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FAFIA • 58-65

Alegre, ES

Anais do 1o. Congresso Multidisciplinar de Produção Cientı́fica da FAFIA

Didática: conceitos, métodos de ensino-aprendizagem


e relação professor/aluno
Comunicação oral

Eufrânio Lucindo Junior1 , Guilherme de Resende Camara2


1 Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras, Alegre-ES.
2 Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espı́rito Santo, Alegre-ES.

Resumo: A educação se resume em uma atividade humana necessária para existência e funcionamento de todas
as sociedades, não existindo sociedade sem prática educativa e nem prática educativa sem sociedade. A
prática educativa não é apenas uma exigência da vida em sociedade, mas também o processo de prover
os indivı́duos dos conhecimentos e experiências culturais que os tornam aptos a atuar no meio social e
a transforma em função de necessidades cotidianas. A Didática é a disciplina que estuda os objetivos,
conteúdos, meios e as condições do processo de ensino, com finalidades educacionais que são sempre
sociais. Ela ocupa um lugar especial na formação prática e teórica dos professores, com a preocupação
de como ensinar, com técnicas e métodos. O ensino existe para motivar a aprendizagem, orientá-la,
dirigi-la, existindo sempre para a eficiência da mesma. O importante para o educador é acreditar no
potencial de aprendizagem pessoal, na capacidade de evoluir, de integrar sempre novas experiências e
dimensões do cotidiano, ao mesmo tempo em que compreendam e aceitem os limites, o jeito de ser e sua
história pessoal. O educador deve buscar, também, educar para as mudanças, para a autonomia, para a
liberdade de expressão numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação
de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais. A Didática apresenta
total importância na formação acadêmica do educador sendo que, através da mesma, o educador pode
ministrar melhor suas aulas, de forma interativa, onde possa haver a comunicação entre professor/aluno.
Nessa relação, o professor qualificado e aberto às novas situações referentes ao ensino-aprendizagem, são
capazes de educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade de expressão, trabalhando o
lado positivo dos alunos para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e responsabilidades
sociais.
Palavras-chave: conhecimento • didática • aprendizagem

Introdução

A educação é um fenômeno social e universal, sendo uma atividade humana necessária à existência e funcionamento
de todas as sociedades. Não há sociedade sem prática educativa e nem prática educativa sem sociedade. A prática

educativa não é apenas uma exigência da vida em sociedade, mas também o processo de prover os indivı́duos de

conhecimentos e experiências culturais que os tornam aptos a atuar no meio social e a transformá-lo em função

de necessidades econômicas, sociais e polı́ticas da coletividade (LIBÂNEO, 1994).


Ainda segundo Libâneo (1994), Didática é a disciplina que estuda os objetivos, os conteúdos, os meios e as

condições do processo de ensino, tendo em vista finalidades educacionais que são sempre sociais; ela se fundamenta

na Pedagogia, sendo assim uma disciplina pedagógica.

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Eufrânio Lucindo Junior, Guilherme de Resende Camara

Para Haidt (2003), a Didática é o estudo do processo de ensino-aprendizagem, enfatizando a relação professor-

aluno. Ocupa um lugar especial na formação teórica e prática dos professores, sendo que, a atividade principal
de um educador é o ensino, que consiste em dirigir, organizar, orientar e estimular a aprendizagem escolar dos

alunos (LIBÂNEO, 1994). A mesma se preocupa com o como ensinar, ou seja, com métodos e técnicas, julgamos

importante, antes de estudá-los, refletir sobre o seu fundamento, sobre as razões do seu emprego e sobre os fatores

que intervêm em sua aplicação (PILETTI, 1986).


A Didática, segundo Franco (2013), consiste na formação pedagógica do professor na prática reflexiva, tendo

como apoio a teoria que informa, conflita e ressignifica a prática, criando novos elementos para aprimorar a teoria.

Dentre vários aspectos englobados pela didática, Baradel (2007) destaca a responsabilidade assumida pelo

professor diante do ato de ensinar, pois sua função não é meramente ser um transmissor de conteúdos, mas de
se colocar como sujeito que propicia conhecimentos com bases cientı́ficas e reflexões para a formação de cidadãos

onde, seus conteúdos e postura devem ser reflexos do contexto social e da realidade.

Segundo Domingo (1990), a Didática nos leva a refletir sobre atitudes frente à realidade, pensando no

significado do ensinar; ela nos leva a pensar naquele que receberá nosso ensino, de forma passiva ou ativa, mas
é esse aluno que deverá referenciar as práticas que adotaremos, a linha teórica que iremos selecionar. O sujeito

está à nossa frente e a Didática nos ensina a olhar para esse sujeito e pensar nas suas necessidades e organizar o

ensino a partir desse olhar.

A Didática, para Baradel (2007), é fundamental para o professor, por compreender vários fatores que
influenciam diretamente no processo ensino-aprendizagem e na relação professor-aluno, tornando seus fundamentos

de grande importância para a prática pedagógica.

Ainda segundo Baradel (2007), a Didática deve ser uma disciplina na formação do professor que possui

como objetivo o estudo do processo de ensino em seu conjunto, ou seja, suas finalidades, princı́pios, condições
reais, meios, organização, objetivos sobre conteúdos, métodos, aprendizagem, avaliação, enfim, todos os aspectos

que fazem parte deste processo e que o determinam.

Na relação de ensino existente entre professor e aluno, o plano de ensino-aprendizagem não garante ne-

cessariamente excelência na formação dos educandos. A aprendizagem é decorrente também das relações que o
professor constrói com seus alunos, relações essas de proximidade, empatia e significado. Contudo, a construção

dessas relações e seus impactos no processo de ensino-aprendizagem, dependem da concepção que os professores

apresentam deste processo, do modo como concebem seu papel, o papel dos alunos e como consideram o pensar

e o fazer docente no contexto escolar (BRAGA, 2013).


Na atualidade, a perspectiva fundamental da Didática é assumir a multifuncionalidade do processo de

ensino-aprendizagem e articular suas três dimensões: técnica, humana e polı́tica no centro configurador de sua

temática (FREITAS, 2011).

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1. Desenvolvimento

A pedagogia está cada vez mais perdendo sua principal função/prática nos procedimentos da sala de aula. Hoje,
qualquer área da ciência opina sobre questões especı́ficas da prática pedagógica. É necessário ter clareza sobre o

contexto teórico do qual partimos, já que, no mundo moderno, os educadores, de uma forma geral, vêm deixando

a desejar com o processo ensino-aprendizagem, usando técnicas mal elaboradas ou mal compreendidas, assim,

dando origem a uma aprendizagem desqualificada, sem fundamento (BELLO, 1993).


O ensino e a aprendizagem são tão antigos quanto à própria humanidade. Nas tribos primitivas os filhos

aprendiam com os pais a atender suas necessidades, a superar as dificuldades do clima e a desenvolver na arte da

caça. Hoje, o conceito de ensino-aprendizagem deve ser amplamente discutido e aplicado, visto que cada situação

pode ser uma situação de ensino-aprendizagem e somente aqueles que não apresentam atitudes de constante
abertura é que não aprendem ou não ensinam em todas as situações (PILETTI, 1986).

Segundo Rodrigues (2013), no processo de ensino no ambiente escolar pode-se observar a relação entre o

ensino e a aprendizagem através de atividades do professor em relação a do aluno; a didática se manifesta no

contexto de se organizar o ensino, de maneira que se tracem os objetivos, estipulando os métodos a serem seguidos
e planejando as ações conjuntas dentro do âmbito escolar.

Ainda segundo Rodrigues (2013), o processo de ensino deve ter como ponto de partida o nı́vel de co-

nhecimento, as experiências que proporcionam uma transmissão progressiva das capacidades cognitivas como

intelectuais, o que liga o ensino à aprendizagem. O processo de ensino faz a interação entre dois momentos funda-
mentais: a transmissão e assimilação ativa, tanto de conhecimentos quanto de habilidades. Dessa forma, cabe ao

professor ensinar de modo que se tenha uma organização didática dos conteúdos que venha a instruir condições

de aprendizagem, de forma que ele controle e avalie as atividades.

No processo ensino-aprendizagem, em qualquer contexto em que se esteja inserido, é necessário que se conheça
os conceitos que integram este processo como elementos fundamentais para uma aprendizagem de qualidade

(BELLO, 1993).

O processo pedagógico orienta e facilita o educador para as suas finalidades especı́ficas, determinadas

socialmente, mediante a teoria e a metodologia da educação e instrução em sala de aula. A instrução se refere
à formação intelectual e a formação e desenvolvimento das capacidades cognitivas, mediante a compreensão de

certo nı́vel de conhecimentos sistematizados (BARCELOS, 2005).

O educador deve compreender e aprender, segundo Baradel (2007), que a sua didática faz parte de sua base

teórica, ações práticas, visão polı́tica e crı́tica, organização e planejamento, e que essas dimensões devem andar
juntas, pois a caracterizam e visam um significado real ao seu corpo, norteando seu trabalho.

Para Rodrigues (2013), o professor controla, planeja, orienta e facilita o processo de ensino, de maneira que

estimula o desenvolvimento de atividades próprias dos alunos para a aquisição da aprendizagem.

O aluno no processo educacional é visto como principal pivô para a construção do cognitivo, e não apenas

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Eufrânio Lucindo Junior, Guilherme de Resende Camara

como um receptor de conteúdos. A busca pelo saber não está ligada apenas ao ato de ouvir, copiar e fazer

exercı́cios; é possı́vel realizar vários tipos de propostas que induzem a participação ativa do aluno em sala de aula,
não se limitando apenas aos aspectos intelectuais ou a memorização de conteúdos (MAZINI FILHO et al. 2009).

Para Baradel (2007), o aluno compreende e aprende que a educação é de grande importância para sua inserção

no meio social, bem como a dimensão crı́tica e polı́tica que ele adquire quando desvendada sua ideologia. Para

que o mesmo, futuro cidadão, consiga captar a visão crı́tica e polı́tica da realidade que o cerca, é necessário que
seu percurso na escola seja repleto de conteúdos, atitudes e aprendizagens significativas, ou seja, contextualizadas

em sua realidade social.

É importante observar que não se aprende uma só coisa de cada vez, mas várias. Para que alguém aprenda

é necessário que ele queira aprender. Ninguém consegue ensinar nada a uma pessoa que não quer aprender e por
isso é muito importante que o educador saiba motivar os seus alunos. Através de uma variedade de recursos,

métodos e procedimentos, o educador pode criar uma situação favorável à aprendizagem (PILETTI, 1986).

O ensino existe para motivar a aprendizagem, orientá-la, dirigi-la, existindo sempre para a eficiência da

mesma. Desta forma, o ensino seria, então, o principal fator de estimulação intelectual (PILETTI, 1986).
O processo de ensino, segundo Karger, Follmann e Schmitt (2014) só se concretiza quando o aluno aprende e a

didática é a sistematização dos conhecimentos e experiência humana, sendo que a aprendizagem é uma atividade

praticada pelo aluno que visa à apropriação de métodos, conceitos e instrumentos cognitivos, necessitando da

intervenção do professor através da mediação didática, ou seja, uma intervenção intencional na formação.
Se considerarmos o processo de aprendizagem como uma ação conjunta entre professor e aluno, na qual o

professor estimula e dirige as atividades em função da aprendizagem dos alunos, pode-se dizer que aula é a forma

didática básica de organização do processo de ensino (LIBÂNEO, 1994).

Uma aula ministrada de forma dinâmica, informal e descompromissada com livros, segundo Toniazzo (2009),
gera com maior precisão resultados positivos do que uma aula formal. Os resultados didáticos devem tomar uma

distância, eventualmente, do convencional, buscando ambientes descontraı́dos, onde acometa uma facilidade na

aquisição do conhecimento.

Segundo Libâneo e Alves (2012), a atividade de ensino e aprendizagem consiste na apropriação dos conheci-
mentos pelos alunos, como realizar o ensino de forma que os alunos compreendam/aprendam a estruturação das

tarefas de aprendizagem e os contextos socioculturais e institucionais onde se realiza o ensino. É necessário que o

professor tenha conhecimento e domı́nio da matéria a ser ministrada, a relação entre prática e teoria que lhe pro-

porcione um suporte e conhecimentos das realidades particulares de seus alunos e de suas práticas socioculturais
e institucionais.

O importante para o educador é acreditar no potencial de aprendizagem pessoal, na capacidade de evoluir,

de integrar sempre novas experiências e dimensões do cotidiano, ao mesmo tempo em que compreendam e aceitem

os limites, o jeito de ser e sua história pessoal. Entretanto, alguns educadores confundem visão crı́tica com
pessimismo estrutural, transmitindo, aos seus alunos, apenas visões negativistas e desanimadoras da realidade.

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Didática: conceitos, métodos de ensino-aprendizagem e relação professor/aluno

Esse substrato pessimista interfere profundamente na visão dos alunos, visto que, para eles, o educador apresenta

um importante papel como formadores de opinião. Educadores com credibilidade e uma visão construtivista da
vida, contribuem muito para que os alunos se sintam motivados a continuar, a querer aprender, e a se aceitar

melhor (FREITAS, 2011).

Segundo Mendes (1988), o educador é um ser complexo que assume dimensões diversas, especialmente a

de ser professor. Mas começa que o educador não tem uma tarefa profissional em sentido estrito: suas funções
básicas se desenvolvem intrinsecamente entre o agir, acionando fins, valores e objetos, e o fazer, modificando o

homem concreto. O professor se torna educador não ao lidar com os conteúdos programáticos necessários, mas

na medida em que possibilita o fazer e o ser do aluno (LINS, [s.d.]). O educador, portanto, em sua atividade

docente, poderá estar trabalhando para mudar a sociedade ou para conservá-la na forma em que ela se encontra
(PILETTI, 1986).

Na concepção de Freire (1996, p. 83):

O bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do

seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam,

não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas

pausas, suas dúvidas, suas incertezas.

A relação professor/aluno depende, fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, de sua capa-

cidade de ouvir, refletir e discutir o nı́vel de compreensão dos alunos, deixar que os mesmos contribuam com

opiniões, pontos de vista durante as aulas, gerando uma ponte entre ambos os conhecimentos. Nesta relação, o
professor deve buscar, também, educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade de expressão numa

abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus

deveres e de duas responsabilidades sociais (SILVA, 2005).

Desta forma, a interação professor/aluno deve ser compreendida como um aspecto fundamental da orga-
nização da “situação didática”, tendo em vista alcançar os objetivos do processo de ensino: a transmissão e

assimilação dos conhecimentos, hábitos e habilidades. O professor não apenas transmite uma informação ou faz

perguntas, mas também ouve os alunos. Deve dar atenção e cuidar para que estes aprendam a se expressar, a

expor opiniões e dar respostas. O trabalho docente nunca é unidirecional. As respostas e as opiniões dos alunos
mostram como eles estão reagindo à atuação do professor e às dificuldades que encontram na assimilação dos

conhecimentos (LIBÂNEO, 1994).

A teoria e a prática, segundo Karger, Follmann e Schmitt (2014) andam juntas, uma estuda a outra,

consequentemente, uma complementa a outra. A prática, na primeira visão, se reduzia a aplicação dos conheci-
mentos adquiridos nas aulas, nos livros e na observação do comportamento de outros professores, sobre como dar

aula. Após esta visão, percebe-se que a prática se torna limitada e por isso, a importância do entendimento de

reciprocidade entre teoria e prática, para que a formação de professores seja significativa.

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Para Libâneo (1994), a prática deve estar baseada na teoria para que articuladas, possam possibilitar uma

prática pedagógica crı́tica e transformadora da realidade. A teoria e a prática são inseparáveis e fundamentais
para a formação do professor, pois é a partir da relação teoria e prática da didática que o professor poderá

planejar e entender o processo de ensino-aprendizagem. O professor tem como principal função assegurar que os

alunos dominem com segurança os conhecimentos propostos, criar condições e meios para que os mesmos possam

desenvolver capacidades e habilidades intelectuais de modo que dominem métodos de estudo e de trabalho, visando
autonomia no processo de aprendizagem e independência de pensamento.

Conclusão

A Didática apresenta total importância na formação acadêmica do professor sendo que, através da mesma, o
professor pode ministrar melhor suas aulas, de forma interativa, onde possa haver a comunicação entre profes-

sor/aluno. Nessa relação, o professor qualificado e aberto às novas situações referentes ao ensino-aprendizagem,

é capaz de educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade de expressão numa abordagem global,

trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de duas
responsabilidades sociais. Rodrigues (2013) complementa quando mostra que a didática é de suma importância

para um bom funcionamento e desenvolvimento do trabalho escolar, de forma que ela organiza e planeja as ati-

vidades do professor em relação aos alunos, visando atingir seus objetivos, desenvolvimento de habilidades, como

hábitos e conhecimento intelectual.

Referências

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Dados para indexação em lı́ngua estrangeira

JUNIOR, Eufrânio Lucindo; CAMARA, Guilherme de Resende

Teaching: Concepts, Education-Teaching Methods and Relationship Teacher/Student


Anais do 1o. Congresso Multidisciplinar de Produção Cientı́fica da Fafia, 2014

issn

Abstract: Education comes down to a human activity necessary for the existence and functioning

of all societies and there is no society without educational practice and not educational practice

without society. The method of teaching is not only a requirement of society, but also the process
of providing individuals the knowledge and cultural experiences that make them able to work in the

social environment and the changes due to daily needs. The Didactic is the discipline that studies

the goals, content, and the manner of the teaching process, with educational purposes that are

always social. It occupies a special place in the practical and theoretical training of teachers, with
the concern of how to teach, with techniques and methods. The school exists to motivate learning,

direct it, direct it, there always for the same efficiency. The important thing for the teacher is to

believe in the potential of personal learning, the ability to evolve to integrate always new experiences

and everyday dimensions at the same time understand and accept the limits, the way of being
and his personal history. The educator should seek also to educate the changes, for autonomy, for

freedom of expression in a comprehensive approach, working the positive side of the students and

for the formation of a conscious citizen of their duties and their social responsibilities. The Didactic

features full importance in the academic teacher education and, through it, the educator can teach
better your classes interactively, where there may be communication between teacher / student. In

this relationship, the qualified teacher and open to new situations related to teaching and learning,

are able to educate for change, for autonomy, for freedom of expression, working on the positive side

of students to form a conscious citizen of their duties and social responsibilities.

Keywords: Knowledge • Didactic • Learning

Data de recebimento do artigo: 03/06/2015

Data de sua aprovação: 11/09/2015

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