais recursos da TI costumam restringir as


mudanças corporativas. O foco imediato para os líderes corporativos é como sobreviver às
atuais pressões econômicas continuando ao mesmo tempo a ser ágil durante eventos de mudanças
rápidas. Consequentemente, é fundamental que todas as disciplinas da TI compreendam como
devem trabalhar em conjunto para produzir as soluções certas na hora certa.

Os praticantes da Arquitetura Corporativa costumam possuir compreensão e experiência em nível


sênior ou avançado em uma ou mais disciplinas da TI, incluindo o desenvolvimento de
aplicações, infra-estrutura, base de dados, gestão de projetos, planejamento estratégico ou
gestão da TI. Eles compreendem os objetivos dos negócios, e seu objetivo é analisar os pontos
de vista corporativos, informativos e tecnológicos e focar o estado futuro, otimizando-o ao
mesmo tempo em nível corporativo. Além disso, os praticantes da Arquitetura Corporativa
possuem uma sólida compreensão das estratégias corporativas chave assim como do impacto sobre
o estado futuro, o estado atual e as lacunas.

Os líderes corporativos devem ver os praticantes da Arquitetura Corporativa como fundamentais


para o trabalho com as equipes (corporativas e de TI) para assegurar que os objetivos
estratégicos possam ser alcançados. Além de suas respectivas habilidades em TI, os arquitetos
corporativos bem sucedidos trabalham para desenvolver consistentemente seus talentos de
facilitação, que incluem compreender e gerir as expectativas dos diversos atores
interessados, e preencher a lacuna entre a empresa e o setor de TI. Através de governança,
supervisão, e capacitação, as equipes de Arquitetura Corporativa aplicam suas habilidades e
talentos únicos para ajudar a empresa a atender as demandas atuais e as futuras necessidades
corporativas.

O processo de Arquitetura Corporativa é uma visão holística dos negócios, seus objetivos
estratégicos e interrelações, e é fundamental durante períodos de incerteza econômica. Os
líderes corporativos devem usar as percepções geradas pela Arquitetura Corporativa para lidar
com suas principais preocupações.
LEITURA RECOMENDADA

"Use a ANC para Administrar Eficazmente a Transformação, Tumulto e Evolução Corporativas"


"Preocupações do CEO 2009: Lidando Com a Retração Econômica"
"Pesquisa da Gartner Com Executivos Corporativos, 2009"
"Resumo Executivo: Criando Alavancagem Corporativa: A Agenda 2007 do CIO"
"Melhores Práticas para Gerir as Informações Corporativas"
"Fortalecendo a Mudança Com a Arquitetura de Informações Corporativas"
"Previsões 2009: Os Bancos Devem Confrontar as Questões de Reputação e Desempenho"
"Caixa de Ferramentas: Visão dos Requisitos Comuns do Banco XYZ"

Esta pesquisa faz parte de um conjunto de pesquisas associadas. Veja "O Que a Suíte C Precisa
Saber Sobre a Arquitetura Corporativa, e O Que a Equipe da Arquitetura Corporativa Precisa
Saber Sobre a Suíte C" para obter uma visão geral.

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