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CURSO DE PSICOLOGIA
PLANO DE ESTÁGIO
Maceió
2019
PLANO DE ESTÁGIO
Plano de estágio realizado como pré-requisito para obtenção de nota na Disciplina Estágio Sup. Esp. A em Psic.,
Prev. e Promoção de Saúde, ministrado pela
Professora Me. Margarida Campos Ferreira,
Faculdade Estácio de Sá/Alagoas.
Maceió
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 03
1.1IDENTIFICAÇÃO 03
1.2APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 03
1.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 03
2. JUSTIFICATIVA 04
3.OBJETIVOS 05
3.1. OBJETIVO GERAL 05
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 05
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 06
5. ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS 08
6. CRONOGRAMA 09
7. REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
1.1 IDENTIFICAÇÃO
Matrícula: 201512462426
Curso: Psicologia
Professora Orientadora: Margarida Carvalho Ferreira
Carga Horária: 6 horas semanais
Data de duração do estágio: 18/03/2019 a 17/06/2019
Estágio realizado no Centro de Reabilitação CENTRO-IV. Localizado na rua
Comendador Firmo Lopes, no bairro do Farol, MACEIO-AL.
1.2 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Reabilitação física
Crianças e adultos com:
- AVC
-SEQUELAS PÓS-ACIDENTE
-MASTECTOMIZADAS
-AMPUTAÇÃO
-PARAPLERGICOS;
-TETRAPLERGICOS;
-PARALISIA CEREBRAL;
-ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA;
-DOENÇA DE PARKINSON;
-MAL DE ALZHEIMER;
-FIBROMIALGIA;
-NANISMO;
Reabilitação Visual
-PERDA VISUALDETECTADA NO TESTE DO OLHINHO
-NÃO ACOMPANHA ESTÍMULOS VISUAIS EXTERNOS;
-BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR;
-CEGUEIRA PERDA NÃO ESPECIFICADA DA VISÃO NÃO ESPECIFICADA;
-CATARATA PRECOCE;
-RETINOPATIA DIABÉTICA;
Reabilitação Intelectual e Transtornos do Espectro Autista
Reabilitação auditiva
-USO EXCESSIVO DE ANTIBIÓTICOS DURANTE A GESTAÇÃO;
-PROBLEMAS NA GESTAÇÃO NO PARTO OU DEPOIS DO PARTO;
-PERDA AUDITIVA DETERMINADA NO TESTE DA ORELHINHA;
-DIFICULDADE EM OUVIR SONS E LOCALIZAR;
-BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR;
-SENTE NECESSIDADE EM AUMENTAR O VOLUME DA TV;(ADULTO/IDOSO)
-TEM DIFICULDADE EM ENTENDE O QUE AS PESSOAS FALAM;
-NECESSIDADE DE FALAR ALTO;
-FÍSICO:
CADEIRA DE RODAS, BANHO,MOTORIZADA E MONOBLOCO
AUDITIVO:
APARELHO AUDITIVO TIPO A, B e C E SISTEMAS FM;
HISTORICO DA INSTITUIÇÃO
.
O início do Movimento Pestalozziano no Brasil se deu em 1926 na cidade de Porto Alegre com a
criação do Instituto Pestalozzi de Canoas, hoje Associação Pestalozzi de Canoas, no Estado do Rio
Grande do Sul, pelo Professor Thiago Würth. O Instituto foi transferido três anos após para a cidade de
Canoas e foi criado com foco no atendimento das pessoas com dificuldades de aprendizagem. Em
1929 chega ao Brasil, a Educadora Russa Helena Antipoff, a convite do Governo do Estado de Minas
Gerais, trazendo o legado de informações e aprendizagem obtido com Johann Heinrich Pestalozzi
enfatizando o trabalho na reabilitação e na formação de recursos humanos no atendimento à pessoa
com deficiência. Após são implantadas as Associações Pestalozzi em Minas Gerais, no Rio de Janeiro
e em São Paulo.
O Movimento no Brasil demonstra com claras e contínuas evidências que está impregnado pela crença
na manifestação da divindade no ser humano e na caridade, concepção que Pestalozzi praticou
principalmente em favor dos pobres.
Como Pestalozzi fazia, o Movimento no Brasil trata hoje do seu método de trabalho com a inabalável
convicção de que a pessoa com deficiência se desenvolve de dentro para fora e não na direção oposta
como dita a regra geral da educação convencional.
MISSAO
Prestar serviços com excelência em saúde,trabalho,assistência social ,esporte,cultura e
lazer,contribuindo para a inclusão das pessoas com deficiência intelectual,física,auditiva e visual,suas
famílias e a comunidade em geral.
VALORES
2 JUSTIFICATIVA
O presente trabalho tem como proposta apresentar atividades elaboradas e desenvolvidas durante o
período de execução do Estagio Supervisionado Obrigatório com Enfâse em Prevenção e Promoção da
Saúde realizado no CER-IV( Centro Especializado em Reabilitação) o qual faz parte da rede de
Instituições filantrópica Associação Pestallozi.
As atividades desenvolvidas neste setor correspondem ao trabalho das relações interpessoais, estímilo
das funções mentais cognitivo/executivas; participar de atividades oferecidas pela instituição no setor
de Psicologia.
Este plano traz uma descrição da instituição de estagio sei histórico,estrutura organizacional e
serviços ofertados,descrição de atividades a serem realizadas,explanando os objetivos e métodos a
serem utilizados e as estratégias a serem desenvolvidas.
3. OBJETIVOS
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
16,5 milhões de pessoas são deficientes visuais, sendo 159,824 totalmente incapazes de
enxergar. São 5,7 milhões de brasileiros com deficiência auditiva, dos quais 176,067 têm surdez total.
A pesquisa considerou como deficiência física a falta de um ou mais membros (perna ou braço).
Enquanto a deficiência motora foi focalizada como pessoas que têm algumas ou grandes dificuldades
permanentes de caminhar, subir escadas, pronunciar palavras ou realizar tarefas da vida diária.
Interessante também que, desta vez, o IBGE radiografou pela primeira vez o índice de casos de
deficiência por Estado, ficando assim: Acima de 16% - Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do
Norte, Paraíba e Pernambuco. De 15 a 15,9% - Rondônia, Tocantins, Bahia, Alagoas, Espírito Santo e
Rio Grande do Norte. 14 à 14,9% - Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Minas
Gerais e Rio da Janeiro. 13 a 13,9% - Acre, Goiânia, Paraná e Santa Catarina. Até 12% - Roraima,
Amapá e São Paulo. Os números refletem no cotidiano. Essa quantidade de pessoas com deficiência
no Brasil passou a ter um peso significativo na sociedade. Pessoas que nas últimas décadas, não
contentes com o isolamento social, resolveram pôr a cara na rua, visando conquistar o seu lugar no
seio social. Presentes hoje em todos os segmentos, deixaram de ser os "coitadinhos" para ser um
público consumidor, produtivo, sabedor de onde realmente quer chegar e exigente de bons serviços.
Consequência disso, é que cada vez mais o contexto social está se vendo obrigado a promover e se
adaptar à política da inclusão social para recebê-las. Por lei, o mercado de trabalho está tendo que
reservar vagas em seus quadros de funcionários; as escolas e universidades públicas estão tendo que
se reestruturar para que alunos com e sem deficiência dividam as mesmas classes de aula; pessoas
com deficiência estão cada vez mais presentes nos lugares de lazer, consumindo cultura e outros
produtos: em espaços urbanos as barreiras arquitetônicas estão começando a ser eliminadas com a
construção de rampas, telefones públicos, degraus e guias rebaixadas, construções de elevadores e
muito mais; os empresários, atentos às novas tendências, estão criando serviço especializados para
essas pessoas; até mesmo os órgãos de comunicação estão abrindo cada vez mais espaço para essa
temática. Uma sociedade inclusiva e adaptada a todos de convivências naturais, será só uma questão
de tempo. Pois nos últimos dez anos, mergulhamos num processo irreversível.
Uma vez que a principal meta da Psicologia é promover a saúde mental da população em
geral, a prevenção deve ser uma área cada vez mais valorizada. As normas sobre Equiparação de
Oportunidades para Pessoas com Deficiência, das Nações Unidas (ONU), adotadas por sua
Assembleia Geral em 20 de dezembro de 1993 (resolução 48/49) diz:
“A palavra prevenção significa ação destinada a impedir a ocorrência
de impedimentos físicos, intelectuais, psiquiátricos ou sensoriais
(prevenção primária) ou a evitar que os impedimentos causem uma
deficiência ou limitação funcional permanente (prevenção secundária).
A prevenção pode incluir muitos tipos diferentes de ação, tais como
atenção primária de saúde, atenção pré-natal e pós-natal, educação em
nutrição, campanhas de imunização contra doenças transmissíveis,
medidas para controlar doenças endêmicas, regulamentações de
segurança, programas para prevenção de acidentes em diversos
ambientes, incluindo adaptações de locais de trabalho para evitar
deficiências e doenças ocupacionais, bem como prevenção de
deficiência resultante de poluição ambiental ou conflito armado”.
Olivieri (2000) pontua que o paciente em processo de reabilatação sente sua limitação como uma
agressão que alterou seus planos para o futuro,alem da perda de saúde,liberdade,auto controle
autonomia.Ele também pode transferir a responsabilidade para outra pessoa,por se sentir inseguro
podendo assim criar uma co-dependência com seus membros familiares.
Neste sentido em um processo de reabilitação Psicossocial o psicólogo pode se valer de estratégias que
priorizem atividades em grupo, Segundo Romano (1999), os grupos de apoio são freqüentemente uma
das únicas formas de ajuda aos pacientes, pois neles, os indivíduos percebem que não estão sós,
compartilham sentimentos com pessoas da mesma situação, reduzem a ansiedade e aprendem novos
métodos de adaptação. Além disto, os grupos de apoio possibilitam atitudes positivas, facilitando a
reestruturação cognitiva. Ele é formado por psicólogos podendo haver ainda a participação de outros
profissionais para uma melhor sistematização da transmissão de informação e incentivo ao paciente a
perceber, aceitar e participar do tratamento, pois as orientações são fundamentais para seu processo de
reabilitação (ROMANO, 1999).
Como técnica de intervenção utiliza-se Psicoterapia breve de apoio pois tem como característica uma
abordagem que reponde a um impulso moderno de brevidade para os transtornos em crise
conceitualizando-a e definindo suas características e sua técnica (Gouveia,in Lamgruber,2000). E tem
como objetivo reforço dos mecanismos adptativos e positivo;afastamento das pressões ambientais
demasiadamente intensas ;adotação de mediadas que visem o alivio dos sintomas;desenvolvimento das
habilidades egóicas como a promoção da autonomia,a consolidação de uma indentidade própria
mediante o estabelecimento de uma autoestima.
Dentre as atividades a serem realizadas durante o curso do estágio no CENTRO-IV podem-se citar:
6. CRONOGRAMA
Objetivo Geral:
Objetivo Especifico:
● Discutir sobre a importância da família na construção da subjetividade.
● Familia como rede de apoio principal.
● Apontar as ambivalências de afeto da dinâmica familiar.
● Apontar soluções ou formas de amenizar conflitos familiares.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, Igho Leonardo do Nascimento et al. CAPSi: Avanços e Desafios após uma
década de funcionamento.Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, Florianópolis, v. 6, n. 14, p.
42-60, jan. 2014. Disponível em:
<incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/download/1741/3936> Acessos
em 20 maio 2019.
KANTORSKI, Luciane Prado et al. Atenção psicossocial : Interfaces com a rede de saúde
pelo sistema de referência e contrarreferência. Texto contexto - enferm. Florianópolis, v.
26, n. 3, e 1890014, 2017. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072017000300309&lng=p
t&nrm=iso>. Acessos em 20 maio 2019.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção psicossocial a crianças e adolescentes no SUS: tecendo
redes para garantir direitos. Brasília, 2014.