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ESPECTROANALÍTICA

EMISSÃO MOLECULAR
M.SC. KELE GOMES CRUZ
LUMINESCÊNCIA MOLECULAR

Fotoluminescência Quimiluminescência
 O processo de excitação é feito pela  Baseada no espectro de emissão de
absorção de fótons. uma espécie excitada que é formada
 Fluorescência molecular no decorrer de uma reação química.

 Fosforescência
LUMINESCÊNCIA MOLECULAR

 A medida da intensidade de fotoluminescência ou quimiluminescência permite a determinação


quantitativa de uma variedade de espécies orgânicas e inorgânicas importantes em
concentrações muito baixas (traços).
 Possui sensibilidade intrínseca, com limites de detecção frequentemente de uma a três ordens
de grandeza menores de absorção (ppb).
 Outra vantagem dos métodos fotoluminscentes é a sua extensa faixa de concentração linear,
que, com frequência, é significativamente maior que as concentrações encontradas em
métodos de absorção.
 Devido a alta sensibilidade, os métodos de luminescência quantitativos estão sujeitos a efeitos
de interferência sérios das matrizes das amostras. Por essa razão, normalmente, as medições de
luminescência estão associadas com técnicas de separação da cromatografia e da
eletroforese.
 Geralmente métodos de luminescência apresentam uma aplicação menos ampla. Muito mais
espécies absorvem radiação UV/Vis do que emitem.
TEORIA DA FLORESCÊNCIA E
FOSFORESCÊNCIA

Ocorrem em sistemas químicos gasosos, líquidos e sólidos simples, bem como em sistemas
complexos.
FLUORESCÊNCIA DE FLUORESCÊNCIA COM
RESSONÂNCIA DESCOLAMENTO STOKES
 Observada mais para espécies  O físico Irlandês George Gabriel
atômicas que molecular. Stokes, verificou que o fóton absorvido
perdia energia por inúmeras
vibrações microscópicas.

▪ A absorção de fótons ocorrer instantaneamente 10-14 a 10-15 s


▪ A emissão da fluorescência ocorre em um tempo de maior 10-9 a 10-7 s
▪ A emissão da fosforescência ocorre em tempos muito maiores, 10-4 a 10 s, em virtude da
transição de spin ser diferentes da fluorescência.
 O estado fundamental é chamado de singlete quando os elétrons estão emparelhados e
nenhuma separação de níveis de energia é observada sob efeito de um campo magnético. A
molécula é diamagnética.
 No estado excitado singlete, o que acontece com um radical livre, o elétron pode ter duas
orientações sob o campo magnético, conferindo energias diferentes ao sistema.
Paramagnetismo.
 O estado excitado triplete pode ser alcançado se o elétrons tornar-se desemparelhado ao ser
excitado para um nível de maior energia. Paramagnetismo.
A molécula pode voltar ao seu estado fundamental por
uma combinação de várias etapas mecanísticas,
denominadas de processo de desativação.

Processos Processos não-


radiativos radiativos
 Fluorescência  Relaxação vibracional
 Fosforescência  Colisões entre as moléculas excitadas e as moléculas do solvente eliminam
excesso de energia, atingindo o menor nível vibracional.
 Conversão interna
 Processos intermoleculares pelos quais a molécula passa para um estado
eletrônico de menor energia sem emissão de radiação.
 Conversão externa (extinção por colisão)
 A desativação de um estado eletrônico excitado envolve a transferência de
energia entre a molécula excitada e o solvente ou outros solutos. Condições
que reduzem o número de colisões (baixa temperatura e alta viscosidade)
aumentam a emissão.
APLICAÇÕES

 O métodos de luminescência molecular são intrinsecamente aplicáveis a faixas de


concentrações mais baixas que as medidas espectrofotométricas baseadas em absorbâncias
e estão entre as técnicas analíticas mais sensíveis facilmente disponíveis.
 Essa sensibilidade elevada vem do fato que a frequência aumenta se a potência da fonte P0
aumentar, ou então, pelo fato do sinal poder ser amplificado posteriormente. A absorbância,
por estar relacionada com P0/P, não se altera com o aumento de P0, pois o aumento deste
causa um aumento proporcional em P.
 Muitos íons metais de transição são paramagnéticos, o que favorece o cruzamento
intersistema ao estado triplete, desfavorecendo a fluorescência, embora a fosforescência
possa ser observada.
 Os complexos dos metais de transição possuem muitos níveis d eenergia pouco espaçados,
favorecendo a desativação por converso interna e não por fluorescência.
APLICAÇÕES

 Complexos de metais que não são de transição geralmente incolores e que formam
complexos também incolores, são menos susceptíveis a esses processos de desativação. Estes
não poderiam ser determinados por absorção molecular no visível. Assim a fluorimetria é a
complementar à absorção molecular.
APLICAÇÕES

 QUIMILUMINESCÊNCIA
 A utilização de luminol para detecção de sangue em uma cena de crime baseia-se a reação do
luminol com H2O2 em meio alcalino catalisada pelo ferro presente na hemoglobina.
LUMINESCÊNCIA MOLECULAR
VANTAGENS

 Muito mais sensível. Alcança facilmente limites de detecção de ppb. A quimiluminescência


pode fornecer limites de detecção da ordem de ppt.
 Mais seletiva. O fato de absorver um determinado l e emitir outro, diminiu em muito a
probabilidade de existir na mesma solução outra espécie que faça o mesmo.
 Serve para determinação de metais que não são de transição que, em geral, são incolores e
tendem a formar quelatos também incolores e que não poderiam ser determinados por
absorção molecular na região do visível.
LUMINESCÊNCIA MOLECULAR
DESVANTAGENS

 Limitada ao número muito menor de sistemas que incorporam características estruturais e


ambientais que provocam uma desaceleração dos processos de relaxação ou desativação
não-radioativos. Apesar disso, existem cerca de mais de 200 substâncias que podem ser
analisadas por esta técnica.
 Espécies orgânicas e bioquímicas: produtos alimentícios, fármacos, produtos naturais e amostras
clinicas. Enzimas, coenzimas, esteroides, vitaminas, etc.
 Pior exatidão e precisão
 Custo maior do equipamento
 Ao contrário da absorção molecular, não se aplica a determinação de complexos de metais
de transição.

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