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Escritório de Qualidade HSP – Formulário PROTOCOLO-1

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PROTOCOLO DE REPOSIÇÃO DE ELETRÓLITOS

Concentração Reposição

Hipocalemia 1 ml de KCl 19,1% = 2,5 mEq/l K < 3,5 mEq/l com CVC: 20 ml de
de K. KCl 19,1% em 250 ml de Sf 0,9%
em 2 horas;
20 mEq de K aumentam em 0,25 K < 3,5 mEq/l sem CVC: 20 ml de
mEq/l o potássio sérico. KCl 19,1% em 500 ml de Sf 0,9%
em 4 horas;
K < 2,5 mEq/l com CVC: 40 ml de
KCl 19,1% em 500 ml de Sf 0,9%
em 4 horas
K < 2,5 mEq/l sem CVC: 40 ml de
KCl 19,1% em 1000 ml de Sf 0,9%
em 6 horas

Pacientes Cardiopatas:
Considerar manter níveis de
potássio mais elevado (4 mEq/l)

Hipomagnesemia MgSO4 10% = 0,1 g/ ml de Mg Mg < 1,6 mg/dl em pacientes


MgSO4 50% = 0,5 g/ml de Mg assintomáticos: 20 ml de MgSO4
em 100 ml de Sf 0,9% em 1 hora
Mg < 1,6 mg/dl em pacientes
sintomáticos OU Mg<1,0
independente de sintoma: Repor
2 g de Mg em 15 minutos. Manter
infusão de 8 g em 24 horas.

PROTOCOLO DE REPOSIÇÃO DE ELETRÓLITOS

Hipocalcemia Gluconato de cálcio 10% (GluCa Reposição recomendada em


10%) = 9 mg/ml de cálcio hipocalcemia grave (Cálcio
elementar = 4,5 mEq de cálcio. iônizavel < 1,0 mmol/l) ou em
pacientes sintomáticos: 20 ml de
GluCa 10% em 100 ml de Sf 0,9%
em 1 hora. Em pacientes

sintomáticos com Cálcio <0,7:

40ml de GluCa 10% em Sf 0,9%


em 1 hora.

Hipofosfatemia Fosfato de Potássio 10 ml = 2 Reposição recomendada em


mEq/ml de P e 4,4 mEq/ml de K hipofosfatemia grave (P < 1,5
= 93 mg/ml de P. mg/dl) ou em ou em pacientes
sintomáticos: Repor de 2,5 a 5
mg/kg de fósforo em 6 horas
diluído em 500 ml de Sf 0,9%.

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Hiponatremia NaCl 3% = 513 mEq/l de Na Reposição recomendada em
hiponatremia grave de
Para montar NaCl 3% associar 9 instalação aguda (Na < 125
partes de NaCl 0,9% com 1 parte mEq/l)
de NaCl 20% Pacientes neurocríticos devem
ter ajuste do Na mais estrito e
individualizada
Solicitar controle de Na de 6/6
horas
Para o cálculo da infusão,
considerar a correção em mEq/l
com a insufão de 1 litro da
soluça!ao de NaCl 3%:
Na solução - Na sérico

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PROTOCOLO DE REPOSIÇÃO DE ELETRÓLITOS

0,6 x Peso em kg

Máximo de 10 mEq/l em 24 horas


Solicitar controle de Na de 6/6
horas

Hipernatremia Soro Glicosado a 5% = 0 mEq/l Reposição recomendada em


de Na hipernatremia aguda grave (Na >
155 mEq/l)
Pacientes neurocríticos devem
ter ajuste do Na mais estrito e
individualizada

Para o cálculo da infusão,


considerar a correção em mEq/l

com a infusão de 1 litro da solução

glicosada 5%:
Na solução - Na sérico
0,6 x Peso em kg

Máximo de 10 mEq/l em 24 horas


Solicitar controle de Na de 6/6
horas

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Anexo I - Padrões de dietas:
1. Quanto à consistência:
Consistências Siglas Características Indicação
Geral G Dieta sem restrição quanto à consistência e Indicada para pacientes sem restrição
nutrientes. dietética ou física podendo ser servida
qualquer preparação e sem restrição quanto
à consistência.

Branda B Alimentos modificados por cocção, a fim de Indicada para transição para dieta Geral
abrandar fibras e tecidos conectivos, conferindo- (pós operatório);
lhes uma consistência macia. Baixa quantidade de
celulose e resíduos.

Pastosa P Alimentos semissólidos modificados por cocção ou Comprometimento de fases mecânicas do


processos mecânicos ( moídos, triturados). processo digestivo (falhas dentárias) ou
ainda em fases críticas de doenças crônicas,
como insuficiência cardíaca ou respiratória
(cansaço, dispneia).
Dieta para Disfagia + DF Pastosa cremosa ou homogênea. Alimentos Disfagia a líquidos, risco de bronco
líquidos com espessos em consistência de creme. Sem misturas aspiração.
espessante de consistência.

Dieta para Disfagia + Pastosa cremosa ou homogênea. Alimentos


líquidos sem espessos em consistência de creme. Fornecido
espessante líquidos sem espessante.
Leve L Alimentos semilíquidos, com mistura de Dieta de transição. Problemas mecânicos de
consistências. Constituída basicamente de sopa no mastigação, função gastrintestinal
almoço e jantar. Dieta de fácil mastigação, moderadamente alterada, preparo de
digestão e absorção. exames, cirurgias e nos períodos pré e pós-
operatórios.
Pastosa Liquidificada P Iiq. Alimentos em consistência líquida espessa. Problemas de mastigação ou deglutição de
sólidos; alterações do TGI, pré e pós
operatórios.
Líquida Líq. Composta por preparações líquidas as quais são Preparo de exames, em períodos pré e pós-
adicionadas substâncias que permaneçam cirúrgicos, lesões ou cirurgias bucais e
dissolvidas. Todos os alimentos são fornecidos na doenças obstrutivas do trato gastrintestinal.
forma líquida.
Líquidos VO Líq. VO Líquidos claros como água, chás, sucos e gelatina. Períodos pós-operatórios ou no preparo de
Dieta sem resíduo. exames e cirurgias do TGI, com finalidade
de hidratação. Mínimo de resíduos
proporcionando o máximo de repouso
gastrointestinal. Para limpeza de cólon em
preparo de exames e/ou cirurgia e no pós
cirúrgico como reintrodução alimentar
progressiva.

2. Dietas Restritivas:
Dietas Restritivas Siglas Características Indicação
Hiper Hiper HH Dieta com maior aporte calórico e proteico. Desnutrição, necessidades calórico-proteicas
aumentadas.
* Oferta diferente de aceitação.
Hipossódica HS Preparada sem adição de cloreto de sódio. Sem HAS e patologias que ocasionem retenção
alimentos industrializados que contenham cloreto de líquidos corporais (cardiopatias,
de sódio Acompanhada por um saché contendo 1 g nefropatias e cirrose hepática com ascite).
de sal no almoço e um no jantar.

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Dietas Restritivas Siglas Características Indicação
Hipoproteica HP Dieta com restrição quantitativa de proteína com Nefropatia em tratamento conservador
oferta preferencial de proteínas com alto valor Encefalopatia (priorizando aa de cadeia
biológico. A quantidade total de proteína fornecida ramificada).
é calculada pela nutricionista.
Restrição Hídrica RH Dieta com restrição de líquidos em 24 horas, Patologias que apresentem retenção hídrica
inclusive alimentos com alto conteúdo de água. como miocardiopatia, nefropatia em
tratamento conservador, ou hiponatremia.
Com resíduos c/r Acréscimo de fibras solúveis e insolúveis . Aumentar o volume fecal e estimular o
peristaltismo intestinal. Obstipação
intestinal.
Sem resíduos s/r Pobre em excitantes químicos e mecânicos (fibras, Proporcionar a formação de um menor
lactose) sem sacarose. volume fecal e reduzir o peristaltismo
intestinal. Diarreia, doença de Crohn.
Hipocalêmica K Dieta com teor reduzido em potássio. Hipercalemia.
Diabetes D Dieta isenta de carboidrato simples, e maior Diabetes Mellitus, Hipertrigliceridemia,
conteúdo de fibras VCT será calculado e fornecido gastroplastia.
de acordo com as necessidades do paciente.
Hipogordurosa HG Dieta preparada sem adição de gordura e com Pancreatite, esteatose hepática,
alimentos com baixo teor da mesma. esteatorreia.
Pancreatite D1 Dieta fornecida em 4 fases. Iniciando com dieta Indicada para pacientes com pancreatite.
D2 constituída de carboidrato, introdução sequencial
D3 de proteínas e gorduras, de acordo com a
D4 presença de dor, exames laboratoriais.
Hepatopatia HS Em geral é como a dieta HS acima, no entanto Hepatopatias sem a presença de
podemos associar RH dependendo da quantidade encefalopatia grau 3 ou 4.
do sódio sérico.
Encefalopatia grau III Dieta preparada sem sal de adição e fornecimento Encefalopatia grau 3 ou 4.
ou IV de 1 g de sal no almoço e outro no jantar. A
restrição hídrica dependerá do nível do sódio
sérico. Restrição de proteínas com preferências
para proteínas com AA de cadeia ramificada.

Gastroplastia Dieta com restrição calórica e de volume iniciando Gastroplastia, cirurgia bariátrica.
com 50 ml por refeição.
Sem Lactose Dieta isenta de lactose. Intolerância a lactose, doença de Crohn
(depende da fase).
Sem Glúten Sem alimentos que contenham farinha de trigo, Doença celíaca.
centeio, cevada e aveia.
Sem alimentos Sac. A dieta é constituída somente por cozidos Imunodeficiência, neutropenia.
crus alimentos cozidos.
Pobre em vitamina K Dieta com restrição de alimentos ricos em Indicada para paciente que fazem uso de
vitamina K. anticoagulante oral warfarina.

3. Dietas Enterais:
Dietas Enterais Características Indicação
Introdução dieta líquida nutricionalmente completa. Baixa Introdução de dieta enteral, para pacientes com
osmolalidade com Isenta de sacarose, lactose e problemas de mastigação e deglutição,
glúten. Indicada para início da terapia nutricional inconsciência, com trato digestório em
enteral, para evitar desconforto gastro funcionamento e que não necessitem de restrição
intestinal, distensão abdominal e diarreia . de nutrientes
Seguimento dieta de evolução, normo calórica, normo Após a adaptação do paciente a dieta de introdução
proteica com baixa osmolidade Isenta de é fornecida essa dieta pois a densidade calórica é
sacarose, lactose e glúten. Com fibra. maior

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Hipossódica dieta normo calórica, normo proteica, isenta de Indicada para pacientes com restrição severa de
sacarose, lactose e glúten, á base de proteína de sódio, pacientes cardiopatas, renais crônicos em
soja. diálise e hepatopatas sem encefalopatia.
Semi elementar dieta isenta de sacarose, lactose e glúten, Indicada para pacientes com má absorção e má
oligomérica, parcialmente hidrolisada. digestão, pacientes com síndrome do intestino
curto, grandes cirurgias do aparelho digestório e
jejunostomia.
Renal em dieta líquida hipoproteica, hipossódica, alta Nefropatia em tratamento conservador
tratamento densidade calórica.
conservador
Encefalopatia grau dieta isenta de sacarose, lactose, glúten, rica em Encefalopatia grau III e IV
III ou IV aminoácidos ramificados.
Doença Crohn dieta nutricionalmente completa. Isenta de Indicada para pacientes com doença de crohn em
glúten e lactose. crise.

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