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Aula-Texto 05 - Ludicidade PDF
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lúdicas. Basta lembrar de quando falamos dos bebês que fazem vários gestos
por puro prazer, ou seja, realizando o que Piaget chama de jogos de exercício.
abrangente, em que o jogo seja um grande "aliado". Precisa, para isso, integrar
criança nessa construção é tomar como ponto de partida os saberes que ela
influenciada pela família, pela escola, pela comunidade e por todos aqueles
que a cercam.
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Ludicidade e Psicomotricidade
estamos nos referindo aos processos de formação das funções humanas, tais
Sensório motor - fase da percepção, dos sentidos e dos reflexos, que vai de
passa das práticas reflexas para centrar-se em atividades voltadas aos objetos.
tem dificuldade de enxergar o ponto de vista do outro. Esta fase vai dos 2 aos 7
boneca está dormindo). Não domina ainda as operações mentais, mas está
próximo disso.
marcada pela lógica e pelo envolvimento da razão (ex.: o coelho não bota ovo
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Ludicidade e Psicomotricidade
cognitivo de Piaget?
nos ater principalmente aos dois primeiros estágios, o Sensório Motor e o Pré-
aprendizagem ocorre.
Para que tudo isso, dito na teoria, fique mais claro para você, vejamos como se
dá na prática:
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Ludicidade e Psicomotricidade
O jogo o Gato e o Rato é um exemplo disso, pois tem como proposta valorizar
mãos dadas e pernas afastadas. Escolhem então duas delas: uma para
da roda; o gato tenta pegar o rato, passando por entre as pernas das crianças;
quando o rato é pego pelo gato, trocam-se os personagens para que todas
reflete, pensa esse mundo, ao mesmo tempo em que vai sendo inserida nele.
oportunidade (no nosso caso, dentro do ambiente escolar) de estar com seus
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Ludicidade e Psicomotricidade
Essa criança e, mais tarde, esse adulto, inserido nos mais diferentes
Torna-se assim uma pessoa que reflete a época histórica e o grupo social em
individuais e únicas.
Podemos dizer, em primeiro lugar, que não basta bom senso e, muito menos,
mais que isso, ou seja, que haja formação específica em educação infantil para
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Ludicidade e Psicomotricidade
humanização das pessoas, pois o último fato faz com que este trabalho se
planejar tanto o espaço de tempo, ou seja, definir o tempo diário que destinará
aos jogos, quanto o espaço físico, isto é, se terá de desenvolver tais atividades
jogos.
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Após observar tudo o que foi sugerido, ainda não devemos partir para o jogo.
na criança o interesse em participar dos jogos que serão propostos, uma vez
Por fim, ainda é importante frisar que: um educador que dispõe de uma boa
formação para lidar com a criança pequena, com certeza não irá esquecer que
os jogos podem ser propostos por ele, mas nunca impostos. Os educandos
para esta palavra. Vejamos três delas: "[...] 1.Divertir-se infantilmente; entreter-
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Ludicidade e Psicomotricidade
estão brincando.
uma das muitas formas de construção dos saberes infantis, permite a interação
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Como podemos perceber, a ideia de inserir o lúdico nas instituições infantis não
É difícil elencar todas as contribuições que o brincar pode trazer para a criança,
para a criança e para os adultos que a cercam e se preocupam com ela, pois é
capaz expressar seus sentimentos por meio desta atividade, afinal, não se faz-
fazem bem; permite também que venham à tona os seus anseios, angústias,
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Ludicidade e Psicomotricidade
conflitos e tristezas, ou seja, as coisas que lhe incomodam, pois muitas vezes,
durante essas situações lúdicas, ela expressa o que sente e/ou sofre
passivamente.
estimuladas.
vivenciam em seu cotidiano, uma vez que tais pensamentos e atitudes vieram
interessante.
expressões de como a criança vê o mundo e como deseja que ele seja. Assim,
entre outros.
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Ludicidade e Psicomotricidade
brincadeira e são capazes de mostrar como se organiza uma cultura, uma vez
A Arte, por ser uma atividade que supõe a criação de sensações ou de estados
brincar como algo parecido com o fazer artístico, pois é por meio dele que a
criança cria uma música, faz um desenho, pinta, escreve um conto, entre
outros.
pedagógico.
Sei que muitas vezes pensamos: o brincar pode envolver qualquer atividade
em sala de aula? A resposta seria: sim e não. Sim, à medida que o conteúdo a
ser trabalhado possibilite que a criança desenvolva suas habilidades ao
descobrir, imaginar e participar da brincadeira. Não, quando a criança é
"obrigada" e limitada a fazer aquilo que o educador espera que ela faça, sem
que possa utilizar o faz-de-conta, a imaginação e tenha como função apenas
encontrar soluções para perguntas e questionamentos do conteúdo proposto.
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