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FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS

CURSO DE PSICOLOGIA

RANIELLE ALVES DE ANDRADE

PLANO DE ESTÁGIO

Maceió
2019

RANIELLE ALVES DE ANDRADE

PLANO DE ESTÁGIO

Plano de estágio realizado como pré-requisito para obtenção de nota na Disciplina Estágio Sup. Esp. A em Psic.,
Prev. e Promoção de Saúde, ministrado pela
Professora Me. Margarida Campos Ferreira,
Faculdade Estácio de Sá/Alagoas.
Maceió
2019

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 03
1.1IDENTIFICAÇÃO 03
1.2APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 03
1.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 03
2. JUSTIFICATIVA 04
3.OBJETIVOS 05
3.1. OBJETIVO GERAL 05
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 05
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 06
5. ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS 08
6. CRONOGRAMA 09
7. REFERÊNCIAS 10

INTRODUÇÃO

1.1 IDENTIFICAÇÃO
Matrícula: 201512462426
Curso: Psicologia
Professora Orientadora: Margarida Carvalho Ferreira
Carga Horária: 6 horas semanais
Data de duração do estágio: 18/03/2019 a 17/06/2019
Estágio realizado no Centro de Reabilitação CENTRO-IV. Localizado na rua
Comendador Firmo Lopes, no bairro do Farol, MACEIO-AL.
1.2 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

O Centro de Recuperação, CENTRO-IV atende crianças e adultos em processo de


reabilitação/habilitação: Fisica,Visual,Auditiva.atende cerca de 1.200 pessoas diariamente.

Reabilitação física
Crianças e adultos com:
- AVC
-SEQUELAS PÓS-ACIDENTE
-MASTECTOMIZADAS
-AMPUTAÇÃO
-PARAPLERGICOS;
-TETRAPLERGICOS;
-PARALISIA CEREBRAL;
-ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA;
-DOENÇA DE PARKINSON;
-MAL DE ALZHEIMER;
-FIBROMIALGIA;
-NANISMO;

Reabilitação Visual
-PERDA VISUALDETECTADA NO TESTE DO OLHINHO
-NÃO ACOMPANHA ESTÍMULOS VISUAIS EXTERNOS;
-BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR;
-CEGUEIRA PERDA NÃO ESPECIFICADA DA VISÃO NÃO ESPECIFICADA;
-CATARATA PRECOCE;
-RETINOPATIA DIABÉTICA;
Reabilitação Intelectual e Transtornos do Espectro Autista

-MOVIMENTOS CORPORAIS REPETITIVOS;


-DIFICULDADE EM SE COMUNICAR;
-BAIXA CAPACIDADE DE ATENÇÃO;
-É HIPERATIVO OU MUITO PASSIVO;
-COMPORTAMENTO AGRESSIVO COM OUTRAS PESSOAS OU CONSIGO;
-DIFICULDADE DE INTERAÇÃO SOCIAL;

Reabilitação auditiva
-USO EXCESSIVO DE ANTIBIÓTICOS DURANTE A GESTAÇÃO;
-PROBLEMAS NA GESTAÇÃO NO PARTO OU DEPOIS DO PARTO;
-PERDA AUDITIVA DETERMINADA NO TESTE DA ORELHINHA;
-DIFICULDADE EM OUVIR SONS E LOCALIZAR;
-BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR;
-SENTE NECESSIDADE EM AUMENTAR O VOLUME DA TV;(ADULTO/IDOSO)
-TEM DIFICULDADE EM ENTENDE O QUE AS PESSOAS FALAM;
-NECESSIDADE DE FALAR ALTO;

Serviços de concessão de Órtese, Prótese e meios auxiliares de locomoção


Equipamentos concedidos:

-FÍSICO:
CADEIRA DE RODAS, BANHO,MOTORIZADA E MONOBLOCO

AUDITIVO:
APARELHO AUDITIVO TIPO A, B e C E SISTEMAS FM;

VISUAL: ÓCULOS COM LENTES E PRISMAS, LUPAS ELETRÔNICAS,


BENGALA ARTICULADA E PRÓTESE OCULAR.

HISTORICO DA INSTITUIÇÃO
.
O início do Movimento Pestalozziano no Brasil se deu em 1926 na cidade de Porto Alegre com a
criação do Instituto Pestalozzi de Canoas, hoje Associação Pestalozzi de Canoas, no Estado do Rio
Grande do Sul, pelo Professor Thiago Würth. O Instituto foi transferido três anos após para a cidade de
Canoas e foi criado com foco no atendimento das pessoas com dificuldades de aprendizagem. Em
1929 chega ao Brasil, a Educadora Russa Helena Antipoff, a convite do Governo do Estado de Minas
Gerais, trazendo o legado de informações e aprendizagem obtido com Johann Heinrich Pestalozzi
enfatizando o trabalho na reabilitação e na formação de recursos humanos no atendimento à pessoa
com deficiência. Após são implantadas as Associações Pestalozzi em Minas Gerais, no Rio de Janeiro
e em São Paulo.

O Movimento no Brasil demonstra com claras e contínuas evidências que está impregnado pela crença
na manifestação da divindade no ser humano e na caridade, concepção que Pestalozzi praticou
principalmente em favor dos pobres.
Como Pestalozzi fazia, o Movimento no Brasil trata hoje do seu método de trabalho com a inabalável
convicção de que a pessoa com deficiência se desenvolve de dentro para fora e não na direção oposta
como dita a regra geral da educação convencional.

As associações Pestalozzi, as Federações Estaduais e todo o Movimento Pestalozziano se fundam nas


premissas: amor e esperança, que sustentam o esforço individual e coletivo pela educação, reabilitação
e inclusão social das pessoas com deficiência.

A Pestalozzi de Maceió foi fundada em 31 de Janeiro de 19977.Inicialmente ,foi oferecido


atendimento em sala de aula,com proposta de pré-alfabetização e alfabetização logo após sendo
inseridas oficinas profissionalizantes.
A partir de 1995, a diretoria,sob a presidência da psicóloga Tereza Nelma da Silva Porto dinamizou a
política de atendimento da instituição,que alem de educação passou a oferecer serviços de
saúde,assistência social,trabalho,cultura,esporte e lazer.
Os séricos foram implantados em vários bairros da cidade.Isso foi necessário devido a precárias
condições de acessibilidade nos transportes coletivos e a maioria das pessoas que precisa de
tratamento vive nos bairros periféricos da cidade e tem dificuldade de chegar ao atendimento.

MISSAO
Prestar serviços com excelência em saúde,trabalho,assistência social ,esporte,cultura e
lazer,contribuindo para a inclusão das pessoas com deficiência intelectual,física,auditiva e visual,suas
famílias e a comunidade em geral.

VALORES

Compromisso com a educação, assistência social,saúde,ética,transparência, excelência na


gestão,acessibilidade,inclusão social,cidadania,controle social,responsabilidade ambiental,inovação e
empreendedorismo.
VISÃO
Ser reconhecida como referência nacional na implementação de ações que contemplam a inclusão de
pessoas com deficiência e a universalização dos Direitos Humanos.

1.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O Centro-IV é um espaço para atendimento à crianças e adultos na cidade de Maceió. Em


termos de pessoal é composto por uma equipe multidisciplinar disponibiliza os seguintes profissionais
com e funções:

- Fisioterapia: consiste em lidar e testar os músculos, como sua força,


movimentação e com reflexos (movimentos automáticos que
apresentamos ao nascimento e que podem atrapalhar a aprendizagem
de movimentos normais). Nela, o reabilitando aprenderá a ter
equilíbrio, proteção, postura, esquema corporal, correção e prevenção
de deformidades.

- Terapia Ocupacional: será testada sua habilidade. No caso de criança,


aprenderá atividades da vida diária e prática, como alimentação,
vestuário, hábitos de higiene e controle esfincteriano: Estimulação
sensório-perceptiva e coordenação motora dos membros superiores,
podendo alcançar a sua independência física.

- Fonoaudiologia: desenvolve atividade de se comunicar através da


fala, sugar, engolir, morder, mastigar e respirar corretamente. Muitos
pais não conversam com suas crianças com deficiências, o que é um
erro, pois quanto mais se conversam com elas, mais responderão.

- Psicologia: tem por finalidade atingir o desenvolvimento global


emocional, social, psicomotor e psicopedagógico, assim como a
atenção, concentração, linguagem e os aspectos afetivos e emocionais
da criança. Sua preocupação central é desenvolver estudos específicos
de vários aspectos do comportamento.
. A reabilitação/habilitação dos pacientes é feita através de grupos e oficinas terapêuticas,
onde são desenvolvidas atividades como pintura, colagem, modelagem, e jogos com material
psicopedagógico que ajudam a desenvolver a capacidade de aprendizado, No caso de crianças e feito
um trabalho de estimulação física e cognitiva com equipe multiprofissional cada criança tem um
tempo para seu atendimento junto a equipe.
Além do tratamento e acompanhamento promovido aos usuários, visando reconstituir os
pacientes com si mesmo e sua família,através da ampliação das relações socias para evitar o
isolamento social ;e estimular o fortalecimento de vínculos nos grupos terapêuticos.

A associação Pestalozzi é única habilitada em Maceió pelo Ministério da Saúde


como Centro Especializado em Reabilitação –CER-IV.
As condições de acesso ao serviço se dão através de :
● Demanda espontânea de membros da família e/ou da comunidade;
● Busca ativa;
● Serviços socioassistencias (CRAES E CREAS) e demais políticas públicas setorias
● Orgãos de defesa e garantia e direitos.

2 JUSTIFICATIVA

O presente trabalho tem como proposta apresentar atividades elaboradas e desenvolvidas durante o
período de execução do Estagio Supervisionado Obrigatório com Enfâse em Prevenção e Promoção da
Saúde realizado no CER-IV( Centro Especializado em Reabilitação) o qual faz parte da rede de
Instituições filantrópica Associação Pestallozi.

A ementa da disciplina Estagio Supervisionado Obrigatório Esp. com Enfâse em Prevenção e


Promoção da Saúde têm como objetivo capacitar para o reconhecimento e uso das metodologias de
intervenção na área da psicologia em saúde a partir da construção e do desenvolvimento de projetos
integrados as diferentes realidades técnico –assistencias.

As atividades desenvolvidas neste setor correspondem ao trabalho das relações interpessoais, estímilo
das funções mentais cognitivo/executivas; participar de atividades oferecidas pela instituição no setor
de Psicologia.
Este plano traz uma descrição da instituição de estagio sei histórico,estrutura organizacional e
serviços ofertados,descrição de atividades a serem realizadas,explanando os objetivos e métodos a
serem utilizados e as estratégias a serem desenvolvidas.

Desse modo, em termos de importância e relevância do estágio na instituição podem-se citar a


oportunidade de vivenciar momentos de atendimento nos processos grupais com os usuários e,
também seus familiares, o que contribui significativamente para a ampliação dos conhecimentos
acadêmicos acerca dos desafios nos processos grupais com os adolescentes enas relações familiares. A
consciência de saber que o estágio se realiza no único centro de atendimento infanto-juvenil de saúde
mental da cidade de Maceió,motiva ao trabalho com responsabilidade e ética. E, além, a percepção do
compromisso que a equipe multidisciplinar.

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Capacitar para o reconhecimento e uso das metodologias de intervenção na área da Psicologia em


Saúde, a partir da construção e do desenvolvimento de projetos integrados às diferentes realidades
técnico-assistenciais.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Favorecer a construção de um prossional apto a desenvolver trabalhos na área da saúde nas


perspectivas de prevenção e promoção de saúde.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

16,5 milhões de pessoas são deficientes visuais, sendo 159,824 totalmente incapazes de
enxergar. São 5,7 milhões de brasileiros com deficiência auditiva, dos quais 176,067 têm surdez total.
A pesquisa considerou como deficiência física a falta de um ou mais membros (perna ou braço).
Enquanto a deficiência motora foi focalizada como pessoas que têm algumas ou grandes dificuldades
permanentes de caminhar, subir escadas, pronunciar palavras ou realizar tarefas da vida diária.
Interessante também que, desta vez, o IBGE radiografou pela primeira vez o índice de casos de
deficiência por Estado, ficando assim: Acima de 16% - Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do
Norte, Paraíba e Pernambuco. De 15 a 15,9% - Rondônia, Tocantins, Bahia, Alagoas, Espírito Santo e
Rio Grande do Norte. 14 à 14,9% - Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Minas
Gerais e Rio da Janeiro. 13 a 13,9% - Acre, Goiânia, Paraná e Santa Catarina. Até 12% - Roraima,
Amapá e São Paulo. ​Os números refletem no cotidiano. Essa quantidade de pessoas com ​deficiência
no Brasil passou a ter um peso significativo na sociedade. Pessoas ​que nas últimas décadas, não
contentes com o isolamento social, resolveram pôr ​a cara na rua, visando conquistar o seu lugar no
seio social. Presentes hoje em ​todos os segmentos, deixaram de ser os "coitadinhos" para ser um
público​ ​consumidor, produtivo, sabedor de onde realmente quer chegar e exigente de​ ​bons serviços.
Consequência disso, é que cada vez mais o contexto social está se vendo obrigado a promover e se
adaptar à política da inclusão social para recebê-las. Por lei, o mercado de trabalho está tendo que
reservar vagas em seus quadros de funcionários; as escolas e universidades públicas estão tendo que
se reestruturar para que alunos com e sem deficiência dividam as mesmas classes de aula; pessoas
com deficiência estão cada vez mais presentes nos lugares de lazer, consumindo cultura e outros
produtos: em espaços urbanos as barreiras arquitetônicas estão começando a ser eliminadas com a
construção de rampas, telefones públicos, degraus e guias rebaixadas, construções de elevadores e
muito mais; os empresários, atentos às novas tendências, estão criando serviço especializados para
essas pessoas; até mesmo os órgãos de comunicação estão abrindo cada vez mais espaço para essa
temática. Uma sociedade inclusiva e adaptada a todos de convivências naturais, será só uma questão
de tempo. Pois nos últimos dez anos, mergulhamos num processo irreversível.

Uma vez que a principal meta da Psicologia é promover a saúde mental da população em
geral, a prevenção deve ser uma área cada vez mais valorizada. As normas sobre Equiparação de
Oportunidades para Pessoas com Deficiência, das Nações Unidas (ONU), adotadas por sua
Assembleia Geral em 20 de dezembro de 1993 (resolução 48/49) diz:
“A palavra prevenção significa ação destinada a impedir a ocorrência
de impedimentos físicos, intelectuais, psiquiátricos ou sensoriais
(prevenção primária) ou a evitar que os impedimentos causem uma
deficiência ou limitação funcional permanente (prevenção secundária).
A prevenção pode incluir muitos tipos diferentes de ação, tais como
atenção primária de saúde, atenção pré-natal e pós-natal, educação em
nutrição, campanhas de imunização contra doenças transmissíveis,
medidas para controlar doenças endêmicas, regulamentações de
segurança, programas para prevenção de acidentes em diversos
ambientes, incluindo adaptações de locais de trabalho para evitar
deficiências e doenças ocupacionais, bem como prevenção de
deficiência resultante de poluição ambiental ou conflito armado”.

- Prevenção primária – De conceito social, visa a diminuição de novos casos,


com medidas saneadoras dirigidas à população como um todo, incluindo
“fatores do meio” e “fatores dos hospedeiros”. Utilizando-se de profissionais de
várias áreas, publicitários e equipes de saúde, a prevenção primária foca a
deficiência em seu primeiro aspecto, ministra ações como vacinação,
saneamento básico, assistência materno-infantil, políticas de segurança no
trabalho, consciência e eliminação de acidentes de transito etc.

- Prevenção secundária – Programas e procedimentos visando reduzir a taxa


de prevalência na população em risco, diminuição das consequências de
distúrbios ou doenças já instalados. Aqui, profissionais mais ligados às áreas de
saúde e da educação atuam em gravidez de risco, diagnóstico precoce,
estimulação, rápido encaminhamento às equipes e serviços necessários para a
diminuição das consequências da deficiência.

- Prevenção terciária – Enfaticamente, esforços minimizam os efeitos,


otimizam os potenciais residuais após a já instalação da deficiência ou do
distúrbio. Visa diminuir a desvantagem originada da deficiência/incapacidade,
minimizar todos os seus efeitos de desvantagens, visando a reestruturação
psicossocial do indivíduo, por meio do processo individual de Reabilitação.

A reabilitação tem por objetivo auxiliar a criança ou a pessoa com


deficiência em seu desenvolvimento, habilidade e potencial, visando conquistar
sua auto independência e seu funcionamento ao máximo em todos os sentidos.
Ao iniciar os trabalhos, o paciente é assistido em todos os aspectos (físico,
intelectual, emocional, social, pedagógico e psicológico), pois não se consegue
o sentido de “vitória” se ao lado da reabilitação física, não ocorrer a reabilitação
total. Não se pode considerar completo o indivíduo reabilitado, se não conseguir
viver e tornar-se útil à sociedade que ele está acolhido.

Neste sentido as Intervenções proposta para o estagio no CENTRO-I baseiam-se sob a


pespectiva de que de acordo com Oliveira (2000) o paciente em reabilitação deve ser visto como um
ser integral, cuja equipe multiprofissional deve conhecer as razões dos comportamentos para melhor
ajudá-lo e assim, este paciente terá melhor aproveitamento em seu programa de reabilitação. Sendo
assim, os fatores físicos, biológicos e sociais que compõe a personalidade, devem ser levados em conta
para que se possa tratar o paciente em sua totalidade.
Este contexto de atuação em saúde incorpora aspectos de intervenção advindos da psicologia
hospitalar os quais pois se adquam melhor as necessidades de compreensão do processo de reabilitação
pois o psicólogo no contexto hospitalar auxilia em uma compreensão mais ampla da realidade
institucional e dos medos, angústias e somatização dos pacientes,
entrelaçando várias teorias entre si para construir seu próprio arcabouço
teórico(ANGERAMI-CAMON, 2004).
Três categorias podem facilitar a compreensão sobre a reabilitação, a primeira é o reintegrar
à vida diária, enfocando as atividades do cotidiano fora da instituição, como fazer compras, realizar
tarefas domésticas, o auto cuidado (banho, higiene oral, vestuário e outros). A segunda categoria está
relacionada ao ajudar a conviver socialmente, enfatizando o relacionamento interpessoal e consigo
mesmo e a terceira refere-se a ajudar a convivência em família, permitindo ao paciente viver com
dependência mínima, um ser humano capaz e produtivo (ANGERAMI-CAMON, 2004).
Segundo Faro (2006) o momento em que o paciente, família e o profissional se deparam com as
incapacidades decorrentes da doença ou da deficiência se caracteriza como umas das mais difíceis de
ser enfrentada. Esta etapa necessita de ajustes e adptações,frente as reações emocionais que podem
surgir diante das reações emocionais que podem surgir diante das alterações físicas ou mentais
sofridas.

Olivieri (2000) pontua que o paciente em processo de reabilatação sente sua limitação como uma
agressão que alterou seus planos para o futuro,alem da perda de saúde,liberdade,auto controle
autonomia.Ele também pode transferir a responsabilidade para outra pessoa,por se sentir inseguro
podendo assim criar uma co-dependência com seus membros familiares.

Neste sentido em um processo de reabilitação Psicossocial o psicólogo pode se valer de estratégias que
priorizem atividades em grupo, ​Segundo Romano (1999), os grupos de apoio são freqüentemente uma
das únicas formas de ajuda aos pacientes, pois neles, os indivíduos percebem que não estão sós,
compartilham sentimentos com pessoas da mesma situação, reduzem a ansiedade e aprendem novos
métodos de adaptação. Além disto, os grupos de apoio possibilitam atitudes positivas, facilitando a
reestruturação cognitiva. Ele é formado por psicólogos podendo haver ainda a participação de outros
profissionais para uma melhor sistematização da transmissão de informação e incentivo ao paciente a
perceber, aceitar e participar do tratamento, pois as orientações são fundamentais para seu processo de
reabilitação (ROMANO, 1999).
Como técnica de intervenção utiliza-se Psicoterapia breve de apoio pois tem como característica uma
abordagem que reponde a um impulso moderno de brevidade para os transtornos em crise
conceitualizando-a e definindo suas características e sua técnica (Gouveia,in Lamgruber,2000). E tem
como objetivo reforço dos mecanismos adptativos e positivo;afastamento das pressões ambientais
demasiadamente intensas ;adotação de mediadas que visem o alivio dos sintomas;desenvolvimento das
habilidades egóicas como a promoção da autonomia,a consolidação de uma indentidade própria
mediante o estabelecimento de uma autoestima.

5 ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS

As atividades serão voltadas para o atendimento no setor de psicologia com adultos

Dentre as atividades a serem realizadas durante o curso do estágio no CENTRO-IV​ podem-se citar:

- Observação de atendimento psicológico individual de usuário do CENTRO-IV;


- Acolhimento e apoio psicológico dos usuários do CENTRO ;
- Observação e participação no atendimento psicológico de grupo de usuários do CENTRO;
- Participação em eventos promovidos pela instituição para seu público alvo: Festa JUNINA,
passeios, teatro, oficinas etc
- Demais atividades solicitadas e supervisionadas pela preceptora do estágio como pesquisa,
confecção de materiais para psicoeducação etc.
- Elaboração de Relatório final de estágio.

6. CRONOGRAMA

Objetivo Geral:

● Facilitar, através da escuta e do acolhimento, as demandas frente ao


sofrimento psíquico dos usuários do CENTRO-IV,Associação Pestalozzi.
● - Promover o acolhimento e o apoio psicológico dos usuários do
CENTRO-IV e seus cuidadores;
● - Contribuir nos processos grupais, promover atividades com o apoio
observacional;
● - Realizar o trabalho de psicoeducação;
● - Estimular a socialização e autonomia dos usuários.

Objetivo Especifico:
● Discutir sobre a importância da família na construção da subjetividade.
● Familia como rede de apoio principal.
● Apontar as ambivalências de afeto da dinâmica familiar.
● Apontar soluções ou formas de amenizar conflitos familiares.

SEGUNDA(10) TERÇA(11) QUARTA(12) QUINTA(13)


DINÂMICA: MURAL DE DINAMICA:MUDANÇA PALESTRA:A
TEMPESTADE DE CONHECIMENTO DE HÁBITO Importancia da
IDEAS (OFICINA) RODA DE família e como
RODA DE CONVERSA:DISCUTIR lidar com
CONVARSA:REFLETIR SOBRE A conflitos
TEMAS CRIATIVIDADE QUE familiares
RELACIONADOS A DEVEMOS TER
PESSOAS COM FRENTE A NOVAS
DEFICIECIA SITUAÇOES AS QUAIS
NOS DEPARAMOMOS
NO COTIDIANO

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVERINI, Dulce Helena et al. Guia prático de Matriciamento em saúde mental.


Ministério da Saúde. Rio de Janeiro: 2011.

CARVALHO, Igho Leonardo do Nascimento et al. CAPSi: Avanços e Desafios após uma
década de funcionamento.Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, Florianópolis, v. 6, n. 14, p.
42-60, jan. 2014. Disponível em:
<​incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/download/1741/3936> Acessos
em 20 maio 2019.

KANTORSKI, Luciane Prado et al. Atenção psicossocial : Interfaces com a rede de saúde
pelo sistema de referência e contrarreferência.​ ​Texto contexto - enferm​.​ Florianópolis, v.
26, n. 3, e 1890014, 2017. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072017000300309&lng=p
t&nrm=iso>. Acessos em 20 maio 2019.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção psicossocial a crianças e adolescentes no SUS: tecendo
redes para garantir direitos. Brasília, 2014.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 336, de 19 de fevereiro de 2002. Disponível em: <


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt0336_19_02_2002.html >. Acesso
em:11maio. 2019

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CASA CIVIL. Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001.


Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm >. Acesso
em: 20 maio .2019

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE. Centro Integrado de Assistência


Psicossocial. Disponível em: < http://www.saude.mt.gov.br/ciaps/pagina/179/capsi >. Acesso
em: 11 maio. 2019

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