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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

REGISTRADORES E GRAVADORES DE MÍDIA

DOCENTE: ANTÔNIO SANTOS

TURMA: 9841

TRABALHO ESCRITO SOBRE DISPOSITIVOS DE INFUSÃO

DISCENTES:

AISHA AGNA
BEATRIZ AZEVEDO
BRENDA ALICE
CÁSSIO SILVA
CEZAR AUGUSTO
FRANKLIN REIS
GABRIEL CHAGAS
MIGUEL MORELLI
VINICIUS FERREIRA

SALVADOR
2020
1. Introdução

Antes de começarmos a falar e entender dos processos que envolvem os


dispositivos de infusão, tema abordado neste trabalho, devemos compreender
aspectos inicias que nos fornecem embasamento teórico suficiente para
conceber os primórdios do sistema de infusão.
Na medicina a infusão é uma prática extremamente importante e muito
utilizada corriqueiramente, desde quadros clínicos estáveis aos mais graves,
80% dos pacientes nos centros médicos são submetidos a esse procedimento.
Definindo a infusão, de maneira bem simples, podemos dizer que é a introdução
de qualquer líquido, diferente do sangue, em um vaso sanguíneo. Sendo assim,
existe um mundo de aplicações desse procedimento no meio médico, como:
introdução de medicamentos e até mesmo processos estéticos como
escleroterapia*( esse processo estético não necessitando de maquinas para
realização dessa infusão, devido a sua baixa complexidade.)
Nos hospitais e centros de saúde em geral, o sistema de infusão é
extremamente ligado a processos mais complexos, principalmente por conta da
eficiência que tal prática exerce ao meio clinico, por atuar no sistema circulatório.
O sistema circulatório humano é extremamente importante no que se refere às
trocas gasosas e transporte de nutrientes ao corpo, de forma rápida e vital.
Nesse sentido, podemos observar a rapidez do sistema circulatório como um
grande vetor de eficiência ao processo de infusão, conseguindo fazer a
distribuição de fluidos e medicamentos aos órgãos.
Com isso, através dos benefícios e importância dos mecanismos de infusão
na medicina, podemos notar que houve uma necessidade de aprimoramento
nesse tipo de tratamento. Assim, foram desenvolvidos dispositivos que permitem
um domínio em variáveis importantes na infusão, como controle de pressão. Por
conta disso, nas décadas de 70 e 80 foram criadas bombas de infusão,
dispositivo eletromecânico que gera um fluxo com pressão superior à sanguínea,
ou seja, 10mmhg para pressão venosa, aproximadamente 80mmhg e 120mmhg
para pressão arterial diastólica e sistólica.
Podemos dizer, genericamente, que o sistema de infusão é caracterizado pela
presença de três componentes, são eles:
 Reservatório de fluido;
 Dispositivo transportador (leva o fluido do reservatório ao paciente);
 Dispositivo regulador de fluxo
2. Análise histórica

Através da linha do tempo acima, podemos visualizar didaticamente o


desenvolvimento histórico do processo de infusão na medicina.

 Em 1950 iniciou-se a administração de fluídos intravenosos, devido ao início


da utilização de agulhas.
 Nos anos 60, quase metade das drogas, cerca de 40%, eram aplicadas por
via intravenosa
 Três anos depois (em 1963), o primeiro dispositivo automático de infusão foi
desenvolvido, que consistia no deslocamento de roletes capazes de
comprimir líquidos. Esse dispositivo ficou conhecido como infusor
cronométrico da Watkins

 Em 1970, com a introdução da eletrônica analógica aliada a motores C.C ,


houve um avanço considerável na eficiência desses equipamentos.
 Em 1980, houve o avanço da eletrônica digital com a utilização de
microcontroladores, bem aliada aos motores de passo.
 Década de 90: desenvolvimento de sensores para controle em malha
fechada (com realimentação da saída na entrada, buscando reduzir erros)
de alguns sistemas de infusão, algoritmos de correção e modelamento do
controle biológico.

Na tabela abaixo, poder ver o avanço das bombas de infusão, notando seu aumento
de complexidade e por consequência, sua capacidade de fornecer aplicações.
3. Aplicações dos dispositivos de infusão

Como já foram ressaltados na introdução, os dispositivos de infusão possuem


grande aplicabilidade no meio médico, principalmente por conta da função que
eles desempenham. Porém, no geral, podemos dizer que sua finalidade é
baseada na atuação do sistema circulatório, introduzindo líquidos e agentes
farmacológicos, através de rotas intravenosas, epidurais e intra-arteriais.

Podemos enumerar diversas funções que os dispositivos de infusão atuam:

Nutrição parental, ou seja, nutrir o paciente por uma via diferente da


gastrointestinal (endovenosa);
Fazer a manutenção de fluidos, principalmente durante ou após cirurgias;
Manter a veia aberta para facilitar a aplicação de medicamentos;
Pode ser uma Infusão contínua (por exemplo, hormônio do crescimento)
ou intermitente (por exemplo, antibióticos) de drogas, em quantidades
efetivas e não tóxicas.

A administração contínua de drogas pode ser considerada a aplicação mais


importante dos dispositivos de infusão, pois a concentração de uma droga em seu
sítio de ação deve ser suficientemente alta para ser efetiva, mas não tão elevada a
ponto de ser tóxica.
A infusão contínua de drogas pode ser aplicada de maneira:
Dispositivo de Infusão
Com objetivo de administrar o tratamento terapêutico foi desenvolvido um
dispositivo de fusão, que controla o fluxo da droga induzida no paciente, a partir de
um aumento da pressão externa, gerado pela força de um motor ou da força
gravitacional do desnível do reservatório. Está equipamento eletromédico minimiza o
tempo de recuperação do paciente porque o tratamento é contínuo e intensivo,
sendo assim bem utilizado nos estabelecimentos assistenciais de saúde (AES). É
composto principalmente de reservatório, tubo, sensores, atuadores, motor elétrico e
placa controladora sinais, que agrega valor com a redução de problemas associados
ao equipamento manual de infusão, que não tem o controle de interromper as
infusões secas no momento que o reservatório ficar vazio. Além do mais, também
auxilia o profissional de saúde gerando uma série de alarmes como: fim de fusão,
entrada de ar na linha, oclusão, frasco vazio e erro de fluxo sendo observados em
tempo real ou posteriormente, na emissão do relatório final no tamanho do elemento.

Histórico
Os desenvolvimentos de mecanismos de infusão surgiram em 1950 através
de pioneiro Rochester com agulha para infusão intravenosa mediante a necessidade
de precisão e confiabilidade da injeção de medicamentos. No início da década de
60, onde 40% das drogas eram aplicadas de forma intravenosa, e identificaram a
cidade de precisão. Quando posteriormente, em 1963, o alemão Watkins
desenvolveu o primeiro equipamento automático eletromecânico para infusão de
drogas denominada ”chornorfuser” em uma época que não se conhecia a eletrônica
digital, os dispositivos micro controlados e muito menos os dispositivos de indução
mecânica alto grau de controle de velocidade, torque e outros parâmetros. Mas, o
infusor cronométrico de Waltkins consistia de um mecanismo de relógio que
movimentava um cabeçote com roletes, que comprimia um cateter que gerava o
deslocamento do líquido.
Em meados da década de 80, o avanço de eletrônica digital e dos motores de passo
contribui para inovação dispositivos médicos. A década de 90 é conhecida como o
início da automatização dos equipamentos, aliada à inserção dos sensores e
atuadores das mais diversas grandezas físicas. Trazendo para o mercado vários
sistemas integrados de controladores com algoritmos de correção e entradas e
saídas digitais e analógicos visando uma redução de erros e monitoramento preciso
de dados.

Aplicações
Segundo Buton, os dispositivos de infusão são usados para introduzir drogas
líquidas e agentes farmacológicos, principalmente nas rotas intravenosas e
epidurais, e com pouca frequência em terapias intra-arteriais, com atividade
finalística a manutenção dos fluidos de um paciente pós-cirurgia; nutrição parenteral;
manter o vaso aberto facilitando a introdução de medicamentos posteriormente e
manter uma infusão contínua não ultrapassando para região tóxica e região não
efetiva, assim ressalva Button.
Tradicionalmente, a introdução de medicamento se dá através de pílulas, por razões
de baixo custo e falta de equipamento adequado, problema este identificado pelo
gráfico da concentração de drogas intervalo de tempo. Desenvolvido por Silveira a
terapia convencional, através de pílulas, se comporta em fase pulsativas e
rompendo a região terapêutica por vários instantes e intensidades diferentes para
região tóxica prejudicando o a recuperação do paciente, em comparação com a
terapia ideal que se comporta de forma logarítmica com a concentração ideal por
intervalo de tempo e principalmente mantendo-se na região terapêutica, com
constância.
A infusão contínua de drogas pode ser usada para aplicação de:
- Drogas vasoativas, para controlar a pressão arterial;
- Anestésicos durante cirurgias;
- Quimioterapia para tratamento de câncer;
- Agentes indutores de trabalho de parto;
- Drogas antiarrítmicas;
- Insulina;
- Supressores de dor e de trabalho de parto;
- Hormônios etc.

Tipos
Os dispositivos médicos de infusão alternam de acordo com a aplicação,
simplicidade e custo. O controlador de infusão anual tem custo reduzido devido a
tecnologia usada na fabricação e pouca precisão de infusão, embora é bem aceito
nos ambientes assistenciais de saúde; o controlador semiautomático introduz os
medicamentos no paciente por gravidade, porém permite o controle da vazão por
sensores de gotejamento; e as bombas de infusão permite uma administração
continua de drogas, através de um controle micro processado do motor elétrico e
alguns setores que monitoram o tratamento.

Infusão com controle de Fluxo Manual:


O sistema por infusão manual é simples e funciona através da diferença
existente da pressão hidrostática e da pressão venosa, gerando um fluxo de
medicamento no sentido de reservatório passando pelo equipo é composto pelo
tubo, uma cama de gotejamento e uma pinça para comprimir o tubo até o paciente.
O controle é feito visualmente pelo profissional de saúde na contagem das gotas
observadas na câmera gotejamento que nem sempre mantém com a mesma
intensidade devido às variações de pressão venosa, esmagamento do tubo em um
momento imprevisto, variação na temperatura do líquido ou outros fatores. Todavia o
mercado oferece um produto de baixo custo e fácil operação podendo ser utilizados
nos tratamentos de doenças não críticas em hospitais.
Vantagens:
-Baixo Custo;
-Simplicidade na operação;
Desvantagens:
-Imprecisão;
-Fluxo varia no tempo;
-Redução da coluna de líquido;
-Variações da pressão venosa;
-Altura do reservatório;
-Viscosidade e a temperatura do líquido;
Controlador de infusão
O aparato controlador de infusão, também conhecido como controlador de
pressão, tem o objetivo de regular a vazão do líquido aplicado no paciente sob
pressão positiva gerada pela força da gravidade (NBR IEC 60601-2). Uma
contagem eletrônica de gotas é responsável por regular o fluxo.
Os dispositivos médicos de infusão tendem a mudar de acordo com sua
aplicação e custo. Tendo isso em vista, existem variados tipos de dispositivos de
infusão. Entre eles, pode-se citar o controlador de infusão manual e o controlador
semiautomático.
O controlador de infusão manual possui menor custo por conta da tecnologia
usada na fabricação, além de possuir reduzida precisão de infusão, entretanto,
acaba sendo aceito nos ambientes da área da saúde; já o controlador
semiautomático é responsável por introduzir os medicamentos no paciente por
gravidade, porém permite um controle da vazão por sensores de gotejamento.

 Controlador semiautomático de infusão

O controlador semiautomático de infusão tenta ao máximo ser ideal, porque


possui um CI (Circuito Integrado) ligado a sensores e alarmes que resultam em um
comportamento logarítmico no gráfico de concentração de droga em função do
tempo, isso atrelado ao acréscimo gradual da infusão no intervalo inicial e
constância de intensidade da concentração droga no tempo posterior, mantendo a
tratamento na região terapêutica.

A identificação da quantidade e intensidade das gotas ocorre por meio do


direcionamento de um diodo emissor de luz (LED) para a rota das gotas na
câmara de gotejamento e um fototransistor conectado por trás do fluxo de gotas. O
fototransistor recebe o sinal do LED e o converte para o microprocessador em
pulsos elétricos, o que auxilia na identificação da quantidade de intensidade das
gotas. No momento que não está de acordo com os padrões estabelecidos pelo
operador, o equipamento envia um alarme para o profissional de saúde intervir na
terapia. Assim, é necessário um operador qualificado para o bom uso e
funcionamento do controlador semiautomatico de infusão.

Bombas de infusão:
A bomba de infusão trata-se de um equipamento utilizado quando se necessita
regular o fluxo de líquidos que deve ser administrado ao paciente sob pressão
positiva gerada pela bomba. As bombas de infusão podem ser muito próximas na
aparência, mas apresentam diferença nos princípios e na precisão das velocidades
de infusão. As primeiras bombas introduzidas nos EAS (exame de elementos e
sedimentos anormais da urina) utilizavam apenas a gravidade como fonte de
energia. Portanto, é necessário que se conheça o tipo de funcionamento de cada
bomba que se utiliza
A principal aplicação das bombas de infusão é na aplicação de drogas vasoativas
potentes, sedativos, nutrição parenteral, soros e hemoderivados que requerem
administração eficaz e segura. Também são usadas em oncologia, nos tratamentos
de quimioterapia, na UTI, para a administração contínua de drogas cardiovasculares,
em unidade de queimados, durante e após cirurgias, no tratamento de pacientes
desidratados, na neonatologia, em terapias intravasculares em modo de homecare.
O controle preciso da vazão é importante, por exemplo, na infusão de medicamentos
vasoativos potentes, que seriam difíceis ou perigosos de se ministrar pela infusão
por gravidade. A vazão incorreta pode ocasionar diversos problemas tais como
embolia pulmonar, edema pulmonar etc.
Na década de 1970, houve uma evolução desses dispositivos graças a eletrônica
analógica, que juntamente com os motores de corrente contínua aumentaram a
exatidão dos equipamentos. Já na década de 1980, a eletrônica digital e os motores
de passo passaram a fazer parte das bombas de infusão. Na década de 1990, com
o surgimento dos sensores e controles de malha fechada, possibilitou-se um maior
controle da calibração de equipamentos que possuíam maior exatidão.

Diagrama de blocos genérico de uma bomba de infusão


Circuito de controle:
O circuito de controle de uma bomba de infusão pode ser analógico, digital ou
microprocessado e é responsável pelo controle do mecanismo de infusão,
interpretação dos sinais dos sensores, realizar variações na taxa de infusão etc.
Dentre as funcionalidades do circuito de controle temos o armazenamento de
informações, cálculo da dose da droga, realização de variações na taxa de infusão
etc.

Tipos de infusão:
A infusão pode ser:
 Volumétrica: unidade de volume por unidade de tempo (ml/ h). Controla o
volume do líquido a ser infundido, assim como a velocidade de infusão,
independente das características do líquido.
 Não - volumétrica: número de gotas por unidade de tempo (gotas/min).
Controla a quantidade de gotas liberadas, assim como a velocidade de
infusão. O volume depende do tamanho da gota (que varia com o tipo do
equipo), da temperatura, da viscosidade e da densidade do líquido.

Sensor de gotas:
O sensor de gotejamento é usado como controlador para confirmar a presença ou
ausência de fluxo. Ele deve ser preso à câmara de gotejamento do equipo, que
precisa permanecer estável para assegurar que o contador detecte cada gota. Ele
informa a presença de gotas e a sua frequência, geralmente é um sensor óptico.

Sensor de gotejamento.

Sensor de ar:
Sensor de bolhas de ar
Trata-se de um sensor semelhante ao sensor de gotejamento, contudo podem ser
encontrados no mercado bombas de infusão com princípio ultrassônico. No geral, a
sua função é detectar a presença de bolhas de ar na linha do paciente. Caso detecte
ele envia um sinal interrompendo a infusão, evitando embolia.
Demais componentes:
As bombas de infusão são compostas também pelo painel de controle (consiste num
teclado de dados para entrada de dados a respeito da infusão), saída de dados
(display onde contém informações sobre volume total, fluxo etc), alarmes (Os
alarmes indicam: bolhas de ar no equipo (na presença de bolhas de ar, a infusão
deve ser automaticamente interrompida); fluxo livre; oclusão do equipo; fim de
infusão (término do líquido); bateria fraca (a bateria deve ter autonomia mínima de 5
minutos), motor (os motores de passo ou de corrente contínua são usados para
acionar a bomba de infusão).
Mecanismo de infusão:

O mecanismo de direcionamento de infusão das bombas de infusão pode ser


peristáltico ou pode usar uma pequena seringa com válvula associada a um pistão
convencional ou a uma rosca sem fim que movimenta o êmbolo da seringa.
Peristáltico:
No sistema peristáltico, o equipo é ritmicamente comprimido por uma série de
roletes rotatórios ou por uma série de pulsos. O princípio de funcionamento é
parecido com o do sistema digestivo do corpo humano. No corpo humano, o
movimento peristáltico é caracterizado pelos músculos que fazem com que o
alimento passe ao longo do tubo digestivo através de contrações e relaxamentos. A
faixa de vazão desse mecanismo está entre 0,01 e 999 ml/h. O volume a ser
infundido é definido pela capacidade do reservatório. Ele pode ser linear ou rotativo
com ou sem batente.
No peristáltico rotativo, um pequeno rotor pressiona os roletes contra o equipo.

Na versão com batente, o equipo é pressionado contra um ponto fixo. O fluxo é


estabelecido pelo esmagamento do tubo do equipo, de acordo com a velocidade do
rotor. Fluxo livre: o rolete não esmaga o tubo. Travamento do rotor: alta pressão do
batente sobre o rotor.
Entre as vantagens desse tipo de bomba temos:
 Baixo custo
 Sem silicone no equipo
Já entre as desvantagens podemos destacar:
 Travamento do rotor
 Não ocorrer esmagamento
 Fluxo livre

Na versão sem batente não possui um ponto fixo de esmagamento. Possui um


trecho de material flexível (normalmente silicone) que é preso sobre o rotor. Os
roletes atuam esticando ou esmagando o trecho do tubo, gerando o fluxo. Entre
os fatores que influenciam a escolha do tubo de silicone está o grau de pureza e
a espessura da parede do tubo.
Entre as vantagens desse tipo de bomba temos:
 Facilidade de instalação do equipamento
Já entre as desvantagens podemos destacar:
 Custo elevado
 Necessidade de um equipo específico
Já o peristáltico linear é composto por um conjunto de placas dispostas em série que
pressionam o tubo contra um batente. Isso resulta num movimento ondulatório
que é gerado por um fuso, acionado pelo motor e justaposto às placas. O
deslocamento do líquido se dá pela pressão aplicada sobre o tudo em posições
consecutivas.
Entre as vantagens, temos:
 Infusão continua
 Vários tipos de equipo
 Fácil instalação do equipo
 Alta precisão
Entre as desvantagens, temos:
 Alto custo
 Aquisição e manutenção
 Ruído
 Volume limitado ao das seringas
 Necessidade de padronização das seringas
Seringa:
Utiliza uma pequena seringa com uma válvula associada a um pistão convencional.
Este mecanismo também é comandado por um motor de passo, controlado
diretamente por um micro controlador. O líquido administrado é direcionado
rapidamente da bolsa reservatória para dentro da seringa em menos de 1s. A
válvula então começa a atuar de forma que o conteúdo da seringa seja expelido com
a velocidade regulada para o paciente, e então o processo vai se repetindo. Embora,
teoricamente, isso produza um fluxo intermitente, também é produzida uma taxa de
infusão muito precisa, com uma interrupção de apenas um segundo. Normalmente é
utilizado na pediatria ou terapia intensiva.
O mecanismo de direcionamento de bomba de seringa pode utilizar também a rosca
sem fim para movimentar o êmbolo. Esse mecanismo também é comandado por um
motor de passo que propele a solução empurrando o êmbolo geralmente com um
mecanismo a gás ou uma mola; nesse caso, a seringa deve estar na altura do
paciente, evitando que o fluxo do líquido seja maior que o desejado.

Entre as vantagens da bomba de seringa, temos:


 Simplicidade
 Alta precisão
 Alto controle da dose
Entre as desvantagens, temos:
 Exatidão depende da geometria
 Volume da seringa
Pistão ou Diafragma:
Utiliza um cassete que aloja um dispositivo semelhante a um pistão, com tubos
saindo dos dois lados. O pistão é acionado pelo motor, que normalmente é de
passo, e movimentado para dentro e para fora de um cilindro. Quando se movimenta
para dentro, o liquido sai do cassete para o paciente; quando se movimenta para
fora o liquido sai do reservatório, enchendo o cilindro. Ou seja, a quantidade de
liquido presente no cilindro é infundida de uma só vez no paciente.

Entre as vantagens, temos:


 Alta precisão
 Grande fluxo em pouco tempo
Entre as desvantagens, temos:
 Alto custo do cassete
 Alto custo do equipo
Equipos:
Os equipos, dispositivos que transportam o líquido do reservatório para o paciente,
variam conforme o fabricante (ABNT, 1999). A variação pode ser quanto ao tipo de
gotejamento, porém todos apresentam os mesmos componentes básicos,
apresentados a seguir.
Adaptador / extremidade para conexão no frasco de soro: É um tubo plástico de
ponta pontiaguda, própria para ser inserida no frasco de infusão. Ela é conectada à
borda, orifício de gotejamento e câmara para gotejamento.
Borda: Protetor plástico que ajuda a prevenir a contaminação por toque durante a
colocação do adaptador.
Orifício de gotejamento: Abertura que determina o tamanho e a forma de
gotejamento do liquido. O tamanho desse orifício de gotejamento é que determina o
fator de gotejamento.
Câmara para gotejamento: É um compartimento transparente de plástico claro
dilatado e adaptável que contém o orifício de gotejamento. Fica conectado ao tubo.
Tubo do equipo: Conectado à câmara de gotejamento, dependendo do fabricante,
o equipo pode ter vários tipos de pinças, injetores, conectores ou filtros construídos
no sistema.
Pinça: Opera sobre os princípios da compressão da parede do tubo do equipo.
Cada fabricante utiliza um tipo de pinça, porém todos operam sobre o princípio da
compressão.
Injetores: Servem como um acesso no equipo e estão localizados em vários pontos
ao longo do mesmo. São utilizados para administração de medicamentos.
Filtro: O filtro remove partículas que não deveriam participar da infusão. Pode fazer
parte do equipo ou podem ser adicionados.
Bombas de infusão de uso geral

São equipamentos utilizados para administrar soluções líquidas contendo


drogas em pacientes durante procedimentos terapêuticos ou de diagnose. A sua
vazão é selecionada pelo operador e indicada pelo equipamento em volume por
unidade de tempo, ml/h, por exemplo.

Podem ser usadas em aplicações que necessitam desde pequenos a grandes


volumes de infusão, com taxas que variam entre 0,1 a 2000 ml/h. São comumente
encontradas em hospitais e outros estabelecimentos voltados para saúde.

Bombas Ambulatórias de Infusão

Em concordância com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),


define-se bombas de infusão ambulatórias como equipamentos intencionados para
infusão controlada de líquidos em um dado paciente, contanto que a mesma possa
ser constantemente portada pelo paciente.

Seus mecanismos de administração dos fluidos são compostos por seringas e


reservatórios compressíveis. Entretanto, tais componentes são bem diminutos,
permitindo assim que o equipamento seja carregado sem dificuldades pelo paciente.
Isso possibilita o tratamento fora do âmbito hospitalar, podendo ser realizado até
mesmo na residência do mesmo.

Existem cinco tipos de bombas de infusão ambulatórias, são eles:

 Tipo I: fornece apenas fluxo contínuo;


 Tipo II: fornece apenas fluxo não contínuo;
 Tipo III: proporciona administração discreta de bolus;
 Tipo IV: promove fluxo contínuo com administração de bolus, podendo
apresentar as características dos tipos I e II combinadas;
 Tipo V: permite programar o perfil de infusão.

Bomba de Infusão de Analgésicos Controlada pelo Paciente (PCA)

Tais dispositivos atuam de forma idêntica as demais bombas citadas. A sua


maior diferença está no fato dela poder ser atuada pelo paciente, permitindo que ele
aplique doses analgésicas em si mesmo, por sua vontade.
Entretanto, existem restrições ao volume dessas doses extras e ao intervalo
de tempo entre elas. Além disso, existe também um volume e intervalo basal, e a
partir deles doses são aplicadas sem a intervenção do paciente. Todos esses
parâmetros são pré-programados por um médico anestesiologista responsável pelo
paciente.
Esse equipamento é indicado para situações pós-operatórias, pacientes terminais
e/ou traumatizados, mas, que demonstram estar em situação psicológica adequada
para um “auto tratamento assistido”.

Bombas Implantáveis

Em casos específicos onde a administração de doses medicamentosas por


via oral não surte o efeito desejado no paciente, como em casos de dores crônicas,
pode-se utilizar bombas implantáveis em conjunto com um fino cateter para aplicar
as drogas de forma localizada, amplificando assim seu efeito e possibilitando a
redução das doses.

Existem três tipos de bombas implantáveis, sendo um deles o programável


por telemetria. Ele permite a programação e o controle das doses aplicadas, possui
reservatórios com volume entre 10 e 20 ml, e costuma ter uma autonomia de 5 a 8
anos. Como toda bomba do gênero, permite refill, e é vantajosa em casos onde o
fármaco aplicado possui uma janela terapêutica estreita, já que se pode programar
pequenas variações das doses.

O segundo tipo é de fluxo contínuo. Neste caso não existe o controle e


programação das doses, mas é possível variar a concentração das drogas em uso, o
que implica utilização de fármacos de janela terapêutica larga. Existem variados
modelos, com fluxos pequenos, médios ou altos, e também diversos tamanhos de
reservatórios. Sua autonomia é medida em número de picadas, e possuem uma
média de 1500 picadas para cada refil.
Bombas implantáveis de fluxo contínuo.

Por fim, existem as bombas implantáveis concebidas para PCA. Elas


permitem fluxo de apenas 1ml/h por intervenção do paciente, e, além deste, há
também um fluxo de 1ml de fármaco a cada 60 a 90 minutos. Também possuem
vários modelos de reservatórios e tem duração superior a dois anos.

Bombas de múltiplos canais

Tais equipamentos consistem em bombas de infusão com múltiplos canais,


ou múltiplas bombas de canal único atuando de forma concomitante e controlada.
São utilizadas em casos onde o paciente necessita de diversas infusões diferentes,
como fármacos diferentes, ou a combinação de fármacos e solução para
reidratação. Essas infusões múltiplas podem ocorrer simultaneamente, ou de
maneira intercalada, onde é necessário o fechamento de um canal para poder
realizar a aplicação do outro.

Controle em Malha Fechada:


Dispositivos de infusão com controle em malha fechada vem sendo
desenvolvido para várias funções como: melhor tratamento do paciente, através da
infusão precisa da quantidade necessária de medicamentos para se obter a maior
eficiência e para reduzir a atenção dispensada pelos profissionais envolvidos no
tratamento intravenoso do paciente. Esse sistema convencional de administração de
drogas onde a taxa e o volume de infusão é determinado com base na experiência
do operador e como forma de aperfeiçoamento pode ser colocado um “software” que
poderá auxiliar o operador, nesses tipo de sistema os sensores irão transformar a
variável a ser controlada e irá mandar para o programa de computador que calculará
a taxa de infusão necessária e será ajustada pela bomba automaticamente.
Acidentes com bombas de infusão:
- Fluxo livre: pode levar à “over dose“ e ocorre normalmente devido ao mal
posicionamento ou escape do equipo e uso inadequado do equipo;
- Interferência eletromagnética: pode alterar a programação e portanto o
funcionamento da bomba;
- Infecção e necrose: podem ocorrer devido à higienização insuficiente e/ou
deslocamento da agulha no local da infusão;

ROTINAS DE TESTE E CALIBRAÇÃO

Introdução

Com o avanço da biomedicina, medicamentos mais potentes e perigosos são


desenvolvidos a fim de agirem com maior eficácia. A infusão de soluções
intravenosas contendo esses medicamentos, ou mesmo o fornecimento de nutrição
enteral, vêm sendo atividades rotineiras em hospitais, tornando o volume infundido
dessas substâncias fator importante para o sucesso do tratamento. Para isto,
utilizam-se infusões por gravidade, que consistem em frascos flexíveis suspensos
por hastes onde a pressão é controlada manualmente por pinças. Este método
acarreta erros no volume infundido principalmente quando são necessárias baixas
vazões (menores que 50 ml/h), devido ao volume infundido ser controlado
visualmente e a pressão no equipo ser menor à medida que a coluna da solução do
frasco diminui. Assim, as bombas infusoras surgiram para facilitar a infusão venosa
precisa e consistente de drogas cardiovasculares potentes e de ação rápida, além
de outras drogas ou soluções.
Existem diversos mecanismos de funcionamento das bombas infusoras peristálticas
(HPCS, 2000):
 Bomba peristáltica rotativa, que usa um equipo especial com um pequeno
tubo de silicone o qual é esticado por roletes montados em um rotor. À
medida que o rotor gira a uma velocidade precisa, os roletes comprimem o
tubo e forçam o fluido, entre os roletes, a passar do frasco para o paciente na
vazão escolhida.
 Bomba peristáltica linear, que usa discos semelhantes a dedos que
comprimem o tubo de um equipo simples sucessivamente em um movimento
ondulatório. O tubo é mantido contra uma placa estacionária e é
alternadamente pressionado e liberado pelos dedos móveis, forçando o fluido
a se mover.
Uma segunda modalidade de mecanismo de bombeamento utiliza um cassete
normalmente composto de um dispositivo do tipo pistão, com tubos entrando e
saindo de ambos os lados. Nestas bombas, um pistão movido a motor se
movimenta através da entrada e saída de um cilindro. Quando o pistão entra, há
infusão de fluido no paciente e, quando o pistão sai, ocorre a aspiração de líquido do
frasco, enchendo novamente o cassete (HPCS, 2000).
Além dos tipos mencionados, existem também as bombas infusoras de seringa, ou
bombas de perfusão, que são compostas por um êmbolo, um encosto, uma seringa
e um motor. A bomba de seringa expele o fluido da seringa avançando ora o
êmbolo, ora o encosto com uma velocidade controlada por um motor, cuja
velocidade varia com a vazão prefixada e o tamanho da seringa. A maioria das
bombas usa um motor de passo que fornece volume determinado a cada passo
(HPCS, 1999).
Além de realizarem infusões mais precisas, as bombas infusoras reduzem a
incidência de alguns problemas ligados a equipos de infusão manual por gravidade,
incluindo variações nas taxas de infusão e vazão-livre devido a pinças deslocadas
em infusões “secas” (equipos que se enchem de ar quando o frasco fica vazio).
Além disso, as bombas infusoras possuem uma série de alarmes que avisam o
operador de condições que possam ser prejudiciais ao paciente, como: fim de
infusão, entrada de ar na linha, frasco vazio, oclusão e erro de fluxo. Essa
versatilidade das bombas provoca uma menor atenção do corpo clínico nos
hospitais, que acabam deixando todo o processo a cargo das máquinas. De início
isso não acarreta nenhum problema, mas o uso contínuo dos equipamentos provoca
desgastes em seus componentes e sua calibração sofre alterações, colocando em
risco a saúde do paciente. Portanto é importante utilizar-se dos serviços de um
engenheiro clínico, que poderá garantir o bom funcionamento dos equipamentos,
possibilitando a redução de custos e o aumento da eficácia dos procedimentos
relacionados com a tecnologia na saúde (Betts, 1987). Assim, o engenheiro clínico
poderá fornecer apoio científico, técnico e gerencial para a administração, os
departamentos clínicos e o corpo médico do hospital, de maneira a garantir a melhor
qualidade possível dos serviços prestados pelo hospital com relação às tecnologias
médicas.
O gerenciamento de um programa de manutenção preventiva (MP) é uma
importante atribuição do engenheiro clínico. A MP normalmente consiste em um
conjunto de procedimentos e testes periódicos nos equipamentos para diminuir a
probabilidade de falhas, evitando que determinado equipamento funcione em más
condições ou desfalque seu setor por um longo período devido à espera por
conserto.
Os riscos envolvidos na utilização de equipamentos que não recebem manutenção
preventiva são muito grandes. Existem vários casos de acidentes ocorridos por
equipamentos médico-hospitalares que poderiam ter sido evitados caso os mesmos
recebessem MP (Costa et al., 1995).
Metodologia

(A partir desse ponto, foi pego esse exemplo de um pdf da internet, no qual
eles testam vários instrumentos de infusão)
Inicialmente realizou-se uma pesquisa junto ao patrimônio do Hospital Universitário
Regional do Norte do Paraná (HURNP / UEL) de 300 leitos, para caracterizar os
tipos, marcas, modelos e quantidades existentes de bombas infusoras nos diversos
setores do hospital (UTI’s, centro cirúrgico, pronto socorro e enfermarias). O
primeiro problema encontrado foi a falta de padronização do banco de dados, pois
algumas bombas de seringa e de micro infusão estavam com o mesmo nome
genérico ("bombas infusoras") dado às bombas peristálticas. Além disso, algumas
bombas de seringa constavam como bombas de perfusão. Ao final dos testes, estes
problemas foram enumerados e levados para as chefias responsáveis, que fizeram
as devidas correções nos prontuários dos equipamentos. O resultado do inventário
atualizado de bombas infusoras do hospital é mostrado na tabela 1.
Em seguida, fez-se o estudo das normas pertinentes às bombas infusoras (ABNT,
1999; ANSI, 1992). Os testes sugeridos por estas normas requeriam um tempo
muito grande e uma série de equipamentos de apoio (balanças analíticas, pipetas,
becker, etc.) que deveriam ficar em um ambiente rigorosamente climatizado.
Percebeu-se que estes testes são mais adequados em ensaios para a certificação
ou obtenção do registro de comercialização da vigilância sanitária para
equipamentos recém-fabricados e não visando a aferição de equipamentos em
funcionamento. Como o objetivo do trabalho era verificar, de maneira relativamente
rápida, qual a situação do parque de bombas infusoras no HURNP/UEL, optou-se
por adquirir um testador disponível no mercado.
Após licitação, adquiriu-se um testador de bombas infusoras da marca Bio-Tek,
Modelo IDA - 4 PLUS de 02 canais, que custou R$ 15.700,00. Durante o processo
de aquisição foram encontrados obstáculos como: o tempo longo de licitação (06
meses); o tempo longo de entrega (04 meses); o tempo longo de manutenção na
garantia (11 meses) do equipamento (pois o mesmo era importado); e as tentativas
de impedir o funcionamento do IDA-4 PLUS por parte de empresas locais que
atrasaram a realização do projeto. Para minimizar alguns destes problemas, a
empresa fornecedora emprestou outro equipamento para que os testes pudessem
ser concluídos.
Com o estudo dos manuais das bombas de infusão (B. Braun, 1997; 1998) e do
IDA-4 PLUS (Bio-tek, 2000), além de informações adquiridas junto ao corpo clinico,
foi elaborado um roteiro de procedimentos e testes para verificar o funcionamento
das bombas infusoras dentro das faixas de infusão mais utilizadas pelo hospital.
Para a realização dos testes, a divisão de manutenção (DMPE) do hospital cedeu
uma sala, onde foi montado um laboratório. Já os materiais de consumo, tais como
equipos de soro, água destilada, ferramentas, óleo lubrificante, álcool e outros,
foram fornecidos pelas chefias de enfermagem e da DMPE.
A equipe encarregada de fazer os testes era composta por 01 professor especialista
em Engenharia Clínica, 02 técnicos de manutenção do hospital e 12 alunos do curso
de Engenharia
Elétrica da Universidade Estadual de Londrina. Esta equipe era assistida pelos
técnicos de manutenção de equipamentos do HURNP quanto aos procedimentos de
manutenção das bombas. Os resultados dos testes foram registrados em planilhas
de Excel.
Inicialmente, o teste de cada bomba estava previsto para aproximadamente 4 horas.
No decorrer dos testes, pode-se verificar graficamente que o valor do fluxo médio se
estabilizava com um tempo bem menor. Assim, foi possível reduzir o tempo dos
testes.
No início dos testes, tentou-se recolher as bombas seguindo um critério de seleção
por setor, mas alguns fatores como o alto grau de utilização e a falta de cooperação
e desinteresse dos chefes de alguns setores mostraram ser insuficiente o uso de
apenas este critério. Além disso, havia dificuldade para encontrar as bombas nos
setores de origem, pois havia uma grande circulação das bombas infusoras pelos
vários setores do hospital. Por isso, os números de patrimônio (FUEL) das bombas
encontradas dificilmente correspondiam aos setores de origem das mesmas.
Ao fim de cada teste, uma etiqueta adesiva foi colada na parte inferior das bombas,
constando a data do teste em azul, caso o equipamento fosse aprovado, ou em
vermelho, caso reprovado. Isto facilitou a identificação das bombas já testadas e das
que precisariam de manutenção mais urgente. Além disso, tornou possível para as
enfermeiras identificar e separar as bombas que precisariam ser testadas
posteriormente. Contudo, alguns setores continuaram dificultando a retirada das
bombas do local de uso.
Em setores onde há grande utilização de bombas infusoras, como nas UTIs, foi
adotado um sistema de "troca". Uma bomba pertencente ao departamento de
Engenharia Elétrica da UEL era emprestada ao setor durante o tempo em que a
bomba do setor era retirada para os testes. Após 03 varreduras gerais no hospital
algumas bombas não foram encontradas, algumas estavam esperando conserto, e
outras em manutenção externa. Mais detalhes dos resultados das buscas serão
mostrados na seção de resultados deste trabalho.
Durante a preparação dos testes ocorreram alguns contratempos, tais como a
retirada de bolhas de ar dos equipos de soro, entrada de ar no IDA-4 PLUS e erros
de operação por parte da equipe que realizava os testes.
O trabalho feito com cada bomba pode ser dividido em 4 etapas:
1- Inspeção visual, que consistiu na verificação de avarias na carcaça, painel, cabo
e sensor;
2- Verificação do funcionamento da bateria;
3- Limpeza e lubrificação dos roletes e do rotor;
4- Verificação do funcionamento, através de testes de fluxo e oclusão.
Para as bombas peristálticas (rotativas ou lineares) os testes realizados foram os
seguintes:
1º teste de fluxo: com fluxo médio de 5 ml/h para um volume de 10 ml, inicialmente
com duração de 2 horas, foi reduzido a aproximadamente meia hora. As bombas
com erro inferior a 7% foram consideradas aprovadas neste teste.
2º teste de fluxo: com fluxo médio de 20 ml/h para um volume de 20 ml,
inicialmente com duração de 1 hora, foi reduzido a aproximadamente 15 minutos. As
bombas com erro inferior a 6% foram consideradas aprovadas neste teste.
3º teste de fluxo: com fluxo médio de 50 ml/h para um volume de 20 ml,
inicialmente com duração de 24 minutos, foi reduzido a aproximadamente 15
minutos. As bombas com erro inferior a 6% foram consideradas aprovadas neste
teste.
Teste de oclusão: Com duração entre 1 e 3 minutos, este teste verifica qual a
pressão necessária para obstruir a passagem do liquido infundido e quanto tempo a
bomba demora a responder a esta pressão, disparando o alarme. Para as bombas
de seringa, os testes realizados foram os seguintes:
1º teste de fluxo: com fluxo médio de 1,2 ml/h para um volume de 2,4 ml, com
duração de 2 horas. As bombas com erro inferior a 4% foram consideradas
aprovadas neste teste.
2º teste de fluxo: com fluxo médio de 12 ml/h para um volume de 10 ml, com
duração de 50 minutos. As bombas com erro inferior a 3% foram consideradas
aprovadas neste teste.
O teste realizado com bombas de micro infusão foi feito com fluxo de 1,667 ml/h com
volume de 2,3 ml/h realizado em 1,5 horas aproximadamente. O erro encontrado foi
menor que 1 % e a bomba considerada aprovada.

Resultados

A tabela 2 apresenta os resultados dos testes descritos na metodologia. Na


tabela 3 encontra-se o tempo gasto em cada etapa dos testes. Nela são mostrados:
 Total de horas trabalhadas: tempo total gasto, incluindo a limpeza,
preparação, montagem e realização dos testes, além da localização e
transporte das bombas dos setores para o local de trabalho;
 Tempo de teste: duração dos testes medida pelo cronômetro do IDA-4
PLUS;
 Tempo de limpeza: tempo gasto na limpeza das bombas;
 Tempo de preparação das bombas: que inclui a colocação do equipo,
montagem e conexão ao aparelho de testes;
 Tempo efetivo de trabalho = tempo de teste mais (+) tempo de limpeza
mais (+) tempo de preparação;
 Tempo de preparação para os testes: tempo gasto na localização,
transporte, espera de liberação dos equipamentos nos setores,
preenchimento de formulários, colocação de etiquetas, etc).

Informações Adicionais:
 Tempo Médio para Testar uma bomba infusora = 03:08 horas.
 Custo de implantação = R$ 15.700 (Equipamento de Testes) + R$ 1.000
(Bancada) =R$ 16.700=CI -Custo de Operação Anual = R$ 2.000 (calibração
e manutenção) + R$ 300,00(materiais) = R$ 2.300,00 = CA
 Custo Médio de cada teste (CMT) supondo uma vida útil de 10 anos do
equipamento será:

Tabela 3 - Tempo gasto nos testes*


Total de Tempo Efetivo de Trabalho Tempo de
horas Tempo Tempo Tempo de preparação
trabalhadas de de preparação para os
teste limpeza das bombas testes
169h 107,58h 13,75h 9,17h 38,5h
(63,66%) (8,14%) (5,42%)
(100%) 130,50 (77,22%) (22,78%)

Resumo e considerações finais:


Hospitais em geral possuem um número elevado de bombas de infusão.
Portanto, a frequência com que as inspeções de rotinas são programadas tem um
impacto razoável em termos de custo e na utilização de funcionários.
As rotinas de inspeção são normalmente realizadas apenas 1 ou 2 vezes ao ano,
geralmente seguindo as recomendações do fabricante, devido à grande
confiabilidade de tais equipamentos. Geralmente quando tais equipamentos falham,
alarmes são acionados, não ocorrendo sub ou super infusão de soluções no
paciente. Podem ocorrer falhas de alarmes e de sensores durante a utilização das
bombas, que raramente poderiam ser detectadas durante inspeções de rotina. Além
disso, a calibração das bombas de infusão não deve apresentar mudanças durante
todo o seu ciclo de vida (5 a 10 anos) e a maior parte dos acidentes envolvendo
bombas de infusão decorrem do mau uso por erro do operador, e não por defeitos
no equipamento.
O intervalo entre inspeções de rotina pode ser determinado, em cada instituição, a
partir dos relatórios de inspeções e das manutenções realizadas e com o programa
de qualidade em vigor. De acordo com a análise destes relatórios, o intervalo entre
inspeções pode ser diminuído ou estendido. No caso de bombas de infusão, fora do
comodato, as partes que costumam apresentar problemas, mesmo que raros, são os
circuitos de alimentação e “drivers” do acionamento da propulsão de fluxo, e do
tracionamento do equipo. Não envolvem componentes específicos (transistores,
diodos retificadores, capacitores, etc.), não havendo necessidade de manutenção de
estoque de tais componentes. Os componentes integrados (micro controladores e
EPROMs) são fornecidos apenas pelos fabricantes.
Os testes de inspeção devem ser realizados para verificar:

Características de funcionamento da bomba de infusão


Verificação de taxas de fluxo e de volume a ser infundido (VBTI)
 Uma bomba em geral é capaz de entregar infusões primárias a fluxos entre 1
a 999m1/h e infusões secundária entre 1 e 200m1/h;
 Deve limitar a programação do fluxo máximo a valores coerentes. Por
exemplo, bombas que permitem infusão de micro volumes entre 0,1 e 99,0
1/h, não devem aceitar programação de fluxos maiores que 99,9m1/h.

 Funções de memória

Em geral, depois de desligada, uma bomba de infusão retém os ajustes de fluxo e


VBTI e dados sobre alarmes por até 4 horas. Idealmente, a bomba deve permitir a
revisão de períodos pós e pré-alarmes e permitir a impressão dos dados.

 Desempenho

Descontinuidade de fluxo baixo (1ml/h ou menos) deve ser mínima. A continuidade


de fluxo é especialmente importante na infusão de drogas de ação rápida. Erros de
fluxo de até 5% por menos de 30s podem ser tolerados.

 Precisão de fluxo.

O fluxo deve se manter dentro de +/-5% do valor programado e não deve variar mais
que 5% durante um período de 72 horas de uso.

 Características de segurança

Alarmes devem indicar claramente o problema específico causador do alarme.


Não deve ser possível desarmar alarmes sonoros indefinidamente. Se silenciado
momentaneamente, devem ser reativados automaticamente após 2 minutos ou
menos.
Mesmo havendo controle de volume sonoro, não deve ser possível ajustar para
volumes inaudíveis.

A bomba deve ser capaz de detectar uma oclusão antes do paciente (“upstream”)
sem precisar do sensor de gotas ou outro dispositivo externo.
O limite de pressão do fluxo no paciente (“downstream”) deve ser menor que 20psi
(1034mmHg), para evitar que o equipo se desprenda.
Na maioria das aplicações (venosas), pressões de infusão menores que 4psi
(207mmHg) são suficientes. Para linhas epidurais pressões em torno de 10psi
(517mmHg) são necessárias. Para aplicação neonatal, deve ser possível ajustar a
pressão máxima em valores menores que 2psi (103mmHg).
Alguns modelos dispõem de gráfico de tendência de pressão (mudanças relativas de
pressão de infusão) o que auxilia o operador a detectar oclusões incipientes.
Quando ocorre uma oclusão, a bomba deve interromper o fluxo e soar o alarme o
mais rápido possível (o que pode levar alguns minutos).
O controlador de infusão deve ser resistente a programações incompletas, como
quando o próprio paciente ou um visitante mexer no painel. Os ajustem devem ser
feitos em duas etapas, sendo a segunda, uma confirmação da mudança
estabelecida na primeira etapa.
Quando desconectado da bomba, o equipo não deve permitir fluxo livre para o
paciente, apenas um ajuste gravitacional.
Inspeções de rotina podem ser realizadas segundo protocolos indicados pelo
fabricante do equipamento e estabelecidos pelo hospital, com ou sem utilização de
analisadores de bombas de infusão. Estes dispositivos realizam testes simples de
fluxo, volume e alarmes de oclusão, substituindo buretas, balanças, temporizadores
barômetros, etc., e são necessários quando o número de bombas de infusão a
serem inspecionadas e consertadas diariamente é elevado.
O analisador de bombas de infusão necessita calibração anual, realizada pelo
próprio fabricante.
Bomba de infusão volumétrica

Segundo a ABNT (1999), bomba de infusão volumétrica é uma bomba na qual


a vazão é selecionada pelo operador e indicada pelo equipamento em volume por
unidade de tempo.
Este equipamento eletro médico calcula o volume infundido por meio da
medida do volume acondicionado em um reservatório que é parte do equipo. A
bomba de infusão calcula cada ciclo de preenchimento e esvaziamento do
reservatório, que é manipulado internamente por uma ação específica da bomba de
infusão (JENSEN, 1995).
A terminologia da pressão inclui os termos “fixado” e “variável”. Com a
pressão de infusão fixada, a bomba de infusão é programada internamente para
infusão acima de uma certa pressão (limite de oclusão). As bombas de pressão
variáveis permitem a avaliação da pressão para administração segura da terapia.
Uma bomba de infusão de pressão variável pode ser ajustada pelo usuário por meio
de programação (JENSEN, 1995). Um modelo de bomba de infusão volumétrica é
ilustrado na Figura abaixo.
Figura 1 - Modelo de bomba de infusão volumétrica peristáltica rotativa (ECRI,
2000 a)

A seguir modelo de bomba de infusão volumétrica encontrado no mercado com os


seus respectivos dados técnicos fornecidos pelo fabricante

LF 2001(Lifemed)

Bomba de infusão micro processada, volumétrica, que funciona por


mecanismo peristáltico circular, de fácil manuseio e apresentação no idioma
português, possui sistema interativo que orienta o usuário passo a passo na
programação.
A LF 2001 permite uso de infusões parenteral e enteral, em modo adulto e
pediátrico, sendo utilizada em UTI, centro cirúrgico, enfermarias, quimioterapia e
ambulâncias.
O equipamento possui software com sistema interativo que orienta o usuário passo a
passo na programação. Além disso, possui um sistema de orientação sobre as
causas de erros e possíveis medidas corretivas.
A partir da programação do equipamento, um preciso sistema de controle sobre a
taxa de infusão, associado a um completo sistema de monitoração de todas as
funções, garantem o eficaz desempenho da bomba.

Funções:
 Permite mudança rápida de fluxo:
Durante a infusão, permite a mudança rápida de fluxo, sem interrupção da infusão
corrente.
 Permite zerar volume infundido:
Durante a infusão pode-se zerar o volume infundido (volume parcial), sempre que
necessário, sendo o mesmo armazenado em memória auxiliar identificado como
volume total, que é a somatória de todos os volumes parciais da infusão corrente.
 Reprogramação de parâmetros:
O equipamento possibilita a reprogramação de parâmetros em duas situações
distintas: durante a infusão e em situações de alarme de FIM DE INFUSÃO.
 Sistema KVO / Keep Vein Open:
Dispositivo de segurança que promove a manutenção do acesso venoso. É um
sistema que impede a ocorrência de obstrução do acesso venoso pelo qual está
sendo realizada a infusão.
 Repetição da programação:
Sempre que o equipamento entrar em alarme de FIM DE INFUSÃO programada, o
usuário poderá repetir a programação final através de um comando simples, sem a
necessidade de reprogramá-la novamente.
 Interrupção da programação:
A infusão pode ser interrompida por curto ou longo período de tempo, retomando do
ponto onde foi interrompida, mantendo todos os valores selecionados da
programação e o valor do volume já infundido.
 Monitorização da infusão:
Permite a verificação dos parâmetros da infusão, a qualquer momento, na
conferência dos valores de programação, durante a infusão e após o seu término.
 Sistema de alarmes visuais e sonoros:
Mantém o usuário informado sobre o status da infusão e orienta a medida corretiva
para cada situação de alarme diferente, propiciando segurança ao usuário e
paciente.
 Capacidade de operar em micro fluxo:
A partir de 0,1mL/h.
 Programação distinta:
Possui programações distintas para o uso em paciente adulto e pediátrico,
proporcionando maior segurança principalmente para os pacientes neonatais.
 Precisão na infusão:
Precisão 95% devido ao controle volumétrico da taxa de infusão (mL/h) e o uso de
equipos específicos, em conformidade com a margem de erro internacionalmente
aceita de ± 5%.
Quando é usado:
Toda infusão onde não se admitir erro maior que 5%. Infusão de soluções
enterais e parenterais: dietas enterais, NPP, drogas vasoativas, drogas cardioativas
e drogas quimioterápicas, etc.
Quais os tipos de alarmes existentes na bomba de infusão LF 2001?
A LF 2001 possui um completo sistema de alarmes visuais e sonoros, os
quais são acionados nos seguintes eventos: Oclusão de via; Vazão livre; Ar na linha;
Fim de infusão; Bateria com carga baixa; Indicação de alarme de KVO.
Qual a importância de um equipo específico para uso na bomba de infusão?
O equipo & bomba de infusão são considerados como um sistema único. A
relação equipo & bomba de infusão é fundamental para a garantia da precisão na
infusoterapia aplicada. A bomba de infusão controla a infusão de um determinado
volume de solução por um determinado período de tempo (mL/hora). A segurança
desta infusão controlada só pode ser garantida através de um equipo com
especificações técnicas e conformação especialmente desenvolvidas para o
equipamento em uso. Tal é a importância da relação bomba de infusão & equipo
que, segundo a norma NBR IEC 60601-2-24 que trata da segurança de bombas e
controladores de infusão, dentre as instruções para utilização deste tipo de
equipamento deve existir informações precisas dos equipos recomendados para seu
uso bem como as consequências da utilização de equipos inadequados.
Qual é a função do KVO na bomba de infusão?
O sistema KVO é um dispositivo de segurança que promove a manutenção do
acesso venoso. Ou seja, é um sistema que impede a ocorrência de obstrução do
acesso venoso pelo qual está sendo realizada a infusão evitando, assim, a perda
desnecessária do mesmo.
Finalidade.
As bombas de infusão volumétrica, segundo PHILLIPS (2001), são usadas
para administrar fluidos intravenosos e têm se mostrado eficazes em unidades
neonatais, pediátricas e em unidades de cuidado intensivo de adultos, onde infusões
críticas de pequenos volumes de fluidos ou altas doses de drogas potentes são
indicadas.

Bomba de infusão veterinária:


 O que é e a sua importância

A bomba de infusão, é um dos mais práticos recursos disponíveis hoje em dia nas
Unidades de Terapia Intensivas, Salas de Emergência e Salas de Internação.
Está cada vez mais comum as clínicas veterinárias investirem nesse tipo de
equipamento. É através dela, que podemos administrar de maneira totalmente
confiável as drogas e fármacos mais delicados, que precisam de mais atenção, de
acordo com as vazões ou dosagens em mg/min ou ml/h.
A bomba é indicada para todo doente com prescrição de infusão de drogas
vasoativas importantes como: sedações contínuas, insulinas, soros de manutenção
e reposição eletrolíticas, nutrição parenteral prolongada ou nutrição parenteral total,
dietas enterais e antibioticoterapias rigorosas.
Por conta do alto custo dos equipamentos, é recomendável que a bomba seja
universal, dessa forma os custos de consumíveis acabam sendo bem inferiores e o
investimento no equipamento acaba dando retorno em curto prazo.
A bomba de infusão veterinária FX-117

A seguir modelo de bomba de infusão veterinaria encontrado no mercado com os


seus respectivos dados técnicos fornecidos pelo fabricante:

 FX-117:
Funções:
 Display colorido touch-screen: A bomba de infusão veterinária FX-117 conta
com uma tela luminosa sensível ao toque para funcionamento em ambientes
escuros (Night Mode).

 Integrado aos Monitores Multiparamétricos: Integração com o Monitor


Multiparamétrico FX-4000 e FX-5000, assim como o Portal de tele consultoria
veterinária on-line Ferox.
 Modos de infusão e alarmes: 6 modos diferentes de infusão: ml/h, modo peso
corporal, modo gotejamento, modo de doses de carga, sequencia, rampa
subida/descida, modo relé. Alarme anti-bolus, o sistema automaticamente
diminuirá a pressão da linha para evitar bolus de impacto adicional para o
paciente após entrar em contato com a oclusão.
 Desempenho: Bateria interna com tempo de operação ≥9h. Vários modos de
infusão, como modo de ml/h, modalidade do peso de corpo, modo de
gotejamento, carregando modo de dose, modo de sequência, modo de rampa
acima/abaixo e modo de retransmissão.
 Configuração de pacientes, drogas e históricos: Suporta mais de 5000
registros de histórico e pode exibir o nome data e hora do evento. Quando
estiver cheio, os novos registros irão cobrir os registros antigos por turno.
Biblioteca de drogas com capacidade de até 30 nomes.
 Além de possuir uma Biblioteca de drogas, últimas terapias, Anti-bolus,
Exportação de dados, Sistema de informação do paciente, Prescrição,
Alarmes, Suporte técnico, Portal Tele veterinário, Atualizações vitalícias.
 Referências eletrônicas:

 Repositório da UFSC; Dissertação de mestrado em Eng. Elétrica de Márcio


Alexandre de Castro Alves
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/83591/189848.pdf?
sequence=1
 Repositório da UFSC; Dissertação de mestrado em Eng. Elétrica de Álvaro
Martins da Silva Júnior
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/87195/203612.pd
f?sequence=1
 Site da Lifemed: http://www.lifemed.com.br/produto/lf-2001
 https://www.aped-dor.org/images/revista_dor/pdf/2005_02.pdf#page=32
 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/equipamentos_gerenciamento1.pd
f
 https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/87195/203612.pd
f?sequence=1&isAllowed=y
 https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/83591/189848.pdf?
sequence=1
 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
31512013000400005
 http://livrozilla.com/doc/459321/dispositivos-de-infus%C3%A3o
 Equipamentos médico-hospitalares e o gerenciamento da manutenção:
capacitação a distância. Brasília; Brasil. Ministério da Saúde; 2002. 720 p.
ilus, tab, graf.(F. Comunicação e Educação em Saúde)
 AUSMAN, R.K.; 1984. Intravascular infusion systems: Principles and
practices: Principles and practices. Boston : MTP Press Limited.
 https://www.adph.org/ems/assets/StudentManual_IVInfusionPumps.pdf
 https://www.infopedia.pt/dicionarios/termos-medicos/infus%C3%A3o acesso
em 28/03/2020
 https://www.clinicafrankini.com.br/escleroterapia.php acesso em 28/03/2020
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_de_infus%C3%A3o acesso em
28/03/2020
 https://www.editorasanar.com.br/blog/farmacia-farmaceutico-artigo-nutricao-
parenteral
 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/equipamentos_gerenciamento1.pd
f
 https://ferox.com.br/pt-br/Blog/bomba-de-infusao-veterinaria
 https://ferox.com.br/pt-br/Produtos/Bomba-de-infus%C3%A3o-veterin
%C3%A1ria

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