Slides Introdução - Curso de Liderança EAD - EscolaGov - Cap - 02 PDF

LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS
Módulo 2
- O Gestor e o Comprometimento das Equipes;
1
Módulo 2
Capítulo 2.1 – Entendendo os Padrões e os Métodos de Liderança
2
Módulo 2
Capítulo 2.1– Entendendo os Padrões e os Métodos de Liderança

- A Escolha dos Padrões de Liderança
3
Módulo 2 – O gestor e o comprometimento das equipes;
Capítulo 2.1 – Entendendo os Padrões e o Métodos de Liderança

Vimos no capítulo anterior os principais estilos de
Liderança (Autocrático, Democrático ou
Participativo e o Liberal) e neste capítulo
tentaremos informar as forças que condicionam
os padrões de liderança e o Continuum de
padrões de liderança descrito por Tannenbaum e
Schmidt em 1958.
4

Entende-se que os líderes devem considerar e

avaliar três forças que agem simultaneamente e que
condicionam os padrões de liderança. São eles:
- Forças na Situação;
- Forças no Líder e ou Gerente;
- Forças nos Subordinados;
5
- Forças na Situação;
- Forças no Gerente;
- Forças nos Subordinados;
6

Forças do Líder: know-how, educação, experiência, aptidão

para assumir responsabilidades, valores pessoais do
gerente, suas convicções pessoais, confiança nos
subordinados, inclinações sobre como liderar e tolerância
para a ambiguidade.
7

Forças dos subordinados: know-how, educação,

conhecimentos e experiência, aptidão para assumir
responsabilidades, necessidade de autonomia, desejo de
assumir responsabilidade, tolerância quanto a incerteza, sua
compreensão do problema, desejo de participar das decisões;
8

Forças da situação: dimensão da organização,

complexidade, objetivos, estrutura organizacional, natureza
do trabalho, tipo de instituição e seus valores e tradições,
eficiência do grupo de subordinados, problema a ser
resolvido, tempo disponível para resolvê-lo.
9

Tannenbaum e Schmidt (1958), através de um gráfico a
que chamaram continuum de padrões de
liderança apresentaram uma abordagem contigencial da
liderança com bastante interesse.
10

Os autores sugerem um conjunto alargado de
comportamentos de liderança que o gestor tem a
possibilidade de escolher na relação com os
subordinados.
11

Cada tipo de comportamento está relacionado com o grau
de autoridade utilizado pelo líder e o grau de liberdade
disponível para os subordinados na tomada de decisões.
12
13

O continuum é um gráfico em que estabelece um tipo de
comportamento para o líder, levando-se em conta o nível
de autoridade do líder e o nível de liberdade dos
subordinados.
14

Sendo assim, do nível em que o nível de autoridade é
muito alto e a liberdade dos servidores, muito baixa (nível
1), para o nível em que há mínima autoridade e muita
liberdade aos servidores (nível 7), podemos descrever os
estilos presentes no Continuum da seguinte forma:
15

O líder toma a decisão e comunica aos subordinados.
O líder “vende” (convence) sua decisão aos subordinados.
O líder apresenta suas ideias e solicita questionamentos.
O líder apresenta uma decisão sujeita a mudanças.
16

O líder apresenta o problema, pede sugestões e toma a
sua decisão.
O líder define os limites e pede ao grupo que tome a
decisão.
O líder dá permissão para que o grupo decida livremente.
17

Na prática, um bom líder adota mais de um desses
padrões apresentados. Tudo vai depender de quem é o
líder, quem é ou são os subordinados e da atividade que
se tem à frente.
18
Módulo 2
Capítulo 2.1 – Entendendo os Padrões e os Métodos de Liderança

- Liderando em tempos de crise
19

Segundo os gregos crise significa “ponto agudo de uma
doença” e em inglês, “ o momento da mudança” (turning
point”). E mudanças provocam angústias, principalmente
se estamos num cenário de muitas incertezas e
complexidades.
20

E a reflexão que passa na mente e no coração das
pessoas é perguntar-se : como chegamos nessa crise ? O
que fizemos para “criar essa doença” ? Como lidar com a
realidade, sem complicar mais ainda?
21

Mas afinal, de qual crise estamos falando? Crise
econômica? Crise moral? Crise social? Crise familiar?
Crise existencial? Há momentos, que são várias crises
dentro de uma mesma crise.
22

Independente de qual contexto em que a liderança atua,
todos que exercem esta função deparam com crises em
algum momento de sua trajetória de vida. Na prática, ‘ser
líder’ é sinônimo de resolver problemas.
23

E para solucioná-los, no campo das decisões, independente
de qual categoria que estas possam se enquadrar
(financeira, técnica, social, política, familiar, etc ), um bom
líder sabe que no centro de tudo estão as pessoas, que são
seus liderados, enfim, quando a crise é aguda, são essas
pessoas que serão afetadas diretamente pelas decisões que
serão tomadas.
24

É fato que dentro do mundo institucional as lideranças são
testadas em tempos de crise. Pontos fortes e fracos ficam
expostos durante a época das “vacas magras“.
25

Se você é o responsável por liderar alguma equipe dentro
da seu setor, lhe adianto que é hora de manter a calma.
Confira essas cinco dicas para você ter sucesso durante a
crise ao invés de desmotivar seus subordinados e ir para o
buraco com eles.
26

- Não deixe sua emoções ficarem pelo caminho;
- Seja corajoso;
- O Líder é o maior responsável pelas

vitórias – e é claro, pelas perdas;
27

- O líder deve ter cuidado com a cobrança excessiva;
- Seja positivo;
28
Módulo 2

- A importância da construção de sucessores
29

Pergunta: Como que a economia, as pessoas e a
humanidade cresce e evolui?
Respondo-lhes este questionamento reflexivo com algo

popular e de conhecimento geral:
30

- Os pais esperam que seus filhos sejam melhores do que
eles foram, produzam mais e melhor, aprendam mais do
que eles, cresçam mais física e intelectualmente, tenham
melhores empregos, tenham mais dinheiro e sejam mais
felizes.
31

- O bom professor deve inspirar seus alunos para que
saibam mais do que ele. Não esqueça nunca, que um dos
grandes desafios dos líderes, é formar outros líderes, de
preferência melhores do que eles. É assim que a
economia, as instituições, as pessoas e a humanidade
cresce e evolui.
32

Como será o futuro das repartições públicas em que seus
gestores não desenvolveram novos líderes até mesmo
para viagens prolongadas, urgências familiares, pedidos
de demissão ou simples férias e promoções?
33

Nos dias de hoje, não se admite mais gestores que não
saem de férias por não terem ninguém na equipe
habilitado para desempenhar determinadas funções. Antes
indicativo de empenho e dedicação, isso passou a ser
sinal de incompetência e baixa performance, mal
interpretado pelos grandes gestores de pessoas.
34

O bom líder evita apertos na hora da substituição.

Sabe-se que encontrar verdadeiros talentos não é
fácil em nenhum lugar do mundo.
35

Na hora em que alguém precisar ser substituído, seja por
uma transferência ou troca de carreira, não é preciso
passar pelo “aperto” de treinar um substituto em apenas
um mês ou poucas semanas.
36

O sucessor está preparado – em nível de conhecimentos,
comportamentos e habilidades – para assumir a nova
função, além de ter toda a motivação necessária para isso.
Por causa disso, é preciso começar a preparar o sucessor
muito antes da saída de qualquer profissional.
37

Iniciar a formação de sucessores é uma forma de mostrar
para os talentos que entram na empresa que é possível
crescer e atingir cargos de liderança no futuro. Essa visão
é fundamental para reter e motivar os profissionais em
médio e longo prazo.
38

Nesse sentido, a formação de sucessores também é um
fator motivacional, que contribui para engajar aqueles
que estão sendo preparados e os talentos que estão
entrando na instituição – permitindo-os sonhar em crescer
e alcançar postos de liderança.
39

A sucessão como fonte de inovação e crescimento
É impossível não considerar o ânimo dos sucessores por
melhorar as práticas das suas respectivas funções,
implementando melhorias e trazendo inovações para o
órgão. Isso, obviamente, reflete na otimização da
performance da repartição.
40

Diferentemente do que muitos podem acreditar, essas
transformações não implicam na mudança da cultura
organizacional, apenas na sua revitalização. Tudo está
mudando rapidamente e é preciso que a instituição, por
meio dos seus talentos, acompanhe essas mudanças.
41

Quando um sucessor assume sua nova função, logo
busca por novidades que podem ser implementadas para
melhorar as práticas já executadas. Muitos, na realidade,
já têm melhorias planejadas e estão apenas esperando o
momento certo e a oportunidade para implementá-las.
42

Desse modo, é possível afirmar que a sucessão é uma
fonte de inovação que pode – e deve – ser muito bem
aproveitada nos órgão públicos. Por causa disso, é crucial
que os líderes e gestores públicos entendam a
necessidade de estarem sempre preparando seus
possíveis sucessores.
43

Todos os pontos citados até aqui são apenas alguns dos
benefícios de preparar sucessores. A realidade é que essa
prática contribui para manter a cultura, garantir que
servidores qualificados assumam funções estratégicas e
inspirar aqueles que estão entrando na instituição.
44
Módulo 2

- Liderança e a Comunicação Efetiva
45

Segundo o Autor Marco Antônio Lovizzaro “a porta para o
sucesso de uma organização é a confiança e o respeito mútuo
entre líderes e liderados, e a base é uma comunicação de
liderança eficaz”.
46

Muito se ouve falar sobre como o líder pode influenciar o
comportamento de seus liderados dentro da organização,
neste contexto, a comunicação é apontada como uma
das principais ferramentas para essa influência.
47

Entendemos que não existe liderança sem comunicação.
Peter Drucker afirma que “Setenta por cento de todos os
problemas administrativos resultam da ineficácia da
comunicação” e, muitos destes problemas se devem aos
líderes que possuem uma comunicação ineficaz, pois no
processo da comunicação sabemos que o resultado obtido é de
responsabilidade exclusiva daquele que emite uma mensagem.
48

Acreditamos que a comunicação efetiva é fundamental no
exercício da liderança por ser um processo através do qual são
realizadas as funções de planejamento, organização, direção e
controle. Ela é essencial para coordenar as várias atividades,
processos e recursos, visando cumprir os propósitos da
organização.
49

Consideramos e classificamos uma comunicação como efetiva
quando a transmissão de uma mensagem se dá de forma
eficiente e eficaz.
Eficiente quando realizada de forma certa, empregando os
meios corretos. E Eficaz quando aos se comunicar uma
mensagem se consegue alcançar o objetivo.
50

Ou seja, comunicação efetiva é quando ao transmitir uma
mensagem, conseguimos ser eficientes (fazer certo) e sermos
eficazes (alcançar o objetivo) ao mesmo tempo. Quando
conseguimos fazer o receptor entender e interpretar
corretamente a mensagem, utilizando para isso as formas e
meios corretos de comunicação.
51

Por favor!
Assista ao Vídeo a seguir...
O Vídeo é um pequeno esquete famoso no Youtube sobre o

texto “Cometa Halley” de autor desconhecido. Mas lhes peço
para ter um olhar sobre os aspectos ligados a comunicação
efetiva no processo de liderança. Vamos ao vídeo...
52

Vamos fazer algumas reflexões sobre o vídeo assistido...

- Você pode melhorar a sua habilidade de comunicação?
– Se sim, em quê e como alcançar essa melhora?
53

O autor Lovizzaro apresenta algumas dicas para a
manutenção de um processo efetivo de comunicação de
liderança, são eles:
- Seja consistente;
- Determine objetivos claros e confiáveis;
54

- Obtenha o comprometimento dos interlocutores chave;

- Desenvolva seu pessoal;
- Faça do processo de feedback uma prática comum;
- Mantenha o comportamento alinhado
com as mensagens transmitidas;
55

- Enfatize a importância da comunicação entre

todos os níveis hierárquicos, bem como em
todos os sentidos, ou seja, de cima para baixo e
da base para o topo.
56

- Esteja pronto para ouvir; a comunicação de
liderança não é via de única mão, é
fundamental que a base tenha confiança e
segurança para poder contribuir livremente
com ideias, feedbacks, sugestões, etc, mesmo
que contrárias a sua;
57

Quando o líder não se comunica de forma efetiva, se
estabelece um clima de desconfiança e a credibilidade do
líder entra em jogo. O líder que deseja fortalecer sua
credibilidade deve dominar todas as formas de
comunicação: verbal e não-verbal.
58

A credibilidade do líder, promovida por uma comunicação
clara e transparente faz com que seus liderados decidam
segui-lo, demonstrando que ali existe a verdadeira
liderança. Mas em que se baseia essa credibilidade?
Bornstein &Smith (1996, p. 279) apresentam os seis Cs da
credibilidade da liderança:
59

- Os 6 “Cs” da Liderança
- Convicção: O sentimento consistente da

integridade, honestidade, respeito e confiança;
60

- Caráter: O conjunto das qualidades, boas ou más, de
um indivíduo lhe determinam a conduta e a concepção
moral; Caráter é a soma de nossos hábitos, virtudes e
vícios. Caráter, em sua definição mais simples, resume-
se em índole ou firmeza de vontade.
61

- Cuidado: Demonstração de preocupação com o bem-
estar pessoal e profissional dos outros;
62

- Coragem: Disposição para defender as crenças de
alguém, desafiar os outros, admitir erros e mudar o
próprio comportamento quando preciso;
63

- Compostura: Manifestação coerente de reações
emocionais apropriadas, sobretudo em situações
difíceis ou críticas;
64

- Competência: Proficiência em habilidades tangíveis
como técnicas funcionais e os conhecimentos
específicos, e habilidades intangíveis, como as
interpessoais, de comunicação, de trabalho em equipe e
administração;
65

Outro aspecto importante sobre a comunicação efetiva na
liderança é a conduta de preocupação em operacionalizar
sempre o feedback.
66

De acordo com Zamataro (2010), “o feedback contribui
para melhorar a parceria e comprometimento do
colaborador com a organização e com o líder, uma vez
que seu uso traduz clareza e confiança na forma de
trabalho”.
67

Zamataro apresenta também algumas dicas para que o
feedback seja mais efetivo:
- Conquiste a confiança do seu ouvinte;
- Fundamente a informação com argumentos e exemplos;
- Foque na melhoria do que foi apontado como falha;
68

- Ao receber feedback, ouça atentamente,

evitando interrupções;
- Esclareça as dúvidas;
69

O verdadeiro líder entende que através da comunicação e
da arte de ouvir (um dos atos mais importantes da
comunicação), é que ele consegue influenciar sua equipe
e orientá-la para onde deseja, divulgando os princípios e
fortalecendo a cultura organizacional.
70

Conhecendo os diversos tipos de comunicação, o líder
poderá exercê-la da melhor forma possível, utilizando tom
de voz adequado e também apresentando uma postura
coerente com a mensagem transmitida.
71

Neste sentido, conclui-se que a comunicação é uma
ferramenta fundamental para o líder. Por meio dela ele
transmite os princípios da organização e também motiva
seus liderados, devendo mantê-la sempre clara,
transparente e efetiva.
72

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LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS

Capítulo 2.1 – Entendendo os Padrões e os Métodos de Liderança

Capítulo 2.1– Entendendo os Padrões e os Métodos de Liderança

Capítulo 2.1 – Entendendo os Padrões e o Métodos de Liderança

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Entende-se que os líderes devem considerar e

- A Escolha dos Padrões de Liderança

Capítulo 2.1 – Entendendo os Padrões e o Métodos de Liderança

Forças do Líder: know-how, educação, experiência, aptidão

Capítulo 2.1 – Entendendo os Padrões e o Métodos de Liderança

Forças dos subordinados: know-how, educação,

Capítulo 2.1 – Entendendo os Padrões e o Métodos de Liderança

Forças da situação: dimensão da organização,

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Capítulo 2.1 – Entendendo os Padrões e o Métodos de Liderança

- A Escolha dos Padrões de Liderança

Capítulo 2.1 – Entendendo os Padrões e o Métodos de Liderança

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