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ALUNO: FABBIO RONNYEL RODRIGUES BALDOINO

SEMANA 3 – SOI 4

Hiperpotassemia na Cetoacidose Diabética:Qual o motivo do paciente com


cetoacidose diabética apresentar hiperpotassemia? Como é o hálito destes
pacientes?

A cetoacidose é uma complicação aguda do Diabetes melito que acomete


principalmente os pacientes que possuem o tipo 1 da doença. Esta condição se
caracteriza por hiperglicemia, acidose metabólica, hipercetonia, além de
desidratação. É proveniente da deficiência profunda de insulina, a qual pode ser
absoluta ou relativa, dependendo se o paciente não recebe a insulina exógena
necessária ou se as doses endógenas não conseguem suprir o aporte necessário
para as atividades metabólicas do indivíduo. Os pacientes acometidos podem relatar
a presença diversos sintomas, variando desde náuseas e vômitos ao edema
cerebral, coma e morte.
Em um indivíduo que se encontra em estado de cetoacidose metabólica,
independente da concentração sérica de potássio inicial, irá haver déficit de potássio
corporal total. Porém a hiperpotassemia também poderá estar presente devido ao
efeito osmótico provocado pela hiperglicemia, proteólise e acidose metabólica, onde
há o deslocamento de potássio do meio intracelular para o meio extracelular. Além
disso, a entrada dos íons de potássio nas células irá ser diminuída em consequência
da insulinopenia, provocando a permanência de grande parte no meio extracelular.
Ademais, a hipercalemica não é a única alteração encontrada da cetoacidose
diabética, dentre outras, também pode haver a presença de hálito cetônico nos
indivíduos acometidos, o qual, caracteriza-se por um odor característico de frutas ou
de “maçã podre”, e é exalado pelo paciente decido a grande quantidade de corpos
cetônicos presentes na condição.
REFERÊNCIAS

Bianca Barone; Melanie Rodacki; Maria Claudia Peixoto Cenci; Lenita Zajdenverg;
Adolpho Milech; José Egidio P. de Oliveira, Cetoacidose diabética em adultos –
atualização de uma complicação antiga , 2007 ,http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0004-27302007000900005
Eliza Gehlen Azevedo, Betina Luiza Schwan, Luciana Roesch Schreiner , REVISÃO
SOBRE CETOACIDOSE DIABÉTICA,
docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/882327/revisao-sobre-cetoacidose-diabetica.pdf
BIANCA BARONE, MELANIE RODACKI, MARIA CLAUDIA PEIXOTO CENCI,
LENITA ZAJDENVERG, ADOLPHO MILECH, JOSÉ EGIDIO P. DE OLIVEIRA,
Cetoacidose Diabética em Adultos – Atualização de uma Complicação Antiga, 2007,
http://www.scielo.br/pdf/abem/v51n9/03.pdf

Erika F. Brutsaert , Cetoacidose diabética (CAD), https://www.msdmanuals.com/pt-


br/profissional/distúrbios-endócrinos-e-metabólicos/diabetes-melito-e-distúrbios-do-
metabolismo-de-carboidratos/cetoacidose-diabética-cad

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