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Edvaldo Sabadini e José Carlos de Azambuja Bianchi

A maioria quase absoluta dos livros didáticos de Química direcionados para o Ensino Médio recorre à igualdade
das velocidades das reações direta e inversa para justificar o estado de equilíbrio das reações. Mesmo alguns
livros destinados aos cursos de Química Geral em nível superior fundamentam o estado de equilíbrio nos
princípios da Cinética Química e não nos da Termodinâmica. Pretende-se neste artigo fazer uma breve reflexão
sobre o ensino desse importante conceito do ponto de vista termodinâmico.


equilíbrio químico, abordagens cinética e termodinâmica

Recebido em 20/6/06; aceito em 29/3/07

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O conceito de equilíbrio químico no 2) Para obter a expressão analítica universal sobre as transformações da
Ensino Médio da constante de equilíbrio, usa-se o natureza.
artifício de igualar as velocidades das A motivação para essa reflexão
Uma investigação detalhada so- reações de “ida e volta”. Assim, ao baseia-se principalmente no último
bre a concepção do equilíbrio quími- escrever as expressões referentes à ponto. Os livros-textos que abordam
co foi publicada nesta revista por lei de velocidade, assume-se que as o conceito de equilíbrio químico, sob
Machado e Aragão (1996). No artigo, reações possuem apenas uma etapa. o ponto de vista da cinética química,
as autoras traçam reflexões sobre o A confusão de conceitos fica explícita deixam de apresentar aos leitores o
assunto após intensa investigação em alguns livros, nos quais, ao usar fato de que as reações químicas são
com um grupo de o exemplo da reação regidas pelas leis universais que
alunos do Ensino de formação de descrevem as transformações da
Os livros-textos que
Médio. amônia a partir de natureza.
abordam o conceito de
É muito provável nitrogênio e hidro- Conceitos derivados da termodi-
equilíbrio químico, sob o
que a abordagem ci- gênio, N2 + 3H2 nâmica, como o de que os sistemas
ponto de vista da cinética
nética de equilíbrio 2NH 3 , os autores se transformam procurando situa-
química, deixam de
químico no Ensino apresentam a lei de ções mais estáveis e a de que a ener-
apresentar aos leitores o
Médio esteja intima- velocidade para a gia se conserva nas transformações,
fato de que as reações
mente relacionada reação direta sendo parecem ser bem difundidos entre os
químicas são regidas pelas
com a própria evolu- tetramolecular estudantes. Considerando a universa-
leis universais que
ção do conceito. Um ([N 2 ][H 2 ] 3 ), o que lidade da termodinâmica, podem-se
descrevem as
bom resumo da evo- acarreta em outro analisar transformações naturais co-
transformações da natureza
lução do conceito de erro grave, agora do mo, por exemplo, a queda d’água em
equilíbrio químico ponto de vista cinéti- uma cachoeira ou a descarga elétrica
pode ser encontrado no excelente co, pois não existem registros de rea- que ocorre em um relâmpago.
artigo de Lindawer (1962). ções químicas com molecularidade Nos dois primeiros casos, os siste-
Podem-se identificar pelo menos maior que três. mas “reagem” em busca da maior
três pontos negativos na abordagem 3) O maior problema na aborda- estabilidade, buscando os equilíbrios
cinética de equilíbrio químico: gem cinética do equilíbrio químico mecânico e elétrico, respectivamente.
1) O conceito é rigorosamente está, em nosso ponto de vista, na Nesses exemplos, fica claro que a
mais amplo quando derivado da ter- não-inserção das transformações transformação ocorre em um deter-
modinâmica. químicas dentro de um conceito mais minado sentido (o de menor energia

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potencial). A reação química também razão entre as unidades de energia e cançar uma situação entropicamente
poderia ser usada como um exemplo de temperatura termodinâmica, isto mais favorável. É conveniente men-
de um sistema que procura diminuir é: Joule/Kelvin. Portanto, o produto cionar que no caso da solidificação,
sua energia? da entropia pela temperatura (T x S) a variação de entropia é negativa, no
Pode-se então discutir em cada possui a dimensão de energia. entanto, o processo é exotérmico. A
caso qual seria a condição para o variação de energia livre de Gibbs
equilíbrio. No caso do relâmpago, a O que é entropia? (ΔG) é equacionada pelo seguinte
igualdade de potencial elétrico. No A definição de entropia é relativa- balanço:
caso da cachoeira, é esperado que o mente complexa e, a rigor, surge
ΔG = ΔH - TΔS
rio continue a escoar, uma vez que naturalmente da termodinâmica esta-
ainda existe diferença de potencial tística. Procuraremos apresentar uma Em uma dada temperatura e pres-
gravitacional. Da mesma forma, uma breve idéia do seu significado. A Se- são, um processo que libera energia
reação química ocorre por existir gunda Lei da termodinâmica propõe (exotérmico) e que leva a um aumento
diferença no potencial químico entre a existência de uma função, a entro- da entropia é duplamente favorecido,
reagentes e produtos. A reação quí- pia, que permite determinar o sentido pois os dois fatores levam à diminui-
mica, como qualquer outra transfor- das transformações e o seu ponto de ção da energia livre do sistema
mação, espontaneamente ocorre em equilíbrio. Sua origem estatística está (ΔG < 0).
um dado sentido e, macroscopica- relacionada com a existência de esta- A questão da espontaneidade das
mente, cessa quando o sistema entrar dos (situações) mais prováveis. transformações é apresentada, de for-
em equilíbrio. Quanto maior for o número de esta- ma lúdica por Chagas (1999), por
Obviamente a questão da estabili- dos possíveis que um determinado meio de analogias com metáforas
dade para os sistemas químicos não sistema possa assumir, então, maior populares como: “Pra baixo, todo
é tão simples quanto ao da queda será a sua entropia. A entropia é, de santo ajuda”; “Tudo que sobe tem
d’água. Se duas ou mais substâncias certa forma, uma medida do número que cair”; “A água sempre corre para
são colocadas em contato, elas de estados possíveis que um determi- o mar”; “Não há bem que sempre
podem reagir, buscando uma situa- nado sistema pode atingir. A natureza dure nem mal que nunca se acabe”;
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ção de maior estabilidade. Funda- sempre tende a se transformar de for- “Água passadas não movem moi-
mentalmente, ocorrerão quebras e ma a atingir estados mais prováveis. nho”; “Tantas vezes vai o cântaro à
formação de novas ligações químicas Se considerarmos como exemplo fonte que ele se quebra”.
e a “energia química excedente”, a um pedaço de gelo, as moléculas de
energia livre (representada pela letra água ocupam posições bem esta-
G), deverá ser liberada para o meio. belecidas no cristal. As moléculas de
A energia livre e o estado de
água no gelo podem vibrar, mas não equilíbrio químico
O que é energia livre? sofrem rotação. Já no estado líquido, A equação anterior é válida para
Para responder a essa questão, as moléculas de água podem vibrar qualquer transformação (física ou
deve-se considerar que a espontanei- e rodar. Assim, se o pedaço de gelo química). No caso de uma reação quí-
dade e o equilíbrio reacional não são recebe certa quantidade de energia, mica, quanto mais energia livre a rea-
apenas definidos pela variação de então, as moléculas do pedaço de ção disponibiliza, maior quantidade
entalpia da reação (ΔH). Reações gelo absorvem essa energia em seus de produtos será produzida. Assim,
endotérmicas, que absorvem energia modos de vibração. A mesma quanti- pode-se pensar em uma reação
(entalpia dos produtos é maior que a dade de energia, se fornecida ao genérica que ocorre em determinada
dos reagentes), também podem ocor- pedaço de gelo fundido, será distri- temperatura e pressão: aA + bB =
rer espontaneamente. Para compre- buída pelos modos de vibração e de cC + dD. Em determinada situação,
ender a espontaneidade de reações rotação. Portanto, no estado líquido, haverá certa quantidade de produtos
endotérmicas (e mesmo as exotérmi- existem mais estados (vibracionais e e reagentes. Define-se então um
cas), é necessário considerar outro rotacionais) pelos quais a energia po- coeficiente de reação, Q, para expres-
termo energético além da entalpia. de ser distribuída. Portanto, a entropia sar essa proporção:
Esse termo está relacionado com molar da água líquida é maior que a
uma função chamada entropia. A va- da água sólida. Assim, ao fundir o ge-
riação da energia livre (energia livre lo, a entropia da água aumenta1.
de Gibbs) resulta do balanço entre a A análise da variação da energia Na qual [A], [B], [C] e [D] são
variação de entalpia e de entropia da livre no caso da fusão do gelo é rele- respectivamente as concentrações de
reação. vante. Por um lado, as moléculas de A, B, C e D2.
Antes de considerar o balanço água absorvem energia do meio (o Para certo valor de Q haverá ainda
entrópico-entálpico, devemos men- processo é endotérmico), levando a certa quantidade de energia livre, ΔrG,
cionar que a entropia, representada um aumento da energia livre do sis- (que é igual à diferença de energia
pela letra S, não tem a dimensão de tema. Por outro lado, a energia livre livre dos produtos e à energia livre dos
energia. Sua dimensão envolve a diminuirá, pelo fato de o sistema al- reagentes) que ainda pode ser

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liberada. O subscrito r foi usado para ciente de reação nessa situação, na
designar a reação. quarta coluna, , obteremos qual ΔG dos reagentes é maior que a
A reação se processa esponta- o valor 0,215. Note que não existe cor- dos produtos. Portanto, haverá trans-
neamente de forma que ΔrG vai dimi- relação entre esse valor com os obti- formação de reagentes em produtos,
nuindo. A reação ocorre até que não dos na quarta coluna para os outros até que o ponto de equilíbrio seja atin-
haja mais diferença de energia livre experimentos. Extraordinariamente, gido: o ponto de mínimo da curva. O
entre produtos e reagentes, em outras se a proporção entre produtos e rea- equilíbrio também pode ser atingido
palavras, ΔrG = 0. Nesse estado ter- gentes é feita usando a relação da pelo “outro lado”. Se a quantidade de
modinâmico (que é único para cada produtos for muito maior que a de rea-
reação), todas as propriedades ma- quinta coluna, , que é a gentes, em uma dada proporção com
croscópicas não mudam mais. Isso coeficiente de reação Q2, então, ΔG
constante de equilíbrio da reação,
significa que Q não muda mais. Nes- dos reagentes é menor que a dos pro-
notaremos que os valores obtidos em
sa condição, Q será designado por K dutos. Note que a energia livre pode
todos os cinco experimentos estão
(a constante de equilíbrio para a rea- espontaneamente diminuir. Para isso,
em torno de 0,0410. Esse exercício
ção). haverá conversão de produtos em
foi feito para mostrar que a constante
reagentes, de forma a igualar as dife-
de equilíbrio não é apenas uma mera
renças de energia livre de Gibbs.
proporção entre produtos e reagen-
Portanto, o ponto de equilíbrio sempre
tes, mas representa uma situação
será atingido.
Na qual, o subscrito eq foi usado muito especial, na qual a diferença de
Cada reação apresentará, em cer-
para representar a concentração das energia livre entre produtos e reagen-
ta temperatura e pressão, um ponto
substâncias no equilíbrio. Note que os tes é nula. Veja que infinitas propor-
de mínimo (ΔrG = 0) específico. Cer-
coeficientes estequiométricos da ções de reagentes e produtos podem
tas reações possuem pontos de míni-
reação foram usados para definir K estar em equilíbrio, mas em todos os
mo nos quais a extensão da reação
(e Q) e veja no exemplo a seguir como casos, sempre que for feita a razão
é pequena. Nesse caso, os equilíbrios
eles são importantes. ocorrem com a preponderância das
12 , sempre será obtido um
Considere a reação 2 SO2(g) + quantidades de reagente (A + B).
O2(g) 2 SO3(g), a 1000 K. Cinco único valor. A expressão matemática Outras reações apresentam pontos
experimentos (experimentos de 1 a 5) que relaciona ΔrG com K pode ser en- de mínimo associados à preponde-
foram feitos com diferentes propor- contrada em qualquer livro texto de rância das quantidades de produtos
ções de cada espécie que participa físico-química universitário. (C + D) sobre as de reagentes.
da reação (SO2, O2 e SO3). Quando
as reações atingiram o equilíbrio, fo-
Representação gráfica do estado de Considerações finais
ram obtidas as concentrações de equilíbrio
O equilíbrio químico é rigorosa-
cada uma das espécies, que estão A busca pelo equilíbrio em uma mente descrito pelas leis da termodi-
apresentadas na Tabela 1. reação química pode ser mais bem nâmica. Essa ciência, que trata das
Para compreender a tabela, usa- representada por meio de gráficos da situações gerais de equilíbrio, não se
remos os dados do experimento 4. variação da energia livre em função
Observa-se que o estado de equilíbrio da extensão (porcentagem) da rea-
químico é atingido quando as con- ção (Atkins, 1990), como mostrado na
centrações de SO 2, O 2 e SO 3 são Figura 1. Nessa figura, são conside-
iguais a 0,95, 0,88 e 0,18 mol L-1, res- radas duas situações fora do equilí-
pectivamente. Se fizermos a relação brio. Na primeira, a quantidade de
entre as proporções de produtos e reagentes é muito maior que a de pro-
reagentes, como apresentado na dutos. Designamos por Q1 o coefi-

Tabela 1: Dados para o equilíbrio da reação: 2 SO2(g) + O2(g) 2 SO3(g), a 1000 K


(Atkins e Jones, 1997).

Experimento [SO2]/mol L-1 [O2]/mol L-1 [SO3]/mol L-1

1 0,660 0,390 0,0840 0,326 0,0415


2 0,0380 0,220 0,00360 0,431 0,0410
3 0,110 0,110 0,00750 0,620 0,0422
Figura 1: Diagrama típico da dependência
4 0,950 0,880 0,180 0,215 0,0408 da energia livre do sistema em função da
5 1,44 1,98 0,410 0,144 0,0409 extensão da reação3.

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preocupa com as causas das trans- Notas pelas sugestões, e também ao pro-
formações, mas somente com os 1
fessor Geraldo Camargo de Carvalho,
O conceito de entropia e espon-
estados de equilíbrio. Para uma deter- pelas informações sobre os primeiros
taneidade é apresentado de forma di-
minada reação química, a termodinâ- livros de Química usados no Ensino
dática e rigorosa por Lowe (1988). No
mica tem a capacidade de predizer Médio.
artigo, o autor apresenta o conceito
qual será a proporção de reagentes
de entropia por meio de um diálogo Edvaldo Sabadini (sabadini@iqm.unicamp.br),
e produtos no estado de equilíbrio,
com um estudante que passa em sua bacharel em Química, doutor em Ciências (área de
mas nada pode dizer sobre os cami- físico-química) pelo Instituto de Química da Unicamp,
sala, após a aula, para tirar uma dúvi-
nhos que a reação seguiu. As etapas é docente do Departamento de Físico-Química da
da. A questão da fusão da água é
(mecanismo) da reação são tratadas Unicamp. José Carlos de Azambuja Bianchi, licenciado
apresentada nesse texto. em Química pela Faculdade de Filosofia Ciências e
dentro de outra ciência complemen- 2
Rigorosamente, deveria ser utili- Letras Oswaldo Cruz, é mestre em Química Inorgâ-
tar, a Cinética Química. nica pelo Instituto de Química da Unicamp.
zada a atividade de cada espécie par-
Para finalizar essa reflexão, pode-
ticipante da reação. Sobre a atividade,
mos pensar no ganho que profes-
é sugerida a leitura do artigo de Tykodi
sores e alunos teriam se a abordagem Referências bibliográficas
(1986).
de equilíbrio químico no Ensino Médio 3
O ponto de equilíbrio reacional, ATKINS, P.W. e JONES, L. Chemistry
fosse feita do ponto de vista termo-
ponto de mínimo da curva, também – Molecules, matter and change. 3th ed.
dinâmico. O conceito de equilíbrio New York: W.H. Freeman, 1997.
está indicado. Em situações fora do
químico seria apresentado de forma ATKINS, P.W. Physical Chemistry. 4th
equilíbrio, o ponto mínimo pode ser
precisa. A inserção das reações quí- ed. Oxford: Oxford Press University,
atingido pelos “dois lados” da curva.
micas nas transformações gerais da 1990.
Se a proporção de A e B for muito CHAGAS, A.P., Termodinâmica quí-
natureza evitaria a desnecessária
maior que a de C e D (relacionado mica. Campinas: Editora da UNICAMP,
fragmentação de conceitos. No
com Q1), então haverá conversão 1999.
entanto, é necessário considerar que
espontânea de reagentes em produ- LINDAWER, M.W. The evolution of
nessa abordagem estão presentes
tos. Se a situação for oposta, isto é, the concepts of chemical equlibrium
novos conceitos como espontanei-
se houver maior proporção de produ- from 1775 to 1923. J. Chem. Educ., 13
dade, extensão de uma reação, entro- v. 39, n. 8, p. 384-390, 1962.
tos que reagentes (relacionado com
pia e energia livre. LOWE, J.P. Entropy: Conceptual dis-
Q2), então o equilibro será atingido
Para os profissionais que futura- order. J. Chem. Educ., v. 65, n. 5,
convertendo-se produtos em reagen-
mente trabalharão com química, a p. 403-406, 1988.
tes MACHADO, A.H. e ARAGÃO, R.M.R.
abordagem no Ensino Médio de equi-
líbrio químico, dentro dessa visão, Como os estudantes concebem o
Agradecimentos estado de equilíbrio químico. Química
permitiria ao aluno compreender
situações que são tratadas no Ensino Os autores são gratos aos profes- Nova na Escola, v. 4, p. 18-20, 1996.
TYKODI, R.J. A better way of dealing
Superior e que requerem uma clara sores doutores Aécio Pereira Chagas,
with chemical equilibrium. Chem.
distinção entre fenômenos cinéticos João Carlos de Andrade e Celso Apa- Educ., v. 63, n. 7, p. 582, 1986.
e termodinâmicos. recido Bertran, pela leitura crítica e

Abstract: The Teaching of the Chemical Equilibrium Concept: A Brief Reflection – The almost absolute majority of secondary education textbooks of Chemistry appeals to the equality of speeds of
the direct and inverse reactions to justify the equilibrium condition of the chemical reactions. Indeed, some General Chemistry textbooks for higher education support the equilibrium condition on the
principles of kinetic chemistry and not on the ones of the thermodynamics. This article is intended to make a brief reflection about the teaching of this important concept from the thermodynamic point
of view.
Keywords: chemical equilibrium, kynetics and thermodynamics approaches

Evento

EDEQ (Encontro de Debates sobre o Ensino de Química)

O 27° EDEQ (Encontro de Debates sobre o Ensino de Química) será realizado


entre 18 e 20 de Outubro de 2007, na Universidade Regional Integrada (URI),
campus de Erechim, Rio Grande do Sul. Este ano, o mais antigo encontro sobre
Ensino de Química terá como tema ‘Química – Alimento da racionalidade:
Significar conhecimentos para efetivar a educação’. Outras informações podem
ser obtidas em
www.uricer.edu.br

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