Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2º Banco de Questoes 2016 1 1 PDF
2º Banco de Questoes 2016 1 1 PDF
BANCO DE
QUESTÕES
Referente à 2ª avaliação
ÍNDICE
3 – TVP / TEP
4 – APENDICITE AGUDA
5 – INSUFICIÊNCIA VENOSA
6 – TRAUMA RAQUIMEDULAR
7 – COLELITÍASE / COLECISTITE
8 – TUMORES DE MEDIASTINO
9 – POLIPOSE INTESTINAL
10 – FÍSTULAS ENTÉRICAS
11 – DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
12 – DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
13 – PÉ DIABÉTICO
14 – TRAUMA CRÂNIOENCEFÁLICO
15 – CÂNCER DE PULMÃO
16 – DOENÇA DIVERTICULAR DO CÓLON DE DIVERTICULITE
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
(QUESTÕES NOVAS)
a) Cirurgia de Warren
b) Derivação esplenorrenal proximal e esplenectomia
c) Desconexão ázigo-portal e esplenectomia
d) Ligadura elástica endoscópica e betabloqueador
13) . (UNIFESP 2012) Frente a um paciente com hemorragia digestiva alta com
quadro de choque, a primeira conduta deve ser:
A) Insuficiência cardíaca
B) Angina pectoris
C) Diabetes mellitus
D) Insuficiência renal
a) hemobilia
b) divertículo de papila
c) hemosuccus
d) tumor de Franz
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
(A) Pacientes que apresentam HDA por úlcera péptica que, à endoscopia digestiva alta,
apresentam vaso visível com sinais de sangramento recente (Forrest IIa), têm 50% de
chance de novo sangramento.
(B) Após a estabilização clínica do paciente com HDA, a endoscopia digestiva alta deve
ser realizada visando o diagnóstico e possível tratamento.
(D) Dos pacientes que, sabidamente, têm varizes de esôfago e apresentam HDA,
somente um terço terá como causa do sangramento a ruptura dessas varizes. Os outros
dois terços terão, como causa, outras fontes de sangramento, como, por exemplo, úlcera
péptica.
a) Esôfago médio
b) Estômago
c) Íleo proximal
d) Jejuno proximal
e) Divertículo de Meckel
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
(QUESTÕES DO SEMINÁRIO)
1. Paciente alcoólatra após vômitos intensos apresenta hemorragia digestiva alta. A
hipótese diagnóstica correta é:
a) Mallory Weiss
b) Úlcera péptica
c) Pancreatite aguda hemorrágica
d) Neoplasia gástrica
e) Síndrome de Boerhaave
2. Com queixas dispépticas de longa data, homem de 55 anos vem apresentando melena
há 3 dias. No quarto dia, inicia quadro de hematêmese volumosa, que o deixa hipotenso.
No hospital, é transfundido com 6 U de sangue e submetido a EDA que mostra úlcera
de 2cm na parede posterior do duodeno, grau IIa de Forrest. Neste caso, é correto
afirmar que:
a) O procedimento cirúrgico inclui piloroplastia e sutura da úlcera
b) A idade é fator determinante para indicar a cirurgia de urgência
c) O risco de ressangramento é baixo e justifica terapia conservadora
d) Inibidores de bomba de prótons não afetam o risco de ressangramento
7. Homem, 56a de idade, com diagnóstico de cirrose hepática, chega ao pronto socorro
com hemorragia digestiva alta. Exame físico: regular estado geral, descorado 1+/4+,
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
ictérico 1+/4+, FC= 78bpm, PA= 112x76mmHg, FR= 28irpm e ascite. A CONDUTA
É:
a) Observação clínica.
b) Realização de ultrassonografia abdominal.
c) Realização de endoscopia digestiva alta.
d) Passagem de balão de Sengstaken-Blakemore.
12. Em relação à hemorragia digestiva aguda alta (HDAA) e baixa (HDAB), podemos
afirmar, EXCETO:
a) O hemosuccus pancreaticus, habitualmente, surge no curso de uma pancreatite
aguda biliar edematosa.
b) As principais causas da HDAA são úlceras pépticas, lesões agudas da mucosa
gastroduodenal e varizes esofagogástricas.
c) Em casos de HDAB por angiodisplasias colônicas, as opções terapêuticas e
profiláticas envolvem os métodos endoscópicos, uso de hormônios ou octreotide,
e cirurgia.
d) A aparência do sangramento é útil no esclarecimento de sua origem, mas pode
induzir a erros. Como exemplo, sabe-se que lesões distais ao ligamento de Treitz
podem se manifestar como hematêmese.
16. Ainda a respeito da hemorragia digestiva alta varicosa, assinale a opção correta.
A) A úlcera no local da injeção do esclerosante é uma complicação rara e indolor
ao paciente.
B ) A febre e a bacteremia são complicações sistêmicas frequentes na ligadura
elástica de varizes esofágicas.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
18. Com relação aos casos de hemorragia digestiva alta de causas pouco frequentes, é
correto afirmar que:
A) a hemobilia é uma hemorragia oriunda de um vaso que se rompe no íleo
terminal, quando há excesso de bile durante o processo digestivo.
B) a angiodisplasia é uma lesão vascular de aspecto varicoso, de causa congênita, e
mais comum em jovens.
C) as fístulas aortoentéricas é a comunicação direta entre a aorta e a veia
mesentérica causada por distensão da parede do intestino delgado.
D) a lesão de Dieulafoy ocorre por ruptura de arteríola calibrosa da submucosa do
estômago.
E) o tratamento endoscópico da lesão de Dieulafoy é pouco efetivo na maioria dos
casos.
hepatite por Vírus C, classificado segundo Child no grupo B. Está em fila para
transplante hepático. Apresenta episódio de hemorragia digestiva alta, é submetido à
endoscopia digestiva alta que mostra sangramento proveniente de varizes esofágicas.
e) Nos pacientes com hemorragia digestiva alta varicosa e ascite, deve-se sempre
realizar antibioticoprofilaxia.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
(QUESTÕES NOVAS)
(QUESTÕES DO SEMINÁRIO)
1. (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DO PARANÁ – PR). Sobre a patogênese das
hemorroidas, é correto afirmar:
a) O plexo hemorroidário interno se desenvolve às custas de uma proliferação
vascular aos esforços evacuatórios
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
b) Dor anal após a evacuação que persiste por minutos ou horas, geralmente
acompanhada de sangramento vivo rutilante, é altamente sugestiva de fissura
anal aguda. Confirmado o diagnóstico, o tratamento deve ser cirúrgico
c) As fístulas interesfinctéricas são as mais frequentes. O tratamento é a
fistulotomia ou fistulectomia
d) Uso de pimenta, constipação intestinal e prática de sexo anal receptivo não são
fatores etiológicos da doença hemorroidária
e) Pacientes jovens, com sangramento anal às evacuações, que têm doença
hemorroidária ao exame físico, necessitam, ainda assim, da realização de
retosigmoidoscopia para descartar outras doenças que possam cursar com
sangramento
13. (HUGV – 2010). Não faz parte do exame proctológico no diagnóstico da doença
hemorroidária:
a) Toque retal
b) Inspeção anal
c) Anuscopia
d) Colonoscopia
e) Retossigmoidoscopia
a) Hemorroidectomia
b) Crioterapia
c) Injeção esclerosante
d) Ligadura elástica
e) Tratamento clínico
19. (SUS-BAHIA 2009). Paciente com queixa de dor anorretal há 3 dias, constante,
não relacionada com a evacuação, sem sangramento anal. Ao exame
proctológico, apresenta tumoração perianal com sinais flogísticos e bastante
dolorosa. O diagnóstico mais provável é:
a) Fissura anal aguda
b) Abscesso anorretal
c) Sífilis anorretal
d) Hemorroida
e) Fistula anal
20. (SUS-BAHIA 2009). Paciente com queixa de dor anorretal há 3 dias, constante,
não relacionada com a evacuação, sem sangramento anal. Ao exame
proctológico, apresenta tumoração perianal com sinais flogísticos e bastante
dolorosa. O mecanismo que explica a gênese é:
a) Constipação crônica
b) Infecção pelo treponema pallidum
c) Sexo anal receptivo
d) Imunossupressão
e) Infecção criptoglandular
21. (SUS-BAHIA 2009) Paciente com queixa de dor anorretal há 3 dias, constante,
não relacionada com a evacuação, sem sangramento anal. Ao exame
proctológico, apresenta tumoração perianal com sinais flogísticos e bastante
dolorosa. O tratamento mais adequado para essa paciente é:
a) Esfincterotomia
b) Fistulotomia
c) Hemorroidectomia de urgência
d) Antibioticoterapia específica para o treponema pallidum
e) Drenagem do abscesso
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
TVP/TEP
1- UNIFESP 2014 (ACESSO DIRETO DISCURSIVA) Mulher, 66 anos de
idade, obesa e diabética, fazendo uso de terapia hormonal. Sofreu queda da
própria altura com fratura de quadril à direita há uma hora. A proposta
terapêutica ortopédica é realizar osteossíntese do quadril direito. A anestesia a
ser utilizada será bloqueio peridural. Qual é a classificação de risco de TVP
neste caso?
R: ALTO RISCO
8- SUS-RR 2014 (ACESSO DIRETO 2) Qual dos seguintes eventos deve ser
descartado como critério de probabilidade clínica de TEP?
a) Idade de 50 anos ou mais
b) Hemoptise
c) Neoplasia
d) Crise asmática
e) Nenhuma das alternativas
10- HOSPITAL SÃO JOÃO DE CRICIÚMA –SC 2014 (ACESSO DIRETO 1).
Pacientes 35 anos, 80kg, previamente hígido, internado há 02 dias com fatura de
fêmur esquerdo após acidente automobilístico, ainda não fixada. Evolui
subitamente com dispneia e rebaixamento do nível de consciência sendo
necessário intubação orotraqueal e ventilação mecânica. Após transferência à
UTI evoluiu com hipóxia grave necessitando de ventilação mecânica com FiO₂
= 100%, além de plaquetopenia e pequenas petéquias nas regiões axilares. O Rx
de tórax realizado após o atendimento da intercorrência apresentou infiltrado
alveolar difuso bilateralmente e os parâmetros da ventilação mecânica após este
período eram os seguintes: PC=20 PEEP =10, Pressão Platô= 30, Volume
Corrente=400, FiO₂=100%, Fr = 14. A gasometria deste momento mostrava:
pH=7,27, pO₂=80, pCO₂=60, HCO₃=20. Frente a este quadro pergunta-se: A
patologia que desencadeou o quadro clínico acima após a fratura de fêmur é
provavelmente:
a) Tromboembolismo venoso
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
b) Embolia gordurosa
c) Infarto agudo do miocárdio
d) Coagulação intravascular disseminada
17- AMIRGS 2012 (ACESSO DIRETO 1) Paciente feminina, 76 anos, com AVC
há 2 anos, apresentando paresia em membro inferior direito, acamada desde
então. HAS e em uso de terapia de reposição hormonal há 15 anos. Iniciou com
dispneia súbita, dor torácica em região infraescapular direita ventilatório-
dependente, febrícula e tosse predominantemente seca. Na chegada à
emergência, saturação de O₂ de 88% em ar ambiente, taquipneica e normotensa.
Radiograma de tórax apresentando pequeno derrame pleural à direita e
atelectasias laminares em lobo inferior direito. Em relação ao quadro acima,
avalie as assertivas a seguir, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas.
(_) A Hipótese mais provável é de pneumonia à direita, devendo-se iniciar
antibioticoterapia o mais precoce possível
(_) O quadro clínico é característico de derrame pleural tuberculoso
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
27- (IMPARH- FORTALEZA 2015 CP) Paciente de 38 anos, sexo feminino, refere dor
na região da panturrilha esquerda, onde é verificado aumento de volume, calor e
empastamento. Paciente esteve com o membro inferior esquerdo imobilizado por uma
entorse de tornozelo. O exame ultrassonográfico demonstrou um persistente defeito de
enchimento luminal da veia poplítea. Qual a melhor abordagem terapêutica para o
quadro dessa paciente?
a) Heparina de baixo peso molecular.
b) Warfarin.
c) Inibidor do Fator Xa.
d) Filtro de veia cava inferior.
29- UFRJ 2012 (ACESSO DIRETO 1) A trombose venosa profunda e sua principal
complicação a embolia pulmonar são situações habituais no pós-operatório com
potencial de mortalidade significante. É correto afirmar que:
a) O exame do D-dímero pode estar falseado positivamente devido a uma série
de situações clínicas, inclusive pós-operatório, mas com um resultado
negativo a chance de embolia é muito baixa
b) A mutação de Leiden do fator V não interfere com o desenvolvimento da TVP
c) A disfunção cardíaca direita é encontrada numa pequena porcentagem dos
pacientes com embolia pulmonar
d) Os sinais radiológicos de Palla e Westermark representam a diminuição de
aporte sanguíneo no pulmão com embolia
e) A USG das veias das pernas negativas para trombo descarta embolia
31- HOSPITAL CRUZ AZUL- SP 2-12 (ACESSO DIRETO 1) Quais das seguintes
afirmativas sobre o eletrocardiograma na embolia pulmonar são verdadeiras:
a) Na embolia pulmonar aguda, o ECG é inteiramente normal na maioria dos casos
b) O padrão S1Q3T3 é encontrado em cerca de metade dos pacientes que sofreram
embolia pulmonar aguda
c) As arritmias atriais são raras na embolia pulmonar aguda
d) As alterações inespecíficas do segmento ST e onda T são comuns na embolia
pulmonar aguda
e) A fisiopatologia que lava às alterações ECG da EP aguda é basicamente da
hipertensão pulmonar aguda
33- SUSPE 2012 (ACESSO DIRETO 1). Paciente gestante, no segundo mês de
gravidez, apresenta um quadro confirmado de embolia pulmonar. Qual a droga de
escolha para o tratamento do tromboembolismo venoso nesse caso?
a) Warfarina
b) Ácido acetilsalicílico
c) Enoxaparina
d) Dabigatran
e) Clopidogrel
APENDICITE AGUDA
1- (HSPM – SP 2012). Um rapaz de 22 anos, sadio, foi operado por apendicite aguda
edematosa. Esquema antibiótico mais adequado:
a) Cefoxitina por 24h
b) Gentamicina e Metronidazol por 48 h
c) Ampicilina/Sulbactam por 72 h
d) Cloranfenicol por 5 dias
2) (UFPR – 2011). Na faixa etária pediátrica, qual das seguintes doenças tem
diagnóstico clínico e indicação de tratamento cirúrgico mais evidentes, sem necessidade
de exames complementares pré-operatórios na maioria dos casos:
a) Apendicite aguda
c) Megacólon congênito
3) (PUC – PR- 2012). O Sr. Luís Cláudio, de 34 anos, chega em um sábado ao Pronto-
Socorro às 22h acompanhado da esposa por quadro de dor abdominal. Ele refere que
pela manhã começou com uma “dor esquisita no meio da barriga”. Ao final da manhã,
apresentou enjoo e um episódio de vômito alimentar. A esposa o interrompe e relata que
o marido não almoçou apesar de ela ter cozinhado seu prato favorito: talharim ao molho
funghi. O marido confirma e refere que no começo da tarde a dor foi piorando e naquele
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
9) AREMG 2013 - Anorexia, dor no mesogástrio, náuseas são sintomas que sugerem o
diagnóstico de:
a) pseudocisto do pâncreas
b) úlcera terebrante para o pâncreas
c) apendicite aguda
d) prenhez tubária rota
c) ultrassom abdominal
d) clister opaco
11) PUC – PR- 2008 - Qual dos itens abaixo está correto quanto ao diagnóstico
diferencial da apendicite aguda?
A. Adenite Mesentérica Aguda, Gastroenterite Aguda, Intussuscepção Ileocecal.
B. Diverticulite de Meckel, Gravidez Ectópica Rota, Doença Inflamatória Pélvica.
C. Cálculo Ureteral, Pielonefrite Aguda, Torção do testículo.
D. Todas as alternativas.
12) UFG 2014 - Um dos sinais clínicos sugestivos de apendicite aguda é a dor em fossa
ilíaca direita (FID), sentida quando se comprime a fossa ilíaca esquerda (FIE) em
sentido anti-horário. Este sinal é denominado
(A) Rovsing
(B) Kernig
(C) Patrick
(D) Lasegue
14) HNMD 2010-. Na apendicite aguda, quando se aplica uma pressão sobre o
quadrante inferior esquerdo, que se reflete como dor no quadrante inferior direito,
denomina-se sinal de
a) Lapinsky.
b) Rovsing.
c) Lennander.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
d) Blumberg.
e) San Martino.
19) HUPD-MA 2014- Paciente do sexo masculino, 22 anos de idade, com história
súbita há três dias de dor epigástrica, seguida de náuseas, vômitos, dor em FID e
hipogástrio, distensão abdominal, anorexia e febre. Ao exame físico, nota-se
desidratação, temperatura axilar de 38º C, estabilidade cardiorrespiratória, abdome
distendido difusamente doloroso a palpação superficial e profunda. Com peritonismo
difuso e redução dos ruídos hidroaéreos. Assinale a alternativa incorreta.
a) O tratamento padrão ouro na apendicite é aguda é a apendicectomia convencional ou
videolaparoscópica, tem como complicação comum a infecção do sítio cirúrgica, a qual
se correlaciona com o grau de contaminação da cavidade peritoneal e dos planos
anatômicos da parede abdominal.
b) Nos pacientes com apendicite aguda complicada (gangrena, perfuração, abscesso ou
peritonite difusa) recomenda-se a antibioticoterapia com cobertura para germes gram
negativos, aeróbios e anaeróbios.
c) A presença de obstrução apendicular está associada a etiologia do surto de apendicite
aguda, sendo determinada comumente pela hipertrofia do tecido linfoide ou fecalito no
interior do apêndice cecal
d) O sinal de Blumberg consiste na dor a descompressão brusca no ponto de MC burney
e denota irritação do peritônio somático local, sendo considerado patognomônico.
20) (HUPE – RIO 2012). É correto afirmar que o diagnóstico tardio da apendicite
aguda se deve a uma das seguintes características do paciente:
a) sexo, particularmente mulheres
b) faixa etária, sobretudo em idosos
c) paciente com elevada carga tabágica
d) etnia, especialmente caucasianos
22) HUPE – 2012 – A dor periumbilical que um homem de 30 anos vinha sentindo
desde a madrugada, agora estava bem localizada no ponto de Mc Burney. Os leucócitos
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
23) HUT –SP 2013 – Em quadro de apendicite aguda retrocecal, podemos afirmar,
EXETO:
a) O quadro clínico é idêntico ao habitual
b) O acesso cirúrgico pode ser igual ao convencional
c) Pode ocorrer confusão com infecção urinária
d) O diagnóstico usualmente é realizado em fases mais avançadas
24) FUFTO-TO 2014 – Paciente jovem, sexo masculino, quadro de dor abdominal
iniciada há 36h, em mesogástrio que se localizou em FID, temperatura axilar de 38.1°
C, Blumberg positivo, hemograma com 12600 leucócitos e EAS com leucocitúria. Qual
seria a conduta mais adequada?
a) Ultrassonografia
b) ENEMA opaco
d) Laparotomia mediana transumbilical
d) Laparotomia em FID
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
26) FJG Rio – RJ 2012 – Paciente 22 anos, feminina, com início de dor abdominal
aguda, com menos de 24h de evolução com migração da dor da região periumbilical
para FID, acompanhada por palpação dolorosa com defesa voluntária na FID, Blumberg
e Rovsing presentes. O diagnóstico mais provável:
a) DIP
b) Colecistite aguda
c) Apendicite aguda
d) Úlcera péptica
27) (PSU-MG 2012). Com relação a fisiopatologia da apendicite aguda, assinale qual
dos eventos abaixo está incorreto.
a) A perfuração ocorre preferencialmente na ponta ou borda mesentérica precocemente
tendo como causa o colapso arterial
b) O acumulo de líquido no interior do apêndice pode ser compressão intra ou
extraluminal
c) O aumento da pressão intraluminal ocasiona congestão venosa e linfática
d) O colapso venoso é responsável pelas lesões isquêmicas.
28) (PSU MG 2012). Em relação aos casos especiais de apendicite aguda, assinale com
V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) Até os dois anos de idade, é pouco frequente devido ao amplo lúmen apendicular.
( ) A elevação do apêndice, ao final da gravidez, facilita o bloqueio do mesmo pelo
omento maior.
( ) A contagem de leucócitos tem pouco valor na gravidez, já que um aumento com
desvio para a esquerda, faz parte do quadro gestacional.
( ) No idoso, a taxa de perfuração é maior. Assinale a alternativa que apresenta a
sequência de letras CORRETA.
A) (V) (F) (F) (V)
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
INSUFICIÊNCIA VENOSA
3) Inst. Card. RS – 2011 - O que não deve ser o tratamento de úlcera de estase
dos membros inferiores no paciente com varizes?
a) Antibióticos
b) Amputação
c) Bota de UNNA
d) Elevação dos membros inferiores
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
11) UFF – Pré requisito cirurgia geral – 2015 - A presença de edema sem alterações
da pele corresponde, na classificação clínica da doença venosa crônica dos membros
inferiores, à classe:
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 5
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
14) UFG – 2011 Cirurgia Vascular: Entre as medidas aceitas para o tratamento clínico
da doença venosa crônica encontra-se o uso das meias medicinais elásticas, que se
mostram efetivas com a compressão graduada acima de
(A) 20 mmHg.
(B) 25 mmHg.
(C) 30 mmHg.
(D) 35 mmHg.
17) UFTO- TO 2014 Na Trombose Venosa Profunda dos membros inferiores, um dos
sinais importantes é?
(A) Dor
(B) Cefaleia
(C) Homans
(D) Dispneia
18) Instituto AOCP - 2014 - UFMT - Médico - Cirurgia Vascular - Entre os métodos
para confirmação diagnóstica da trombose venosa profunda proximal no membro
inferior, o Ecodoppler tem se mostrado muito eficaz e o sinal maior durante a realização
deste exame é
(A) a velocidade aumentada do fluxo no local da trombose.
(B) a não modulação do fluxo com a compressão distal.
(C) o índice de enchimento venoso diminuído.
(D) não conseguir comprimir a veia com o transdutor
19) Instituto AOCP - 2014 - UFMT - Médico - Cirurgia Vascular -As varizes
primárias dos membros inferiores têm uma alta incidência na população em geral,
sobretudo no sexo feminino. O tratamento, embora sejam importantes várias medidas
clínicas, é fundamentalmente cirúrgico, tendo este procedimento os seguintes objetivos:
(A) essencialmente, melhorar a estética e secundariamente, prevenir a ocorrência de
úlceras varicosas.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
20) Paciente feminino, 46 anos, há três dias, apresentou edema súbito em membro
inferior esquerdo e, ao Eco Doppler, foi confirmada a presença de trombose venosa
profunda em veias femoral superficial e poplítea. Além do tratamento anticoagulante
com o paciente internado, todas as medidas a seguir estão indicadas para auxiliar na
redução do edema, EXCETO
(A) repouso no leito na posição de Tredelembug.
(B) uso de drogas flebotrópicas.
(C) movimentação ativa e passiva do membro.
(D) uso de dispositivo de compressão pneumática intermitente.
(E) uso de meia elástica de compressão graduada assim que possível
23) UFRN 2011 - Cirurgia vascular -. As varizes dos membros inferiores constituem
uma das doenças mais comuns da Humanidade, causando alterações permanentes na
anatomia e função do retorno venoso. Em relação a essa doença, pode-se afirmar que
A) nas varizes primárias, a estase venosa ocorre devido a dilatações, tortuosidades e
insuficiência valvular das veias superficiais, perfurantes ou comunicantes.
B) na síndrome pós-flebitica, a desorganização do retorno venoso ocorre devido à
insuficiência ostial das perfurantes ou comunicantes.
C) na insuficiência venosa crônica, a hipertensão venosa ocorre devido ao refluxo do
sistema venoso superficial para o profundo.
D) nas varizes secundárias, a estase venosa ocorre devido à hipertensão venosa do
sistema venoso superficial e perfurantes ou comunicantes.
TRAUMA RAQUIMEDULAR
COMENTÁRIO:
09) HCPM-RJ-2014. Fazem parte do quadro clínico de traumatismo cervical com lesão
de nervo vago:
a) Síndrome de Horner.
b) Queda do ombro.
c) Dispnéia e disfonia.
d) Disfagia.
e) Desvio da língua para o lado esquerdo.
13) UNB- 2011.Um homem de 28 anos de idade, vítima de atropelamento, foi socorrido
por paramédicos e encaminhados ao hospital, apresentando-se letárgico, com frequência
de pulso de 120 bpm, frequência respiratória de 28 ipm e pressão arterial de 100 X 70
mmHg. Com relação ao caso clínico acima, julgue o item. Se, durante o exame
neurológico do paciente citado, verificar-se ausência de reflexos, especificamente dos
reflexos sacrais, como bulbocavernoso, tem-se indicada a presença de choque medular e
o prognóstico de que o grau real da lesão anatômica pode ser menor que o inicialmente
constatado.
a) Certo.
b) Errado.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
15) Associação Médica do Paraná – 2011. Uma mulher de 40 anos que estava
dirigindo, usando cinto de segurança, chega ao pronto-socorro adequadamente
imobilizada. Está hemodinamicamente normal. Apresenta paraplegia com nível em T10.
O exame neurológico revela também perda da sensibilidade para dor e temperatura com
preservação da propriocepção e da vibração. Esses achados são consistentes com o
diagnóstico de síndrome:
a) central da medula.
b) do choque medular.
c) anterior da medula.
d) completa da medula.
COLELITÍASE E COLECISTITE
13) UFRJ- 2014. Mulher, 28 anos, com quadro de colecistite aguda foi submetida à
colecistectomia videolaparoscópica. Dois dias depois apresentou icterícia (BT=
12mg/dL) e dor abdominal. O diagnóstico mais provável é:
a) Hepatite aguda por drogas anestésicas.
b) Cálculo residual do colédoco.
c) Lesão iatrogênica da via biliar principal.
d) Hepatite aguda por isquemia.
14) UFRJ- 2014. Mulher, 28 anos, com quadro de colecistite aguda foi submetida à
colecistectomia videolaparoscópica. Dois dias depois apresentou icterícia (BT=
12mg/dL) e dor abdominal. Considerando o diagnóstico mais provável, recomenda-se a
seguinte prevenção:
a) Dissecção cuidadosa do triângulo de Calot.
b) Colangiografia intraoperatória.
c) Reposição volêmica guiada por metas.
d) Anestesia venosa somente.
29) UFRJ 2010 - São fatores predisponentes para formação de cálculos de vesícula
biliar:
a) Anemia hemolítica e nutrição enteral.
b) Estrogênios e clofibrato.
c) Gravidez e sedentarismo.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
d) Octreotide e estatinas.
30) UFSC – 2011. Mulher obesa, diabética, de 50 anos, procura assistência médica por
causa de dor abdominal alta aguda severa e vômitos que vem piorando e melhorando há
24 horas. Não ingere bebidas alcoólicas, mas fuma 1 maço de cigarros por dia. Nos
últimos 2 anos, apresentou episódios semelhantes, mas brandos. O exame físico mostra
hipersensibilidade e discreta rigidez no epigástrio e QSD do abdome. A Tax é de 38,3°C
e não apresenta icterícia. Baseando-se nestes dados, assinale a alternativa correta.
a) História negativa para álcool descarta pancreatite.
b) é improvável que exista colecistite aguda, pois não há icterícia.
c) uma laparoscopia diagnóstica e terapêutica deve ser a primeira medida.
d) um exame ultrassonográfico que mostra cálculos biliares permite o diagnóstico de
colecistite aguda.
e) é provável que haja uma úlcera péptica perfurada, e está indicada uma EDA de
urgência ou uma seriografia gastrointestinal.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
TUMORES DE MEDIASTINO
4). Não é considerado como tumor maligno de celular germinativas não seminomatosos
primários de mediastino o
a) Tumor de saco vitelínico
b) Carcinoma epidermoide.
c) Coriocarcinoma
d) Carcinoma embrionário
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
8). Uma paciente de 56 anos foi submetida a uma ressecção de uma massa arredondada,
frouxamente aderida aos tecidos do mediastino anterior e ancorada ao pólo inferior do
timo. O laudo anatomopatológico revelou “timoma grau II” (estágio II da classificação
de Masaoka). A conduta seguinte deve ser
a) Quimioterapia.
b) Quimioterapia + Radioterapia.
c) Plasmaferese.
d) Radioterapia.
e) Observação clínica.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
a) Tumor de Pancoast.
b) Tumor seminomatoso.
c) Teratoma.
d) Timoma.
e) Linfoma.
10) Paciente de 19 anos, masculino, apresenta um quadro de febre que evoluiu com
astenia, dispneia progressiva e com evidência radiológica de volumosa massa pré -
traqueal com extensão no mediastino anterior até abaixo do arco aórtico. Os níveis
séricos de Alfafetoproteína e β-HCG estavam bastante elevados. A mediastinoscopia
com biópsia da massa revelou tratar-se de um tumor primitivo do mediastino. O
diagnóstico provável é
a) Linfoma
b) Teratoma.
c) Seminoma.
d) Neuroblastoma.
e) Carcinoma de células embrionárias
11) O tumor que tem maior probabilidade de ser encontrado no mediastino anterior é
a) Fibrossarcoma.
b) Ganglioneuroma.
c) Feocromocitoma.
d) Cisto pleuropericárdico.
e) Tumor de células germinativas.
14). (Acesso direto USP-RP 2016). Paciente, 57 anos, hipertenso, obeso, tabagista e
sedentário. É admitido na Unidade de Terapia Intensiva com história de dor torácica,
sudorese, taquicardia e hipotensão arterial há 30 minutos. O eletrocardiograma revelou
Bloqueio de ramo esquerdo de grau avançado com supra de seguimento ST de 1 mm de
V1 a V6 e a radiografia de tórax mostrou provável alargamento de mediastino superior.
Realizou a tomografia computadorizada de tórax (VER IMAGEM). Após medidas de
atendimento, a conduta subsequente é:
a) Cirurgia de urgência
b) Trombólise química.
c) Toracocentese.
d) Angioplastia primária de coronária.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
16) (2014-ufba medico cirurgia torácica). Assinale a alternativa correta não apresenta
um sintoma de tumor de mediastino
a) Dificuldade na deglutição.
b) Dispneia.
c) Tosse.
d) Cefaleia intensa.
b) Bócio mergulhante.
c) Tumores neurogênicos.
d) Lifomas.
e) Teratomas.
18) (UFGD 2014 cirurgia torácica). Com relação aos Neuroblastomas, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) É a variedade maligna mais agressiva de tumores do mediastino posterior.
b) Tem como localização mais frequente as glândulas suprarrenais.
c) Crianças com idade menor que 1 ano apresentam excelente prognóstico mesmo
quando está presente uma doença disseminada.
d) O Estádio 2B corresponde a tumor localizado com ressecção incompleta; e
com linfonodos não aderentes ao tumor negativos
e) No neuroblastoma torácico, a extensão intramedular (com sinais de disfunção
vesical e ou paraplegia) é mais frequente do que no neuroblastoma intra-
abdominal.
26) (SESA- ES 2013). Com relação aos tumores do mediastino anterior, assinale a
opção correta.
29). (FUNCAB 2013). Analise o seguinte caso clínico: Paciente de 23 anos, ex-
presidiário, em liberdade há seis meses, vem apresentando emagrecimento com febre
vespertina. Radiografia de tórax com alargamento mediastinal e derrame pleural
esquerdo moderado. Qual o provável diagnóstico clínico e a melhorcondutainicial?
a) Linfoma e mediastinoscopia.
b) Carcinoma e videopleuroscopia.
c) Pneumonia e broncoscopia.
d) Tuberculose e biopsia pleural.
e) Pneumoconiose e biopsia pulmonar.
a) I
b) IIA
c) IIB
d) III
e) IV
38). (UFS 2010). Um paciente de 21 anos de idade procurou o consultório com queixas
de dispneia progressiva, febre diária não mensurada e dor torácica retroesternal nos
últimos 3 meses, associado a emagrecimento. Ao exame, clinicamente descorado,
eupnéico sem adenomegalias cervicais ou supraclaviculares. A radiografia de tórax
mostrou alargamento mediastinal e a tomografia computadorizada mostrou massa
mediastinal anterior pré-vascular e paratraqueal. Com relação a como obter o
diagnóstico, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A Mediastinotomia anterior não está indicada nestes casos.
b) Punção aspirativa por agulha fina guiada por tomografia computadorizada é
uma opção para se chegar ao diagnóstico.
c) Do ponto de vista clínico, Linfoma pode ser o diagnóstico principal neste
caso.
d) A broncoscopia não está indicada nestes casos.
e) A videotoracoscopia poderá ser indicada nestes casos.
39). Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta o (s) caso (s) em que a
mediastinoscopia cervical NÃO será útil.
I. Diagnóstico de tumores de mediastino anterior
II. Diagnóstico de tumores de mediastino posterior.
III. Estadiamento de câncer de pulmão.
IV. Re-estadiamento de câncer de pulmão.
a) apenas I e II.
b) apenas II.
c) apenas II e III.
d) apenas III.
e) I, II, III e IV
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
POLIPOSE INTESTINAL
01 – CERMAM – AM (2016). Os pólipos colorretais são quaisquer projeções da
superfície da mucosa intestinal mesmo a despeito de sua natureza. São considerados
pólipos neoplásicos:
a) Juvenil – Peutz-Jeghers – Crohkite-Canada.
b) Pseudopólipos – pólipo linfoide benigno.
c) Adenoma tubular – adenoma viloso – adenoma tubuloviloso
d) Hiperplásicos.
06 – UFTM – MG (2015). A remoção dos pólipos colônicos tem relação direta com a
redução da incidência do câncer colo-retal, já que a sequência pólipo-câncer é
reconhecidamente aceita. Diante do achado histológico da presença de carcinoma não
invasivo num pólipo pediculado de 2,5 cm removido no sigmoide, pode-se afirmar que:
a) Que há necessidade de se completar o tratamento com a ressecção colônica.
b) A ressecção colônica complementar estará indicada mesmo que a neoplasia não
ultrapasse a muscular mucosa.
c) Que será necessária uma mucosectomia complementar (por colonoscopia).
d) Que a polipectomia endoscópica é considerada curativa
e) Que uma nova colonoscopia deverá ser realizada 5 a 10 anos após.
FÍSTULAS ENTÉRICAS
09 – Com relação às fístulas digestivas podemos dizer que os seguintes fatores são
favoráveis ao fechamento espontâneo, EXCETO:
a) Fístula não labiada.
b) Ausência de complicações peritoneais.
c) Débito inferior a 500 mL ao dia.
d) Manutenção de jejum oral associado à antibioticoterapia tão logo seja
diagnosticada a fístula.
e) Localização distal do trato digestivo.
18 – Paciente masculino, 60 anos, foi vítima de perfuração por arma de fogo em região
epigástrica, sendo prontamente levado ao hospital de trauma mais próximo e submetido
à laparotomia exploradora (LE). Evidenciou-se lesão transfixante de duodeno atingindo
mais de 50% da circunferência intestinal e parede anterior da veia cava. Nesse
momento, foi posicionado dreno de Blake na retrocavidade dos epiplons. O paciente foi
mantido no pós-operatório na Unidade de Terapia Intensiva evoluindo ainda no 7º pós-
operatório com um débito diário do dreno de 550 ml compatível com fístula duodenal.
Qual a melhor conduta terapêutica para esse caso?
a) Iniciar suporte nutricional, imediatamente por via enteral ou parenteral
b) Iniciar tratamento conservador oferecendo dieta oral pobre em fibras
c) Reoperar imediatamente e diverticulização duodenal
d) Reoperar imediatamente para fechamento da fístula
c) Pneumonia pós-operatória.
d) Íleo paralítico.
29 – HUGV – AM (2010). Paciente com fístula gastrointestinal, que mostra alta taxa de
bicarbonato. A partir deste achado, pode-se afirmar que a fístula é proveniente de:
a) Estômago.
b) 1ª porção duodenal.
c) Pâncreas.
d) Biliar.
e) Íleo.
39 – PUC – PR (2013). O Sr. Carlos Prestes foi submetido à colectomia por câncer de
cólon. No 50° dia de pós-operatório foi observada a saída de secreção de cor escura pelo
dreno abdominal. Assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico mais provável:
a) Contaminação no intraoperatório.
b) Translocação bacteriana devido à imunossupressão pelo câncer.
c) Secreção por irritação pelo dreno.
d) Presença de corpo estranho.
e) Fístula digestiva.
2 – UNICAMP (2016). Mulher, 70a, trazida ao Pronto Atendimento com queixa de dor
forte em perna esquerda, abaixo do joelho há 5 horas. Antecedentes: hipertensão arterial
sistêmica e tabagismo. Medicação diária: Captopril 50mg e hidroclorotiazida 25mg.
Exame físico: Regular estado geral, corada, hidratada, afebril, PA= 176x112mmHg,
FC= 98bpm, FR= 23irpm. Tórax: murmúrio vesicular presente, diminuído globalmente;
coração: bulhas arrítmicas, sem sopros; Membro inferior esquerdo: pálido, com
diminuição da temperatura, perda da sensibilidade a estímulos dolorosos no pé, não
conseguindo movimentá-lo; ausência dos pulsos poplíteo, tibial posterior e pedioso à
esquerda.
Assinale a alternativa correta:
a) A perda da sensibilidade e da motricidade do pé não indica gravidade.
b) Após a embolectomia é esperada a síndrome compartimental.
c) Reperfusão espontânea geralmente ocorre após 6 horas de evolução.
d) Associação de betabloqueador e cilostazol melhoram o prognóstico.
7 – UFRJ (2014). Na embolia arterial deve-se cogitar a amputação primária quando há:
a) Parestesia
b) Paralisia
c) Rigidez muscular
d) Palidez cutânea
17 – UNAERP (2013). Qual a melhor conduta para um paciente com claudicação para
200 m e ausência de pulso pedioso e tibial posterior no MID?
a) Atividade física, clexane SC, cilostazol, AAS.
b) Atividade física, cilostazol, meia elástica.
c) Atividade física, cilostazol, AAS.
d) Repouso, clexane, AAS.
e) Repouso, cilostazol, AAS.
c) 0,8 a 1,0.
d) 1,0 a 1,2.
método tem sua sensibilidade próxima de 95% e sua especificidade de 99%. Marque
abaixo este método:
A – EDA com Gastro Acidograma.
B – Teste da Urease.
C – Lavagem gástrica + Citologia esfoliativa.
D - Biópsia + Exame histopatológico.
11 – (UFRJ 2010). Nos pacientes com úlcera péptica, a causa mais frequente de óbito
relacionado á doença é a seguinte complicação:
A – Estenose
B – Perfuração
C – Terebração
D - Hemorragia
17 - (UNIFESP - 2010) Qual dos pacientes tem indicação para realizar endoscopia
digestiva alta?
A - Paciente, 55 anos, com queixa de dispepsia há 1 mês, sem perda de peso ou história
familiar de câncer gástrico.
B – Paciente, 20 anos, com queixa de dispepsia há 6 meses, com sorologia positiva para
H. pylori positivo.
C – Paciente, 35 anos, com queixa de dispepsia há 1 ano, com história familiar de
câncer de cólon.
D – Paciente, 44 anos, com queixa de dispepsia há 3 meses, em uso de AINEs.
26 – (UFAM 2009). Uma mulher de 45 anos foi operada devido a uma úlcera duodenal
perfurada seis horas após o aparecimento dos sintomas. Ela tem uma história de úlcera
péptica crônica tratada clinicamente com sintomas mínimos. Seu procedimento de
escolha seria?
A - Sutura com piloroplastia
B – Vagotomia troncular e piloroplastia
C – Antrectomia com vagotomia troncular
D – Vagotomia superseletiva
PÉ DIABÉTICO
A - O rastreamento de ulceração nos pés é recomendado para todos os adultos com DM,
por meio do exame frequente dos pés.
D – O estímulo ao autocuidado dos pés deve ser evitado, pois os pacientes não estão
preparados para executar essa tarefa.
3 (UFAM 2010) - Que achados laboratoriais não são característicos do Charcot Agudo?
A – Aumento de segmentados
B – VHS aumentado
C – Leucocitose
D - a e c estão corretas
A – Pés ressecados.
B – Hiperemia cutânea.
C – Diminuição da sensibilidade.
D - Todas as respostas acima.
assistência, a ponto de justificar o exame sistemático dos pés dos pacientes portadores
dessa enfermidade metabólica
B - Tal atitude constitui omissão inaceitável, pois o pé diabético é uma das principais
complicações mais devastadoras do diabetes mellitus, sendo responsável por 50-70%
das amputações não traumáticas.
C – A conduta dos serviços está inadequada, pois na atenção ambulatorial o pé diabético
deve ser examinado semestralmente, mesmo que ele não tenha apresentado queixa.
D – B e C estão corretas
12- (REVALIDA 2010) Pessoas com diabetes mellitus (DM) e alto risco de
desenvolver úlceras nos pés (Categoria 1 ou 2) devem receber algumas orientações dos
profissionais de saúde, tais como:
D - Amaciar os sapatos novos com uso por pequenos períodos de tempo antes de
utilizá-lo.
D – Ressonância Magnética.
21 - (FMC – RJ) Há cerca de 3 meses, um homem de 79 anos de idade está com uma
úlcera diabética no terceiro metatarso, porém não segue as recomendações de seu
médico quanto aos cuidados. Ele relata dor incômoda e latejante no pé e febre subjetiva.
O exame mostra úlcera de odor pútrido com 2,5cm de largura repleta de pus. Uma
sonda de metal é utilizada para avaliar a ferida, detectando-se tecido ósseo e
profundidade de 3cm. A avaliação da secreção mostra cocos gram positivos em cadeias,
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
TRAUMA CRÂNIOENCEFÁLICO
1). Um paciente foi vítima de trauma cranioencefálico, tendo sido mantido sob
intubação traqueal por 3 semanas. Cerca de 1 mês após a alta hospitalar é admitido no
pronto socorro com falta de ar, cianótico, agitado e com cornagem. Assinale a conduta
imediata a ser tomada frente a esse paciente.
A) Traqueostomia no centro cirúrgico
B) Nebulização com adrenalina e corticoide
C) Intubação traqueal com tubo fino
D) Fibrobroncoscopia e tomografia de tórax
E) Corticóide e tomografia da traqueia
D) trocar dieta enteral por fórmula hidrolisada, pesquisar focos infecciosos; trocar
cateter central, associar vancomicina EV e observar diarreia.
4) Homem de 35 anos, sem comorbidades, vítima de acidente automobilístico (carro x
carro), foi trazido pelo SAMU e imobilizado em prancha rígida e com colar cervical.
Exame físico: consciente, orientado, FC = 128 bpm, FR = 24 irpm, PA = 90x50 mmHg;
MV simétricos, sem ruídos adventícios; Abdome globoso, doloroso à palpação de
epigástrio, hipocôndrio direito e flanco direito. Após obtenção de acessos venosos e
prescrição de 2 litros de cristaloides, paciente manteve-se estável. TC do abdome:
líquido livre em cavidade peritoneal em localização peri-hepática, goteira parieto-cólica
direita e periesplênica, e presença de hematoma hepático intraparenquimatoso
acometendo segmentos V e VIII.
A melhor conduta é:
A) arteriografia seletiva.
B) laparotomia exploradora.
C) internação em regime de UTI e Hb/Ht seriado.
D) lavagem peritoneal diagnóstica para confirmar presença de sangue.
5) (SCMSP 2016). Paciente jovem é vítima de acidente moto x carro, sendo ele o
condutor da moto. Foi admitido no Pronto Socorro respirando espontaneamente,
Glasgow: 14, gemente, hemodinamicamente normal. Ausculta cardiopulmonar normal,
com dor a palpação profunda de flanco esquerdo junto a escoriação local. Fratura em
perna esquerda. O RX de tórax na sala de trauma foi normal e o Rx de bacia mostrava
um traço de fratura em asa do ilíaco à esquerda. Durante o atendimento inicial foi
indicada a sondagem vesical e, nesse caso, podemos afirmar que:
A) A ausência de hematúria afasta lesão grave do trato geniturinário.
B) na presença de hematúria a laparotomia exploradora está indicada.
C) no caso de lesão de bexiga, a sonda vesical é mantida por 10 a 14 dias para lesões
extra peritoneais e até 48 horas nas intraperitoneais.
D) no caso de lesão renal, a intensidade da hematúria não tem correlação clínica
com a gravidade e prognóstico da lesão
B) 8 e 9.
C) 10 e 11.
D) 12 e 13.
E) 14 e 15.
15. Na fase inicial do trauma crânio encefálico grave com hematoma em expansão, a
pressão intracraniana pode estar normal devido ao seguinte mecanismo de
compensação:
a) Saída de volume de líquor e sangue venoso do crânio.
b) Saída de sangue arterial e venoso do crânio.
c) Expansão volumétrica da caixa craniana pela abertura das cisuras.
d) Hipotensão arterial com manutenção da frequência cardíaca.
e) Saída de volume de líquor e sangue arterial do crânio.
16). Após colidir com um carro, um ciclista sem capacete caiu numa via pública, com
trauma direto na cabeça de acordo com testemunhas no local. Teve uma perda
momentânea de consciência logo após a queda, mas logo se recuperou passando a
referir cefaleia. Durante o transporte apresentou 1 episódio de vômito. Na admissão no
PS apresentava-se consciente, respirando espontaneamente com máscara de oxigênio,
com colar cervical, hemodinamicamente normal e com evidência de fratura de perna
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
17) (USP-2016). Homem de 70 anos de idade foi atendido no Pronto Socorro com
queixa de cefaleia há 15 dias, discreta no início e que vem aumentando
progressivamente. Há 2 meses sofreu queda de uma escada (altura baixa) em sua casa e
não sabe se bateu a cabeça. Não teve nenhuma alteração física na época. Ao exame
neurológico apresentava discreta hemiparesia esquerda e edema de papila bilateral. Foi
submetido à tomografia computadorizada (VER IMAGEM).
D) Hematoma intracerebral.
20) (PUC SP 2016). Homem 22 anos vítima de trauma contuso no dorso, não consegue
mexer seus membros inferiores, este hipotenso e bradicardico. Qual melhor tratamento
inicial?
a) Administração de fenilefrina
b) Administração de dopamina
c) Administração de epinefrina
d) Reposição volêmica
21) (IBC – RJ – 2016). De acordo com escala de coma de Glasgow, qual será o escore
atribuído a um paciente que apresenta abertura ocular a estímulos, palavra inapropriada
e flexão anormal (postura decorticação)
a. 3
b. 6
c. 9
d. 12
e. 15
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
23) (UEL PR 2013). Referente a escala de coma de Glasgow são avaliadas a abertura
ocular:
a) A força e a sensibilidade. Varia de 0 a 15.
b) A força e a sensibilidade. Varia de 3 a 15.
c) A resposta verbal, resposta motora e resposta sensitiva. Varia de 3 a15.
d) A resposta verbal e resposta motora. Varia de 0 a15.
e) A resposta verbal e resposta motora. Varia de 3 a15.
24) (HAC PR 2014). Droga administrada nas primeiras oito horas após
traumatismos raquimedular que foi a primeira a demostrar melhora na recuperação
neurológica em humanos é:
a) Prednisona
b) Metilprednisolona
c) Hidrocortisona
d) Naloxona
e) Tirilazade
25) (FMP-RJ 2016). Paciente deu entrada na unidade de pronto atendimento (upa),
vítima de Traumatismo crânio encefálico (TCE). Ao examinar o paciente, o médico
observava que este abre os olhos ao estimulo verbal, localiza a dor e mostra-se confuso.
A pontuação deste paciente na escala de coma de Glasgow é:
a) 14
b) 8
c) 10
d) 12
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
26) (HC-USP 2016). Um dos métodos clínicos mais utilizados na atualidade para
avaliação de gravidade é a escala de coma de Glasgow, que se relaciona com
a) Topografia da lesão
b) Tempo de lesão
c) Melhor resposta
d) Nível de lesão neurológica
28) (FUBGO 2016). Paciente deu entrada na sala de emergência trazido por corpo de
bombeiros, foi encontrado desacordado na beira do morro, bastante alcoolizado e sujo.
Não se sabe se caiu de altura ou não. Exame físico demostra Glasgow de 8, hálito etílico
intenso, pupila anisocoricas, dificuldade respiratória com FR DE 40ipm.Qual das
alternativas abaixo parece a conduta mais adequada?
a) Inicialmente, fazer exame de glicemia capilar e repor glicose para tentar evitar
entubar
b) Indicada manejo de via aérea pelo estado de coma, independentemente de
estar alcoolizado ou não
c) Somente indicar manejo da via aérea caso não melhore após tratamento
d) O fato de estar anemocórico indica manejo de via aérea pelo TCE.
29) (HCJC – 2015). Paciente 80 anos com história de trauma leve há 15 dias foi trazido
ao PS por seus familiares por apresentar cefaleia, confusão mental, hemiparesia à
esquerda há cerca de 7 dias e piora há 2 dias. Não tem antecedente de coagulopatia e no
momento estava com hipertensão arterial importante (170x 130 mmHg), que não
apresentara antes. A hipótese diagnostica para o caso, e o tratamento seriam:
a) Hematoma subdural agudo, monitorização da pressão intracraniana e
craniotomia
b) Hematoma extra dural, monitorização da pressão intracraniana, trepanação
cranial com lavagem exaustiva da cavidade com retirada dos produtos de
degradação do sangue
c) Hematoma subdural crônico, monitorização e craniotomia descompressiva
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
32). (UNIRIO 2014). Você está de plantão numa unidade de pronto atendimento (UPA)
e examina um jovem. Seus acompanhantes relatam que o mesmo foi vítima de agressão
com um “porrete” quando participava de uma “manifestação social”. No exame físico
neurológico, consta a existência de um traumatismo craniano. Observa que abertura
ocular só acontece em resposta a dor; que a resposta verbal são palavras inadequadas ao
que lhe é perguntado e, por fim, que a resposta motora localiza o estimulo álgico. A
pontuação obtida, usando-se a escala de Glasgow foi:
a) Seis
b) Oito
c) Dez
d) Doze
e) Quatorze
33) (Unicamp 2015). Menino,9 anos, chega ao hospital após queda do telhado há 40
minutos; mãe refere perda de consciência por 5 minutos, seguida de vômitos, confusão
mental e sonolência. Exame físico: hematoma em região parietal esquerda, palidez
cutâneo mucosa, pulsos finos, pupilas anisocoricas, Escala de coma de Glasgow =8. A
primeira conduta é:
a) Realiza tomografia de crânio
b) Realizar radiografia de crânio e se evidencia de fratura, tomografia
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
34) (AMP PR 2016). Paciente masculino, não identificado, de meia idade, encontrado
caído em via pública com várias escoriações e lacerações em membros, tórax, crânio e
face. Durante o atendimento pré-hospitalar apresenta-se inconsciente, sem verbalização
e localizando dor. Exame do tórax com crepitações difusas e murmúrios diminuídos a
esquerda. Provável fratura fechada em perna esquerda. Pulso de 120 bpm, pressão
arterial de 60 X 40mmHg, Saturação de O2 80%. Assinale a alternativa que contenha
prováveis diagnósticos e a conduta inicial mais adequada para este paciente.
CÂNCER DE PULMÃO
1 (Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – SP 2014) Paciente de 58 anos,
tabagista, procura atendimento por quadro de tosse, hemoptise e perda de peso há dois
meses. No exame físico, identifica-se circulação colateral em membro superior direito,
discreto edema de face e de membro superior direito. Nota-se também discreta turgência
jugular. Qual padrão histológico de neoplasia pulmonar é mais envolvido com a
síndrome paraneoplásica supracitada?
a) Carcinoma epidermoide.
b) Carcinoma bronquíolo-alveolar.
c) Carcinoma de pequenas células
d) Adenocarcinoma.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
2 (Hospital Nacional do Câncer – RJ 2014). Os sintomas mais frequentes na
apresentação do diagnóstico do câncer de pulmão são:
a) Disfagia, fraqueza e baqueteamento digital.
b) Tosse, perda de peso e dispneia
c) Hemoptise, fraqueza e febre.
d) Tosse, disfagia e fraqueza.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
3 (Rede D’or – RJ 2014) Homem, 64 anos, apresenta história de 6 meses de fadiga
generalizada, dificuldade para subir escadas e para elevar os membros superiotes acima
da cabeça. Apresenta queixa de boca seca. Recentemente, quase perdeu a consciência ao
se levantar rapidamente de uma cadeira. Ao exame físico, a PA medida quando sentado
é de 130/80 mmHg, caindo para 100/60 quando se levanta. Nota-se redução de força nas
regiões proximais dos membros superiores e inferiores, com melhora quando o teste é
repetido. Uma eletroneuromiografia revela redução da amplitude dos potenciais de ação
musculares, com um incremento significativo após um breve período de exercícios.
Com base na principal hipótese diagnóstica, assinale a alternativa CORRETA:
a) Trata-se da síndrome neurológica paraneoplásica mais comum, habitualmente
relacionada ao timoma maligno.
b) Além da eletroneuromiografia, a pesquisa de anticorpos contra o receptor da
acetilcolina corrobora o diagnóstico.
c) quando relacionada à neoplasia, a remoção bem-sucedida do tumor pode levar à
resolução dos sintomas
d) Está relacionada à neoplasia maligna em virtualmente 100% dos casos.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
18 (Hospital Universitário São Francisco de Paula – RS 2012) Considerando o
câncer de pulmão, assinale a opção CORRETA.
a) O Carcinoma epidermoide é o subtipo mais provável em não fulmantes.
b) O carcinoma de pequenas células e o adenocarcinoma apresentam, mais
frequentemente, localização central.
c) Cerca de 50% dos tumores do sulco superiores apresentam histologia de carcinoma
epidermoide.
d) O carcinoma de células gigantes geralmente produz massa séssil central.
e) O carcinoma de pequenas células raramente apresenta metástases no momento do
diagnóstico.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
19 (Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul – RS 2012) Tipo de câncer de
pulmão mais frequentemente de localização central e com crescimento endobrônquico e
passível de diagnóstico através da citologia de escarro:
a) adenocarcinoma.
b) carcinoma epidermoide.
c) carcinoma de pequenas células.
d) carcinoma de grandes células.
e) carcinome bronquíoloalveolar.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
20 (Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul – RS 2012) Neuropatia periférica
como manifestação paraneoplásica é mais comum em:
a) carcinoma gástrico.
b) carcinoma de mama.
c) neoplasia de fígado.
d) carcinoma pulmonar de pequenas células.
e) neoplasia de rim.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
21 (Hospital Universitário da Universidade Luterana do Brasil – RS 2012) Qual das
alternativas abaixo apresenta uma manifestação atribuída a síndromes endócrinas
(paraneoplásicas) que não está relacionada a carcinoma brônquico?
a) Hipercalcemia.
b) Hiperpotassemia.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
c) Ginecomastia.
d) Hipoglicemia.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
22 (UFPR 2011) Qual o tipo histológico mais frequente de câncer de pulmão?
a) adenocarcinoma.
b) carcinoma de células escamosas.
c) carcinoma bronquílo-alveolar.
d) carcinoma de pequenas células.
e) linfoma.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
23 (AMRIGS 2011) O carcinoma brônquico, em seus diferentes tipos histológicos, é,
atualmente, é considerado o tumor responsável pelo maior número de mortes por
neoplasia, em especial do sexo masculino. Dentre esses tipos histológicos, o que mais
tem aumentado em número, nas últimas três décadas, é o:
a) carcinoma de pequenas células.
b) carcinoma escamoso.
c) adenocarcinoma.
d) carcinoma adenoescamoso.
e) carcinoma de grandes células (indiferenciado)
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
24 (Processo Seletivo Unificado – MG 2011) Homem de 66 anos procura atendimento
em ambulatório com queixa de estar escarrando sangue há 3 dias. É tabagista desde os
17 anos. A radiografia de tórax evidencia sinais de hiperinsuflação pulmonar e massa de
4 cm junto ao hilo direito. Dentre as alternativas relacionadas abaixo, qual é a causa
mais provável da hemoptise apresentada pelo paciente?
a) Adenocarcinoma pulmonar.
b) Carcinoma pulmonar de células escamosas.
c) Sarcoidose.
d) Tuberculose.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
25 (UFC 2009) Paciente, 70 anos, tabagista, com diagnóstico de DPOC. Há dois meses
vem apresentando piora da tosse, episódios de hemoptise, anorexia e perda de peso.
Exame físico: sibilos no hemitórax esquerdo. Raios X de tórax: massa tumoral próxima
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
ao hilo esquerdo. Foi submetido à broncoscopia com biópsia da massa. Dentre os tipos
histológicos abaixo, qual o mais provável?
a) carcinoma de células escamosas.
b) carcinoma bronquíolo-alveolar.
c) carcinoma de grandes células.
d) tumor carcinoide.
e) hamartoma.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
26 (UFF 2008) A neoplasia maligna do pulmão que possui células com
imunopositividade para fatores neuroendócrinos, tais como cromogranina e
sinaptofisina, é:
a) adenocarcinoma.
b) carcinoma de pequenas células.
c) carcinoma de células escamosas.
d) carcinoma bronquíolo-alveolar
e) linfoma.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
27 (UFRN 2008) Dentre os tipos de carcinoma broncogênico, o que mais
frequentemente como massa cavitada é:
a) carcinoma de grandes células.
b) carcinoma de pequenas células.
c) carcinoma escamoso (epidermoide)
d) adenocarcinoma.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
28 (HSPM – SP 2007) O tipo histológico mais comum de câncer de pulmão em
mulheres é:
a) carcinoma mucoepidermoide.
b) grandes células.
c) adenoescamoso.
d) carcinoide.
e) adenocarcinoma.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
d) quimioterapia.
e) cirurgia e quimioterapia.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
33 (Hospital das Clínicas de Goiás – GO 2009) Os nódulos pulmonares solitários:
a) são, na maioria, achados incidentalmente e podem ser malignos em mais de 30%.
b) possuem como padrão de benignidade a presença de calcificação.
c) têm o diagnóstico etiológico selado pela citologia do escarro, na maioria dos casos.
d) têm como contraindicação a punção por agulha fina, uma vez que esse procedimento
é falho para o diagnóstico.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
34 (Hospital da Polícia Militar de Minas Gerais 2009) Paciente apresenta um nódulo
pulmonar solitário. Considerando a propedêutica deste nódulo, marque a opção
CORRETA:
a) se a idade do paciente for maior que 50 anos, 10% dos nódulos são malignos.
b) uma etiologia benigna é sugerida na lesão que permanece inalterada por mais de dois
anos, documentada em exames radiológicos seriados.
c) a citologia de escarro frequentemente é diagnosticada nesta situação.
d) a sensibilidade da aspiração por agulha fina transtorácica é muito baixa, cerca de
10%.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
35 (Fundação João Goulart – Hospitais Municipais 2008) A paralisia unilateral do
diafragma pode ser encontrada na seguinte patologia:
a) na distrofia muscular progressiva.
b) na esclerose múltipla.
c) no carcinoma broncogênico.
d) na lesão de medula espinhal.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
36 (UFF 2008) Pacientes com carcinoma pulmonar de pequenas células apresentam
muitas vezes síndromes paraneoplásicas, tais como síndrome de Cushing, síndrome da
secreção inapropriada do ADH ou baqueteamento digital. Paciente que, além disso,
apresente fraqueza proximal mais proeminente nos membros inferiores, com sensação
de enrijecimento, diminuição dos reflexos profundos, ptose palpebral com
movimentação ocular extrínseca preservada, constipação e queixa de xerostomia tem
como principal hipótese diagnóstica:
a) polimiosite.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
b) miastenia gravis.
c) síndrome de Eaton-Lambert.
d) polineuropatia sensitivo-motora.
e) encefalite.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
37 (UEL 2008) Em relação às metástases cerebrais do adulto, é correto afirmar que a
fonte mais comum é tumor primário do:
a) estômago.
b) mama.
c) pulmão.
d) próstata.
e) rim.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
38 (UFF 2008) Paciente do sexo masculino, 65 anos, fumante, desde os 15 anos, de
cerca de 1 maço/dia, apresenta ptose palpebral, enoftalmia, dor no terço superior do
pulmão esquerdo que não cede com analgésicos. Fez radiografia do tórax que
demonstrou massa apical com erosão do arco costal e do processo transverso de
vértebra dorsal em correspondência. O diagnóstico mais provável é de:
a) tumor carcinoide.
b) linfoma não-Hodgkin.
c) fibrossarcoma.
d) tumor de Pancoast.
e) Carcinoma bronquíolo-alveolar.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
39 (INCA 2009) João tem 60 anos e apresenta diagnóstico de câncer de pulmão
metastático. Chega no serviço de emergência com quadro de sonolência, desorientação
no tempo e no espaço, polidipsia e poliúria. O exame de glicemia capilar teve como
resultado o valor de 106 mg/dL. O diagnóstico mais provável para João, neste momento
é:
a) septicemia.
b) hipercalcemia.
c) metástase cerebral.
d) secreção inapropriada de ADH.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
1 (UFRJ 2015). Analise a seguinte situação: Na sua UPA, está um paciente com
diagnóstico de abscesso na fossa ilíaca esquerda, por provável perfuração de divertículo.
Os sinais clínicos e exames complementares de abdome agudo estão presentes. Após
hidratação e analgesia você vai encaminha-lo para o seu hospital de referência para o
tratamento cirúrgico. Supondo que você queira iniciar um esquema de antibióticos com
atividade aeróbica e anaeróbica de amplo espectro, as combinações que você
prescreveria seriam:
a) Ciprofloxacina e Metronidazol.
b) Gentamicina e Tobramicina.
c) Clindamicina e Cloranfenicol.
d) Amicacina e Levofloxacina.
COMENTÁRIO:
No tratamento das infecções intra-abdominais (que tipicamente são
POLIMICROBIANAS), devemos sempre prescrever antibioticoterapia empírica
direcionada contra os germes mais provavelmente envolvidos. Assim, o espectro de
cobertura do antibiótico escolhido deve contemplar os germes presentes na microbiota
do órgão diretamente envolvido na infecção. No caso das diverticulites complicadas,
vamos cobrir os principais patógenos potenciais presentes na mucosa do cólon.
Genericamente falando, estes são enterobactérias Gram-negativas e anaeróbios. Um
esquema muito utilizado na prática é a associação de ciprofloxacina (que “pega”
bactérias Gram-negativas) e metronidazol (que “pega” anaeróbios). A cobertura contra
enterococo (que necessitaria do acréscimo de ampicilina) não é feita de rotina em todos
os casos, mas deve ser considerada principalmente nos pacientes que não melhoram (ou
pioram) a despeito do uso do esquema inicial. Quando o paciente se apresenta em
estado crítico o esquema inicial mais utilizado passa a ser a combinação de
cefalosporina de 3ª geração (ex.: ceftriaxone – que tem espectro de ação contra Gram-
negativos e Gram-positivos um pouco mais largo que o ciprofloxacino) e metronidazol.
Por isso, opção “A”.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
2 (Santa Casa de Misericórdia de Maceió – AL 2015) Homem de 63 anos com dor na
fossa ilíaca esquerda há 1 semana, acompanhada de diarreia. Dor evolutiva, náuseas,
vômitos e febre. Já teve dois episódios similares. Um com remissão espontânea e outro
à custa de antibiótico via oral. Não possui fator de risco cardiopulmonar. Ao exame
clínico está febril (39ºC), taquicárdico (115/min) e normotenso. Abdome flácido e
ligeiramente distendido, com dor à palpação do quadrante inferior esquerdo e
descompressão brusca positiva na fossa ilíaca esquerda. Leucocitose de 20 mil/mm3.
Qual é a hipótese diagnóstica e o próximo passo investigatório,
RESPECTIVAMENTE?
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
COMENTÁRIO:
Dor em FIE parece uma “apendicite à esquerda”, num paciente com mais de 50 anos de
idade, até prova em contrário, deve ter como principal hipótese diagnóstica a
possibilidade de diverticulite aguda. A diverticulite é uma complicação recorrente da
doença diverticular do cólon, e o paciente possui história prévia de episódios
semelhantes, o que reforça ainda mais nossa hipótese diagnóstica. O que deve ser feito
para confirmação? Devemos solicitar aquele que é o exame mais perante a suspeita de
diverticulite aguda, um exame que não apenas confirma o diagnóstico como também
permite “estadiar” o grau de complicações do evento: este exame é a TC de abdome e
pelve com contraste IV (que mostrará a existência de divertículos, bem como sinais de
um processo inflamatório exuberante ao seu redor). Resposta certa: letra “D”.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
3 (UFPI 2015) Sobre a anatomia e as doenças colônicas, marque a opção
INCORRETA.
a) A artéria mesentérica inferior, ramo direito da aorta abdominal, irriga os cólons
descendente, sigmoide e reto alto.
b) O CEA (Antígeno Carcinoembriogênico) deve ser usado no acompanhamento e na
avaliação prognóstica do câncer colorretal e não deve ser utilizado no rastreio.
c) A doença diverticular aumenta sua prevalência com a idade, e tem íntima relação
com a constipação crônica e com a genética familiar.
d) A diverticulite aguda é uma causa comum de abdome agudo e ultrassonografia de
abdome e de pelve, associada à colonoscopia precoce, é o exame indicado para o correto
diagnóstico.
e) O câncer colorretal é um dos mais incidentes em ambos os sexos e,
independentemente do estádio, pode ser indicado ressecção cirúrgica, inclusive com
metastasectomias.
COMENTÁRIO:
Vamos avaliar as alternativas: A – CORRETA: a artéria mesentérica inferior irriga o
cólon a partir de um segmento do cólon transverso. Ela irriga até a parte superior do reto
e apresenta uma rica rede de anastomose com a Artéria Mesentérica Superior (AMS); B
– CORRETA: sabemos que o CEA é inespecífico, não sendo valorizado no diagnóstico
e nem no rastreio. No entanto, é de extrema importância no acompanhamento pós-
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
COMENTÁRIO:
A presença de fecalúria, pneumatúria e infecções urinárias de repetição, sempre deve
alertar o médico para a possibilidade de fístula colovesical, que tem na doença
diverticular do cólon a sua principal causa! É importante lembrar que apenas 50%
desses pacientes possui história prévia de diverticulite, sendo que no restante a
diverticulose é diagnosticada apenas quando a fístula torna-se clinicamente evidente!
Alternativa correta: letra “A”.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
5 (Aliança Saúde – PR 2011) Paciente de 69 anos, com história de dor abdominal de
início há 2 dias associada a distensão abdominal, dor em fossa ilíaca esquerda tipo
aperto de forte intensidade associada à náusea. Piora progressiva. Hemograma com
leucocitose 18.000 e com 20% de bastões. Ao exame: febril, 38,5 graus, taquicárdico e
desidratado. Em relação ao diagnóstico do quadro anterior, assinale a alternativa
CORRETA.
a) Na diverticulite, Hinchey e colaboradores estabeleceram uma classificação para a
gravidade da doença em estágios, sendo o estágio III: diverticulite com abscesso a
distância, retroperitoneal ou pélvico.
b) Drenagem percutânea do abscesso na diverticulite estágio I de Hinchey, necessitando
de tratamento cirúrgico na maioria dos casos para resolução do quadro.
c) A diverticulite está relacionada com a aumento de pressão intracolônica, mas a
presença da musculatura do saco diverticular facilita o esvaziamento do conteúdo fecal
e diminui o risco do desenvolvimento do processo inflamatório.
d) Diverticulite com perfuração livre para cavidade abdominal é uma indicação absoluta
de intervenção cirúrgica.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
COMENTÁRIO:
Vamos analisar cada alternativa: a) INCORRETA. O estágio III de Hinchey
corresponde à perfuração com peritonite generalizada purulenta. b) INCORRETA. A
simples drenagem percutânea associada à terapia com antibióticos e analgesia é
suficiente para a resolução inicial do quadro. A cirurgia é programada posteriormente,
de maneira eletiva, com o intuito de se evitar uma recidiva. c) INCORRETA. Os
divertículos colônicos são formados apenas por camadas mucosa e submucosa, sendo
considerados PSEUDOdivertículos. d) CORRETA! Peritonite generalizada é uma das
poucas indicações de laparotomia exploradora na diverticulite aguda. e) INCORRETA.
Tanto a colonoscopia quanto o uso de laxativos osmóticos devem ser evitados durante
um episódio agudo de diverticulite, sendo o exame mais adequado a TC de abdome.
Gabarito correto: letra “d”.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
6 (UFSE 2014) A causa mais comum de hemorragia maciça no trato digestivo baixo do
adulto é:
a) Diverticulose.
b) Carcinoma.
c) Pólipo.
d) Colite ulcerativa.
COMENTÁRIO:
As três principais causas de hemorragia digestiva no paciente adulto são: (1) doença
diverticular, (2) angiodisplasia e (3) câncer colorretal. A mais comum de todas é a
doença diverticular, que também é mais provavelmente envolvida com os quadros de
hemorragia digestiva baixa MACIÇA. Resposta certa: letra “A”.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
7 (UFRJ 2013) O exame complementar a ser realizado em um paciente com suspeita
clínica de diverticulite aguda é:
a) Enema baritado.
b) Tomografia computadorizada do abdome e da pelve com contraste venoso e oral.
c) Colonoscopia.
d) Retossigmoidoscopia.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
COMENTÁRIO:
O diagnóstico da diverticulite aguda é confirmado pela realização de uma tomografia
computadorizada do abdome e da pelve com contraste venoso, oral e retal. Esse exame é
capaz de diagnosticar e classificar a gravidade do quadro (classificação de Hinchey),
podendo mostrar desde uma pequena inflamação pericolônica, até um quadro de
peritonite fecal! E não devemos esquecer que nos quadros agudos de diverticulite,
nunca devemos solicitar exames que aumentam a pressão colônica, como colonoscopia,
retossigmoidoscopia e enema baritado. Logo, gabarito: letra “e”.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
8 (UFRJ 2012) Sigmoidectomia seletiva, após episódio isolado de diverticulite, deve
ser considerada em paciente:
a) com doença diverticular hipertônica.
b) com histórico familiar de câncer de colo.
c) após dois episódios de diverticulite não complicada.
d) imunologicamente comprometido.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
9 (Hospital Universitário Pedro Ernesto – RJ 2012) Paciente com 68 anos de idade
solicita atendimento na Unidade Básica de Saúde correspondente à sua área de
residência. Queixa de dor abdominal intensa há 24 horas, sobretudo no flanco e
quadrante inferior esquerdo acompanhada de parada da eliminação de gases e fezes. Ao
exame físico apresenta febre, distensão abdominal, peristaltismo inaudível, dor à
palpação do quadrante inferior esquerdo com massa palpável e contratura muscular de
defesa localizada nesta área, além de descompressão dolorosa. Considerando o
enunciado, responda à questão a seguir: Assinale a resposta correta quanto ao quadro
clínico apresentado pelo paciente entre as alternativas:
a) são manifestações clínicas disfuncionais associadas a enfermidades metabólicas
frequentes nesta faixa etária.
b) o quadro clínico apresentado pelo paciente decorre de uma frequente complicação
inflamatória de neoplasia de bexiga.
c) as manifestações clínicas decorrem provavelmente de complicação de doença
diverticular do colo sigmoide.
d) considerando a faixa etária do paciente, o diagnóstico que melhor explica o quadro
do paciente é obstrução intestinal por neoplasia de colo.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
COMENTÁRIO:
A classificação de Hinchey estadia a gravidade e a extensão de uma diverticulite aguda.
Recordando: Hinchey I = abscesso pericólico ou mesentérico; Hinchey II = abscesso
pélvico; Hinchey III = peritonite purulenta generalizada; Hinchey IV = peritonite fecal e
generealizada. Abscessos pélvicos devem ser tratados pela combinação de
antibioticoterapia sistêmica + drenagem (quando > 2 cm). A via preferencial de
drenagem é a percutânea, guiada por TC ou USG. Resposta certa: letra A.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
12 Associação Médica do Paraná – PR 2015) O sangramento gastrintestinal baixo
apresenta-se como hematoquezia e melena. Tende a ser menos grave e mais
intermitente, cessando espontaneamente mais frequentemente do que o sangramento
alto. Assinale a alternativa que contenha a causa mais frequente de sangramento
colônico e o método diagnóstico mais adequado em casos de sangramento mínimo a
moderado.
a) Neoplasia – Colonoscopia.
b) Angiodisplasia – Arteriografia.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
COMENTÁRIO:
A causa mais frequente de hemorragia digestiva baixa na população geral é a doença
diverticular, responsável por 30-50% dos casos. Nas hemorragias pequenas ou
moderadas, a colonoscopia costuma ser o único exame necessário, sendo, além de
diagnóstica, terapêutica. Nos casos de hemorragias de vulto em pacientes instáveis
hemodinamicamente, geralmente lançamos mão da arteriografia ou da cintilografia com
hemácias marcadas, já que nestes casos a colonoscopia se torna tecnicamente
impraticável, uma vez que o excesso de sangue na luz do cólon impede a visualização
do sítio de sangramento. Alternativa C correta.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
13 (Secretaria de Saúde da Saúde do Maranhão 2015) Quais as lesões mais
frequentemente encontradas como causas de sangramento digestivo baixo em pacientes
acima de 60 anos?
a) Neoplasias.
b) Colites infecciosas.
c) Moléstia diverticular dos cólons.
d) Angiodisplasias.
e) C e D estão corretas.
COMENTÁRIO:
Em ordem decrescente, nos pacientes com mais de 60 anos, as principais causas de
HDB são: diverticulose do cólon, angiodisplasia e neoplasia. Resposta: letra E.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
14 (Hospital Universitário de Taubaté – SP 2014) Paciente masculino com 50 anos,
com quadro de dor no quadrante inferior esquerdo há dois dias, com piora há 8 horas,
com febre e dor à descompressão brusca em todos os quadrantes do abdome. Foi
indicado tratamento cirúrgico, evidenciando quadro de peritonite purulenta difusa em
decorrência de diverticulite aguda do sigmoide. Segundo a classificação de Hinchey,
este paciente apresenta-se no:
a) Estágio Zero.
b) Estágio I.
c) Estágio II.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
d) Estágio III.
e) Estágio IV.
COMENTÁRIO:
A classificação de Hinchey é utilizada nos quadros de diverticulite aguda e é
relacionada à evolução da doença. Vamos a ela: I. Abscesso pericólico; II. Abscesso
pélvico; III. Peritonite purulenta; IV. Peritonite fecal. Neste caso, estamos diante de uma
peritonite purulenta. Logo, Hinchey III. Gabarito: letra D.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
15 (Instituto Fernandes Figueira – RJ 2014) Paciente idoso, com quadro de infecção
urinária de repetição e fecalúria deve ter como principal etiologia:
a) Diverticulose de sigmoide.
b) Estenose ureteral.
c) Hiperplasia prostática maligna.
d) Tumor renal.
COMENTÁRIO:
A presença de fecalúria, pneumatúria e infecções urinárias de repetição, sempre deve
alertar o médico para a possibilidade de fístula colovesical, que tem na doença
diverticular do cólon a sua principal causa! É importante lembrar que apenas 50%
desses pacientes possui história prévia de diverticulite, sendo que no restante a
diverticulose é diagnosticada apenas quando a fístula torna-se clinicamente evidente!
Alternativa correta: letra A.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
16 (Aliança Saúde – PR 2014) Paciente de 69 anos, com história de dor abdmoninal de
início há dois dias, associada à distensão abdominal, dor em fossa ilíaca tipo aperto de
forte intensidade associada à náusea. Piora progressiva. Hemograma com leucocitose
18.000 e com 20% de bastões. Ao exame: febril, 38,5 graus, taqucárdico, desidratado.
Em relação ao diagnóstico do quadro anterior, assinale a alternativa CORRETA.
a) Na diverticulite, Hinchey e colaboradores estabeleceral uma classificação para a
gravidade da doença em estágios, sendo o estágio III: diverticulite com abscesso a
distância, retroperitoneal ou pélvico.
b) Drenagem percutânea no abscesso na diverticulite estágio I de Hinchey, necessitando
de tratamento cirúrgico na maioria dos casos para resolução do quadro.
c) A diverticulite está relacionada com aumento da pressão intracolônica, mas a
presença da musculatura do saco diverticular facilita o esvaziamento do conteúdo fecal
e diminui o risco do desenvolvimento do processo inflamatório.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1
d) Diverticulite com perfuração livre para cavidade abdominal é uma indicação absoluta
de intervenção cirúrgica.
e) O método diagnóstico de escolha na diverticulite aguda é a colonoscopia com preparo
intestinal à custa de laxativo osmótico.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
17 (Hospital Universitário Professor Alberto Antunes – AL 2014) As afirmativas
abaixo são causas mais comuns de hemorragia digestiva baixa no adulto jovem:
I. Divertículo de Meckel, pólipos.
II. Câncer, angiodisplasia.
III. Doença inflamatória intestinal, pólipos.
a) Apenas afirmativa I está correta.
b) Apenas afirmativas I e II estão corretas.
c) Apenas afirmativa II está correta.
d) Apenas afirmativa III está correta.
e) Todas as afirmativas estão erradas.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------