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gia. O Instituto R E F A, outro vail).

Mas a repetição das expe· Os intelectuais e a organização


coletivo, foi o coordenador do riências é comum, e, conside- da cultura
projeto. rando o motivo básico da
E o resultado? Otimo. O li- REFA ...,.. colecionar material - Por Antonio Gramsci. Rio de
vro na sua forma atual é excep- é até lógica e evidente. A niti· Janeiro, Civilização Brasileira,
cionalmente útil, claro e com- dez de conceitos no capítulo 1968. 244 p.
pleto. Essa primeira parte tem sobre ergonomia é absoluta, e
os seguintes capítulos: tal se repete também nos outros
capítulos.
o Histórico e objetivos do estu- O capítulo do homem cola-
do de trabalho; borando no trabalho seria, nas
• Elementos de organização antigas concepções, "relações
fabril; humanas no trabalho", mas po-
• Elementos do estudo de tra- de ser considerado muito mais
balho; uma introdução à psicologia do
trabalho, de formação dos gru-
• Ergonomia; pos e da Iide rança. Menciona
• O homem colaborando no uma pesquisa sobre os motivos
trabalho; de atritos, no escritório e na
e Direito trabalhista, com refe- fábrica, dividida ainda por sexo.
rência especial a co-determina- No escritório, em primeiro lugar
ção. estão as· diferenças de salário.
Na fábrica, ao contrário, os con-
Neste primeiro volume tam- flitos aparecem, em primeiro
bém se encontra o índice de to- lugar, pela pressão de entregas,
dos os nove livros, com indica- divisão de trabalho e responsa-
ção da série, de volume e da bilidade. No caso de mulheres,
página. na fábrica e no escritório está, Antes de iniciarmos os comen-
Os gráficos demonstram co- respectivamente em segundo e tários sobre o livro de Gramsci
mo o trabalho caminha na em- terceiro lugar de importância, a em referência, é importante fa-
presa - desenhos mostram cla- "fofoca". zer algumas ressalvas acerca de
ramente o sistema de trabalho, O capítulo sobre direito tra- 'certos elementos tidos como
a divisão de trabalho no lugar balhista é alemão na base legal; constantes em suas teorizações;
de execução, o layout fica evi- mas na base conceitual, espe- ou seja, a noção de bloco histó-
denciado. Pela primeira vez en- cialmente sobre co-determina- rico e o conceito de hegemonia,
contra-se uma subdivisão de tra- ção, é de máxima importância cujo conhecimento torna-se im-
balho mais extensa do que a para todos os estudiosos e práti- portante - haja visto as discus-
usual: processo - operação - cos no assunto. sões desenvolvidas pelo autor ao
elemento - movimento e mi- Assim, resumindo, estamos longo de sua exposição.
cromovimento. Aqui temos: em presença de um livro extra- Numerosos autores conside-
projeto - parte do projeto - ordinário, claro, conciso, impor- ram que o conceito de bloco
passo no projeto (operação) - tante para o estudante, o pro- histórico é um dos elementos 61
procedimento - procedimento fessor e o industrial e para o mais importantes do pensamen-
parcial (elemento) - procedi- operário que quer ilustrar-se to gramsciano. Este conceito
mento subparcial - elemento para melhor entender. Acredito deve ser considerado sob três
de procedimento - movimento que, da mesma maneira que o pontos de vista, a saber:
e micromovimento. Essa divi- International Labour Office es-
são é muito mais útil, mais creveu a Introduction to work 1. O estudo das relações entre
perfeita e prática de que as ou- · study ( Genebre, 1957, nova ed i- estrutura e superestrutura é o
tras. No capítulo de ergonomia, ção 1972) e a publicou em mui- aspecto essencial da noção de
muito moderno, muito conciso tas línguas, também a REFA bloco histórico. Ao concebê-lo,
e muito claro, encontram-se deve publicar essa obra em mais o autor não dá primazia a ne-
exemplos já vistos em outros línguas do que o alemão, pres- nhum dos dois elementos. o·
livros ( Richardson. The manage- tando um serviço ao mesmo ponto essencial das relações es-
ment' of production. Macmillan, tempó a países industrializados trutura-superestrutura reside no
1968; François. Manuel d'Orga· e em desenvolvimento. • estudo do vínculo que realiza
nisation. Trad. Ao Livro Técni· sua unidade. Considerando-se
co. t. 1 - Organisation du Tra· Kurt Weil um bloco histórico, ou seja,

Resenha Bibliográfica
uma situação histórica concreta, radicalmente diferente, como o A análise do bloco histórico,
pode-se distinguir: por um lado, c omp lexo da superestrutura como relação entre dois movi-
uma estrutura social - as classes ideológica; ou seja, a sociedade mentos dicotômicos (estrutura
- que depende direta mente das civil pe rtence ao mo mento su- - superestrutura e sociedade
relações de forças prod utivas, e perestrutura!. civil - sociedade política) mos-
por outro,. uma superestrutura Em Gramsci , a sociedade civil tra a importância da sociedade
ideológica e política. A vi ncu la- pode ser consider<lda sob três civil no seio do bloco histórico.
ção orgânica entre esses dois aspectos co mplementares: Tal importância leva-nos a en-
elementos produz certos grupos contrar a tradução política des-
1. Como ideol og ia da classe di-
sociais cuja função é operar, ta noção: a hegemonia.
rigente, enquan t o abarca todos
não no nível eco nômico, mas O aspecto essencial da hege-
os ramos de ideologia, desde a
no superestrutura!: os in tel ec- monia da classe dirigente reside
arte até as ciências, passando
tuais. no seu monopólio intelectual,
pela economia, o direito, etc.
ou seja, na atração que seus pró-
2. Um estudo estático deste ti- 2. Como concepção de mundo, prios representantes suscitam
po deve ser complementad o por di fundida em todas as camadas entre as outras camadas de inte-
outro dinâmico; segundo Piz- sociais, as quais liga, deste mo- lectuais: "Os intelectuais da
zorno, 1 o bloco histó rico deve do à classe dirigente, enquanto classe historicamente progres-
ser considerado também como se adapta a todos os grupos; daí sista exercem uma atração que
"o ponto de partid a para a aná- seus diferentes graus qualitati- acabaria por submeter como su-
lise de como um sistema de va- vos: filosofia, religião, senso co- bordinados os intelectuais dos
lores culturais (o que Gra msci mum, folclore. demais grupos sociais, e, portan-
chama de ideologia) penetra, se to, chegam a criar um sistema
expande, socializa e integra um 3. Como direção ideológica da
de solidariedade entre todos os
sistema social". s o e iedade, articula ndo-se em
intelectuais, com vínculos de
três n íveis essenciais: a ideologia
3. Finalmente, é no quadro da ordem psicológica" .2 Esta atra-
prop ria mente dita, a "estru tura
análise do bloco histórico que ção termina criando um bloco
ideológica", ou seja, as organiza-
Gramsci estuda como se qu ebra ideológico que liga as camadas
ções que criam e d ifu ndem a
a hegemonia da classe diri gente, intelectuais aos representantes
ideologia, e o "material ideoló-
se constrói um novo sistema da classe dirigente. O autor res-
gico", isto é, os instrumentos
hegemônico e se cria um novo salva que a primazia econômica
técnic os de d ifusão da ideolog ia
bloco histórico. É neste último da classe fundamental é condi-
(sist e ma escolar, meios de co-
aspecto que está mais ligada a ção necessária porém não sufi-
mu nicação de massa, bibliotecas,
ação política. ciente para a formação de um
etc.).
bloco histórico; é necessário
As superestruturas do bloco Esta divisão funcional das que a classe dirigente tenha uma
histórico formam uma totali- duas esferas do momento su- verdadeira "política" para os in-
dade complexa em cujo seio o perestrutu ra! não corresponde à . telectuais. A hegemonia de um
autor distingue duas esferas realidade prática. Ela deve unir- centro diretor sobre os inte-
essenciais : a sociedade civil ou se no qu adro de uma unidade lectuais se afirma através de
direção cultural e moral da so- dialética na qual o consenso e a duas linhas: a) uma concepção
62 ciedade, por uma parte, e a coerção sejam utilizados alter- geral de vida, uma filosofia,
sociedade política ou aparato nadamente. Não existe sistema que oferece aos aderentes uma
do Estado e suas relações recí- social onde o consenso sirva de dignidade intelectual e que os
procas, por outra. O conceito ún ica base da hegemonia, nem provê de um princípio de dis-
de sociedade civil faz-se impor- Estado o nde um mesmo grupo tinção e de um elemento de luta
tante na medida em que define social possa manter sua domina- contra as velhas ideologias que
a direção intelectual e moral de ção à base de pura coerção. A dominam pela coerção; b) um
um sistema social. Gramsci to- dominação fundada exclusiva- programa escolar, um princípio
ma esta noção de sociedade civil men te na força não pode ser educativo e pedagógico original,
de Hegel e Marx, e lhe dá uma senão provisória; expressa a cri- que interessam e dão unidade
considerável importância. se do bloco histórico quando a própria, em seu domínio técni-
Marx entende a noção hege- classe dom inante, não tendo co, à fração mais homogênea e
liana de sociedade civil como o mais a direção da ideologia, numerosa dos intelectuais: os
conjunto das relações econô- mantém-se artificial men-te pela educadores, desde o mestre-esco-
mica e social em u m período força. Portanto, sociedade civil la aos professores universitários.
determinado; por outro lado, e sociedade política estão em Como afirmamos antes, o
Gramsci a interpreta de modo constante relação. problema da unidade do bloco é

Revista de Administração de Empresas


em realidade o da natureza do bloco histórico. Estes últimos, o terato, pelo filósofo, pelo artis-
vínculo orgânico que relaciona autor os qualifica de "tradicio- ta, os quais acreditam ser os ver-
estrutura e superestrutura e, no nais", isto é, formados das dife- dadeiros intelectuais. No mun-
seio desta última, sociedade rentes camadas de intelectuais do moderno, a educação técni-
civil e sociedade política. Agora que existiam antes da chegada ca, estritamente ligada ao traba-
poderemos analisar o papel que da nova classe fundamental que, lho industrial, mesmo o mais
desempenham os intelectuais no para estabelecer sua hegemonia, primitivo e desqualificado, deve
seio do bloco histórico, ou seja, deve absorvê-los ou suprimi-los. constituir a base do novo tipo
tomando-se o objeto de que tra- Os intelectuais acreditam ser de intelectual.
ta a obra em discussão, tentare- independentes, autônomos, re- Neste sentido, o autor cita a
mos fazer um exame do papel vestidos de características pró- sua experiência no semanário
exercido pelos intelectuais na prias. Conforme Gramsci afir- Ordine Nuovo, onde visava de-
organização da cultura, visto ma, a organicidade da relação senvolver certas formas de novo
serem as concepções provenien- entre os intelectuais e a classe intelectualismo e determinar
tes do bloco histórico determi- que estes representam não é me- seus novos conceitos. O modo
nantes na formação das relações cânica: o intelectual goza de re- de ser do novo intelectual não
econômico-sociais e, portanto, lativa autonomia com respeito à pode mais consistir na eloqüên-
dizerem respeito diretamente à estrutura socioeconômica, e não cia, motor exterior e momen-
cultura. é seu reflexo passivo. Esta auto- tâneo dos afetos e das paixões,
Gramsci inicia o trabalho in- nomia é, em primeiro lugar, mas num imiscuir-se ativamente
quirindo se os intelectuais cons- conseqüência da origem social na vida prática, como constru-
tituem um grupo social inde- dos intelectuais. Os grandes in- tor, organizador e "persuasor
pendente, ou se cada grupo so- telectuais, em especial, surgem permanente".
cial possui uma categoria pró- diretamente da classe que repre- Formam-se, assim, historica-
pria especializada de intelec- sentam; a grande maioria pro- mente, categorias especializadas
tuais. O problema é considerado vém das classes auxiliares alia- para o exerdcio da função in-
complexo, dadas as várias for- das à classe hegemônica. A au- telectual; formam-se em co-
mas que assumiu o processo his- tonomia é, por outro lado, in- nexão com todos os grupos
tórico real de formação das dispensável para o exercício to- sociais, mas especialmente em
diversas categorias de intelec- tal da direção cultural e polí- conexão com os grupos sociais
tuais. Assinala o autor que exis- tica. mais importantes, e sofrem ela-
tem duas formas mais importan- O intelectual mantém sua au- borações mais amplas e com-
tes. A primeira é a que cada gru- tonomia em relação à classe plexas em ligação com o grupo
po social cria para si uma forma fundamental porque não evolui social dominante. Todo grupo
orgânica, com uma ou mais ca- ao mesmo nível do bloco histó- social que se desenvolve no sen-
madas de intelectuais que lhe rico. Sua função é exercer a di- tido do domínio luta pela assi-
dão homogeneidade e consciên- reção ideológica e política de milação e pela conquista "ideo-
cia da própria função, não só no um sistema social e homogenei- lógica" ·dos intelectuais tradi-
campo econômico, mas no so- zar a classe que representa. É cionais.
cial e político: o técnico da in- importante frisar a amplitude Este grupo social dominante
dústria, o cientista da economia do termo intelectual; Gramsci utiliza-se da escola como instru-
política, da administração, o or- afirma que todos os homens são mento para elaborar os intelec- 63
ganizador de uma nova cultura, intelectuais. Para a nossa aná- tuais de diversos níveis. Por
etc. lise, consideraremos intelectual outro lado, afirma que a com-
Pode-se observar que a mu- aquele individuo que desempe- plexidade da função intelectual
dança do bloco histórico corres- nha a função social de categoria nos vários Estados pode ser me-
ponde a uma mudança na classe profissional dos intelectuais; ou dida pela quantidade de escolas
hegemônica e, como tal, um seja, o indivíduo que participa especializadas e pela sua hierar-
novo tipo de intelectual é for- de uma concepção do mundo, quização.
mado; são os chamados intelec- possui uma linha consciente de Conforme discutimos ante-
tuais "orgânicos", dotados de conduta moral e contribui assim riormente, a relação entre os in-
características peculiares e espe- para manter ou para modificar telectuais e o mundo da produ-
cializações ligadas às necessida- uma concepção do mundo, isto ção não é imediata, mas é "me-
des da classe fundamental. Os é, par.a promover novas manei- diatizada" em diversos graus
intelectuais orgânicos do novo ras de pensar. por todo o contexto social, pelo
bloco histórico, especialmente Conforme observa o autor, o conjunto das superestruturas do
os da classe dominante, opõem- tipo de intelectual tradicional e qual os intelectuais são funcio-
se aos intelectuais do antigo vulgarizado é fornecido pelo li- nários.

Resenha Bibliográfica
Os intelectuais do tipo urba- minados traços, determinadas tivos, metas, problemas de mer-
no cresceram juntamente com a disposições singulares, que a cado, concorrência que desem-
il']dústria e são ligados às suas qualificam como existente", 3 penham um papel importante
alterações. A função desses inte- conforme Gramsci apresenta na na promoção da cultura, visto
lectuais, conforme observa o au- seção "Notas esparsas", que se que esta função será sujeita a
tor, pode ser comparada à dos ocupa da determinação · da sin- certas orientações que vão des-
oficiais subalternos no exército: gularidade dos objetos concre- de a linguagem que deve ser usa-
não possuem iniciativa autô- tos -análise da cultura italiana, da até o seu conteúdo ideoló-
noma para elaborarem os planos enfocando o papel dos intelec- gico dirigido a uma dada cama-
de construção e, em média ge- tuais na sua organização, além da de população.
ral, estes planos são padroniza- de estudos de outras culturas de Todos estes conceitos, como
dos. Os altos intelectuais urba- alguns países da Europa, Amé- afirmamos antes, foram basea-
nos confundem-se com o autên- rica e Ásia. dos em realidades empíricas
tico estado-maior industrial. No segundo capítulo desta vividas pelo próprio autor; ou
Os intelectuais do tipo rural obra Gramsci desenvolve a idéia seja, a realidade italiana, especi-
são, em sua maior parte, "tradi- de que, com a modernização, as ficamente, e a européia de um
cionais", isto é, ligados à massa atividades práticas evoluíram modo geral. •
social cãmponesa e à pequena para uma forma complexa; daí
burguesia das cidades menores a tendência para a criação de es- Waldemar S. Pedreira Filho
ainda não movimentada pelo colas para cada especialização e,
sistema capitalista: este tipo de concomitantemente, a tendên-
intelectual põe em contato a cia para a criação de um grupo
massa camponesa com o admi- de intelectuais especialistas de
1
nistrador estatal e local, e por nível mais elevado para ensina- Apud Portelli, Huges. Gramsci y el blo·
esta razão possui uma grande rem nestas escolas. Enfoca e dis- que histbrico. Buenos Aires , Sigla Vien-
tiuno, 1974, p. 1O.
função pol ftico-socíal, já que a cute a divisão da escola em clás-
2
mediação profissional dificil- sica e profissional, e seu es- ld. ibid. p. 48.

mente se separa da mediação quema racional burocratizado. 3 Althusser, L. Sobre o trabalho tebrico.
pol ftica. Todo movimento orgâ- Além disso, Gramsci também Lisboa, Editorial Presença. p. 57.

nico das massas camponesas es- observa que, segundo a tendên-


tá ligado até certo ponto aos in- cia em desenvolvimento, cada
telectuais e deles depende. Se- atividade tenderá a criar para si
gundo constata o autor, o caso uma escola especializada pró-
é diverso no que diz respeito pria, do mesmo modo como
aos intelectuais urbanos: os cada atividade intelectual tende
técnicos de fábrica não exercem a criar círculos próprios de cul-
nenhuma função pol ftica sobre tura que assumem a função de
suas massas instrumentais; por instituições pós-escolares, espe-
vezes, pode ocorrer que as mas- cializadas em organizar as con-
sas instrumentais, pelo menos dições nas quais seja possível
através de seus intelectuais orgâ- manter-se a par dos progressos
64 nicos, exerçam uma influência que ocorrem no seu próprio
política sobre os técnicos. ramo científico.
O c o nheci mento concreto O livro propõe um tipo de es-
aqui discutido é produto dos tudo da organização prática de
conceitos teóricos, isto é, que escola unitária, isto é, escola de
"dizem respeito às determina- formação humanística de cul-
ções ou objetos abstrato-for- tura geral.
mais", apresentados anterior- Assim como no primeiro ca-
mente (conceito de bloco histó- pítulo, nas "Notas esparsas" ele
rico, de hegemonia e de intelec- apresenta a base empírica na
tuais); e de conceitos empíricos, qual sustenta a teoria deste ca-
isto é, que "dizem respeito às pítulo em toda a Europa, sob o
determinações da singularidade nome "Problemas escolares e
dos objetos concretos", quer organização da cultura".
dizer, ao fato de "determinada Na terceira seção deste livro é
formação social apresentar esta discutido o papel do jornalismo
ou aquela configuração, deter- como uma instituição com obje-

R evista de Administração de Empresas

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