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1
ALMEIDA, Horácio de. As Razões da Angústia de Augusto dos Anjos, Rio de Janeiro: Gráfica Ouvidor, 1962.p. 04.
2
ANJOS, A. Queixas noturnas, in: Eu e Outras Poesias, Martin Claret Ltda, 2001, p. 114.
3
FREYRE, Gilberto. Nota sobre Augusto dos Anjos. In: BUENO, Alexei (Org.). Augusto dos Anjos: obra completa. Rio de
Janeiro: Nova Aguilar, 1994. pp. 76-81.
4
Recomendo a leitura de: O LUGAR DE AUGUSTO DOS ANJOS NA POESIA BRASILEIRA, da professora Nara Marley
Aléssio Rubert, disponível na Web.
5
RUBERT, Nara. Op cit. p.01.
6
RUBERT, Nara. Op cit. p.02.
Métrica rígida, cadência musical, aliterações e rimas preciosas. Sonoridade
simbolista, sinestésicas.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
3. MORTE
A morte aparece como uma manifestação do pessimismo, como uma “implacável
presença da maior das evidências da vida e do universo, [...] destruidora paciente e
impiedosa de todos os esforços e devaneios humanos”. Bueno apresenta Augusto como o
poeta da impotência e do fracasso, deparando-se com “a mais absoluta e definitiva” forma
de impotência e fracasso: a morte.
Seguindo a linha pessimista lê-se na última estrofe de “O poeta do hediondo” (e que
está também na sua lápide):
(soneto, Ao meu primeiro filho, nascido morto com 7 meses incompletos, no dia 02
de fevereiro de 1911)
O AMOR
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANJOS, Augusto dos. Eu e Outras Poesias. São Paulo: Martin Claret Ltda, 2001.
ALMEIDA, Horácio de. As Razões da Angústia de Augusto dos Anjos, Rio de Janeiro:
Gráfica Ouvidor, 1962.
FREYRE, Gilberto. Nota sobre Augusto dos Anjos. In: BUENO, Alexei (Org.). Augusto dos
Anjos: obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
RUBERT, Nara Marley. O lugar de Augusto dos Anjos na poesia brasileira. Revista
Literatura em Debate, v. 5, n. 9, p. 143-154, ago.-dez., 2011. Recebido em 25 out.; aceito
em 19 dez. 2011.