Você está na página 1de 19

A diferença dos métodos clássicos e instrumentais são que os clássicos possuem baixo custo, e

são macro análises, já os instrumentais há a necessidade de um treinamento do operador e


tem uma grande aplicação na indústria

As características importantes de um método analítico são a especificidade, seletividade,


exatidão, precisão, reprodutibilidade, linearidade, estabilidade dos padrões e reagentes,
robustez

Reações seletivas são aquelas que sob certas condições tornam possível detectar alguns íons
na presença de outros.

Especificidade é a capacidade do método de determinar o analito de interesse na presença de


outros

Sempre haverá necessidade de preparação da amostra para torná-la disponível analiticamente


A etapa de tratamento da amostra é a mais crítica, é nessa etapa em que ocorrem mais erros e
demanda maior tempo e custo. Buscar a mínima manipulação para evitar contaminação.

Espectro eletromagnético: Vis: 400 – 800 nm UV: 200 – 400 nm

Átomos, ions e moléculas podem exigir apenas quantidades definidas de energia

Transições eletrônicas de elétrons mais externos → espectrofotometria UV-VIS

Cada espécie química possui um espectro de absorção característico, por isso, esse pode ser
utilizado para auxiliar na identificação de substâncias moleculares ou átomos. A principal
vantagem da espectroscopia atômica, em relação a molecular é a largura das bandas,
constituídas por linhas finas. O espectro de absorção é o processo em que o equipamento varia
o comprimento de onda da luz incidente na amostra.

ESPECTROSCOPIA NO UV-VIS baseia-se em medidas de absorção da radiação eletromagnética,


e na interação da matéria com a luz radiante nas regiões ultravioleta e visível do espectro. É
utilizada para estudar as transições eletrônicas nas moléculas, como as transições eletrônicas
entre orbitais moleculares, fornecendo informações sobre a absorção e emissão de luz pelas
substâncias.

Determina tanto compostos orgânicos como inorgânicos. É necessário a análise de uma prova
em branco, e seu resultado será descontado das amostras. Tem o objetivo de eliminar o valor
acrescido ao resultado de cada amostra devido a presença de interferentes oriundos dos
reagentes utilizados.

Quais são as limitações para a Lei de Lambert Beer?

É para soluções diluídas e o meio precisa ser homogêneo e estável e as radiações precisam ser
monocromáticas, ou seja, para um único comprimento de onda➔ Quando tem altas
concentrações, ocorre desvio da linearidade entre concentração e absorbância

Qual é a condição para uma molécula absorver radiação no UV-Vis?

É preciso que haja na molécula um grupo cromóforo (orgânicos insaturados), porém uma única
molécula pode conter vários grupos cromóforos, o que pode resultar em diferentes bandas de
absorção para uma mesma molécula.
O que acontece se vários compostos apresentarem o mesmo grupo cromóforo sem a presença
de heteroátomos?

Essas estruturas terão a mesma feição espectral e mostrarão quase o mesmo comprimento de
onda para a absorção da radiação ultravioleta. Clorofórmio absorve no início da região do
comprimento de onda.

INSTRUMENTAÇÃO: Fonte de radiação → monocromador → amostra → detector →


amplificador

O sistema precisa ser fechado para evitar a interferência da luz ambiente

Fonte de radiação: Emitir radiação com intensidade suficiente na região desejada, precisa ser
reprodutível e de fácil controle.

As lâmpadas de deutério e hidrogênio são para a radiação ultravioleta e as lâmpadas de


tungstênio são para a radiação visível.

Seletor de comprimento de onda: Tem como função a seleção do comprimento de onda de


interesse para análise. Eles podem ser:

• Filtros: selecionam uma banda estreita de comprimento de onda selecionado e podem ser de
absorção que tem um baixo custo, mas são utilizadas apenas na região Vis ou de interferência
que são os mais utilizados e servem tanto na região UV quando na Vis, fornecem bandas
estreitas de radiação. Esses filtros possuem como diferença a largura das bandas, o de
interferência possui bandas mais estreitas e os de absorção bandas mais largas

• Monocromadores: permite fazer uma varredura espectral da amostra, o aparelho tem uma
construção robusta e seleciona apenas um comprimento de onda. Consiste em:

• Lentes e espelhos para focalizar a radiação

• Fendas de entrada e saída para restringe radiações desnecessárias

• Elementos de resolução: separa o comprimento de onda de interesse, através de prismas ou


redes de difração

Quanto mais estreita a fenda, melhor a resolução do espectro

Depois do monocromador, devemos colocar a amostra em uma cubeta, o material de


preferência é o quartzo, pois ele tem aplicabilidade para a região do UV-Vis, enquanto a cubeta
de vidro se aplica apenas para o visível e a cubeta de plástico se aplica apenas para o UV.

Detectores convertem a energia radiante em sinal elétrico, tem como requisitos: alta
sensibilidade, alta relação sinal/ruido, resposta constante e instantânea.
Os detectores mais modernos utilizam transdutores sensíveis para converter sinais baseados
em fótons em sinais elétricos, sendo os mais comuns os fototubos e os fotomultiplicadores.

A analise por injeção em fluxo (FIA) envolve a injeção rápida da amostra em um fluxo contínuo
de uma solução transporte, suas vantagens são mínima manipulação da amostra, pequeno
consumo de amostra, padrões e reagentes, grande velocidade de análise e elevada
sensibilidade, exatidão e precisão.

O Fe 2+ não absorve radiação na faixa do UV-Vis portanto, é necessária uma etapa de


conversão em espécie absorvente para que o elemento absorva radiação nessa faixa espectral.
O solvente na maioria das vezes é a água, porém, quando trata-se de amostras apolares que
precisam ser diluídas em solventes orgânicos, nunca devemos utilizadas compostos que
possuam ligação C=O, C=C ou triplas; Devemos nos certificar de que o equipamento esteja bem
fechado, pois a luz ambiente pode interferir no resultado; não devemos tocar na cubeta com as
mãos sem as luvas, pois a gordura do dedo pode interferir na leitura; devemos utilizar sempre
a mesma cubeta para a construção da curva analítica para evitar e não ter alteração no
caminho óptico.

Quais são as vantagens do UV-Vis?

Boa sensibilidade, baixo custo, fácil operação e equipamentos robustos, aplicada tanto para
compostos orgânicos quanto para inorgânicos.

Quais são os melhores solventes para a região UV-Vis?

Acetronilina, etanol, hexano e água

INFRAVERMELHO

Comprimento de onda de 800 – 40000 nm


Distinguem-se 3 regiões: infravermelho próximo, médio e longínquo.
O UV-Vis está associado a transições eletrônicas enquanto o IV está associado a transições
vibracionais e rotacionais.
Fornece evidencias da presença de vários grupos funcionais na estrutura devido a interação
das moléculas com a radiação eletromagnética em um processo chamado vibração molecular.

Quais são as vantagens do IV?


Fácil operação, não destrutivo; amostras solidas, liquidas e gasosas e baixo custo

O que uma molécula precisa para absorver na região IV?


A molécula deve sofrer variação no seu momento dipolo durante seu movimento vibracional
ou rotacional, por isso moléculas homonucleares não absorvem no IV

E quais são esses tipos de vibrações moleculares?


• Deformação axial: alteração no comprimento da ligação
• Deformação angular: alteração do ângulo da ligação

Modelo do oscilador harmônico: os átomos são representados por bolas de tamanho variável e
as ligações são descritas como molas com elasticidades diferentes.
A forca das ligações e a massa reduzida do sistema altera as frequências vibracionais, quanto
maior a força de uma ligação maior a sua frequência vibracional e quanto menor a massa
reduzida maior a sua frequência vibracional
As ligações são mais fortes na ordem sp > sp^2 > sp^3, então a hibridização altera a constante
de força

Análise do espectro + consulta de tabelas = identificação das estruturas moleculares.

Por que é difícil determinar uma estrutura exclusivamente por IV?


Dificilmente é possível determinar uma estrutura exclusivamente por IV, pois as vibrações
podem ser influenciadas por outras, causando acoplamento de sinal e o sinal esperado pode
ser deslocado
IV com transformada de Fourier instrumentação:

Fonte de radiação → interferômetro → amostra → detector

Interferograma: É o gráfico de intensidade oscilatória que é detectada ao final da análise e que


por transformada de Fourier obtém-se o espectro.

Fonte de radiação: solido inerte que aquecido eletricamente entre 1500 a 2000K conduz
radiação continua a mais usada é a fonte de filamento incandescente pois praticamente não
precisa de manutenção: pode ser de níquel e cromo ou um fio de rodio enrolado de cerâmica

No interferômetro temos um divisor de feixe, um espelho fixo e um espelho móvel. Os


divisores de feixe são escolhidos de acordo com a região espectral de trabalho.

Detectores: existem três tipos, os piroelétricos, os fotocondutivos e os transdutores térmicos


Os fotocondutivos são os mais utilizados em FTIR e funcionam aproveitando a variação da
condutividade do material quando ocorre na incidência de radiação.
Os piroelétricos estão associados a capacidade de alguns materiais de gerarem
temporariamente um potencial elétrico quando aquecidos
Os transdutores térmicos têm sua resposta vinculada ao efeito do aquecimento da radiação.
Tem a menor sensibilidade entre todos

Quais são as vantagens do FTIR?


• Não destrutiva • analise muito rápida • Alta resolução e sensibilidade

A existência de vários acessórios acoplados ao FTIR facilita a obtenção do espectro em


amostras de vários estados físicos, formas e morfologias.

Tipos de amostra e formas de análise

Solida → dissolvido e analisado em forma de solução, triturado e prensado em pastilhas


Liquida → analisado em solução e em forma de película
Gasosa → analisado através da expansão da amostra em uma célula, também chamada de
cuvette

A maioria dos solventes absorvem na região IV, para as amostras em solução a concentração
precisa ser alta, pois elas têm caminho óptico curto

Quais são os principais usos do IV?


Monitoramento de reações, análise quantitativa e elucidação estrutural, porém é necessário a
utilização de técnicas complementares.

Cada tipo de ligação química possui uma frequência específica de vibração que corresponde a
um comprimento de onda no espectro do infravermelho. O espectro obtido é analisado para
identificar as bandas de absorção características das diferentes ligações e grupos funcionais
presentes na molécula. Essas vibrações podem ser do tipo estiramento ou deformação das
ligações químicas, e são influenciadas pela massa e pela forca dessa ligações.
Ao analisar o espectro, os cientistas procuram por bandas de absorção características que são
conhecidas como impressões digitais moleculares. Essas bandas são associadas a diferentes
grupos funcionais. A comparação dessas bandas observadas com as bandas de substancias
conhecidas permite identificar os compostos presentes na amostra. Além disso, as mudanças
nas intensidades relativas e nas posições das bandas ao longo do tempo fornecem informações
sobre as transformações químicas que acontecem durante uma reação. Essas alterações
podem indicar a formação ou o consumo de certos grupos funcionais, a quebra ou formação
de ligações químicas, bem como mudanças conformacionais na estrutura molecular.

Qual a diferença do UV-Vis para o IV?


A principal diferença esta no comprimento de onda em que operam a nas interações
especificas que cada região do espectro tem com a matéria. O IV está relacionado a rotações e
vibrações e o UV-Vis está relacionado a transições moleculares.

ESPECTROMETRIA DE MASSA não envolve a luz com a matéria, é utilizada para obter
informações do peso molecular e de características estruturais da amostra

Ferramenta importante na identificação de compostos desconhecidos. O princípio básico é


gerar íons em fase gasosa de compostos orgânicos ou inorgânicos e separá-los na sua razão
massa/carga e detecta-los qualitativa e quantitativamente.

Fornece informações sobre:


• A composição elementar das amostras
• Estrutura molecular
 A composição de misturas complexas
• Proporções isotópicas de átomos em amostras

Pode determinar a porcentagem de diferentes isótopos de um mesmo elemento no seu estado


natural

Gráfico de razão massa/carga em função da abundancia relativa do íon. Por meio da leitura
correta dos íons é possível deduzir a molécula em estudo. Normalmente os espcetros são
simples, únicos e de fácil interpretação

Quais são os modos de análise?


Varredura completa  analisa todos os ions de uma amostra
Monitoramento de íon selecionado  seleciona valores unitários de m/z

Quais são as vantagens da espectrometria de massa?


• Alta sensibilidade: 10^-12g
• Capaz de analisar misturas complexas
• Possibilidade de acoplamento com a cromatografia a gas e liquida

Desvantagens:
• Alto custo
• Passível de interferências

Instrumentação: a grande maioria é constituído de 3 partes principais: um sistema de fonte de


ions, um analisador de massas e o detector.

Em acréscimo, há um sistema de alto vácuo, um dispositivo de introdução de amostra, lentes


iônicas e um sistema de registro e processamento de dados.

Entrada da amostra: seringa, capilares, placas especificas


Fonte de ionização: principais são o impacto de elétrons (severa) e ionização química (branda)
Devemos escolher o método de ionização de acordo com os aspectos a serem considerados:
• Volatilidade da amostra
• Estabilidade térmica
• Sensibilidade
• Amostra pura ou mistura

Métodos de ionização: Impacto de elétrons e ionização química

Impacto de elétrons: as moléculas são aquecidas em alta temperatura para produzirem vapor
molecular, aplicado para espécies voláteis e termicamente estáveis. Um feixe de elétrons
acelerado bombardeia a molécula causando a ionização.

Quais são as vantagens do impacto de elétrons?


Boa sensibilidade, pois as fontes de ions por impacto de elétrons produzem correntes iônicas
grandes; a fragmentação e o elevado numero de picos possibilita a identificação não-ambigua
dos analitos. Os espectros exibem picos correspondentes aos fragmentos resultantes da
quebra das ligações moleculares

Quais as desvantagens?
A necessidade de volatilizar a amostra pode resultar na degradação térmica de alguns analitos
antes de ocorrer a ionização; pode resultar no desaparecimento do pico

Ionização química: um gás é introduzido na fonte, reage com os feixes de elétrons para
produzir íons que podem interagir com as moléculas da amostra gerando uma molécula
protonada.
Contem apenas picos representando as espécies moleculares intactas com pouca
fragmentação, consequentemente os espectros são de pouca utilidade para a caracterização
estrutural

Ao contrario da EI, a IQ tende a produzir picos correspondentes aos ions moleculares intactos ,
fornecendo informações sobre a massa molecular.

Imediatamente após a ionização, as moléculas entram, no estado gasoso, no analisador, neste


os diferentes íons serão separados na sua razão m/z.

Qual analisador de massa utilizar?

Diversos fatores devem ser levados em consideração:


Tipo de resolução: • Baixa resolução (quadrupolos) • Intermediaria (TOF) • Elevada (orbirtap)
Custo e manutenção
Facilidade de acoplamento com outras técnicas
Podem ser contínuos: transmitem um simples ion de razão massa carga ao detector
(quadrupolos e setor magnético) Podem ser pulsados: coletam um espectro de massa inteiro a
partir de um pulso simples de ion (TOF)

Quais são as vantagens e desvantagens dos quadrupolos:


Mais usado, barato, robusto, aparelhos pequenos
Baixa precisão
Quais são as vantagens e desvantagens no TOF?
Alta transmissão, alta sensibilidade, fácil manutenção, melhor relação custo/benefício
Porem requer técnica de ionização pulsada.

Quais são as vantagens e desvantagens na dupla focalização?


Excelente reprodutibilidade, melhor desempenho de todos, alta precisao
Porem são aparelhos grandes, caros, de difícil manutenção e com varredura lentas

Detectores: os detectores dependem do tipo de analisador e tem a função de detectar e


amplificar o sinal da corrente de íons que vem do analisador e transferir o sinal para o
computador.
Fotomultiplicador e multiplicador de elétrons são utilizados com analisadores quadrupolo e
setor magnético
MCP é utilizado com analisadores TOF.

O vácuo tem como objetivo manter as pressões baixas, de modo que a frequência das colisões
seja baixa, preservando os íons e elétrons livres

MS/MS

É cada vez mais comum encontrar instrumentos que tenham 2 analisadores de massa
acoplados e tem como vantagens o beneficio de ambos os analisadores em um instrumento,
fragmentação controlada, alta especificidade, precisão e exatidão

ICP-MS
ICP – fonte de ions MS – separação de íons (m/z)
Utiliza um plasma de argônio indutivamente acoplado como uma fonte de excitação para
ionizar a amostra e um espectrômetro de massa como um analisador para separar os ions
gasosos na razão massa carga e transmitir ao detector, através do transporte sob ação de
campos elétricos e magnéticos que modificam sua trajetória.

É um equipamento muito sensível (parte por trilhão) e funciona para a maioria dos elementos
da tabela periódica, sendo multielementar (simultânea ou sequencialmente).

Não funciona para os seguintes elementos:


 H,C, O e N pois estão presentes no ar
 Cl, Br e I devido ao alto potencial de ionização
 Argônio por ser o gás do plasma
 E para elementos muito radioativos, por ter o tempo de vida curto.

Seus principais componentes são:

Sistema de introdução de amostras


Plasma de argônio (fonte de ions) (alta temperatura e pressão)
Interface (transferência de ions)
Analisadores de massas (quadrupolos) (baixa pressão e temperatura ambiente)
Detector (multiplicador de elétrons)
A fonte de plasma precisa ser estável para ser capaz de ionizar a maioria dos elementos da
tabela periódica.

Precisa de um sistema de interface capaz de transferir ions de alta temperatura (10000 K) e


pressão atmosférica (760 torr) no plasma para a região do analisador de massas a temperatura
ambiente e baixa pressão (10^-5 torr)

Ambiente altamente controlável

Fatores que precisam ser levados em consideração:

 Teor de sólidos dissolvidos


 Presença de acido fluorídrico
 Soluções corrosivas
 Presença de sólidos suspensos

É melhor a amostra ser líquida, pois sólidos podem cristalizar devido a alta temperatura do
plasma. A presença de sólidos grandes pode entupir os tubos capilares

Como funciona o sistema de introdução das amostras líquidas?


Nebulizador: geração de aerossol
Câmara de nebulização: seleção de gotículas diminutas
Tocha (plasma): dissociação das gotículas

A amostra líquida é sugada através do tubo capilar pelo fluxo de gás a alta pressão, que
dispersa a solução como um spray com gotículas de diversos tamanhos, a câmara de
nebulização separa as gotículas maiores das menores. As partículas maiores vão para um
sistema de dreno para não entrarem no plasma e são puxadas por uma bomba.

As gotículas menores chegam ao plasma na forma de aerossol, onde sofrem dessolvatação,


vaporização, atomização e ionização.

O plasma indutivamente acoplado (ICP) é um gás altamente ionizado gerado pela interação de
um forte campo magnético com o gás argônio fluindo através de uma tocha de quartzo.

Como o plasma de argônio é gerado?


O plasma é formado por um fluxo de argônio que flui através da tocha. Quando os elétrons e
íons alcançam a região na altura da bobina de indução, o plasma é gerado e mantido pelo
movimento caótico das partículas carregadas em um campo eletromagnético que oscila em
alta frequência. Esse processo é uma eficiente conversão de energia cinética em energia
térmica devido as múltiplas colisões de partículas carregadas.

Os ions positivos produzidos no plasma são extraídos para a interface através dos cones de
amostragem e skimmer, os cones são feitos de níquel
Após o skimmer, estão localizadas as lentes iônicas, que vão conduzir os íons positivos em
direção ao analisador de massas pela aplicação dos campos magnéticos, e as partículas neutras
são eliminadas pelas bombas de vácuo

O maior problema da interface é transportar os íons de maneira eficientes de uma região de


alta pressão atmosférica para uma região de alto vácuo.

Por que plasma de argônio?


Pois possui um alto potencial de ionização, superior a maioria dos elementos químicos e tem
um custo atrativo
A alta temperatura do plasma e o tempo de residência longo são suficientes para que os
processos de vaporização do solvente, dissociação e atomização da amostra ocorram de forma
eficiente.

Por que usar um plasma como fonte de íons?


Devido a alta temperatura do plasma, é capaz de causar a excitação e ionização da maioria dos
elementos químicos

Qual a característica do plasma de argônio?


A maioria dos íons formados são íons positivos de carga única, então o espectrômetro de
massa é simples de interpretar

O ICP-MS de baixa resolução usa detector quadruplo para a maioria das aplicações de química
analítica
O ICP-MS de alta resolução usa detector de dupla focalização para determinações analíticas
que envolvem medidas de razões isotópicas

Preparo de amostras para substâncias liquidas:


Diluição se necessário e suspensões são filtradas, centrifugadas, etc
Para substancias sólidas, precisam ser solubilizadas via digestão (com ácidos)

Erros no preparo da amostra:


Perdas por volatilização, contaminação de vidrarias (as vidrarias só podem ser utilizadas nesse
equipamento)

Compostos que não são solubilizados em ácidos (óxidos e silicatos) precisam de fusão
Adição de grande excesso de reagente a amostra moída e aquecer na mufla por um certo
tempo
Reagentes normalmente aplicados: tetraborato de lítio e pirossulfato de potássio.
Porém existem riscos como: contaminação devido ao excesso de reagente, perdas por
volatilização devido a altas temperaturas e problemas de entupir os tubos capilares.
Inviável para amostras com elementos-traços

A técnica pode ser afetada se os depósitos de outras analises se acumularem nos


componentes, a velocidade da análise depende da taxa de varredura do detector e o tempo
necessário para enxague da seringa entre amostras.
É uma técnica destrutiva
Deve se evitar a introdução no plasma de amostras altamente concentradas devido a saturação
de ions no detector. As amostras em solução devem estar isentas de partículas para evitar o
entupimento da tubulação e dos capilares.

O preparo da amostra, sempre que possível, precisa ter mínima manipulação, ser simples e
rápido
Cuidados ao quantificar elementos na faixa ppb/ppt por causa da pureza do reagente
empregado, frascos e diluição

Analise direta de sólidos:


As vantagens são: menos tempo para preparo da amostra, menor chance de contaminação,
menor consumo de reagentes.
As desvantagens são: partículas com diferentes tamanhos, uso de acoplamentos de alto custo

Quais são as interferências típicas?


Isobárica: ions que formam a mesma razão massa/carga com o analito, o que pode interferir
em analises que buscam medir um elemento na presença de outro.
Íons que formam dupla carga, quando um composto é ionizado ele pode perder ou ganhar
elétrons, resultando em ions carregador positivo ou negativamente, alguns compostos tem a
capacidade de perder ou ganhar mais de um elétron, gerando um íon de dupla carga. Íons de
dupla carga possuem uma maior densidade de carga, e portanto uma maior interação com
outras moléculas e íons. Geralmente aparecem em posições de massa duas vezes maior do que
íons de carga única correspondente. Além disso também podem influenciar na fragmentação
de moléculas.

O analisador de massa mais comum é o analisador setor magnético. Nesse sistema os ions são
acelerados em uma região de alta pressão em forma de funil e direcionados para um campo
magnético. O campo magnético faz com que os ions descrevam trajetórias curvas, onde a
magnitude da sua curvatura depende da sua razão m/z. isso permite a separação de diferentes
ions com base na sua carga.
Técnica poderosa para analise de elementos traços.

O cone skimmer desempenha um papel na redução abrupta da pressão, é projetado para criar
uma rápida transição de pressão e permitir que os ions sejam direcionados para a região com
menor interferência possível.

O cone de amostragem ajuda a extrair, focalizar e reduzir interferências


INTRODUÇÃO AS TÉCNICAS CROMATOGRAFICAS

Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes entre uma fase
estacionaria (fase fixa de alta área superficial) e uma fase móvel (um fluido que se movimenta
através dela numa direção definida)
Destaque na separação, identificação e quantificação de espécies.

Fase estacionaria  tubo cilíndrico  cromatografia em coluna


Fase estacionaria  superfície plana  cromatografia planar
Em coluna: liquida e gasosa.
Planar: camada delgada

Cromatografia em camada delgada (CCD)


Separação de uma mistura através da migração de seus componentes sobre uma camada
delgada de adsorvente (geralmente sílica, alumina, celulose ou poliamida) retida sobre uma
superfície plana (geralmente placas de vidro).

Quais são as vantagens da cromatografia em camada delgada?


Fácil compreensão e execução, separação em curtos espaços de tempo, baixo custo, utiliza
pouco material e difícil reprodutibilidade.

Como funciona?
A fase móvel liquida (eluente) se desloca para cima por uma fina camada da fase estacionaria
adsorvente estendida por um suporte. Ao aplicar a amostra na base, a mesma é colocada
verticalmente em uma cuba cromatográfica contendo. A medida que a placa cromatográfica é
eluida a amostra é arrastade pela FM sobre a FE. Durante o processo, os componentes da
mistura são separados de acordo com suas propriedades de solubilidade e adsorção. Cada
“mancha” que aparece na placa corresponde a um componente presente na mistura original.

Quanto menor o Rf maior a afinidade pela FE, são retidos por mais tempo
Quando maior o Rf maior a afinidade pela FM, se movem mais rapidamente

Quais são as aplicações da cromatografia em camada delgada?


Analise de substancias orgânicas e inorgânicas, acompanhamento de reações pelo
aparecimento de produto e desaparecimento de reagentes, determinação da pureza do
composto, identificar comparando com padrões.
É importante que a amostra esteja bem dissolvida
É uma técnica cromatográfica simples e de baixo e de baixo custo, mas também possui
limitações como menor resolução e capacidade de separação.
Substancias podem apresentar mesmo fator de retenção, por causa da similaridade de
polaridade, limitações da técnica, competição por sítios de adsorção.

CROMATOGRAFIA
Fase estacionaria: sólida ou líquida
Fase móvel líquida: cromatografia líquida
Fase móvel gás: cromatografia gasosa

Mecanismos que regem as separações cromatográficas


Adsorção: se baseia na competição das moléculas da amostra e da fase móvel em ocupar o
sítio ativo na superfície de um solido (fase estacionária)
Partição: se baseia nas diferentes solubilidades que apresentam os componentes da amostra
na FM e na FE. Os componentes mais solúveis na FE são retidos por ela, enquanto os menos
solúveis são transportados mais rapidamente pela FM.
Fase ligada: A FE é quimicamente ligada a superfície do suporte. Variando os grupos funcionais
da FE é possível obter diferentes tipos de seletividade.
Troca iônica: A FE possui grupamentos iônicos quimicamente ligados que podem ser trocadores
de cátions ou de ânions. Esses grupamentos apresentam contra-ions que são deslocados pelos
ions da amostra. Necessário controle de temperatura
Exclusão: Se baseia no tamanho efetivo das moléculas da amostra. A coluna é rechada com
material inerte cujos poros tem tamanho controlado, onde as moléculas menores penetram na
maioria dos poros e por isso levam mais tempo para atravessar a coluna.

Quais as diferenças das fases estacionárias sólidas e líquidas?


Quando a fase estacionaria é solida, ela é composta por adsorventes sólidos como sílica,
alumina, carvão ativo e zeólita sintética e sua base para separação é a adsorção
Quando a fase estacionária é liquida, ela é constituída por uma película delgada de líquidos
orgânicos de alto ponto de ebulição e sua base para separação é a partição.

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA

Cromatografia liquida clássica (CLC): na qual a fase móvel é arrastada através da coluna apenas
pela força da gravidade.

Cromatografia Liquida de alta eficiência (CLAE): na qual são utilizadas fases estacionarias de
partículas menores, sendo necessário o uso de uma bomba de alta pressão para forçar a
passagem do solvente através de colunas que contem partículas muito finas capazes de
propiciar separações muito eficientes. A amostra é introduzida por uma válvula de
amostragem, as substancias são separadas e detectadas através de computadores que
interpretam os dados.

Emprega-se uma mistura de solventes, denominada como eluente para a FM. Os principais são:
metanol, acetonitrila, agua e etc.
Pode separar compostos não voláteis e termicamente estáveis.
A amostra precisa ser solúvel na FM, ser solida ou liquida, e tem sensibilidade de 10^-9 a 10^-
15.
Por que o método da CLAE é mais complexo que da CG?
Ao contrário da cromatografia gasosa, onde a FM se comporta como um gás carreador e não
contribui para o processo de separação, a FM líquida da CLAE interage com os componentes da
amostra tanto quanto a FE.

Quais as vantagens da CLAE?


 Versátil
 Sensível (10^-9 a 10^-15g)
 Analisa espécies não voláteis e termicamente estáveis
 Resultados quantitativos
 Necessitam de pequena quantidade de amostra

Quais as limitações da CLAE?


 Alto custo do instrumento e de operação
 Necessidade de experiencia de manuseio.
 Falta de um detector universal sensível

A fase móvel da CLAE:


Não pode conter partículas, logo é necessária uma filtração antes do armazenamento no
reservatório e deve ser degaseificada para evitar a formação de bolhas no processo de
separação
Deve ter alto grau de pureza ou ser de fácil purificação, dissolver a amostra sem decompor
seus componentes, não decompor a fase estacionaria, ter baixa viscosidade, ser compatível
com o tipo de detector, polaridade adequada para permitir a separação dos componentes da
mistura.

Bomba de alta pressão:


Permite vencer a resistência a passagem da FM exercida pelas partículas da FE e proporciona
um fluxo constante e reprodutível de FM a todo sistema cromatográfico
Inertes a FM.

Bombeamento isocrático e por gradiente


Eluição isocráticaa: a FM é composta por um único solvente ou uma mistura constante de
solventes. É adequada quando os componentes da amostra possuem diferentes tempos de
retenção e podem ser separadas com eficiência utilizando um solvente fixo. É mais simples.
Eluição por gradiente: composição da FM alterada ao longo do tempo de forma alternada.
Inicialmente a FM pode conter um solvente mais fraco, que proporciona uma retenção inicial
adequada. É útil quando os componentes possuem ampla faixa de polaridade ou quando há a
necessidade de otimizar compostos que eluem próximos no tempo.

Injetores:
Microseringas ou válvulas de injeção
Para evitar a saturação dos sítios de interação da coluna, o que pode causar uma piora na
resolução cromatográfica, não se deve injetar um volume maior do que 1% da coluna vazia.
Calculo do volume máximo = pi.r^2.comprimento.0,01

Colunas cromatográficas:
São geralmente de ácido inox, inercia química e baixa solubilidade em solventes.
Resistentes a altas pressões e corrosão, e temperatura estável
Podemos utilizar uma pré coluna antes da coluna, pois ela custa bem mais barato que uma
coluna e aumenta sua vida útil. As vezes a filtração da FM e da amostra não são suficientes
para a eliminação de purezas prejudiciais a coluna, que pode provocar perda de eficiência e
aumento da pressão. Ao perceber os sintomas de contaminação (aumento da pressão e nível
de ruído) o analista pode trocar a pré coluna.

Fase estacionária:
São constituídas de material sólido, granulado, finamente dividido e densamente empacotado
dentro de um tubo de material inerte, normalmente aço inox. Normalmente utilizamos a sílica,
pois é um material estável a altas pressões e comercialmente disponível em uma grande
variedade de tamanho de partículas.
A sílica pode reagir com a FM, sofrendo dissolução e causando perdas na FE  instabilidade
em soluções de pH alto ou baixo. Podemos ajustar isso com a introdução de uma camada
quimicamente ligada ao suporte.

Cromatografia em fase normal:


FE é polar e a FM é apolar
Eluem primeiro as substancias apolares que possuem uma maior interação com a FE.
Quando é útil e quando usar?
Para analisar substancias insolúveis em agua e para amostras que possam se decompor em
soluções aquosas.

Cromatografia em fase reversa:


FE é apolar e FM é polar
Eluem primeiro as substancias polares que possuem uma maior interação com a FE.
É o mais utilizado

Detectores:
3 tipos: índice de refração, espectrofotometria UV-Vis e eletroquímico

Indice de refração: no momento da passagem do analito pelo detector, pode ocorrer uma
alteração do índice de refração e essa alteração é detectada.
Só é possível quando o índice de refração do analito é diferente do IR da FM, é utilizado
normalmente quando não absorvem na região do uv-vis
Tem baixa sensibilidade e não permite a utilização em análises por gradiente
Espectrofotometria no UV-Vis: baseia-se na absorbância da luz pelo analito ao passar pelo
detector
É seletivo pois so detecta os compostos que absorvem no comprimento de onda em que ele foi
ajustado
É o mais utilizado, pois a grande maioria das substâncias absorvem radiação no UV
A FM utilizada não pode absorver no comprimento de onda selecionado
A pureza da FM é muito importante pois traços de impurezas podem absorver na região UV

Detector eletroquímico: baseia-se na possibilidade de muitos compostos serem oxidados ou


reduzidos quando se aplica um potencial elétrico.
Muito sensível
Precisa da oxidação ou redução em um potencial fixo

CROMATOGRAMA:
É um gráfico de tempo de retenção por resposta do detector. Diferentes espécies saem da
coluna em tempos diferentes.
O ideal são picos separados e simétricos.

tR é o tempo de retenção (tempo decorrido entre a injeção


e o ápice)

Tm é o tempo morto, o tempo mínimo para um composto


que não interaja com a FE atravesse a coluna

t’R é o tempo de retenção ajustado (tempo médio que as


moléculas do analito passam sorvidas na FE)

O tempo de retenção depende da temperatura, da velocidade da fase móvel e das


características da FE.
Seletividade (α): capacidade de diferenciar dois compostos, independe da vazão da fase móvel
e ideal que seja > 1
Resolução (Rs): habilidade da coluna em separar duas substâncias

É desejável uma Rs > 1,5, isso significa picos totalmente separados.


A seletividade tem pouca importância se a resolução não for considerada.
Constante de distribuição (kc): considera-se a ocorrência de um equilíbrio de distribuição do
analito entre a FM e a FE.

Quais são as possíveis causas de picos “ruins”?


Coluna defeituosa, uso de solvente inadequado para amostra, sobrecarga de amostra
introduzida na coluna.

Cada estágio de equilíbrio é chamado de prato teórico e pode ser calculado pela fórmula
N = 16. (tr/wb)^2
É o melhor parâmetro para se medir a qualidade de um sistema, quanto maior o numero de
pratos teóricos maior a eficiência da coluna.

Altura equivalente de um prato teórico H = L/N , as colunas capilares são maiores que as
colunas empacotadas e por isso são mais eficientes.

Equação de van deemter


Permite determinar a velocidade linear da fase móvel em que o alargamento dos picos será
mínimo e a capacidade de separação será máxima.
A eficiência máxima da separação da coluna será atingida quando H for mínimo e a velocidade
for ótima.

Padrão externo x padrão interno


Padrão externo: amostra e padrão são injetados separadamente e a identificação do composto
desejado é feita através da comparação de alguma característica, por exemplo na
cromatografia o tempo de retenção.
Padrão interno: adição de quantidade conhecida de elementos de referência no padrão e na
amostra. Ela deve ser similar a substancia a ser quantificada, ter tempo de retenção próximo,
não fazer parte da amostra, não reagir com a substancia e quando cromatografada, ficar
separada de todas as demais substancias presentes na amostra.

Diferença da CL para a CLAE


CL: detecção visual, gravidade, tubos de vidro como colunas
CLAE: colunas com micropartículas, bombas de alta pressão, detectores seletivos e sensíveis.

CROMATOGRAFIA A GÁS:
A cromatografia é uma técnica muito versátil que possui como vantagem trabalhar em
moléculas complexas requerendo pequenas quantidades.

As vantagens e limitações da cromatografia a gás são:


Vantagens: alto poder de resolução (análise de muitos componentes em uma única amostra),
alta sensibilidade e pequenas quantidades de amostra, facilidade de operação
Limitações: tempo e custo elevado, requer preparo da amostra (o que gera interferências e
contaminações) e precisa de substâncias voláteis (facilidade que uma substância tem de passar
do estado líquido para o gasoso) e termicamente estáveis (não se degradam em alta
temperatura).

A separação ocorre na coluna e depende da interação dos componentes da mistura com a FM


e a FE.

Quais misturas podem ser separadas?


Os componentes precisam ser voláteis. Para uma substância qualquer poder ser “arrastada”
por um gás ela deve dissolver-se, pelo menos parcialmente, nesse gás. Os constituintes
precisam ter ponto de ebulição de até 300C.

Quais são as características do gás de arraste?


Precisa ser inerte (não pode interagir com a amostra, nem com a FE e nem com o instrumento),
puro (isento de impurezas que possam degradar a FE ou deteriorar o detector), porém gases
puros são bem caros e compatível com o detector, cada detector demanda um gás de arraste
especifico para o seu melhor funcionamento
DCT  He e H2
DIC  N2 e H2
DCE  N2, Ar + 5% CH4
Quais são as impurezas típicas de gases de arraste?
H2O, O2 (oxida e hidrolisa algumas FE) e hidrocarbonetos (ruídos no sinal do detector DIC)

Forno da coluna:
Precisa ter uma ampla faixa de temperatura de uso, tem que ser independente dos seus
demais módulos e ser uniforme

Os dispositivos para injeção devem prover meios de introdução instantânea da amostra na


coluna e precisa ter uma temperatura suficientemente elevada para que a amostra vaporize
sem se decompor. Como regra geral a temperatura de injeção precisa ser 50C acima da
temperatura de ebulição do componente menos volátil.
- vaporizar a amostra
- misturar vapor com o gás de arraste
- transferir vapor para dentro da coluna

Se as amostras forem sólidas, precisa-se dissolve-las em um solvente adequado.

Qualidades desejáveis para um injetor:


não dispersar a amostra, não decompor a amostra, não contaminar e nem perder a amostra.

SPLIT: não aplicável em amostras traços, para amostras com alta concentração, menor
sensibilidade, divisão da amostra raramente é uniforme.
SPLITLESS: pode ser usada no nível traço, semi-voláteis
ON-COLUMN: amostra introduzida diretamente na coluna, mínima decomposição da amostra.

A cromatografia gasosa pode ser isotérmica ou com programação de temperatura


A programação de temperatura melhora a separação, diminui o tempo de análise, maior
simetria dos picos

Se a temperatura for alta os componentes mais voláteis não são separados.

Analise com programação de temperatura na CG produz efeitos similares aos produzidos pela
eluição por gradiente na CLAE.

As colunas podem ser empacotadas ou capilares, mas atualmente todas foram substituídas
pelas capilares pois as análises são mais rápidas e eficientes. As capilares possuem uma parede
interna recoberta com um filme fino, as empacotadas são recheadas com um sólido
pulverizado.
Capilares  mais rápida, melhor separação, maior eficiência, separa misturas complexas
Empacotadas  mais econômica, maior quantidade de amostra

Características da FE: precisa ser seletiva, apresentar características próximas das


características dos solutos a serem separados (polar, apolar, aromático, etc); ampla faixa de
temperatura de uso; boa estabilidade química e térmica; elevado grau de pureza (ausência de
picos fantasmas no cromatograma)

Para minimizar a perda da FE líquida por volatilização, normalmente ela é entrecruzada (as
cadeias são cruzadas entre si) ou quimicamente ligada (as cadeias são presas ao suporte por
ligações químicas), as mais utilizadas são as de silicone pois cobrem ampla faixa de polaridade
e propriedade químicas diversas.

O controle da temperatura é essencial para obter uma boa separação, se a temperatura


aumenta, a velocidade aumenta e o analito elui mais rapidamente tendo uma menor retenção

Quando temos picos fantasmas, ruídos excessivos, quais são as causas e os cuidados que
deveremos ter?
As causas são impurezas, contaminantes no injetor e detector e os cuidados são não
sobreaquecer as colunas, usar amostras puras e trocar os filtros de gases

Detectores:
Precisam ter boa estabilidade e reprodutibilidade, alta confiabilidade, não destrutivo, tempo
de resposta curto, etc
Porem não existe detector perfeito, temos que nos adequar de acordo com a analise

UNIVERSAL: geram sinal para qualquer substancia


SELETIVO: apenas substancias com determinadas propriedades físico-quimicas
ESPECÍFICO: determinado elemento ou grupo funcional

DCT: baseado na medida das mudanças de condutividade térmica do gás de arraste causado
pela presença de substancias eluidas., uma pequena quantidade de amostra gera uma
diminuição significativa na condutividade térmica, são universais, simples, não destrutivos e
baixo custo, porem tem baixa sensibilidade, e requer controle de fluxo e de temperatura

DIC: monitoramento da corrente produzida pela coleta de H2 e O2 que são portadores de


carga. São seletivos, alta detectabilidade, simples e baixo custo. Porem destroem e amostra e
não apresentam respostas para alguns elementos: O2, N2, NO, etc

DCE: quando no gas de arraste tem uma substancia que é capaz de capturar elétrons, ocorre
diminuição da corrente elétrica gerando um sinal proporcional a concentração da substancia. É
sensível e não destrói a amostra. Depende do gas de arraste e requer limpeza periódica.

CG-EM:
Aplicabilidade limitada a gases ou compostos voláteis com massa molecular relativamente
baixa e amostras com alta estabilidade térmica. É muito sensível. EM acoplado no final da
coluna, os componentes previamente separados emergem para a câmara de ionização.

CLAE-EM:
A CLAE opera em fase liquida e altas pressões e o EM opera em fase gasosa e alto vácuo.
Interface é necessária.

Você também pode gostar