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O BANCO É FORMADO POR QUESTÕES DE

ASSUNTOS VARIADAOS, TODOS ELES


ABORDADOS EM SEMINÁRIOS QUE
FORAM MINISTRADOS PELOS INTERNOS
EM CLÍNICA CIRÚRGICA DA FACS - UERN

O BANCO É APRESENTADO FOI PROPOSTO


DA SEGUINTE FORMA:

20 (Q) SEMINÁRIO + 20 (Q) NOVAS = 40 (Q)

BANCO DE
QUESTÕES
Referente à 2ª avaliação

ALUNOS CIRURGIA (UERN) 2016.1

Se desejar pesquisar de forma mais específica:


segure CTRL + ASSUNTO DESEJADO.
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ÍNDICE

1 – HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA


1.1 QUESTÕES NOVAS
1.2 QESTÕES DO SEMINÁRIO
2 – DOENÇAS ANORRETAIS BENIGNAS
2.1 QUESTÕES NOVAS
2.2 QESTÕES DO SEMINÁRIO

3 – TVP / TEP
4 – APENDICITE AGUDA
5 – INSUFICIÊNCIA VENOSA
6 – TRAUMA RAQUIMEDULAR
7 – COLELITÍASE / COLECISTITE
8 – TUMORES DE MEDIASTINO
9 – POLIPOSE INTESTINAL
10 – FÍSTULAS ENTÉRICAS
11 – DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
12 – DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
13 – PÉ DIABÉTICO
14 – TRAUMA CRÂNIOENCEFÁLICO
15 – CÂNCER DE PULMÃO
16 – DOENÇA DIVERTICULAR DO CÓLON DE DIVERTICULITE
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HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA

(QUESTÕES NOVAS)

1) (UFRN 2016 – RESIDÊNCIA MÉDICA – GASTROENTEROLOGIA)


Diante de um paciente com hemorragia digestiva alta volumosa, a conduta
inicial recomendada deve ser:
a) Realizar endoscopia de urgência.
b) Prescrever omeprazol venoso em dose máxima.
c) Passar sonda nasogástrica.
d) Avaliar o estado hemodinâmico do paciente.

2) (UFRN 2016 – RESIDÊNCIA MÉDICA – GASTROENTEROLOGIA). Em


relação às medidas iniciais a serem tomadas no sangramento agudo por varizes
esofágicas, é correto afirmar que
a) A escleroterapia é superior à ligadura elástica.
b) A colocação do balão de Sangstaken–Blakemore deve ser a conduta inicial.
c) O uso de cianoacrilato está indicado no ressangramento.
d) O uso de vasopressores é considerado o tratamento farmacológico de primeira
linha.

3) (UFRN 2016 – RESIDÊNCIA MÉDICA – PROVA GERAL). A hemorragia


digestiva alta (HDA) é uma situação de alta mortalidade que exige tratamento
imediato. Em relação ao tratamento da HDA, é correto afirmar:
a) Em pacientes estáveis com HDA não-varicosa, a falha inicial do tratamento
endoscópico indica tratamento cirúrgico.
b) Nas HDA não-varicosas, a magnitude do sangramento está diretamente ligada à
etiologia.
c) O emprego de inibidores de bomba protônica (IBP) na HDA por úlcera péptica
pode ser feito por via oral, em dose dobrada.
d) O emprego de somatostatina ou octreotídeo tem efeitos benéficos na HDA por
úlcera péptica.

4) (UFRN 2015 – RESIDÊNCIA MÉDICA – HEPATOLOGIA). Sobre a


doença ulcerosa péptica, é correto afirmar:
a) É a principal causa de hemorragia digestiva alta.
b) Pode evoluir para o adenocarcinoma gástrico.
c) São sintomáticos cerca de 90% dos portadores dessa afecção.
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d) São importantes causas o tabagismo e o consumo de pimenta e álcool.

5) (UFRN 2015 – RESIDÊNCIA MÉDICA – HEPATOLOGIA/ EDA).


Paciente jovem, do sexo feminino, portadora de artrite reumatóide, necessitará
utilizar antiinflamatórios não esteroidais (AINES) por tempo indeterminado. Ela
apresenta, no entanto, um teste respiratório positivo para Helicobacter pylori. A
conduta mais indicada para o caso é:
a) Indicar a erradicação do H. pylori e sugerir a troca do AINE por
corticosteroide.
b) Associar bloqueadores dos receptores H2 enquanto durar o tratamento com
AINE.
c) Indicar a erradicação do H. pylori e, depois, manter inibidor de bomba de
próton durante o tratamento com o AINE.
d) Associar inibidor de bomba de próton enquanto durar o tratamento com
AINE

6) (SUS – SP – 2016 – R1). Um homem de 45 anos de idade refere enterorragia há


1 dia. Diz ter dor abdominal discreta, difusa em cólica. Nega episódios
anteriores de perda de sangue nas fezes. É hipertenso, tabagista e etilista social.
Está em regular estado geral, descorado, eupnéico, um pouco ansioso. FC:
110bpm; PA 90x70 mmHg. O abdome é flácido e indolor à palpação. Toque
retal: sangue vivo, sem massas. Conduta, após reanimação volêmica:
a) Colonoscopia
b) Arteriografia
c) Endoscopia digestiva alta
d) Cintilografia

7) (IAMSPE – SP – 2016 – R1). Assinale, dentre as alternativas abaixo, aquela


que apresenta o dado clínico que não sugere prognóstico reservado em um
paciente com quadro de hemorragia digestiva alta por úlcera péptica.
a) Início do sangramento durante internação do paciente por outras afecções
b) Idade = 60 anos
c) Hipotensão postural
d) História de DPOC
e) Taquicardia

8) (UNITAU – SP – 2016 – R1). Na hipertensão portal por cirrose alcoólica, com


varizes esofágicas sangrantes, qual o melhor procedimento, após estabilização
hemodinâmica?
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a) Cirurgia de Warren
b) Derivação esplenorrenal proximal e esplenectomia
c) Desconexão ázigo-portal e esplenectomia
d) Ligadura elástica endoscópica e betabloqueador

9) (HOSPITAL THEREZINHA DE JESUS - Processo Seletivo Residência


Médica 2013). Em relação ao TIPS (Transjugular Intrahepatic Portosystemic
Shunt), marque a opção correta:
a) É um shunt entre a circulação portal e mesentérica.
b) É contra-indicado na presença de hemorragia digestiva varicosa refratária ao
tratamento clinico e endoscópico.
c) É contra-indicado na presença de encefalopatia hepática refratária ao tratamento
clinico.
d) É contra-indicado em pacientes com distúrbio da coagulação.

10) (HOSPITAL THEREZINHA DE JESUS – Processo Seletivo Residência


Médica 2013). Em relação à hemorragia digestiva assinale a opção incorreta:
a) Ausência de sinais de sangramento no aspirado da sonda nasogástrica, em um
paciente com melena, torna o exame de endoscopia digestiva dispensável na
investigação diagnóstica.
b) Lesão de Dieulafoy decorre da erosão de vaso aberrante da submucosa, que
frequentemente se localiza nas porções proximais do estômago.
c) A erradicação do H. pylori diminui a possibilidade de recorrência de
sangramento na doença ulcerosa.
d) Esofagite, tumores gástricos e angioectasias são causas de hemorragia digestiva
alta.

11) (HOSPITAL THEREZINHA DE JESUS – Processo Seletivo Residência


Médica 2013). Paciente com hemorragia digestiva alta com hematêmese
importante dá entrada no PS. Qual das medidas abaixo não melhora a
morbimortalidade.
a) IBPs venosos.
b) Avaliar estado hemodinâmico e equilibrar o doente.
c) EDA de urgência nas 1as horas.
d) Sondagem nasogástrica.

12) (HOSPITAL THEREZINHA DE JESUS – Processo Seletivo Residência


Médica 2013). Paciente cirrótico Child C apresenta hemorragia digestiva alta.
Realizada endoscopia digestiva alta que evidenciou varizes de esôfago sem
sinais de sangramento ativo. Qual a melhor conduta dentre as opções abaixo?
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a) Estabilização hemodinâmica, octreotide ou terlipressina por 2 a 5 dias,


antibioticoprofilaxia com ceftriaxone por 7 dias, ligadura elástica das varizes de
esôfago
b) Estabilização hemodinâmica, octreotide ou terlipressina por 2 a 5 dias,
propranolol por sete dias, antibioticoprofilaxia com ceftriaxone por 7 dias,
ligadura elástica das varizes de esôfago
c) Estabilização hemodinâmica, octreotide ou terlipressina por 2 a 5 dias,
antibioticoprofilaxia com ceftriaxone por 7 dias, esclerose das varizes de esôfago
d) Estabilização hemodinâmica, octreotide ou terlipressina por 2 a 5 dias,
propranolol por 7 dias, antibioticoprofilaxia com ceftriaxone por 7 dias,
esclerose das varizes de esôfago

13) . (UNIFESP 2012) Frente a um paciente com hemorragia digestiva alta com
quadro de choque, a primeira conduta deve ser:

(A) Reposição volêmica

(B) Avaliação cirúrgica

(C) Endoscopia Digestiva Alta

(D) Lavagem gástrica com soro gelado

14) (UNICAMP – 2014 - GA 04). Paciente de 60 anos de idade, masculino, apresentou


hematêmese e melena. Apresenta PA de 110X70 mmHg e pulso de 90ppm. Qual das
morbidades abaixo estaria associada com maior letalidade desse quadro?

A) Insuficiência cardíaca

B) Angina pectoris

C) Diabetes mellitus

D) Insuficiência renal

E) neoplasia de mama in situ

15) (BANCO DE QUESTÕES – SEMIOLOGIA MÉDICA – 2016) Estudos


epidemiológicos indicam que a doença ulcerosa péptica é a causa do maior número de
episódios de sangramento digestivo alto. Qual a segunda causa?
(A) Varizes de esôfago
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(B) Síndrome de Mallory-Weiss


(C) Neoplasia de esôfago
(D) Neoplasia de estômago

16) (BANCO DE QUESTÕES – SEMIOLOGIA MÉDICA – 2016). Na hemorragia


digestiva, que se manifesta por hematêmese, o sítio de sangramento deve estar
localizado entre a boca e outro ponto, indicado em uma das opções. Assinale-a.
(A) Estômago
(B) Bulbo duodenal
(C) Íleo
(D) Jejuno distal
(E) Ângulo duodeno jejunal

17) (BANCO DE QUESTÕES – SEMIOLOGIA MÉDICA – 2016). Assinale a


resposta correta no que diz respeito ao sangramento digestivo alto associado ao uso de
antinflamatórios não esteroides (AINES).
(A) O risco de sangramento não aumenta na população idosa.
(B) Os efeitos nocivos dos AINES são sistêmicos, com exceção do AAS que atua
também por via tópica.
(C) O uso contínuo de AINES não é fator de risco independente para sangramento
digestivo alto.
(D) A hemorragia digestiva alta ocorre com maior frequência nos pacientes portadores
de Helicobacter pylori.
(E) A ingesta concomitante de alimentos reduz o potencial de agressão dos AINES.

18) (UFRJ – RESIDÊNCIA MÉDICA - 2013) - Paciente com diagnóstico de


pancreatite aguda grave com boa evolução clinica após 4 semanas de tratamento
conservador evoluiu com hemorragia digestiva alta e instabilidade hemodinâmica.
Endoscopia digestiva alta evidenciou sangramento transpapilar. A principal hipótese
diagnóstica é:

a) hemobilia
b) divertículo de papila
c) hemosuccus
d) tumor de Franz
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19) (UFPEL – RS – RESIDÊNCIA MÉDICA - 2014). Sobre a hemorragia digestiva,


é correto afirmar que:
a) A melhor forma de controle da reposição volêmica é pelo hemograma.
b) A maioria dos sangramentos do cólon necessitam de controle cirúrgico.
c) A causa mais comum de hemorragia digestiva alta (HDA) são as varizes
esofágicas.
d) Se deve descartar HDA em pacientes instáveis, mesmo na ausência de
hematêmese.
e) A causa mais comum de hemorragia digestiva baixa é a neoplasia de cólon.

20) (HSJJ- SC – RESIDÊNCIA MÉDICA – 2014 - MODIFICADA). Em relação à


hemorragia digestiva, assinalar a alternativa CORRETA:
a) As hemorragias altas (localizadas acima do ligamento de Treitz) correspondem a
mais de 80% dos sangramentos agudos, geralmente relacionadas a neoplasias
b) Angiodisplasia e doença diverticular são etiologias incomuns de hemorragia
digestiva alta e baixa
c) O intestino delgado é fonte comum e frequente de sangramento alto, indicando
investigação rotineira para pacientes com anemia.
d) Em pacientes que apresentam alterações neurológicas agudas, deve-se suspeitar
de perda sanguínea volumosa.
e) O hematócrito é um exame altamente sensível à perda sanguínea, por isso um
resultado dentro dos limites da normalidade permite descartar o diagnóstico de
choque.

21) (PSU – MG – RESIDÊNCIA MÉDICA - 2013). Em relação aos exames


laboratoriais básicos em pacientes com hemorragia digestiva, assinale a FALSA:
a) A hemorragia grave é acompanhada de leucopenia.
b) Após quadro de hemorragia, em poucas horas ocorre elevação importante dos
níveis de plaquetas.
c) É comum o surgimento de reticulose após 12 horas do início do episódio
d) Nas hemorragias graves costuma ocorrer aparecimento de células jovens
(eritroblastos e metamielócitos) no sangue periférico.

22) (PSU-MINAS GERAIS - MG 2011) Paciente de 42 anos chega ao Pronto Socorro


levado por populares, com relato de três episódios de hemorragia digestiva alta de
grande monta na última hora. Não recebeu nenhum tipo de reposição volêmica. Ao
exame, apresenta-se hipocorado (3+/4+), sudorético, confuso, FC 140bpm e PA
80x60mmHg. Em relação a este paciente, podemos afirmar, EXCETO:
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A) Deve apresentar vasoconstrição das arteríolas da pele, músculos e vísceras


abdominais para direcionar o sangue ao coração e cérebro

B) Deve receber reposição volêmica, preferencialmente, com colóides para manter o


volume no compartimento intravascular

C) Existe uma tentativa de compensação pelo estímulo


adrenérgico

D) O hematócrito à admissão não é parâmetro confiável para se estimar a perda


volêmica deste paciente.

23) (UFMS – GASTROENTEROLOGIA - 2011). Em relação à Hemorragia digestiva


alta (HDA), assinale a alternativa INCORRETA.

(A) Pacientes que apresentam HDA por úlcera péptica que, à endoscopia digestiva alta,
apresentam vaso visível com sinais de sangramento recente (Forrest IIa), têm 50% de
chance de novo sangramento.

(B) Após a estabilização clínica do paciente com HDA, a endoscopia digestiva alta deve
ser realizada visando o diagnóstico e possível tratamento.

(C) Pacientes que apresentam novo episódio de sangramento, em menos de 48 horas do


quadro inicial, e que já têm diagnóstico feito por endoscopia realizada na admissão de
úlcera duodenal sangrante, têm indicação de tratamento cirúrgico.

(D) Dos pacientes que, sabidamente, têm varizes de esôfago e apresentam HDA,
somente um terço terá como causa do sangramento a ruptura dessas varizes. Os outros
dois terços terão, como causa, outras fontes de sangramento, como, por exemplo, úlcera
péptica.

(E) A ligadura elástica de varizes de esôfago tem melhor resultado do que a


escleroterapia.

24) (UFF – RESIDÊNCIA MÉDICA - 2011) A má́ formação vascular de Dieulafoy é


uma causa predisponente à hemorragia digestiva cuja localização se dá no:

a) Esôfago médio
b) Estômago
c) Íleo proximal
d) Jejuno proximal
e) Divertículo de Meckel
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(QUESTÕES DO SEMINÁRIO)
1. Paciente alcoólatra após vômitos intensos apresenta hemorragia digestiva alta. A
hipótese diagnóstica correta é:
a) Mallory Weiss
b) Úlcera péptica
c) Pancreatite aguda hemorrágica
d) Neoplasia gástrica
e) Síndrome de Boerhaave

2. Com queixas dispépticas de longa data, homem de 55 anos vem apresentando melena
há 3 dias. No quarto dia, inicia quadro de hematêmese volumosa, que o deixa hipotenso.
No hospital, é transfundido com 6 U de sangue e submetido a EDA que mostra úlcera
de 2cm na parede posterior do duodeno, grau IIa de Forrest. Neste caso, é correto
afirmar que:
a) O procedimento cirúrgico inclui piloroplastia e sutura da úlcera
b) A idade é fator determinante para indicar a cirurgia de urgência
c) O risco de ressangramento é baixo e justifica terapia conservadora
d) Inibidores de bomba de prótons não afetam o risco de ressangramento

3. Homem 45 anos deu entrada no pronto-socorro com quadro de hematêmese iniciada


há 6 horas, com último episódio de sangramento oral há 3 horas. Encontrava-se estável
hemodinamicamente e hipocorado 2+/4+. Endoscopia realizada na sala de trauma
evidenciou úlcera duodenal sem sinais de sangramento ativo. Foram iniciadas medidas
de suporte hemodinâmico e infusão contínua de omeprazol. Após 3 horas houve nova
hematêmese sendo então indicado:
a) Arteriografia seletiva
b) Esclerose endoscópica
c) Vagotomia e piloroplastia
d) Ulcerorrafia laparoscópica

4. Mulher 55 anos em uso crônico de antinflamatório apresenta quadro de hemorragia


digestiva alta vultuosa. Após a estabilização hemodinâmica, realizou endoscopia que
mostrou úlcera em 1ª porção duodenal, na parede posterior, recoberta por grande
coágulo. Neste momento, foi tratada com injeção de adrenalina. A paciente permaneceu
sob observação rigorosa quando, em menos de 24h, desenvolveu hipotensão e
enterorragia. Qual o melhor procedimento indicado para esta paciente?
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a) Repetir endoscopia com esclerose


b) Vagotomia com piloroplastia e ulcerorrafia
c) Vagotomia e ulcerojejunostomia
d) Vagotomia e gastrectomia parcial
e) Gastrectomia subtotal

5. Um homem 70 anos, fumante, foi internado por hematêmese e melena. Endoscopia


digestiva alta revela uma úlcera duodenal com coágulo aderido. Opta-se por tratamento
clínico com omeprazol intravenoso 160mg/dia. Após 48h o paciente apresenta melena e
sua hemoglobina baixa 2. É correto afirmar:
a) O quadro é devido a hemodiluição por expansão com cristalóides e a melena é
residual
b) Embora o ressangramento represente evento comum em úlceras pépticas com
sangramento ativo ou vaso visível, a presença de coágulo aderido não representa
fator de risco
c) Embora represente uma prática comum, fazer nova endoscopia 24h após a
admissão não reduz as chances de ressangramento
d) Pacientes com ulcera com coágulo aderido apresentam probabilidade de 55% de
novo sangramento e cerca de 35% deles precisarão ser operados
e) A remoção do coágulo seguida de terapia endoscópica reduz significativamente
o risco de novo sangramento.

6. Um paciente jovem do sexo masculino chega ao hospital com quadro de hemorragia


digestiva alta, vomitando sangue vivo, em choque hipovolêmico. Relata que não faz uso
de antinflamatórios, nega dor epigástrica e relata que bebe socialmente uma ou duas
latinhas de cerveja em finais de semana. Depois de fazer 2 acessos calibrosos e tipar o
sangue, você liga para o endoscopista que lhe pergunta: qual a causa mais provável para
esta hemorragia?
a) Varizes de esôfago
b) Úlcera gástrica
c) Câncer gástrico
d) Úlcera duodenal
e) Síndrome de Mallory Weiss

7. Homem, 56a de idade, com diagnóstico de cirrose hepática, chega ao pronto socorro
com hemorragia digestiva alta. Exame físico: regular estado geral, descorado 1+/4+,
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ictérico 1+/4+, FC= 78bpm, PA= 112x76mmHg, FR= 28irpm e ascite. A CONDUTA
É:
a) Observação clínica.
b) Realização de ultrassonografia abdominal.
c) Realização de endoscopia digestiva alta.
d) Passagem de balão de Sengstaken-Blakemore.

8. Na classificação de Forrest modificada, baseada no tipo de sangramento ou aspecto


da base da úlcera, IIb corresponde a:
a) base limpa.
b) coágulo aderido.
c) hemorragia ativa em jato.
d) vaso visível não hemorrágico

9. O método menos dispendioso de tratar hemorragia digestiva por via endoscópica é:


a) Corrente elétrica com eletrodo multipolar
b) Corrente elétrica com eletrodo bipolar
c) Aplicação direta de calor
d) Injeção de adrenalina diluída
e) Clips

10. Causa mais frequente de hemorragia gastrointestinal alta é:


a) Esofagite de refluxo
b) Úlcera péptica
c) Varizes gástricas
d) Rotura de esôfago
e) Gastrite aguda

11. Uma conduta importante no curso de uma hemorragia digestiva é a localização


clínica da origem do sangramento. Assinale o incorreto.
A) a presença de melena pode significar que a hemorragia tem origem no cólon
B) aspirado sanguinolento por sonda nasogástrica confirma a origem alta da
hemorragia em um paciente com hematoquezia, com pouquíssimos falsos
positivo
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C) um aspirado por sonda nasogástrica contendo bile exclui origem alta da


hemorragia em um paciente com hematoquezia
D) uma pista para origem alta de uma hemorragia digestiva é o aumento da ureia
sérica fora de proporção com a creatinina
E) há considerável grau de sobreposição nos níveis de ureia sérica entre hemorragia
alta e baixa.

12. Em relação à hemorragia digestiva aguda alta (HDAA) e baixa (HDAB), podemos
afirmar, EXCETO:
a) O hemosuccus pancreaticus, habitualmente, surge no curso de uma pancreatite
aguda biliar edematosa.
b) As principais causas da HDAA são úlceras pépticas, lesões agudas da mucosa
gastroduodenal e varizes esofagogástricas.
c) Em casos de HDAB por angiodisplasias colônicas, as opções terapêuticas e
profiláticas envolvem os métodos endoscópicos, uso de hormônios ou octreotide,
e cirurgia.
d) A aparência do sangramento é útil no esclarecimento de sua origem, mas pode
induzir a erros. Como exemplo, sabe-se que lesões distais ao ligamento de Treitz
podem se manifestar como hematêmese.

13.Assinale a opção correta acerca da hemorragia digestiva alta (HDA).


A) Em pacientes com instabilidade hemodinâmica, a endoscopia digestiva alta deve
ser a primeira medida terapêutica, visando a rápida interrupção do sangramento.
B) A somatostatina está indicada rotineiramente no tratamento da HDA devido aos
seus efeitos redutores do fluxo sanguíneo esplâncnico e da secreção ácida, e seu
uso precoce resulta em menor morbimortalidade.
C) Embora os inibidores da bomba de prótons sejam eficazes em promover a
redução da HDA e da mortalidade, não há comprovação da diminuição da taxa
de recorrência de sangramento com o uso desses agentes.
D) Embora as varizes esofágicas ocorram na maioria dos pacientes cirróticos,
devido à resistência ao fluxo portal, somente a minoria dos casos apresentará
sangramento.
E) A infecção por Helicobacter pylori é observada com mais frequência nas úlceras
gástricas, que apresentam maior gravidade do sangramento quando comparadas
às úlceras duodenais.
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14. A hemorragia digestiva alta é causa frequente de hospitalização de urgência em todo


o mundo. Nos Estados Unidos da América, por exemplo, são realizadas anualmente
cerca de 350 internações para cada 100.000 habitantes. Acerca da hemorragia digestiva
alta, assinale a opção correta.
A) A ocorrência de úlcera duodenal pode causar sangramento digestivo alto devido
à ruptura de um grande vaso, como a artéria gastroduodenal.
B) Idade abaixo de quarenta anos; uso prévio de antiácidos e dispepsia funcional
associada são fatores preditivos de hemorragia digestiva alta recorrente ou mais
grave.
C) Apesar da elevada frequência de hospitalização, a taxa de mortalidade por
hemorragia digestiva alta vem diminuindo devido aos avanços recentes da
medicina.
D) Para conter o sangramento secundário causado pela hemorragia digestiva alta,
na maioria dos casos, é necessária a utilização de terapia específica.
E ) A causa mais comum da hemorragia digestiva alta é a úlcera intestinal, a qual
ocorre em 50 a 60% dos casos.

15. Ainda em relação à hemorragia digestiva alta, assinale a opção correta.


A) O método de injeção de soluções hemostáticas nas úlceras sangrantes exige
técnica complexa e equipamentos pouco acessíveis à maioria dos serviços de
saúde.
B) Estabilização hemodinâmica, intubação orotraqueal e passagem de sonda
nasogástrica nas primeiras 24 horas fazem parte da abordagem inicial ao
paciente com hemorragia digestiva alta.
C) Informações do local, etiologia da lesão hemorrágica e presença de estigmas de
hemorragia recente são obtidas com a realização do exame endoscópico.
D) A presença de vaso visível não sangrante é chamado Forrest III, na classificação
de Forrest.
E) Laceração de corpo gástrico desencadeado por vômitos de repetição caracteriza
a hemorragia digestiva alta por Mallory Weiss.

16. Ainda a respeito da hemorragia digestiva alta varicosa, assinale a opção correta.
A) A úlcera no local da injeção do esclerosante é uma complicação rara e indolor
ao paciente.
B ) A febre e a bacteremia são complicações sistêmicas frequentes na ligadura
elástica de varizes esofágicas.
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C) O balão de Sengstaken-Blakemore é considerado um método terapêutico


eficiente em 80% dos casos de hemorragia digestiva alta varicosa e isento de
complicações.
D) O tratamento farmacológico da hemorragia digestiva alta varicosa a base de
medicamentos vasodilatadores é eficaz na contenção do sangramento agudo.
E) No paciente que já apresentou pelo menos um episódio de sangramento varicoso
prévio, a erradicação completa das varizes é necessária para evitar recidiva da
hemorragia.

17. Quanto à hemorragia digestiva alta varicosa, assinale a opção correta.


A) A perfuração da parede esofágica é uma complicação frequente e grave da
escleroterapia endoscópica de varizes esofágicas sangrantes.
B) A febre e a bacteremia são complicações raras da escleroterapia endoscópica,
com resolução espontânea em até 48 horas com uso de antitérmicos.
C) Entre as indicações de ligadura elástica profilática, estão os casos de varizes
esofagianas de grosso calibre com red spots em pacientes intolerantes ao
betabloqueador oral.
D) Quanto melhor a função hepática do paciente hepatopata, maior o risco de
ruptura das varizes esofágicas.
E) Nos casos de recidiva da hemorragia digestiva alta varicosa em cirróticos Child-
Pugh A compensados, cogita-se a derivação transjugular portossistêmica (TIPS)
ou cirurgia.

18. Com relação aos casos de hemorragia digestiva alta de causas pouco frequentes, é
correto afirmar que:
A) a hemobilia é uma hemorragia oriunda de um vaso que se rompe no íleo
terminal, quando há excesso de bile durante o processo digestivo.
B) a angiodisplasia é uma lesão vascular de aspecto varicoso, de causa congênita, e
mais comum em jovens.
C) as fístulas aortoentéricas é a comunicação direta entre a aorta e a veia
mesentérica causada por distensão da parede do intestino delgado.
D) a lesão de Dieulafoy ocorre por ruptura de arteríola calibrosa da submucosa do
estômago.
E) o tratamento endoscópico da lesão de Dieulafoy é pouco efetivo na maioria dos
casos.

19. Paciente de 62 anos com hipertensão portal, consequência de cirrose secundária a


Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

hepatite por Vírus C, classificado segundo Child no grupo B. Está em fila para
transplante hepático. Apresenta episódio de hemorragia digestiva alta, é submetido à
endoscopia digestiva alta que mostra sangramento proveniente de varizes esofágicas.

A alternativa mais efetiva para terapia de urgência, se o serviço de atendimento não


dispuser de endoscopista com experiência em ligadura de varizes, deve ser:

(A) utilização de vasopressina.

(B) desconexão ázigo-portal.

(C) nova endoscopia com infusão de adrenalina sobre os cordões varicosos.

(D) tamponamento com balão de Sungstaken-Blackmore

20. (UFPel 2010) O sangramento do trato gastrointestinal é um dos distúrbios


digestivos mais comumente diagnosticado no mundo. Com relação a hemorragia
digestiva alta, assinale a alternativa correta.

a) Para a detecção de melena (eliminação de fezes enegrecidas com aspecto de


borra de café) são necessários cerca de 100ml de sangue e significa
obrigatoriamente que a origem da hemorragia digestiva é alta, ou seja, acima do
ângulo de Treitz.

b) Quando ocorre instabilidade hemodinâmica, a endoscopia digestiva alta deve


sempre ser a primeira medida, visto que além de ser diagnóstica, também é
terapêutica.

c) Na hemorragia digestiva alta varicosa, o uso de octreotide deve ser preconizado,


já que mostrou redução de mortalidade em comparação ao uso de terlipressina.

d) Na hemorragia digestiva alta não-varicosa, um dos objetivos terapêuticos é a


manutenção do pH intragástrico acima de 6 e, para tanto, os bloqueadores de H2
são superiores aos inibidores de bomba de prótons.

e) Nos pacientes com hemorragia digestiva alta varicosa e ascite, deve-se sempre
realizar antibioticoprofilaxia.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

DOENÇAS ANORRETAIS BENIGNAS

(QUESTÕES NOVAS)

1. (AMRIGS – RS – 2016 – R1). Um portador de hemorroidas internas com


prolapso visível que requer redução manual deve ser tratado com:
a) Escleroterapia
b) Fotocoagulação
c) Eletrocauterização
d) Ligadura elástica ou cirúrgica
e) Corticoterapia

2. (HOSPITAL MATERNIDADE TEREZINHA DE JESUS – MG – 2014).


Paciente de 23 anos de idade, comparece ao serviço de pronto atendimento com
quadro de sangramento anal. Quando arguido, o paciente relata que não há dor
local, nem abdominal, e que o sangue tem aspecto vermelho-rutilante, não é em
grande quantidade. Não há antecedentes mórbidos. A hipótese diagnóstica mais
provável é:
a) Doença hemorroidária
b) Fístula perinal
c) Fissura anal
d) Abscesso anal

3. (HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUC – RS – 2014 – ACESSO DIRETO 1).


Em relação à fissura anal são feitas as seguintes assertivas:
I. A localização mais comum é na comissura posterior do ânus
II. Em pacientes com essa patologia, observa-se hipertonia esfincteriana à custa
do esfíncter interno
III. O uso de nitratos e bloqueadores de canais de Ca2+ tópicos pode produzir
cicatrização da fissura
Está/Estão correta (s) a (s) afirmativa (s):
a) I, apenas
b) II, apenas
c) I e III, apenas
d) II e III, apenas
e) I, II e III
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

4. (FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNICAMP – 2013). Menino,


de 6 anos de idade, é trazido ao PS com história de 4 episódios de evacuação
com sangue vermelho-vivo com coágulos, em grande quantidade, nas últimas 10
h. Exame físico: EGR, FC: 144 bpm, FR: 30 irpm, PA: 78x38 mmHg, descorado
3+/4+, dor leve a palpação abdominal. Toque retal: presença de coágulos e
sangue em ampola retal. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA ETIOLÓGICA É:
a) Fissura anal
b) Abscesso anal
c) Divertículo de Meckel
d) Fístula perianal
e) Doença hemorroidária

5. (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO – RJ – 2013). A


indicação de tratamento ambulatorial por meio de colocação de ligadura elástica
é recomendada para os pacientes portadores de hemorroidas:
a) Externas hemorrágicas
b) Internas hemorrágicas
c) Externas trombosadas
d) Mistas trombosadas

6. (FACULDADE DE MEDICINA DE PETRÓPOLIS – RJ – 2013). Paciente


com 22 anos de idade apresenta, após ato evacuatório, dor intensa e sangramento
que persistem por várias horas. Neste caso, o diagnóstico mais provável é:
a) Hemorroidas de 3º grau
b) Fístula anorretal
c) Abscesso isquirretal
d) Fissura anal aguda

7. (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE – RS – 2013). Mulher


de 33 anos de idade, secretária de uma empresa, com história familiar de câncer
de reto, veio a consulta com queixa de dor severa em ardência às evacuações
com duração aproximada de 3 meses, acompanhada de sangramento anal “vivo”,
mas discreto, percebido no papel higiênico. Relatou haver, eventualmente,
secreção mucosa na roupa íntima e períodos de constipação. Ao exame físico,
identificou-se área de ulceração linear, em linha média posterior, acompanhada
de uma saliente protuberância externa de pele. Ao toque retal, que foi doloroso,
constatou-se uma lesão de consistência firme em linha média posterior,
localizada na altura da linha pectínea, medindo cerca de 8 mm. Em relação ao
quadro clínico, assinale a assertiva CORRETA:
a) A paciente apresenta uma típica fissura anal crônica, que costuma estar
associada com hipertonia esfincteriana
b) Trata-se de uma fissura anal aguda, que tem como causa a atividade aumentada
do esfíncter anal externo
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

c) Tratando-se de uma fissura anal associada a hemorroidas externas, deve ser


indicado tratamento cirúrgico
d) Por se tratar de uma fissura anal aguda, o manejo pode ser realizado com
aplicação tópica de Diltiazem
e) Apesar de se tratar de uma fissura anal crônica, as lesões de pele e do canal anal
requerem que seja afastado o diagnóstico de sífilis anal

8. (FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNICAMP – 2012). As


doenças orificiais são comuns em Proctologia. Assinale a alternativa correta:
a) A localização mais comum de fissura é a linha média anterior
b) A dor é o sintoma mais frequente da doença hemorroidária
c) Abscesso perianal em quadrante posterior direito drena para a cripta média
posterior
d) A doença de Crohn é fator etiológico mais comum para fístula anal

9. (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO – RJ – 2012). Para um


dono de um bar suburbano, a saúde estava sempre em segundo plano. Ele ficava
de pé por horas, estava acima do peso ideal e era constipado crônico. Em um
domingo, duas hemorroidas internas causaram-lhe inabitual incômodo e algo
constrangedor. Ele foi a clínica perto de sua casa. O chefe de plantão escreveu
na papeleta que se tratava de um caso grau II, o que denota a (s) seguinte (s)
característica (s) para os vasos hemorroidários:
a) Rompem-se se houve liberação de cíbalos
b) Ficam confinas ao introito anal, mas podem trombosar
c) Sangram apenas na vigência de processo inflamatório agudo
d) Sofrem prolapso com esforços, porém, se reduzem espontaneamente

10. (HOSPITAL PITANGUEIRAS – SP – 2012). Com relação as patologias


orificiais, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A fissura é doença própria da mulher, ocorrendo preferencialmente na região
posterior, manifestando-se por sangramento e impactação fecal.
b) As hemorroidas de primeiro grau são mais bem tratadas clinicamente por
ligadura elástica
c) O tratamento cirúrgico da fístula perianal transesficteriana por meio de
fistulotomia é temerário pelo risco de incontinência fecal
d) A dor, sangramento e retenção urinária costumam acompanhar o pós-operatório
em hemorroidectomias.
e) O melhor tratamento do abscesso perianal é a drenagem associada ou não a
fistulotomia

11. (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE – RS – 2012). Mulher


de 30 anos de idade veio à consulta com queixa de esforço e dor às evacuações
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

nos últimos 8 meses, fezes ressequidas e sangramento escasso percebido no


papel higiênico. Negou história de câncer colorretal na família. O exame
proctológico revelou uma fissura anal de apresentação atípica, podendo por isso
ser secundária a outra doença. Qual dos achados abaixo necessita de
investigação etiológica complementar?
a) Localização da fissura na parede lateral esquerda do canal anal
b) Hipertonia anal severa ao toque retal
c) Plicoma sentinela a inspeção anal
d) Papila hipertrófica no interior do canal anal à anuscopia
e) Identificação de esfíncter anal interno na base da fissura

12. (HOSPITAL DAS CLÍNICA DO PARANÁ – PR – 2013). Os problemas


proctológicos mais frequentemente encontrados no puerpério (até 2 meses após
o parto) são:
a) Proctite e trombose hemorroidária
b) Trombose hemorroidária e fissura anal
c) Fístula retovaginal e incontinência fecal
d) Fístula retovaginal e procidência retal
e) Abscesso anal e trombose hemorroidária

13. (ALIANÇA SAÚDE – PR – 2012). Paciente feminina, 40 anos de idade,


apresenta dor ao evacuar e enterorragia separada das fezes. A provável causa da
enterorragia é:
a) Adenocarcinoma de reto
b) Divertículo de cólon
c) Fissura anal
d) Angiodisplasia de ceco
e) Pólipo colônico

14. (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CASSIANO ANTÔNIO DE MORAES –


ES – 2012). Paciente do sexo feminino, 26 anos de idade, portadora de
hemorroidas grau II. O tratamento mais indicado é:
a) Escleroterapia
b) Cauterização
c) Ligadura elástica
d) Hemorroidectomia à Milligan-Morgan
e) Hemorroidectomia com grampeador circular

15. (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE GÓIAS – GO – 2012). Uma paciente relata


história de sangramento vermelho vivo às evacuações, sem dor. Refere sensação
de exteriorização de massa pelo ânus durante esforço evacuatório, que reduz
espontaneamente. Nesse caso, o diagnóstico mais provável é:
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

a) Doença hemorroidária interna de 2º grau


b) Fissura anal crônica
c) Adenoma de reto inferior
d) Papiloma de canal anal

16. (HC DA USP RIBEIRÃO PRETO – SP – 2014). Homem, 42 anos de idade,


diabético, hipertenso e dislipidêmico. HMA: relata adinamia e febre com dor
latejante na região anal. EF: na região anal nota-se área endurada, com
hiperemia e aumento da temperatura, extremamente dolorosa. É correto
a) Drenagem imediata, evitando-se a abordagem definitiva da fístula devido a
possível incontinência.
b) O uso de bolsa de água quente até aparecer flutuação e então realizar a
drenagem.
c) Tratamento clínico resolve definitivamente a maioria dos casos.
d) Drenagem, o mais longe possível da borda anal para preservar o esfíncter.

17. (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA – SP - 2014). Homem, 40 anos de


idade, veio ao consultório, queixando-se de dor anal intensa à evacuação
acompanhado de sangramento discreto com aproximadamente 6 semanas de
evolução. Devido a intensidade da dor, o exame proctológico foi prejudicado,
tendo sido recomendado o exame sob anestesia. Assinale a alternativa correta
com relação ao diagnóstico mais provável e a terapêutica recomendada:
a) Fissura anal; fissurectomia anal
b) Fissura anal; esfincterotomia lateral
c) Abscesso anal; drenagem cirúrgica
d) Abscesso anal; sigmoidostomia em alça

18. (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JUNDIAÍ – SP - 2014). Mulher, 35 anos


de idade, com antecedente de um abscesso perianal drenado cirurgicamente,
queixa-se de dor e drenagem de secreção perianal há 1 mês. Exame físico:
abertura perianal extensa, palpação de um cordão fibroso perianal com saída de
pus à expressão. A hipótese diagnóstica é:
a) Fissura anal
b) Abscesso perianal
c) Fístula anorretal
d) Tromboflebite hemorroidária
e) Cisto pilonidal

19. (HOSPITAL JOÃO GOULART – HOSPITAIS REGIONAIS – RJ - 2014).


Juliana, 25 anos de idade, vem a consulta com dor intensa e crescente na região
anal, iniciada há 24h. Ao exame, constata-se nódulo endurecido e cianótico em
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

região perianal, bem como presença de plicoma. O diagnóstico mais provável é


de:
a) Hemorroidas estranguladas
b) Trombose hemorroidária
c) Abscesso perianal
d) Fissura anal

20. (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UF DE UBERLÂNDIA – MG - 2014).


Márcia, 28 anos de idade, refere que após a sua 2ª gestação iniciou com
sangramento anal, o qual inicialmente apenas sujava o papel higiênico, e que há
1 mês o sangue está pingando no vaso. Refere dor anal esporádica. Há uma
semana observou prolapso mucoso durante esforço evacuatório, o qual necessita
ser reduzido com a mão. Apresenta palidez cutâneo-mucosa. Assinale a
alternativa CORRETA em relação ao diagnóstico:
a) Trombose hemorroidária
b) Prolapso anorretal
c) Hemorroida de 3º grau
d) Fístula anal
e) Fissura anal com plicoma gigante

21. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO – SP – 2011). Assinale a


alternativa correta:
a) A fissura anal crônica se manifesta por sangramento às evacuações podendo
determinar anemia
b) O tratamento do abscesso perianal se baseia em antibióticos, banhos de assento e
analgésicos
c) O condiloma HPV endoanal se caracteriza por lesões verrucosas que se iniciam
2 cm acima da linha pectínea podendo comprometer todo o reto
d) Hemorroidas externas são mais frequentes que as hemorroidas internas e
costumam ocorrer em indivíduos com obstipação, que permanecem sentados
muito tempo durante a evacuação
e) O princípio que norteia o tratamento cirúrgico de fístula perianal é o
reconhecimento exato de ser trajeto através dos tecidos perianais, entre a cripta e
a pele perianal

(QUESTÕES DO SEMINÁRIO)
1. (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DO PARANÁ – PR). Sobre a patogênese das
hemorroidas, é correto afirmar:
a) O plexo hemorroidário interno se desenvolve às custas de uma proliferação
vascular aos esforços evacuatórios
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

b) Pequenas anastomoses arteriovenosas nos vasos hemorroidários se ocluem,


criando dificuldade ao retorno venoso, com consequente dilatação das
hemorroidas
c) Coxins vasculares sofrem um deslocamento ou prolapso distal devido ao
enfraquecimento do estroma ou tecido fibroso de sustentação pelos esforços
evacuatórios
d) Vasos hemorroidários se ingurgitam devido ao aumento da pressão da artéria
hemorroidária superior, principalmente quando os pacientes tendem a adotar
posição sentada por longos períodos
e) Os vasos hemorroidários têm origem na primeira década de vida, que justifica
não serem encontradas hemorroidas em crianças

2. (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DO PARANÁ – PR - 2010) A linha pectínea


ou denteada é uma marca embriológica que corresponde à junção:
a) Entre o EEI e o estômago proximal
b) Entre o colédoco e o ducto de Wirsung
c) Entre o intestino posterior e o proctodeum
d) Entre o hepático direito e o colédoco
e) Entre o tendão de Aquiles e o osso calcâneo

3. (ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO RIO GRANDE DO SUL – RS - 2010)


Paciente, 25 anos, sexo feminino, vem à emergência médica com queixa de dor
intensa e sangramento anal ao evacuar. O sangramento é vivo e separado das
fezes. Refere ser constipada e apresentar estes sintomas de forma intermitente há
6 meses. Qual o diagnóstico mais provável e o tratamento correspondente?
a) Hemorroidas e cirurgia imediata
b) Fissura anal e tratamento medicamentoso
c) Fístula anal e cirurgia eletiva
d) Hemorroidas e tratamento medicamentoso
e) Doença de Crohn perianal e tratamento cirúrgico

4. (Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS 2011). Em


relação às doenças orificiais, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Hemorroidas de grau III são aquelas que sangram, exteriorizam-se e podem ser
reduzidas por manobras digitais. O tratamento cirúrgico ou ligadura elástica são
opções válidas de tratamento
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

b) Dor anal após a evacuação que persiste por minutos ou horas, geralmente
acompanhada de sangramento vivo rutilante, é altamente sugestiva de fissura
anal aguda. Confirmado o diagnóstico, o tratamento deve ser cirúrgico
c) As fístulas interesfinctéricas são as mais frequentes. O tratamento é a
fistulotomia ou fistulectomia
d) Uso de pimenta, constipação intestinal e prática de sexo anal receptivo não são
fatores etiológicos da doença hemorroidária
e) Pacientes jovens, com sangramento anal às evacuações, que têm doença
hemorroidária ao exame físico, necessitam, ainda assim, da realização de
retosigmoidoscopia para descartar outras doenças que possam cursar com
sangramento

5. (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO – RJ). Um paciente


apresenta episódios repetidos de sangramento anal. O exame proctológico revela
a presença de hemorroida com prolapso e redução espontânea, situada acima da
linha dentada, com sinais recentes de sangramento. O tratamento mais
adequando para esse caso deve ser:
a) Crioterapia
b) Ligadura elástica
c) Hemorroidectomia
d) Medidas dietéticas

6. (HOSPITAL NACIONAL DO CÂNCER – RJ) Clóvis é obeso e tem


constipação crônica. Veio ao ambulatório queixando-se de dor ao evacuar e
aparecimento de nódulo doloroso em região anal há cinco dias. O exame físico
evidenciou sinais de trombose hemorroidária. O procedimento iniciado por
Clóvis, nesse momento é:
a) Ligadura elástica
b) Calor local
c) Drenagem
d) Esclerose

7. (HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE SÃO PAULO –


SP 2008). Uma paciente feminina, de 24 anos, apresenta constipação que se
acentuou durante a gravidez. Procura atendimento devido à dor anal intensa
durante a evacuação, que persiste por horas. Apresenta sangramento vivo sobre
as fezes. Qual sua hipótese diagnóstica e sua conduta inicial?
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

a) Hemorroidas, ligadura elástica


b) Trombose hemorroidária, exame proctológico
c) Fístula anal, encaminhar ao especialista
d) Fissura anal, manometria anorretal
e) Fissura anal, exame proctológico para evidenciar a presença de fissura no canal
anal

8. (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO – RJ 2008). A pomada


de nifedipina 0,3% pode ser usada na seguinte condição clínica:
a) Abscesso perianal
b) Hemorroidas de segundo grau
c) Hemorroidas de terceiro grau
d) Trombose hemorroidária

9. (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE – MG


2007). Qual a queixa mais comum da doença hemorroidária:
a) Dor
b) Prurido
c) Sangramento
d) Escape

10. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO – SP). Com relação às


patologias do colorreto e do ânus, pode-se dizer que:
a) O sangramento devido às hemorroidas ocorre associado às evacuações e
caracteriza-se por ser vermelho rutilante, tipo arterial, pois existem fístulas
arteriovenosas no interior dos mamilos.
b) Os doentes com tumores de colo apresentam comprometimento importante do
estado geral devido ao emagrecimento excessivo
c) O tumor de reto manifesta como principal sintoma diarreia com sangue e tumor
palpável no hipogástrio
d) A diverticulite aguda ocorre nos doentes idosos que possuem a forma hipotônica
da doença, enquanto a forma hipertônica, característica dos indivíduos mais
jovens, manifesta-se como hemorragia digestiva baixa
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

11. (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO – RJ). No paciente


como secreção anal, sangramento e prolapso hemorroidário irredutível, está
indicada:
a) Hemorroidectomia cirúrgica
b) Eletrocauterização
c) Ligadura elástica
d) Criocoagulação

12. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG 2012). Um paciente de 80


anos é atendido no pronto-socorro durante a madrugada com história de perda
volumosa de sangue nas fezes, de cor escurecida e presença de coágulos. A
pressão arterial de entrada era de 80x60 mmHg, com frequência cardíaca de 108
bpm. Apresentava palidez cutânea acentuada, com superfície fria. Seu estado de
consciência era inalterado. Relatou o antecedente de cardiopatia e que fazia uso
de atenolol e marevan. Referia ainda ser diabético insulino não dependente, e
não haver usado a medicação na noite anterior. Nesse caso:
a) A localização mais provável do sangramento é o reto, sendo doença
hemorroidária o diagnóstico mais provável
b) A interrupção do uso de hipoglicemiantes orais agravou a hemorragia digestiva
baixa
c) As causas mais comuns da hemorragia digestiva baixa volumosa incluem
doença diverticular hipotônica e angiodisplasia
d) A opção terapêutica inicial é a realização de colonoscopia de urgência para
cauterização do vaso sangrante, associada ao uso de loperamida.

13. (HUGV – 2010). Não faz parte do exame proctológico no diagnóstico da doença
hemorroidária:
a) Toque retal
b) Inspeção anal
c) Anuscopia
d) Colonoscopia
e) Retossigmoidoscopia

14. (HOSPITAL EVANGÉLICO DE CURITIBA – HUEC). Das alternativas


abaixo, assinale qual o melhor tratamento para um paciente com hemorroida
grau II
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

a) Hemorroidectomia
b) Crioterapia
c) Injeção esclerosante
d) Ligadura elástica
e) Tratamento clínico

15. (UERJ- 2009). Um paciente apresenta episódios repetidos de sangramento anal.


O exame proctológico revela a presença de hemorroida com prolapso e redução
espontânea, situada acima da linha denteada, com sinais recentes de
sangramento. O tratamento mais adequado para este caso deve ser:
a) Crioterapia
b) Ligadura elástica
c) Hemorroidectomia
d) Medidas dietéticas

16. (UFPR – 2008). Assinale a alternativa INCORRETA com relação às


hemorroidas:
a) Hemorroidas são componentes anatômicos normais do canal anal
b) No grau III de prolapso, a redução dos mamilos não é espontânea
c) Quando a dor domina o quadro clínico, devemos pensar em trombose
d) Ligadura elástica ou escleroterapia são modalidades de tratamento para o grau II
e) O sintoma preponderante no grau I é o prolapso do mamilo hemorroidário
17. (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA –EMESCAM – 2010).
As fissuras anais normalmente se localizam na comissura posterior da linha
média. Quando fora desses locais, podemos pensar na possibilidade de:
a) RCU
b) Crohn
c) Diabetes mellitus
d) Williams

18. (UFPR 2008). Quanto à fissura anal marque a INCORRETA:


a) No diagnóstico de fissura anal, podemos nos valer do plicoma sentinela
b) Quando em localização atípica, devemos pensar em sífilis, TB ou leucemia
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

c) Normalizar o hábito intestinal tem efeito benéfico sobre a cicatrização


d) O tratamento cirúrgico da fissura anal crônica é a esfincterotomia anal externa
e) A esfincterotomia no leito da fissura pode produzir anus em fechadura

19. (SUS-BAHIA 2009). Paciente com queixa de dor anorretal há 3 dias, constante,
não relacionada com a evacuação, sem sangramento anal. Ao exame
proctológico, apresenta tumoração perianal com sinais flogísticos e bastante
dolorosa. O diagnóstico mais provável é:
a) Fissura anal aguda
b) Abscesso anorretal
c) Sífilis anorretal
d) Hemorroida
e) Fistula anal

20. (SUS-BAHIA 2009). Paciente com queixa de dor anorretal há 3 dias, constante,
não relacionada com a evacuação, sem sangramento anal. Ao exame
proctológico, apresenta tumoração perianal com sinais flogísticos e bastante
dolorosa. O mecanismo que explica a gênese é:
a) Constipação crônica
b) Infecção pelo treponema pallidum
c) Sexo anal receptivo
d) Imunossupressão
e) Infecção criptoglandular

21. (SUS-BAHIA 2009) Paciente com queixa de dor anorretal há 3 dias, constante,
não relacionada com a evacuação, sem sangramento anal. Ao exame
proctológico, apresenta tumoração perianal com sinais flogísticos e bastante
dolorosa. O tratamento mais adequado para essa paciente é:
a) Esfincterotomia
b) Fistulotomia
c) Hemorroidectomia de urgência
d) Antibioticoterapia específica para o treponema pallidum
e) Drenagem do abscesso
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

TVP/TEP
1- UNIFESP 2014 (ACESSO DIRETO DISCURSIVA) Mulher, 66 anos de
idade, obesa e diabética, fazendo uso de terapia hormonal. Sofreu queda da
própria altura com fratura de quadril à direita há uma hora. A proposta
terapêutica ortopédica é realizar osteossíntese do quadril direito. A anestesia a
ser utilizada será bloqueio peridural. Qual é a classificação de risco de TVP
neste caso?
R: ALTO RISCO

2- INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA AO SERVIDOR PÚBLICO


ESTADUAL SP 2014 (ACESSO DIRETO 1)
O principal tratamento da embolia pulmonar maciça com instabilidade
hemodinâmica e disfunção do ventrículo direito é feito com:
a) Heparina
b) AAS
c) Trombolíticos
d) Cumarínicos
e) Hidratação vigorosa

3- ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO PARANÁ 2014 (ACESSO DIRETO 1) O


tromboembolismo venoso é uma doença potencialmente fatal e causa importante
de óbito materno. Sua incidência é de 5 a 50 vezes maior em mulheres grávidas
do que em não grávidas da mesma idade. Considerando essa doença, qual das
alternativas abaixo NÃO É CORRETA?
a) Os eventos tromboembólicos na gestação estão associados, estima-se, a
trombofilias hereditárias em mais de 50% dos casos.
b) A ultrassonografia com Doppler consiste no primeiro exame a ser solicitado
em casos de suspeita de TVP.
c) A TC de tórax é o primeiro exame a ser solicitado para o diagnóstico de
TEP.
d) A HBPM deve ser a droga de escolha para a anticoagulação na gestação, nos
casos de tromboembolismo venoso.
e) O parto deve ser programado entre 37 e 40 semanas de gestação,
suspendendo-se a coagulação temporariamente; esta deve ser reiniciada entre
6 e 8 horas após o parto.

Comentário: no Zugaib – Obstetrícia, o método de escolha para a pesquisa


inicial do diagnóstico de TEP na grávida é a cintilografia de ventilação-perfusão.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

4- HOSPITAL ESTADUAL DO ACRE 2014 (ACESSO DIRETO). As


condições abaixo contraindicam a prescrição de quimioprofilaxia para
tromboembolismo venoso em pacientes clínicos, EXCETO:
a) Plaquetas < 100.000/mm³
b) HAS não controlada (PAS> 200 mmHg)
c) Insuficiência renal persistente (TFG < 30ml/min)
d) Punção liquórica nas últimas 24h
e) Doença neoplásica

5- SUSCE 2014 (ACESSO DIRETO 1) Paciente masculino, 60 anos, pós-


operatório tardio de fratura do colo do fêmur esquerdo, comparece à emergência
com quadro de dor intensa na perna contralateral. Ao exame, apresenta
hipersensibilidade difusa do membro acometido e edema depressível em toda a
perna, mais intensa na região da panturrilha, que está com diâmetro 5cm maior
em relação à perna esquerda. Não há eritema. Qual o exame mais indicado para
comprovação da hipótese diagnóstica mais provável nesse caso?
a) Venografia
b) Dosagem de D-dímeros
c) Angiotomografia venosa
d) Ultrassonografia com Doppler

COMENTÁRIO: A questão aborda unicamente a TVP. O exame mais


utilizado é a USG com Doppler que avalia o estado das veias dos MMII,
podendo identificar eventuais coágulos. A dosagem sanguínea do D-dímero
é utilizada como teste de triagem e, quando negativa, praticamente exclui a
hipótese de tromboembolismo e, se positivo, sugere a presença de um
trombo ou embolia no organismo, mas não é capaz de confirmá-la.
Resumindo, por ser um exame de elevada sensibilidade e baixa especifidade
é um exame indicado para pacientes de Alto Risco, como no caso em
questão. A angio TC venosa também pode diagnosticar TVP nos MMII,
porém, é um exame mais caro e menos disponível que o Doppler, além de
expor o paciente à radiação ionizante sem trazer qualquer vantagem
diagnóstica adicional. A venografia é o exame padrão ouro, porém, por ser
invasiva e dolorosa só é indicada em casos de USG com Doppler negativo.

6- HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CASSIANO ANTÔNIO MORAES – ES


2014 (ACESSO DIRETO 1) O tromboembolismo pulmonar é uma
complicação temida nos pacientes cirúrgicos, principalmente nos pós-operatório.
São fatores de risco para tromboembolismo pulmonar, EXCETO:
a) Obesidade e traumas em MMII
b) Varizes de MMII e alguns tipos de câncer
c) Uso de anticoncepcional e idade > 40 anos
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

d) Voos de longas distâncias e pós-partos


e) Fraturas ósseas e alcoolismo

7- HOSPITAL TARQUÍNIO LOPES FILHO- MA 2014 (ACESSO DIRETO


1). É considerado exame padrão-ouro para diagnóstico de tromboembolismo
pulmonar:
a) D-dímero
b) USG com Doppler de MMII
c) Cintilografia pulmonar de inalação-perfusão (V/Q)
d) TC helicoidal de tórax (angiotomografia)
e) Arteriografia pulmonar

8- SUS-RR 2014 (ACESSO DIRETO 2) Qual dos seguintes eventos deve ser
descartado como critério de probabilidade clínica de TEP?
a) Idade de 50 anos ou mais
b) Hemoptise
c) Neoplasia
d) Crise asmática
e) Nenhuma das alternativas

COMENTÁRIO: Quando fala em “avaliação de probabilidade clínica de


TEP” sabemos que ele está se referindo ao ESCORE DE WELLS, um
sistema prospectivamente validado para estimativa da probabilidade pré-
teste deste diagnóstico. Repare que a letra D na realidade fala contra a
possibilidade de TEP, uma vez que se trata de um diagnóstico alternativo
para explicar as queixas do doente. Ora, alguns poderiam até questionar se a
letra A também não serviria como resposta, já que o fator idade não faz parte
do escore de Wells. Diríamos o seguinte: apesar de não contar no escore de
Wells é bem sabido que idade > 50 anos é fator de risco independente para
TEV.

9- PROVA UNIFICADA DE SANTA CATARINA 2014 (ACESSO DIRETO


1). Um paciente, depois de cirurgia para fratura de fêmur, não recebeu profilaxia
para TVP/TEP, por ter apresentado sangramento volumoso durante a cirurgia e
ter permanecido com débito elevado pelo dreno. Após 48h, estabilizou a
hemoglobina e não apresentava mais sangramento através do dreno, porém
começou a apresentar sinais de desconforto respiratório. Foi realizada
angiotomografia de tórax, que evidenciou embolia pulmonar no ramo da artéria
pulmonar para o segmento basal lateral do pulmão esquerdo. O paciente
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

mantém-se hemodinamicamente estável, e o ecocardiograma mostra função de


VD boa e HSAP de 48mmHg. Qual a melhor conduta terapêutica?
a) Dabigatran 110mg 2 vezes por dia, sem necessidade de monitorar KPTT ou
INR.
b) Heparina não fracionada em infusão contínua, monitorando KPTT
6/6h.
c) Trombolítico EV com controle de KPTT 6/6h.
d) Heparina de baixo peso molecular (Enoxaparina) 1mg/kg 12/12h, sem
necessidade de monitorar KPTT.
e) Filtro da veia cava inferior e warfarina 5mg/dia até atingir INR entre 2 e 3.

COMENTÁRIO: O tratamento do TEP inclui a anticoagulação plena imediata


com heparina (não fracionada ou de baixo peso), sendo o Fondaparinux (agente
anti-Xa de uso subcutâneo) uma opção. HNF é a heparina de escolha em
pacientes instáveis hemodinamicamente, candidatos à trombólise, obesos
mórbidos (nos quais a absorção subcutânea de HBPM é errática e portadores de
IRC com ClCr < 30 ml/min. Além disso, teoricamente é preferível nos pacientes
com maior risco de sangramento, já que seu efeito é mais “neutralizável” pela
protamina. Em todos os demais casos, a escolha é HBPM. Não há indicação de
trombólise. As principais indicações de trombolítico incluem: instabilidade
hemodinâmica, Parada cardíaca em pacientes com TEP, defeitos de perfusão na
cintilografia ou arteriografia pulmonar que revelam comprometimento de
metade da vasculatura pulmonar, disfunção ventricular direita evidenciada pela
ECO (sendo essa indicação não é absoluta). Dessa forma, uma vez que existe o
relato de sangramento recente, a melhor opção é o uso de HNF.

10- HOSPITAL SÃO JOÃO DE CRICIÚMA –SC 2014 (ACESSO DIRETO 1).
Pacientes 35 anos, 80kg, previamente hígido, internado há 02 dias com fatura de
fêmur esquerdo após acidente automobilístico, ainda não fixada. Evolui
subitamente com dispneia e rebaixamento do nível de consciência sendo
necessário intubação orotraqueal e ventilação mecânica. Após transferência à
UTI evoluiu com hipóxia grave necessitando de ventilação mecânica com FiO₂
= 100%, além de plaquetopenia e pequenas petéquias nas regiões axilares. O Rx
de tórax realizado após o atendimento da intercorrência apresentou infiltrado
alveolar difuso bilateralmente e os parâmetros da ventilação mecânica após este
período eram os seguintes: PC=20 PEEP =10, Pressão Platô= 30, Volume
Corrente=400, FiO₂=100%, Fr = 14. A gasometria deste momento mostrava:
pH=7,27, pO₂=80, pCO₂=60, HCO₃=20. Frente a este quadro pergunta-se: A
patologia que desencadeou o quadro clínico acima após a fratura de fêmur é
provavelmente:
a) Tromboembolismo venoso
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

b) Embolia gordurosa
c) Infarto agudo do miocárdio
d) Coagulação intravascular disseminada

COMENTÁRIO: Este paciente apresenta o quadro clássico da embolia


gordurosa, caracterizado pela tríade taquidispneia + alteração do estado mental +
petéquias, que aparece entre 12-72h após uma fratura de osso longo (geralmente
o fêmur). É diferenciada do tromboembolismo pulmonar por ocorrer
precocemente, enquanto este último é mais tardio. Postula-se que a embolia
gordurosa seja decorrente da liberação de partículas de gordura que deslocam da
medula óssea logo após o trauma. As petéquias disseminadas são explicadas por
uma vasculite de pequenos vasos, resultado da liberação de ácidos graxos no
sangue.

11- UFSE 2014 (ACESSO DIRETO 1). Um paciente de 72 anos submetido à


prostatectomia radical 4 dias atrás desenvolveu uma Trombose Venosa Profunda
iliofemoral com grande edema e dor na perna esquerda. Qual é o verdadeiro?
a) Se houver perda da sensibilidade e da função motora, deve-se manter
repouso absoluto com membro elevado.
b) O paciente tem indicação para terapia fibrinolítica.
c) O paciente tem indicação para filtro de veia cava.
d) Deve –se começar heparinização e anticoagulação oral.

COMENTÁRIO: Se o paciente tem TVP proximal, então ele tem indicação


concreta de anticoagulação, certo? A resposta é, depende. Em história de
cirurgia recente (como é o caso aqui), AVC hemorrágico ou hemorragia ativa, a
anticoagulação é contraindicada. Nesses casos, a prevenção de TEP será feita
com a colocação de filtro de veia cava inferior.

12- FUNDAÇÃO JOÃO GOULART – HOSPITAIS MUNICIPAIS RJ 2013


(ACESSO DIRETO 1) O distúrbio fisiológico, próprio do quadro de
tromboembolismo, que explica as alterações nos gases sanguíneos é a:
a) Diminuição na capacidade de difusão
b) Diminuição no espaço morto
c) Alteração da função do epitélio alveolar (pneumócitos)
d) Desigualdade entre ventilação alveolar e perfusão pulmonar

13- PROCESSO SELETIVO UNFICADO MG 2013 (ACESSO DIRETO 2). Em


relação à doença tromboembólica (TVP e TEP), assinale a alternativa FALSA:
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

a) A dosagem sérica de D-dímero é um teste de alta sensibilidade (cerca de


90%) e alta especificidade (cerca de 95%)
b) A TVP pode se apresentar como síndrome paraneoplásica
c) Pode ocorrer trombocitopenia pelo uso prolongado de heparina
d) Tanto a terapia de reposição hormonal como o uso de contraceptivos orais
estão relacionados com uma maior incidência

14- HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO RJ 2012 (ACESSO


DIRETO 1) Foi admitido na unidade de terapia intensiva paciente de 60 anos,
previamente hígido, em pós operatório de artroplastia do quadril direito. Evoluiu
bem nas primeiras 24 horas, mas não pôde receber enoxaparina profilática
devido a sangramento acentuado pelo dreno cirúrgico. Foi transfundido com
dois concentrados de hemácias. No segundo dia de internação, o sangramento
pelo dreno parou e a hemoglobina estabilizou em 9g/dl, mas o paciente
apresentou desconforto respiratório. Angiotomografia de tórax mostrou embolia
pulmonar no ramo da artéria pulmonar para o segmento basal lateral do pulmão
esquerdo. O paciente está estável hemodinamicamente e o ecocardiograma
mostra boa função ventricular direita com PSAP de 45 mmHg. A conduta mais
apropriada nesse momento é:
a) Iniciar Dabigatrana a 110mg, duas cápsulas por dia, sem necessidade de
monitorar PTT nem INR
b) Iniciar Alteplase a 10mg em bolus, seguido de 90 mg em duas horas, e
associar HNF venosa a 16UI/kg/h, monitorando o PTT a cada 6 horas
c) Iniciar HBPM, enoxaparina subcutânea a 1mg/kg a cada 12 horas, sem
necessidade de monitorar o PTT.
d) Implantar filtro de veia cava inferior e iniciar warfarina a 5mg/dia até atingir
INR entre 2 e 3
e) Iniciar HNF venosa com bólus de 80UI/kg seguido de 18UI/kg/h,
monitorando o PTT a cada 6 horas.

15- HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE


UBERLÂNDIA – MG 2012 (ACESSO DIRETO 1) Hellen, 35 anos, branca,
em uso de anticoncepcional oral há 03 anos, apresentou há 3 horas, dor súbita na
panturrilha direita. A partir daí começou a apresentar dificuldade de
deambulação. Ao exame físico, está em REG, com temperatura axilar de 38°C.
O MID tem aumento de temperatura, empastamento muscular com edema ++/4.
Ausência de hiperemia ou adenopatia em regiões poplítea e femoral. Os pulsos
do membro são palpáveis e cheios. Índice tornozelo e braço de 0,9. Após a
confirmação diagnóstica, a paciente foi internada para a solução do problema.
Qual deve ser o tratamento preconizado?
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

a) Heparina durante a internação e anticoagulação oral por 6 meses após a


alta.
b) Trombectomia venosa.
c) Heparina durante a internação e anticoagulação oral permanente após a alta.
d) Heparina durante a internação e 100mg de aspirina ao dia permanente após a
alta.
e) Tratamento endovascular com angioplastia e stent.

COMENTÁRIO: o tempo de tratamento preconizado varia um pouco na


literatura, com referências diferentes estabelecendo 3-6 meses.

16- PROCESSO SELETIVO UNIFICADO – MG (ACESSO DIRETO 2)


Paciente com neoplasia de cólon de indicação cirúrgica, apresenta como
comorbidades: obesidade mórbida, fibrilação atrial e varizes de membros
inferiores. Foi submetido à colectomia segmentar e no 2° DPO evoluiu com
dispneia importante e sinais clínicos de baixo débito. Em relação a esse caso,
podemos afirmar, EXCETO:
a) A angiotomografia helicoidal de tórax pode identificar trombos em paredes
de vasos pulmonares.
b) A dosagem sérica do D-dímero pode auxiliar na exclusão do diagnóstico de
tromboembolismo pulmonar.
c) O diagnóstico mais provável é TEP.
d) Para essa paciente estaria indicado o uso profilático de HNF na dose de
5000U Subcutânea de 12 em 12 horas.

COMENTÁRIO: Considerando que estamos muito provavelmente diante de um


TEP, não faz sentido prescrever doses profiláticas de Heparina para a paciente
da questão. Será necessário, provavelmente, prescrever o anticoagulante em dose
“plena” terapêutica.

17- AMIRGS 2012 (ACESSO DIRETO 1) Paciente feminina, 76 anos, com AVC
há 2 anos, apresentando paresia em membro inferior direito, acamada desde
então. HAS e em uso de terapia de reposição hormonal há 15 anos. Iniciou com
dispneia súbita, dor torácica em região infraescapular direita ventilatório-
dependente, febrícula e tosse predominantemente seca. Na chegada à
emergência, saturação de O₂ de 88% em ar ambiente, taquipneica e normotensa.
Radiograma de tórax apresentando pequeno derrame pleural à direita e
atelectasias laminares em lobo inferior direito. Em relação ao quadro acima,
avalie as assertivas a seguir, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas.
(_) A Hipótese mais provável é de pneumonia à direita, devendo-se iniciar
antibioticoterapia o mais precoce possível
(_) O quadro clínico é característico de derrame pleural tuberculoso
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

(_) A hipótese diagnóstica mais provável é empiema pleural e está indicada


antibioticoterapia e drenagem torácica
(_) A hipótese mais provável é de TEP, e o manejo envolve anticoagulação e
oxigênio
(_). Possíveis fatores de risco para a hipótese mais provável nessa paciente são:
idade, restrição ao leito consequente ao AVC e terapia de reposição hormonal
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo é:
a) V-F-V-F-F
b) F-V-F-F-F
c) F-F-F-V-V
d) F-F-F-V-F
e) F-F-V-F-V

18- HOSPITAL MÃE DE DEUS-RS 2012 (ACESSO DIRETO 1) Paciente,


vítima de acidente de trânsito há 24 horas, com fratura bilateral de fêmur e
trauma contuso em tórax, com fratura de dois arcos. Ao exame físico, apresenta
confusão mental, FC=130 bpm, FR=42 ipm, petéquias nas axilas. À ausculta
pulmonar: murmúrio vesicular presente e simétrico, com estertores crepitantes
bilaterais. Raio X de tórax: infiltrado pulmonar difuso. Considerando o quadro
acima, qual o diagnóstico mais provável?
a) Pneumotórax bilateral
b) tórax instável
c) embolia pulmonar por coágulos
d) pneumonia
e) embolia gordurosa

19- AMPR 2012 (ACESSO DIRETO 1) Paciente no segundo dia de hospitalização


por úlcera péptica sangrante, relata que iniciou dispneia súbita, evoluindo com
síncope. Ao exame: FR=32ipm, FC=120bpm, P.A.=84/53mmHg, ausculta
pulmonar normal, edema isolado de membro inferior esquerdo. Realizou Rx de
tórax que não evidenciou alterações. Angio Tc de tórax com falha de
enchimento em artéria pulmonar esquerda. Levando em consideração o quadro
clínico, assinale a conduta mais adequada:
a) Trombólise com estreptoquinase
b) Anticoagulação com HBPM
c) Embolectomia pulmonar e colocação de filtro de veia cava
d) Colocação de filtro de veia cava e anticoagulação com HNF
e) Anticoagulação com HNF

COMENTÁRIO: Embora a embolectomia cirúrgica seja uma opção terapêutica


discutível neste caso, uma de suas indicações é justamente o TEP moderado a
maciço sem possibilidade de uso de trombolítico.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

20- HOSPITAL ESTADUAL DO ACRE 2012 (ACESSO DIRETO 1). Paciente


32 anos, sexo feminino, realizou colecistectomia videolaparoscópica, evoluindo
no 3° dia de pós-operatório com quadro de dor, sinal de Homans e bandeira +.
Qual o diagnóstico mais provável?
a) Pneumotórax devido à barotrauma
b) Abscesso subfrênico
c) TEP
d) TVP

21- HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CASSIANO ANTÔNIO DE MORAES –


ES 2012 (ACESSO DIRETO 1) Homem, 75 anos, encontra-se no dia 06 de
pós-operatório de drenagem de hematoma subdural. Ele evoluiu com
insuficiência respiratória aguda, acompanhada por hemoptise, sendo confirmado
o diagnóstico de embolismo pulmonar agudo, através de angio-TC de tórax.
Assinale abaixo a assertiva INCORRETA em relação ao embolismo pulmonar
agudo:
a) Trauma, cirurgia e imobilização prolongada são importantes fatores de risco
b) Existe indicação para a utilização de filtro em veia cava
c) A presença de TC helicoidal normal não descarta TEP em pacientes com alta
probabilidade clínica
d) A trombólise está contraindicada
e) Hipoxemia ocorre raramente (5 a 15%) dos pacientes com TEP agudo,
secundária ao desequilíbrio da relação ventilação/perfusão

22- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – AD – 2013 - Mulher, 49a,


tabagista, refere dor em membro inferior esquerdo há 5 horas. Nega claudicação
prévia. Antecedentes: estenose mitral reumática e fibrilação atrial. Exame físico:
membro inferior esquerdo apresenta palidez, diminuição da motricidade, pulso
femoral presente e ausência de pulsos distais (poplíteo, tibial posterior e
pedioso). ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

a) O local de obstrução é ileofemoral.


b) A alteração da motricidade não é sinal de gravidade.
c) A conduta deve ser expectante.
d) O diagnóstico é de embolia
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

23- (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO SÃO FRANSCISCO DE PAULA- RS


2011) Homem de 67 anos, internado para tratamento quimioterápico, apresentou
quadro súbito de dispneia, tosse seca e hemoptise. Ao exame, apresentava FC=
110bpm e PA= 120/60mmHg. Segundo familiares, o paciente já havia
apresentado trombose venosa profunda há seis meses e fazia uso regular de
metformina, enalapril, brometo de tiotrópio e formoterol. Considerando o
cenário clínico acima, assinale a opção que sugere corretamente, pela ordem,
hipótese diagnóstica, exame diagnóstico e conduta terapêutica:
a) Exacerbação do DPOC, RX tórax e broncodilatador com corticosteroide
endovenoso
b) Tromboembolismo pulmonar, dosagem de D- Dímero e anticoagulação com
heparina
c) Tromboembolismo pulmonar, arteriografia pulmonar, anticoagulação com
anticoagulante oral.
d) Tromboembolismo pulmonar, angiotomografia de tórax e anticoagulação
com heparina.
e) Tromboembolismo pulmonar, angiotomografia de tórax e trombolítico.

24- Quais as indicações para terapia fibrinolítica na embolia pulmonar aguda?


a) Hipotensão persistente secundária a EP (PAS < 90 mmHg ou queda de 40
mmHg)
b) todo paciente com disfunção de ventrículo direito ao ecocardiograma
c) Dependendo do caso em questão e pesando-se os riscos e benefícios pode-se
considerar a terapia fibrinolítica nas seguintes situações: hipoxemia grave,
grande defeito de perfusão na cintilografia V/Q ou embolia pulmonar extensa à
tomografia computadorizada de tórax, disfunção de ventrículo direito, trombo
livre em câmaras cárdicas direitas ou forame oval patente.
d) as alternativas a e c estão corretas

25- Em relação à profilaxia da TVP e do TEP, podemos afirmar, EXCETO:


a) A profilaxia deve ser instituída em todos os pacientes de risco para essas
complicações.
b) O risco para essas complicações diminui após a alta hospitalar e a
profilaxia não necessita ser estendida por mais tempo, especialmente após
cirurgia oncológica e ortopédica.
c) Os trombos são geralmente originários do sistema venoso profundo dos
membros inferiores, geralmente nos casos de TVP proximal- acima das
panturrilhas.
d) Os métodos profiláticos da TVP consistem em não farmacológicos e
farmacológicos.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

e) A movimentação dos membros, as meias elásticas apropriadas, a compressão


pneumática intermitente e o filtro na veia cava inferior fazem parte do arsenal
de métodos profiláticos não farmacológicos.

26- (UNIFESP 2016). Em relação ao tromboembolismo pulmonar, é correto afirmar:


(A) critérios de Wells indicam, com alta probabilidade, dosagem de D-dímero.
(B) a trombólise pode ser indicada na presença de disfunção ventricular direita.
(C) embolectomia cirúrgica pode ser indicada como primeira opção com critérios de
Wells de moderada probabilidade.
(D) a fibrinólise química é contraindicada em pacientes com pressão arterial sistólica
maior que 150 mmHg.
(E) a radiografia de tórax geralmente confirma o diagnóstico por meio do sinal de
Westermark.

27- (IMPARH- FORTALEZA 2015 CP) Paciente de 38 anos, sexo feminino, refere dor
na região da panturrilha esquerda, onde é verificado aumento de volume, calor e
empastamento. Paciente esteve com o membro inferior esquerdo imobilizado por uma
entorse de tornozelo. O exame ultrassonográfico demonstrou um persistente defeito de
enchimento luminal da veia poplítea. Qual a melhor abordagem terapêutica para o
quadro dessa paciente?
a) Heparina de baixo peso molecular.
b) Warfarin.
c) Inibidor do Fator Xa.
d) Filtro de veia cava inferior.

28- CP HC-UFPE 2014 Em relação ao tromboembolismo pulmonar (TEP), analise.


I. A gasometria arterial pode ajudar na avaliação do quadro respiratório agudo, mas
sempre em conjunto com os demais dados clínicos e de história.
II. A ultrassonografia com Doppler nos membros inferiores é um excelente método para
diagnóstico de trombose venosa profunda (TVP) em paciente com sintomas sugestivos.
III. O ecocardiograma é o melhor exame para confirmar TEP, pois apresenta maior
sensibilidade e especificidade para visualizar êmbolo no pulmão.
Está (ão) correta (s) a (s) afirmativa (s)
A) I, II e III.
B) II, apenas.
C) I e II, apenas.
D) I e III, apenas.
E) II e III, apenas.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

29- UFRJ 2012 (ACESSO DIRETO 1) A trombose venosa profunda e sua principal
complicação a embolia pulmonar são situações habituais no pós-operatório com
potencial de mortalidade significante. É correto afirmar que:
a) O exame do D-dímero pode estar falseado positivamente devido a uma série
de situações clínicas, inclusive pós-operatório, mas com um resultado
negativo a chance de embolia é muito baixa
b) A mutação de Leiden do fator V não interfere com o desenvolvimento da TVP
c) A disfunção cardíaca direita é encontrada numa pequena porcentagem dos
pacientes com embolia pulmonar
d) Os sinais radiológicos de Palla e Westermark representam a diminuição de
aporte sanguíneo no pulmão com embolia
e) A USG das veias das pernas negativas para trombo descarta embolia

30- UFRJ 2012 (ACESSO DIRETO 1). Um homem de 48 anos, portador de


adenocarcinoma de pâncreas, é admitido por dispneia, dor pleurítica e hemoptise de
início súbito. O exame físico evidencia Tax: 37,6°C, FC:116bpm, taquipnéia FR: 26
ipm, P.A.: 90/50mmHg, edema de membro inferior esquerdo e sudorese. O
laboratório mostra hipoxemia grave, hipercapnia e D-dímero acima de 500.
Cintilografia de ventilação/perfusão pulmonar indica alta probabilidade para
embolia pulmonar. A conduta terapêutica mais recomendada seria:
a) Warfarin
b) Estreptoquinase
c) Heparina plena
d) Filtro de veia cava
e) Aspirina

31- HOSPITAL CRUZ AZUL- SP 2-12 (ACESSO DIRETO 1) Quais das seguintes
afirmativas sobre o eletrocardiograma na embolia pulmonar são verdadeiras:
a) Na embolia pulmonar aguda, o ECG é inteiramente normal na maioria dos casos
b) O padrão S1Q3T3 é encontrado em cerca de metade dos pacientes que sofreram
embolia pulmonar aguda
c) As arritmias atriais são raras na embolia pulmonar aguda
d) As alterações inespecíficas do segmento ST e onda T são comuns na embolia
pulmonar aguda
e) A fisiopatologia que lava às alterações ECG da EP aguda é basicamente da
hipertensão pulmonar aguda

32- HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO – PB 2012 (ACESSO


DIRETO 1) São fatores de risco para o tromboembolismo pulmonar, EXCETO:
a) Uso de estrogênio
b) Puerpério
c) Carcinoma
d) Obesidade
e) Climatério
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

33- SUSPE 2012 (ACESSO DIRETO 1). Paciente gestante, no segundo mês de
gravidez, apresenta um quadro confirmado de embolia pulmonar. Qual a droga de
escolha para o tratamento do tromboembolismo venoso nesse caso?
a) Warfarina
b) Ácido acetilsalicílico
c) Enoxaparina
d) Dabigatran
e) Clopidogrel

34- HUOL/UFRN 2012 (ACESSO DIRETO 1) Novas medicações foram


aprovadas para profilaxia de TVP, entre elas, um inibidor direto da trombina que foi
autorizado, pelo FDA, para profilaxia de TVP em pacientes no pós-operatório de
cirurgias ortopédicas. Trata-se do medicamento denominado:
a) Dabigatran
b) Apixaban
c) Enoxaparina
d) Dalteparina

35- HUOL/UFRN 2012 (ACESSO DIRETO 1) O filtro de veia cava é um


aparelho inserido na veia cava inferior ou superior com a finalidade de prevenir uma
embolia pulmonar. Das alternativas abaixo, constitui uma indicação para implante
do filtro:
a) Paciente submetido à neurocirurgia há 2 meses para ressecção de tumor
b) Paciente com quadro inicial de embolia pulmonar e choque cardiogênico
c) Paciente com embolia pulmonar maciça, submetido à embolectomia da
artéria pulmonar
d) Paciente submetido à artroplastia de quadril, cirurgia de alto risco para TVP

36- HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE TAUBATÉ – SP 2011 (ACESSO


DIRETO 1). Em relação à profilaxia da TVP e ao TEP, podemos afirmar,
EXCETO:
a) A profilaxia deve ser instituída em todos os pacientes de risco para essas
complicações
b) O risco para essas complicações diminui após a alta hospitalar e a profilaxia
não necessita ser estendida por mais tempo, especialmente após cirurgia
oncológica e ortopédica
c) Os trombos são geralmente originários do sistema venoso profundo dos
membros inferiores, geralmente nos casos de TVP proximal – acima das
panturrilhas
d) Os métodos profiláticos da TVP consistem em não farmacológicos e
farmacológicos
e) A movimentação dos membros, as meias elásticas apropriadas, a compressão
pneumática intermitente e o filtro na veia cava inferior fazem parte do arsenal de
métodos profiláticos não farmacológicos
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

37- INSTIRUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL 2011


(ACESSO DIRETO 2). Quanto ao diagnóstico de tromboembolismo, assinale a
alternativa verdadeira.
a) A mensuração dos dímeros-D é um teste de alta especificidade
b) Em pacientes com enfisema pulmonar o teste diagnóstico preferencial é a
cintilografia pulmonar
c) A mensuração dos dímeros-D é um teste de baixa sensibilidade
d) Em pacientes com baixa suspeita clínica, uma dosagem de dímeros-D
normal exclui o diagnóstico com razoável segurança
e) Em pacientes com alta suspeita clínica, uma dosagem de dímeros-D acima do
normal é suficiente para o diagnóstico

38- HOSPITAL ESTADUAL DO ACRE 2011 (ACESSO DIRETO 1) O sinal de


Homans está classicamente descrito:
a) Na oclusão arterial crônica
b) Na oclusão arterial aguda
c) Na trombose venosa aguda
d) No linfedema
e) Na síndrome de leriche

39- HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CASSIANO ANTÔNIO DE MORAES –


ES 2011 A doença tromboembólica mantém-se como causa importante de
morbidade e mortalidade no pós-operatório de intervenções operatórias de grande
porte. Assinale a alternativa INCORRETA na prevenção, diagnóstico e tratamento
do binômio trombose venosa profunda-tromboembolismo pulmonar:
a) O encorajamento à deambulação precoce e a movimentação ativa e passiva dos
membros inferiores para reduzir a estase venosa e fortalecer o retorno venoso
constituem método barato e muito eficaz para profilaxia da doença
tromboembólica no pós-operatório
b) A obesidade é um fator de risco para TVP
c) Na suspeita clínica de TEP, o teste do D-dímero pode ser utilizado. Apresenta
alta sensibilidade e baixa especificidade. É de grande valia para a exclusão do
diagnóstico de TEP
d) A profilaxia medicamentosa com baixas doses de heparina pode ser
mantida inclusive em casos de hemorragia ativa, plaquetopenia e
neurocirurgia
e) O filtro de veia cava pode ser utilizado em casos de trombos em território ilíaco-
femoral

40- HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFPE 2011 (ACESSO DIRETO 1) A


respeito da trombose venosa, é correto afirmar que:
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

a) A presença de neoplasias cerebrais aumenta consideravelmente o risco de


trombose
b) Em pacientes sem fatores de risco, que são submetidos a pequenos
procedimentos cirúrgicos, está indicada a tromboprofilaxia específica com
HBPM
c) A trombose das veias mesentéricas é a apresentação mais comum dos estados de
hipercoagulabilidade
d) Um resultado positivo do D-dímero ajuda consideravelmente no diagnóstico da
TVP devido a sua especificidade

APENDICITE AGUDA

1- (HSPM – SP 2012). Um rapaz de 22 anos, sadio, foi operado por apendicite aguda
edematosa. Esquema antibiótico mais adequado:
a) Cefoxitina por 24h
b) Gentamicina e Metronidazol por 48 h
c) Ampicilina/Sulbactam por 72 h
d) Cloranfenicol por 5 dias

2) (UFPR – 2011). Na faixa etária pediátrica, qual das seguintes doenças tem
diagnóstico clínico e indicação de tratamento cirúrgico mais evidentes, sem necessidade
de exames complementares pré-operatórios na maioria dos casos:
a) Apendicite aguda

b) Hemorragia digestiva por divertículo de Meckel

c) Megacólon congênito

d) Mal rotação intestinal

e) Atresia de vias biliares

3) (PUC – PR- 2012). O Sr. Luís Cláudio, de 34 anos, chega em um sábado ao Pronto-
Socorro às 22h acompanhado da esposa por quadro de dor abdominal. Ele refere que
pela manhã começou com uma “dor esquisita no meio da barriga”. Ao final da manhã,
apresentou enjoo e um episódio de vômito alimentar. A esposa o interrompe e relata que
o marido não almoçou apesar de ela ter cozinhado seu prato favorito: talharim ao molho
funghi. O marido confirma e refere que no começo da tarde a dor foi piorando e naquele
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

momento estava mais forte e se concentrara na parte inferior do abdômen, do lado


direito. Não apresentou ânimo nem para brincar com os filhos e, mesmo sem ter
almoçado, recusou também o café-da-tarde e continuou com o quadro de náusea. A
esposa aferiu sua temperatura (37,5oC), resolveu deixar as crianças na casa dos avós e
acabou insistindo para que ele viesse ao Pronto-Socorro acompanhado dela. Baseado
nessa conversa inicial entre a paciente e o médico, o quadro clínico mais provável é:
A) Úlcera perfurada.
B) Pancreatite aguda.
C) Isquemia mesentérica.
D) Apendicite aguda.

4) (PUC – PR- 2012). Sobre apendicite aguda considere as afirmativas abaixo. I.


Apendicite aguda é a causa mais comum de abdome agudo. Ocorre em todas as idades,
sendo mais comum na 2a década de vida. II. A dor da apendicite durante a gestação é
mais acima e lateral do que na não gestante. III. Na apendicite aguda supurativa o
processo inflamatório e a proliferação bacteriana estendem-se até a serosa. É correto o
que se afirma APENAS em:
A) I e II.
B) II e III.
C) I, II e III.
D) I.

5) UCPEL – RS - 20120 - Com relação à apendicite aguda, é correto afirmar que:


I. os vômitos geralmente precedem à dor.
II. a dor geralmente começa na região periumbilical.
III. um hemograma normal exclui o diagnóstico de apendicite.
IV. a presença de leucócitos e hemácias na urina é compatível com o diagnóstico de
apendicite.
V. a anorexia usualmente está presente.
Marque a opção correta.
(A) Somente a II está correta.
(B) Somente a I e a V estão corretas.
(C) Somente a II, III e IV estão corretas.
(D) Somente a II, IV e V estão corretas.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

6) (UCPEL – RS – 2012) - A causa mais comum de apendicite aguda em crianças é:


(A) fecalito.
(B) hipertrofia do tecido linfático.
(C) áscaris.
(D) semente de frutas.

7) UCPEL – RS - 2012 -. Com respeito à apendicite aguda, pode-se afirmar que:


a) tem na tomografia computadorizada um exame obrigatório para o diagnóstico
b) é a emergência abdominal cirúrgica mais comum, afetando 10% da população
c) ocorre mais frequentemente em crianças abaixo de anos e idosos acima de 5 anos
d) inicia-se por dor localizada no quadrante inferior direito do abdome e descompressão
dolorosa

8) UFPA- 2014- . É o mais provável responsável por um abscesso intra-peritonial em


um paciente submetido a uma apendicectomia devido a uma apendicite supurada:
a) Streptococcus faecalis
b) Serratia marcescens
c) Escherichia coli
d) Bacterioide fragilis

9) AREMG 2013 - Anorexia, dor no mesogástrio, náuseas são sintomas que sugerem o
diagnóstico de:
a) pseudocisto do pâncreas
b) úlcera terebrante para o pâncreas
c) apendicite aguda
d) prenhez tubária rota

10) O método de imagem a ser solicitado, de rotina, para o diagnóstico de apendicite


aguda é:
a) tomografia computadorizada de abdome
b) ressonância magnética
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

c) ultrassom abdominal
d) clister opaco

11) PUC – PR- 2008 - Qual dos itens abaixo está correto quanto ao diagnóstico
diferencial da apendicite aguda?
A. Adenite Mesentérica Aguda, Gastroenterite Aguda, Intussuscepção Ileocecal.
B. Diverticulite de Meckel, Gravidez Ectópica Rota, Doença Inflamatória Pélvica.
C. Cálculo Ureteral, Pielonefrite Aguda, Torção do testículo.
D. Todas as alternativas.

12) UFG 2014 - Um dos sinais clínicos sugestivos de apendicite aguda é a dor em fossa
ilíaca direita (FID), sentida quando se comprime a fossa ilíaca esquerda (FIE) em
sentido anti-horário. Este sinal é denominado
(A) Rovsing
(B) Kernig
(C) Patrick
(D) Lasegue

13) AREMG 2011 - Após submeter-se à apendicectomia, devido à perfuração do


apêndice, o escriturário apresentou sintomas como febre, dor, rigidez abdominal,
vômitos e desidratação. Essas manifestações caracterizam a complicação
denominada
a) gastrite.
b) diverticulose.
c) intolerância à lactose.
d) peritonite.

14) HNMD 2010-. Na apendicite aguda, quando se aplica uma pressão sobre o
quadrante inferior esquerdo, que se reflete como dor no quadrante inferior direito,
denomina-se sinal de
a) Lapinsky.
b) Rovsing.
c) Lennander.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

d) Blumberg.
e) San Martino.

15) HELGJ-RJ – 2014- O sintoma mais específico para o diagnóstico clínico de


Apendicite aguda é:
a) Vômitos que ocorrem na forma de acessos repetidos
b) Dor que começa na região periumbilical, com posterior localização no quadrante
inferior direito
c) Febre que precede dor abdominal
d) Anorexia que precede febre

16) HPM-MG 2014 – Quanto a apendicite aguda na gravidez, marque a alternativa


incorreta:
a) a maioria dos casos ocorre nos dois primeiros trimestres e o diagnóstico vai se
tornando mais difícil no decorrer da gravidez
b) devido ao risco de complicações materno fetais, o esfriamento do processo e o
tratamento definitivo no pós-operatório imediato é conduta muitas vezes adotada
c) a laparoscopia pode ser usada para tratamento da doença, mas a confecção do
pneumoperitônio e a punção dos trocaters devem se adaptar ao volume uterino
d) é a urgência cirúrgica não obstétrica mais frequente na mulher grávida e a ocorrência
de formas complicadas não são raras.

17) CERM-AM 2014- Qual das alternativas abaixo é considerada


PATOGNOMÔNICA de apendicite aguda?
a) Nível hidroaéreo em FID à radiografia de abdome em ortostase
b) Dor em FID, sem história de diarreia, associada a leucocitose
c) Fecalito em fossa ilíaca direita à radiografia de abdome em decúbito
d) NDA

18) HUCAM- ES 2014 –A apendicectomia por meio de videolaparoscopia, para


tratamento de apendicite aguda apresenta como principal desvantagem:
a) Maior ocorrência de coleções intracavitárias no pós-operatório
b) Maior índice de infecção de sítio cirúrgico
c) impossibilidade de coleta de secreção intra-abdominal para cultura
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

d) maior tempo de internação hospitalar.

19) HUPD-MA 2014- Paciente do sexo masculino, 22 anos de idade, com história
súbita há três dias de dor epigástrica, seguida de náuseas, vômitos, dor em FID e
hipogástrio, distensão abdominal, anorexia e febre. Ao exame físico, nota-se
desidratação, temperatura axilar de 38º C, estabilidade cardiorrespiratória, abdome
distendido difusamente doloroso a palpação superficial e profunda. Com peritonismo
difuso e redução dos ruídos hidroaéreos. Assinale a alternativa incorreta.
a) O tratamento padrão ouro na apendicite é aguda é a apendicectomia convencional ou
videolaparoscópica, tem como complicação comum a infecção do sítio cirúrgica, a qual
se correlaciona com o grau de contaminação da cavidade peritoneal e dos planos
anatômicos da parede abdominal.
b) Nos pacientes com apendicite aguda complicada (gangrena, perfuração, abscesso ou
peritonite difusa) recomenda-se a antibioticoterapia com cobertura para germes gram
negativos, aeróbios e anaeróbios.
c) A presença de obstrução apendicular está associada a etiologia do surto de apendicite
aguda, sendo determinada comumente pela hipertrofia do tecido linfoide ou fecalito no
interior do apêndice cecal
d) O sinal de Blumberg consiste na dor a descompressão brusca no ponto de MC burney
e denota irritação do peritônio somático local, sendo considerado patognomônico.

20) (HUPE – RIO 2012). É correto afirmar que o diagnóstico tardio da apendicite
aguda se deve a uma das seguintes características do paciente:
a) sexo, particularmente mulheres
b) faixa etária, sobretudo em idosos
c) paciente com elevada carga tabágica
d) etnia, especialmente caucasianos

21) UFPI 2013 - A complicação mais frequente após apendicectomia é:


a) infecção do sítio cirúrgico
b) abscesso retrocecal
c) fístula enterocutânea
d) obstrução intestinal tardia

22) HUPE – 2012 – A dor periumbilical que um homem de 30 anos vinha sentindo
desde a madrugada, agora estava bem localizada no ponto de Mc Burney. Os leucócitos
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

eram de 16300 celulas/ul, havia acentuado desvio à esquerda e a equipe pensou em


apendicite, o que se confirmou por tomografia computadorizada. Em adultos, na maioria
das vezes, a inflamação aguda do apêndice vermiforme é consequência da obstrução de
sua luz por:
a) coprólitos
b) parasitas intestinais
c) tecido linfoide hipertrofiado
d) sementes de frutas deglutidas

23) CERMMS-MS 2013 -. Durante a avaliação de um paciente com dor no quadrante


inferior direito do abdome, são sinais que nos levarão a suspeitar de apendicite aguda,
exceto:
a) sinal do obturador
b) sinal de Blumberg
c) sinal de Rovsing
d) sinal de McBurney

23) HUT –SP 2013 – Em quadro de apendicite aguda retrocecal, podemos afirmar,
EXETO:
a) O quadro clínico é idêntico ao habitual
b) O acesso cirúrgico pode ser igual ao convencional
c) Pode ocorrer confusão com infecção urinária
d) O diagnóstico usualmente é realizado em fases mais avançadas

24) FUFTO-TO 2014 – Paciente jovem, sexo masculino, quadro de dor abdominal
iniciada há 36h, em mesogástrio que se localizou em FID, temperatura axilar de 38.1°
C, Blumberg positivo, hemograma com 12600 leucócitos e EAS com leucocitúria. Qual
seria a conduta mais adequada?
a) Ultrassonografia
b) ENEMA opaco
d) Laparotomia mediana transumbilical
d) Laparotomia em FID
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

25) UFPR 2009 PROVA ESPECÍFICA CIRURGIA GERAL - São achados


ecográficos que corroboram o diagnóstico de apendicite aguda, EXCETO:
a) apêndice distendido com diâmetro superior a 6 mm.
b) presença de fecalito no interior do apêndice.
c) dor à descompressão brusca pelo transdutor do aparelho.
d) incapacidade de visualização do órgão.

26) FJG Rio – RJ 2012 – Paciente 22 anos, feminina, com início de dor abdominal
aguda, com menos de 24h de evolução com migração da dor da região periumbilical
para FID, acompanhada por palpação dolorosa com defesa voluntária na FID, Blumberg
e Rovsing presentes. O diagnóstico mais provável:
a) DIP
b) Colecistite aguda
c) Apendicite aguda
d) Úlcera péptica

27) (PSU-MG 2012). Com relação a fisiopatologia da apendicite aguda, assinale qual
dos eventos abaixo está incorreto.
a) A perfuração ocorre preferencialmente na ponta ou borda mesentérica precocemente
tendo como causa o colapso arterial
b) O acumulo de líquido no interior do apêndice pode ser compressão intra ou
extraluminal
c) O aumento da pressão intraluminal ocasiona congestão venosa e linfática
d) O colapso venoso é responsável pelas lesões isquêmicas.

28) (PSU MG 2012). Em relação aos casos especiais de apendicite aguda, assinale com
V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) Até os dois anos de idade, é pouco frequente devido ao amplo lúmen apendicular.
( ) A elevação do apêndice, ao final da gravidez, facilita o bloqueio do mesmo pelo
omento maior.
( ) A contagem de leucócitos tem pouco valor na gravidez, já que um aumento com
desvio para a esquerda, faz parte do quadro gestacional.
( ) No idoso, a taxa de perfuração é maior. Assinale a alternativa que apresenta a
sequência de letras CORRETA.
A) (V) (F) (F) (V)
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

B) (V) (V) (F) (F)


C) (F) (V) (V) (F)
D) (F) (F) (V) (V)

INSUFICIÊNCIA VENOSA

1) AREMG-MG 2012 -. Quanto a insuficiência venosa crônica, assinale a


alternativa correta:
a) A terapia compressiva por meio de meia elástica esta contraindicada em
todos os casos
b) A presença de dermatite ocre exclui o diagnóstico de insuficiência venosa
crônica
c) Consiste na constrição e no encurtamento das veias dos membros inferiores
d) Fatores como obesidade e longos períodos na posição sentada ou em pé
desencadeante de insuficiência venosa crônica.

2) UEL – 2012 - Quanto à insuficiência venosa crônica (IVC), assinale a


alternativa correta:
a) A úlcera, quando espontânea, costuma surgir principalmente pouco acima dos
maléolos
b) A dermatite ocre deve-se à presença de proteínas no subcutâneo
c) A erisipela não é uma complicação da IVC
d) O eczema de estase é resultado direto do aumento de hemácias na região

3) Inst. Card. RS – 2011 - O que não deve ser o tratamento de úlcera de estase
dos membros inferiores no paciente com varizes?
a) Antibióticos
b) Amputação
c) Bota de UNNA
d) Elevação dos membros inferiores
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

4) UEL-2011-Os sintomas mais frequentes nos portadores de varizes primárias do


membro inferior são:
a) Dor, cansaço e cãibras
b) Inchaço, cãibras e sensação de peso
c) Dor, cansaço e sensação de peso
d) Prurido, cansaço e cãibras

5) UECE 2011 Em relação à ulcera venosa assinale a alternativa INCORRETA:


a) O uso de antibióticos está indicado no caso de infecção com manifestações
sistêmicas
b) As alterações de pele (hiperpigmentação, eczema, hipodermatofibrose) e
úlcera ativa estão presentes nos pacientes com insuficiência venosa crônica
com classificação CEAP 6
c) É recomendado o uso rotineiro de antibióticos, porque evita a recidiva da
úlcera
d) A compressão acima de 35 mmHg parece ser efetiva na prevenção da
recorrência da úlcera

6) UFMT 2014 - Na Insuficiência Venosa Crônica, a classificação CEAP o C3 o que


significa?
(A) Hiperpigmentação
(B) Dermatoesclerose
(C) Úlcera Cicatrizada
(D) Edema

7) UFPA 2015 - A classificação CEAP da insuficiência venosa crônica, o estágio C4


corresponde ao aparecimento, no quadro clínico, de
(A) Telangectasias.
(B) Varizes tronculares.
(C) Edema.
(D) Úlcera venosa.

8) UEL – 2015 - Mulher, 31a, portadora de varizes nos membros inferiores,


apresenta insuficiência de safena magna bilateral. Refere há 8 meses surgimento de
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

ferida na perna direita, em região mediai do tornozelo, sem infecção local. A


CONDUTA INICIAL É:
a) anticoagulação e uso de flebotônicos.
b) bota de Ulna ou curativo compressivo.
c) desbridamento cirúrgico da úlcera.
d) simpatectomia lombar.

9) UNIFESP- 2010 - Paciente portador de varizes dos membros inferiores com


quadro de hiperpigmentação, lipodermatofibrose e eczema varicoso deverá ser
classificado pelo critério UNIFESP- 2010 clínico da classificação CEAP como:
a) C3.
b) C2.
c) C1.
d) C5.
e) C4.

10) UFTO- TO 2014- Na Insuficiência Venosa Crônica, a classificação CEAP o


C3 o que significa?
(A) Hiperpigmentação
(B) Dermatoesclerose
(C) Úlcera Cicatrizada
(D) Edema

11) UFF – Pré requisito cirurgia geral – 2015 - A presença de edema sem alterações
da pele corresponde, na classificação clínica da doença venosa crônica dos membros
inferiores, à classe:
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 5
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

12) Associação Catarinense de Medicina- Prova Pré-requisito cirurgia vascular –


2014. São achados clínicos compatíveis com insuficiência venosa crônica dos membros
inferiores, EXCETO:
A) Hiperpigmentação.
B) Hipertrofia de pele.
C) Hiperemia reativa.
D) Eczema cutâneo.
E) Úlcera.

13) Associação Catarinense de Medicina- Prova Pré-requisito cirurgia vascular –


2014
NÃO é um fator de risco relacionado à ocorrência de Trombose Venosa Profunda:
A) Idade avançada.
B) Obesidade.
C) Doença maligna.
D) Tabagismo.
E) Diabetes Melito.

14) UFG – 2011 Cirurgia Vascular: Entre as medidas aceitas para o tratamento clínico
da doença venosa crônica encontra-se o uso das meias medicinais elásticas, que se
mostram efetivas com a compressão graduada acima de
(A) 20 mmHg.
(B) 25 mmHg.
(C) 30 mmHg.
(D) 35 mmHg.

15) UFG – 2011 Cirurgia Vascular - Para a confirmação diagnóstica de trombose


venosa profunda, o uso de Dímero-D tem-se revelado uma prática útil e pouco
dispendiosa. No entanto, este teste
(A) apresenta baixa sensibilidade.
(B) apresenta baixa especificidade.
(C) é contraindicado na fase aguda.
(D) é contraindicado na fase subaguda
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

16) UNIRIO 2012 - A trombose venosa profunda e sua principal complicação a


embolia pulmonar são situações habituais no pós-operatório com potencial de
mortalidade significante. É correto afirmar que
a) o exame do D-dímero pode estar falseado positivamente devido a uma série de
situações clínicas, inclusive pós-operatório, mas com um resultado negativo a chance de
embolia é muito baixa.
b) a mutação de Leiden do fator V não interfere com o desenvolvimento da trombose
venosa profunda.
c) a disfunção cardíaca direita é encontrada numa pequena porcentagem dos pacientes
com embolia pulmonar.
d) os sinais radiológicos de Palla e Westermark representam a diminuição de aporte
sanguíneo no pulmão com embolia

17) UFTO- TO 2014 Na Trombose Venosa Profunda dos membros inferiores, um dos
sinais importantes é?
(A) Dor
(B) Cefaleia
(C) Homans
(D) Dispneia

18) Instituto AOCP - 2014 - UFMT - Médico - Cirurgia Vascular - Entre os métodos
para confirmação diagnóstica da trombose venosa profunda proximal no membro
inferior, o Ecodoppler tem se mostrado muito eficaz e o sinal maior durante a realização
deste exame é
(A) a velocidade aumentada do fluxo no local da trombose.
(B) a não modulação do fluxo com a compressão distal.
(C) o índice de enchimento venoso diminuído.
(D) não conseguir comprimir a veia com o transdutor

19) Instituto AOCP - 2014 - UFMT - Médico - Cirurgia Vascular -As varizes
primárias dos membros inferiores têm uma alta incidência na população em geral,
sobretudo no sexo feminino. O tratamento, embora sejam importantes várias medidas
clínicas, é fundamentalmente cirúrgico, tendo este procedimento os seguintes objetivos:
(A) essencialmente, melhorar a estética e secundariamente, prevenir a ocorrência de
úlceras varicosas.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

(B) eliminar os pontos de refluxo do sistema superficial para o profundo, melhorando


assim a hipertensão venosa crônica.
(C) reforçar os tônus venoso, favorecer a microcirculação e aumentar a permeabilidade
capilar.
(D) aliviar a sintomatologia, melhorar a estética e eliminar os pontos de refluxo do
sistema profundo para o superficial.

20) Paciente feminino, 46 anos, há três dias, apresentou edema súbito em membro
inferior esquerdo e, ao Eco Doppler, foi confirmada a presença de trombose venosa
profunda em veias femoral superficial e poplítea. Além do tratamento anticoagulante
com o paciente internado, todas as medidas a seguir estão indicadas para auxiliar na
redução do edema, EXCETO
(A) repouso no leito na posição de Tredelembug.
(B) uso de drogas flebotrópicas.
(C) movimentação ativa e passiva do membro.
(D) uso de dispositivo de compressão pneumática intermitente.
(E) uso de meia elástica de compressão graduada assim que possível

21) EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES 2013- No


mapeamento ultrassonográfico na doença venosa, o teste que melhor permite a
quantificação da função valvular, dentre os abaixo, é:
a) O da compressão e descompressão rápida da musculatura da panturrilha (relaxamento
da contração muscular), estando o indivíduo em posição ortostática, mantendo o
membro a ser examinado relaxado.
b) O da compressão proximal (contração de musculatura proximal), com pequeno
volume de refluxo.
c) A manobra de Valsava, com o paciente em posição ortostática, com o membro a ser
examinado relaxado.
d) O ato de tossir, associado à compressão distal duradoura.

22) CESP UNB 2013 - O critério ultrassonográfico de maior precisão no diagnóstico da


trombose venosa profunda de membros inferiores é a
A) presença de massa ecogênica na luz do vaso.
B) não compressibilidade (parcial ou total) da luz do vaso.
C) presença de turbilhonamento do fluxo venoso.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

D) não visualização do vaso pesquisado.

23) UFRN 2011 - Cirurgia vascular -. As varizes dos membros inferiores constituem
uma das doenças mais comuns da Humanidade, causando alterações permanentes na
anatomia e função do retorno venoso. Em relação a essa doença, pode-se afirmar que
A) nas varizes primárias, a estase venosa ocorre devido a dilatações, tortuosidades e
insuficiência valvular das veias superficiais, perfurantes ou comunicantes.
B) na síndrome pós-flebitica, a desorganização do retorno venoso ocorre devido à
insuficiência ostial das perfurantes ou comunicantes.
C) na insuficiência venosa crônica, a hipertensão venosa ocorre devido ao refluxo do
sistema venoso superficial para o profundo.
D) nas varizes secundárias, a estase venosa ocorre devido à hipertensão venosa do
sistema venoso superficial e perfurantes ou comunicantes.

24) UFRN 2011 - Cirurgia vascular -. Com relação ao tratamento da Doença


Varicosa, pode-se afirmar que
A) a hipertensão venosa do sistema venoso profundo representa fator decisivo para a
indicação do tratamento cirúrgico.
B) a indicação da ligadura ou retirada da veia safena interna está centrada no aumento
do seu calibre e presença do refluxo.
C) varizes de grande calibre, em membro inferior unilateral, terá a cirúrgica como
primeira alternativa de tratamento.
D) varizes recidivantes constituem pontos de refluxos em decorrência a microfístulas
arteriovenosas, contraindicando nova abordagem cirúrgica.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

TRAUMA RAQUIMEDULAR

01) SES-PE-2016. Um paciente de 54 anos é vítima de uma colisão frontal a 80 Km/h.


Ele é o motorista e usava cinto de segurança apenas na cintura. Qual das fraturas de
coluna é mais provável nessa condição?
a) Fratura explosão de C1.
b) Fratura de Jeferson.
c) Fratura do enforcado.
d) Fratura de Chance.
e) Fratura do odontóide tipo II.

02) UFT-TO-2016. Paciente masculino, 35 anos, alcoolizado, é trazido ao Pronto


Socorro pela equipe do SAMU, após sofrer acidente automobilistico. Ao exame:
imobilizado em prancha rígida, ventilando espontaneamente com saturação O2 de 95%,
PA= 90x40 mmHg e FC=100 bpm. Durante avaliação neurológica, é evidenciado
paralisia de membro inferior direito com sensibilidade térmica e dolorosa preservadas,
sinal de Babinski presente à direita, perda de sensibilidade térmica e dolorosa com nível
sensitivo em T12, associado a preservação de força muscular em membro inferior
esquerdo. Tais achados clínicos são compatíveis com o diagnóstico de:
a) Síndrome Anterior da Medula
b) Síndrome de Brown-Séquard
c) Síndrome Central da Medula
d) Síndrome Posterior da Medula
e) Síndrome do Choque Medular.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

03) HEW-ES-2014. Quanto ao traumatismo de coluna é INCORRETO afirmar que:


a) As fraturas mais comumente despercebidas ocorrem nos níveis C1, C2 e C7.
b) Se assume que todo paciente apresenta coluna instável até que se prove o contrário.
c) Pacientes com queixas contínuas de dor relacionadas à coluna devem ser mediados
com analgésicos potentes para impedir o choque neurogênio.
d) Havendo dúvida a cerca da lesão, o cirurgião de coluna deve ser chamado para
avaliar o paciente.
e) Deve-se ter em mente a possibilidade de outras lesões de coluna.

COMENTÁRIO:

04) CERMAM-AM- 2014. Após raios-x normais em AP e Perfil de coluna cervical em


paciente de 04 anos, politraumatizado, qual a próxima conduta?
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

a) Manter colar cervical e realizar RNM de coluna.


b) Manter colar cervical e realizar o atendimento de urgência.
c) Retirar colar cervical e solicitar parecer do neurologista.
d) Retirar colar cervical e terminar o atendimento de urgência.
e) Manter colar cervical e solicitar parecer do cardiopediatra.

05) CRER-GO-2014. Paciente, sexo masculino, foi vítima de acidente automobilístico


há 06 meses com perda de força imediata em membros inferiores e perda da
sensibilidade abaixo do dermátomo T8. Ao exame físico, apresenta-se lúcido, orientado
têmporo-espacialmente, paraplegia, sensibilidade tátil e dolorosa preservada até T8,
ausência de sensibilidade e controle dos esfíncteres, e hipertonia com hiporreflexia em
membros inferiores. Sobre este paciente:
a) seu provável diagnóstico é traumatismo cranioencefálico.
b) este paciente apresenta lesão nervosa periférica.
c) este paciente apresenta perda de força nos 4 membros.
d) pela história clínica e pelo exame físico, a hipótese mais provável é a síndrome do
neurônio motor superior com acometimento medular.
e) pela história clínica e pelo exame físico, a hipótese mais provável é a síndrome do
segundo neurônio motor com acometimento medular.

06) UFMS-MS-2014. Com relação ao trauma raquimedular. É INCORRETO:


a) no choque medular, a reposição volêmica vigorosa está indicada como medida inicial,
se PAM < 65 mmHg.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

b) pode ocorrer síndrome de Horner (miose, ptose palpebral e anidrose facial).


c) nas lesões de cauda equina, podem ocorrer distúrbios esfincterianos.
d) O retorno do reflexo bulbocavernoso, que pode ser pesquisado por dar estimulação
do pênis ou do clitóris, indica fim do choque medular.

07) HEW-ES-2016. Homem, 22 anos, acidente de moto (derrapagem com queda) é


trazido ao PS pelo SAMU imobilizado em prancha longa, colar cervical e contenção
lateral. Após avaliação clínica inicial, sua PA é 120x70 mmHg, FC é 82 e sua saturação
é 98% em ar ambiente. Não apresenta dor ou hipersensibilidade da coluna e tão pouco
déficit neurológico. Usava capacete e não perdeu a consciência. Nega ingesta de bebida
alcóolica. Em relação à coluna cervical, o próximo passo é:
a) RX anterior
b) RX lateral
c) RX anterior e lateral
d) Tomografia computadorizada.
e) retirar a imobilização.

08) HEW-ES-2016. A fratura de Chance é uma fratura transversal no corpo vertebral


muito comumente encontrada em acidentes automobilísticos com contenção apenas pelo
cinto abdominal. Essas fraturas estão comumente associadas a:
a) Embolia gordurosa.
b) Lesões ligamentares.
c) Fratura da coluna torácica associada.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

d) Lesões viscerais abdominais e retroperitoniais.


e) Fratura de face.

09) HCPM-RJ-2014. Fazem parte do quadro clínico de traumatismo cervical com lesão
de nervo vago:
a) Síndrome de Horner.
b) Queda do ombro.
c) Dispnéia e disfonia.
d) Disfagia.
e) Desvio da língua para o lado esquerdo.

10) SUS-PE-2013. Paciente mergulhou em águas rasas há 2 horas. Chega à emergência


consciente e orientado. Radiograma cervical em perfil mostra luxação total de C6 sobre
C7. Assinale a alternativa que corresponde ao seu exame físico:
a) há insuficiência respiratória por envolvimento direto da inervação diafragmática.
b) não há risco de choque neurogênico em lesões a esse nível.
c) Tetraplegia flácida, arreflexia, retenção urinária e fecal são esperadas nessa fase.
d) sua pontuação na Escala de Coma de Glasgow é 15.
e) Achados do exame físico não influenciam os diagnósticos de abdome agudo e
síndrome compartimental.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

11) SES-PB-2013. As lesões medulares incompletas, após politraumatismos, têm


prognóstico muito melhor quanto à recuperação da função e a maioria melhora com o
tempo. Uma destas síndromes clínicas é a de Brown-Séquard. Assim, sobre esta,
marque a alternativa CORRETA:
a) apresenta fraqueza motora e perda da sensibilidade, acometendo, principalmente, os
músculos distais da extremidade superior.
b) A função motora é perdida no lado contralateral e a sensibilidade ocorre no lado
ipsilateral da lesão.
c) os músculos mais comprometidos são os pequenos músculos das mãos e da parte
distal do braço
d) caracteriza-se por paraplegia e por dissociação da perda sensorial, com perda de
sensibilidade à dor e à temperatura.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.

12) IAMSPE-SP-2014. No trauma raquimedular, não se pode afirmar:


a) Ocorre predominantemente em adultos, jovens, do sexo masculino (4:1).
b) A localização anatômica é principalmente na coluna cervical.
c) Os pacientes tetraplágicos, após fratura de coluna vertebral, apresentam hipotensão
arterial associada à taquicardia nas primeiras 24 horas.
d) A abordagem deve ser multidisplinar.
e) O reflexo bulbo-cavernoso mantém-se alterado após a fase de choque medular.

13) UNB- 2011.Um homem de 28 anos de idade, vítima de atropelamento, foi socorrido
por paramédicos e encaminhados ao hospital, apresentando-se letárgico, com frequência
de pulso de 120 bpm, frequência respiratória de 28 ipm e pressão arterial de 100 X 70
mmHg. Com relação ao caso clínico acima, julgue o item. Se, durante o exame
neurológico do paciente citado, verificar-se ausência de reflexos, especificamente dos
reflexos sacrais, como bulbocavernoso, tem-se indicada a presença de choque medular e
o prognóstico de que o grau real da lesão anatômica pode ser menor que o inicialmente
constatado.
a) Certo.
b) Errado.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

14) UERJ-2011. Um paciente de 28 anos de idade é admitido no setor de emergência,


vítima de traumatismo raquimedular com fratura de quinta vértebra cervical. A história,
o exame físico e os exames complementares afastam outras lesões. O paciente encontra-
se chocado, com PA máxima de 50 mmHg. Nesse caso, devemos esperar a ausência da
seguinte condição:
a) taquicardia.
b) extremidades quentes.
c) queda da resistência vascular periférica.
d) déficit da sensibilidade na face lateral do braço.

15) Associação Médica do Paraná – 2011. Uma mulher de 40 anos que estava
dirigindo, usando cinto de segurança, chega ao pronto-socorro adequadamente
imobilizada. Está hemodinamicamente normal. Apresenta paraplegia com nível em T10.
O exame neurológico revela também perda da sensibilidade para dor e temperatura com
preservação da propriocepção e da vibração. Esses achados são consistentes com o
diagnóstico de síndrome:
a) central da medula.
b) do choque medular.
c) anterior da medula.
d) completa da medula.

16) Associação Médica do Paraná – 2011. Os mamilos correspondem ao dermátomo:


a) C6.
b) T10.
c) T4.
d) T6.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

COLELITÍASE E COLECISTITE

1) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MÜLLER- MT- 2014. Em relação à


vesícula biliar e às vias biliares, analise as afirmativas.
I- Derivam embriologicamente de projeções endodérmicas na junção do intestino
anterior e médio.
II- A bile é uma solução complexa composta basicamente por água, lipídios e
eletrólitos.
III- O exame de ultrassom é considerado o padrão-ouro para avaliar a presença de
cálculos.
IV- A cólica biliar é caracterizada por dor abdominal tipo cólica em hipocôndrio direito
e febre alta.

Está correto o que se afirma em:


a) I, II e IV, apenas.
b) II, III e IV, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II e III, apenas.

2) FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS- 2014. Sobre o


exame físico da vesícula biliar.
a) A vesícula biliar normalmente é acessível à palpação.
b) no sinal de Murphy, o examinador, à esquerda do paciente em decúbito dorsal, coloca
a sua mão direita de modo que o polegar se insinue sob a reborda costal direita ao nível
da borda interna do músculo reto anterior, enquanto a faze palmar da mão apoia-se
sobre o flanco.
c) no sinal de Murphy, em caso de dor, o paciente mantém o movimento respiratório ao
mesmo tempo em que reclama da sensação dolorosa.
d) A presença de uma vesícula biliar palpável em paciente ictérico é sugestiva de
neoplasia maligna que, na maioria das vezes, localiza-se na cauda do pâncreas. Essa
associação é classicamente denominada de sinal de Courvoisier.
e) O ponto de palpação da vesícula pode ser tocado em pacientes obesos pela linha que
une a crista ilíaca à arcada costal passando pelo umbigo.

3) UFRJ-2014. Homem, 74 anos, diabético insulinodependente, com quadro de dor


subcostal à direita, sinal de Murphy positivo e febre. Radiografia simples de abdome
mostra aerobilia. O quadro sugere infecção provocada por:
a) Pseudomonas aeruginosa.
b) Escherichia coli.
c) Proteus mirabillis.
d) Clostridium perfringens.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

4) FUNDAÇÃO JOÃO GOULART-HOSPITAIS MUNICIPAIS-RJ-2014. Quando


há diagnóstico de colecistite aguda calculosa, em paciente idoso, o melhor tratamento é
a:
a) Colecistectomia laparoscópica nos primeiros 2 dias após o diagnóstico.
b) Colecistectomia laparoscópica após 8 a 10 semanas de diagnóstico.
c) Antiobioticoterapia por 7 dias, seguida de colecistectomia laparoscópica.
d) Colecistostomia percutânea seguida de colecistectomia aberta após 3 a 4 meses.

5) HOSPITAL ERNESTO DORNELLES- RS-2014. Paciente com litíase biliar


assintomática tem indicação absoluta de cirurgia na seguinte situação:
a) Diabético.
b) Mais de 2 cálculos.
c) Idade superior a 65 anos.
d) Vesícula em porcelana.
e) Nenhuma das acimas.

6) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE LUTERANA DO


BRASIL-RS- 2014. Uma ocorrência de alto impacto em relação à morbidade de uma
colecistectomia por vídeo é a lesão da via biliar principal. As situações mais comuns de
ocorrência destas lesões são:
a) Colecistites agudas.
b) Vias biliares finas.
c) Cirurgiões de pouca experiência.
d) Tumores de via biliar.

7) HOSPITAL EVANGÉLICO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM- ES- 2014.


Para um paciente com colecistite aguda litiásica não complicada:
a) A tomografia de abdome é o melhor e ideal exame para confirmação diagnóstica.
b) A colecistectomia geralmente não é necessária e não oferece benefícios em relação
ao tratamento exclusivamente clínico e com antibióticos.
c) O uso de antibióticos é desnecessário e a cirurgia deve ser imediata.
d) A colecistectomia deve ser realizada preferencialmente na mesma internação após o
início de antibióticos e estabilização clínica.
e) O antibiótico de escolha é a cefalotina.

8) HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA- GO- 2014. Paciente do gênero masculino, 65


anos de idade, internado na UTI, apresentou quadro grave de colecistite aguda.
Apresentava dor no quadrante superior direito, leucocitose de 20.000 e estava em uso de
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

aminas vasoativas. A ultrassonografia mostrou empiema da vesícula biliar com nível.


Qual a melhor conduta?
a) Colecistectomia aberta.
b) Drenagem endoscópica da vesícula.
c) Drenagem trans-hepática percutânea.
d) Colecistectomia videolaparoscópica.
e) aguardar melhora clínica.

9) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO- PB- 2014. Paciente em


pós-operatório tardio de colecistectomia desenvolve icterícia obstrutiva. Dos
procedimentos listados abaixo, a melhor opção diagnóstica com possibilidade
terapêutica é:
a) Colangiorressonância.
b) Colangiopancreatografia Endoscópica Retrógrada (CPRE).
c) Angiotomografia.
d) Colangiografia.
e) Ultrassonografia Endoscópica.

10) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA


CATARINA- SC- 2014. Assinale a alternativa CORRETA. O percentual aproximado
de portadores de cálculos na vesícula biliar que são assintomáticos é de:
a) 99%.
b) 10%.
c) 5%.
d) 80%.
e) 2%.

11) HOSPITAL SÃO JOSÉ DE JOINVILLE-SC- 2014. Em relação à colecistite


calculosa aguda, assinalar a alternativa CORRETA:
a) A obstrução do ducto cístico e a consequente necrose da parede lateral da vesícula
biliar são os eventos iniciais da colecistite aguda.
b) embora o ultrassom possa ser útil para descartar outras patologias associadas, o
exame de eleição para o diagnóstico é a tomografia computadorizada, pela sua maior
sensibilidade.
c) os antibióticos devem ser iniciados durante a indução anestésica para a
colecistectomia.
d) os antibióticos devem ser iniciados assim que houver o diagnóstico de colecistite
aguda em um paciente com sinais de infecção (febre, leucocitose, ente outros), em
associação com hidratação endovenosa e analgesia.
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e) A obesidade e a idade avançada estão associadas a uma maior complacência da


cavidade abdominal, por isso estão relacionadas à elevação da taxa de sucesso na
técnica laparoscópica.

12) HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE


RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO- 2014. Mulher, 38
anos. HMA: queixa-se de dor no epigástrio, irradiada para o flanco direito, há 24 horas.
Nega febre, mas refere náuseas. EF: ao exame abdominal apresenta dor e defesa no
hipocôndrio direito. O exame radiológico mais indicado para confirmar o diagnóstico é:
a) Raios-x simples.
b) Ultrassom.
c) Ressonância Magnética.
d) Tomografia Computadorizada.

13) UFRJ- 2014. Mulher, 28 anos, com quadro de colecistite aguda foi submetida à
colecistectomia videolaparoscópica. Dois dias depois apresentou icterícia (BT=
12mg/dL) e dor abdominal. O diagnóstico mais provável é:
a) Hepatite aguda por drogas anestésicas.
b) Cálculo residual do colédoco.
c) Lesão iatrogênica da via biliar principal.
d) Hepatite aguda por isquemia.

14) UFRJ- 2014. Mulher, 28 anos, com quadro de colecistite aguda foi submetida à
colecistectomia videolaparoscópica. Dois dias depois apresentou icterícia (BT=
12mg/dL) e dor abdominal. Considerando o diagnóstico mais provável, recomenda-se a
seguinte prevenção:
a) Dissecção cuidadosa do triângulo de Calot.
b) Colangiografia intraoperatória.
c) Reposição volêmica guiada por metas.
d) Anestesia venosa somente.

15) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO- 2104. Pacientes com


sintomas de cólica biliar e fração de ejeção da vesícula biliar que caracterizem
discinesia biliar devem ser tratados com:
a) Inibidores de bombas de prótons.
b) Colecistectomia laparoscópica.
c) Antiespasmódicos.
d) Antibioticoterapia.
e) Colecistectomia.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

16) FUNDAÇÃO JOÃO GOULART-HOSPITAIS MUNICIPAIS-RJ-2014.


Paciente HIV positivo apresentou quadro de dor abdominal localizada no hipocôndrio
direito que, ao exame físico, demonstra sinal de Murphy positivo. A ultrassonografia
realizada mostrou uma vesícula biliar espessada, com conteúdo anecóico e líquido
perivesicular e as vias biliares medindo 4 mm de diâmetro. O diagnóstico provável é a:
a) Colecistite aguda alitiásica.
b) Colecistite aguda litiásica.
c) Colangiopatia relacionada à AIDS.
d) Cólica biliar.

17) PROCESSO SELETIVO UNIFICADO- MG-2104. Em relação à colecistite


aguda, assinale a afirmativa falsa:
a) A cintilografia tem maior acurácia quando comparada com a ultrassonografia.
b) A dor na fase aguda difere da que ocorre na colecistolitíase.
c) A obstrução por cálculo é condição essencial para a instalação do processo.
d) A ruptura da parede da vesícula pode determinar aumento dos níveis séricos de
bilirrubina.

18) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO SÃO FRANCISCO DE PAULA- RS- 2014.


Qual das assertivas abaixo melhor descreve o papel da colecistectomia laparoscópica
precoce (dentro das primeiras 24h de hospitalização) em pacientes com colecistite
aguda?
a) resulta em menor tempo de internação hospitalar.
b) aumenta a taxa de conversão para cirurgia aberta.
c) não deve ser realizada, pois está indicada o resfriamento do processo com
antibioticoterapia.
d) está associada com maior taxa de complicações.
e) está associada com maior mortalidade.

19) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA- DF- 2013. Homem, 45 anos,


obeso, procura consulta médica por apresentar episódios de cólica em hipocôndrio
direito há seis meses. Trouxe consigo um resultado de ultrassonografia que mostrou
múltiplos pequenos cálculos em vesícula biliar sem outros achados anormais. O
paciente inicia a consulta dizendo que não quer realizar cirurgia. Qual a melhor
orientação para esse paciente?
a) iniciar tratamento sintomático, prescrever medicamentos e dieta para perda ponderal,
realizando reavaliação em seis meses.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

b) esclarecer sobre o diagnóstico, a indicação cirúrgica e o risco de complicações caso


não se submeta à cirurgia.
c) solicitar uma ressonância de abdome superior e orientar para tomar medicamentos
sintomáticos com continuação de acompanhamento ambulatorial.
d) encaminhar para a psiquiatria a fim de descartar síndrome do pânico e prescrever
medicamentos sintomáticos até o paciente decidir submeter-se à cirurgia.

20) UFPI-2013. A bactéria mais comumente identificada na sepse de origem no trato


biliar e:
a) Enterococcus.
b) Escherichia coli.
c) Bacteroides fragilis.
d) Enterobacter fragilis.
e) Estafilococos coagulase-negativo

21) HOSPITAL DE EMERGÊNCIA E TRAUMA SENADOR HUMBERTO


LUCENA- PB-2014. Sobre a patologia biliar litiásica, analise as assertivas abaixo e
responda a alternativa CORRETA:
I- A colecistite aguda alitiásica é mais frequente em diabéticos e sua etiopatogenia é por
disseminação hematogênica de bactérias.
II- Os cálculos de pigmento preto são pequenos e firmes e são associados com
esferocitose, anemia falciforme e cirrose.
III- A síndrome de Mirizzi pode ser encontrada em associação com a colecistite aguda
alitiásica.
IV- Para os pacientes idosos com colecistite aguda, devemos iniciar tratamento clínico
com analgesia e antibioticoterapia, fazendo uma colecistectomia por VDL, quando
“esfriar” o processo.
a) todas estão corretas.
b) II e III estão corretas.
c) Apenas a II está correta.
d) II e IV estão corretas.
e) II, III e IV estão corretas.

22) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO-RJ-2014. Um diabético


idoso chegou séptico ao hospital, com hipotensão, febre alta e calafrios, sendo
laparatomizado em caráter de urgência. Foi achada uma colecistite aguda e, na bile
enviada para cultura, houve crescimento de C. perfringens. Na rotina de abdome agudo
feita na admissão, a imagem visível na vesícula biliar que, especificamente, melhor se
compatibiliza com esse resultado microbiológico é a presença de:
a) Gás intraluminal.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

b) Lama biliar espessa.


c) Calcificações parietais múltiplas.
d) Cálculo radiopaco com orifício central.

23) HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN-SP- 2012. Uma senhora de 72


anos está internada na Unidade de Terapia Intensiva por choque de origem cardíaca.
Tem cardiopatia isquêmica, com fração de ejeção de 23%. No momento, tem dor
abdominal em hipocôndrio direito e piora hemodinâmica, com necessidade de aumento
de droga vasoativa. Tem 19.890 leucócitos/mm3, sem desvio. O ultrassom de abdome
mostra vesícula biliar distendida, de paredes espessadas, sem cálculos em seu interior.
Melhor conduta:
a) Colecistectomia convencional, sem colangiografia intraoperatória.
b) Colecistectomia laparoscópica, com pneumoperitônio por punção, com
colangiografia intraoperatória.
c) Colecistectomia convencional, com colangiografia intraoperatória.
d) Colecistectomia laparoscópica, com pneumoperitônio sob visão, com colangiografia
intraoperatória.
e) Colecistectomia laparoscópica, com pneumoperitônio por punção, sem colangiografia
intraoperatória.

24) HOSPITAL DA POLÍCIA MILITAR-MG-2012. Gestante, 16 semanas, sem


comorbidades, com quadro de dor em epigástrio e hipocôndrio direito com três dias de
evolução, sem melhora com analgésicos orais. Sem outras queixas. Ao exame físico,
apresenta-se anictérica, corada e hidratada. PA= 130x80 mmHG; FC=92 bpm. Ausculta
pulmonar sem alterações. Palpação do abdome revelou dor e defesa voluntária do
hipocôndrio direito e epigástrio. Exames: Hg=11, leucócitos=12.800, lipase=28, BT=2
(D=1,2 e I=0,8). Urina Rotina: sem alterações. US de abdome: vesícula biliar
distendida com paredes medindo 7mm de espessura, e pequena quantidade de líquido
perivesicular; imagem ecogênica de 2cm em seu interior, fixa no infundíbulo, causando
sombra acústica posterior; não há dilatação das vias biliares; a avaliação fetal é normal.
A conduta CORRETA é:
a) Antibioticoterapia.
b) Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada + antibioticoterapia.
c) Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada + colecistectomia +
antibioticoterapia.
d) Colecistectomia + antibioticoterapia.

25) HOSPITAL DA CRUZ VERMELHA - PR- 2012 - Com relação à litíase


vesicular assinale a alternativa incorreta:
a) os cálculos pigmentares representam 10 a 30% dos cálculos biliares e apresentam
menos de 25% de colesterol em sua composição.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

b) os cálculos de colesterol representam cerca de 80 a 90% dos cálculos biliares.


c) A hiperlipidemia predispõe à colelitíase.
d) A derivação ileal no tratamento da obesidade mórbida é uma condição que favorece a
formação de colelitíase.
e) Medicamentos e hormônios não aumentam o risco de litíase vesicular.

26) UFF-2010 – Em relação à litíase biliar, todas as afirmativas estão corretas,


EXCETO:
a) A lama biliar é considerada precursora da litíase biliar.
b) Mais de 60% dos portadores de cálculos biliares são considerados muito sintomáticos
e irão necessitar de intervenções terapêuticas.
c) Entre as complicações da litíase da via biliar principal, citam-se a colangite, a
pancreatite aguda, o abscesso hepático e a cirrose biliar secundária.
d) A colecistectomia videolaparoscópica é o tratamento de eleição da colelitíase
sintomática para os pacientes que não apresentam contra-indicações ao procedimento.

27) UFRN -2012. Com relação à litíase biliar, é correto afirmar:


a) os cálculos pretos (de pigmento) são moles e ocorrem como cálculos primários na via
biliar principal.
b) os cálculos marrons (de pigmento) são firmes e estão associados a condições
hemolíticas.
c) os cálculos de colesterol puro são incomuns.
d) os cálculos causam sintomas na maioria dos pacientes.

28) UFPEL/RS 2012 - Ultrassonografia revela colelitíase em mulher de 50 anos,


assintomática. Qual das opções abaixo é o tratamento recomendado?
a) Colecistectomia videolaparoscópica.
b) Colecistectomia aberta.
c) Uso de ácido ursadeoxicólico.
d) Litotripsia extracorpórea por ondas de choque.
e) Observação.

29) UFRJ 2010 - São fatores predisponentes para formação de cálculos de vesícula
biliar:
a) Anemia hemolítica e nutrição enteral.
b) Estrogênios e clofibrato.
c) Gravidez e sedentarismo.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

d) Octreotide e estatinas.

30) UFSC – 2011. Mulher obesa, diabética, de 50 anos, procura assistência médica por
causa de dor abdominal alta aguda severa e vômitos que vem piorando e melhorando há
24 horas. Não ingere bebidas alcoólicas, mas fuma 1 maço de cigarros por dia. Nos
últimos 2 anos, apresentou episódios semelhantes, mas brandos. O exame físico mostra
hipersensibilidade e discreta rigidez no epigástrio e QSD do abdome. A Tax é de 38,3°C
e não apresenta icterícia. Baseando-se nestes dados, assinale a alternativa correta.
a) História negativa para álcool descarta pancreatite.
b) é improvável que exista colecistite aguda, pois não há icterícia.
c) uma laparoscopia diagnóstica e terapêutica deve ser a primeira medida.
d) um exame ultrassonográfico que mostra cálculos biliares permite o diagnóstico de
colecistite aguda.
e) é provável que haja uma úlcera péptica perfurada, e está indicada uma EDA de
urgência ou uma seriografia gastrointestinal.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

TUMORES DE MEDIASTINO

1) (EBSERH-CIRURGIA TORACICA). Em relação aos tumores de mediastino,


assinale a alternativa correta.
a) Os tumores primários de mediastino dos adultos são os cistos, segundos dos
tumores de células germinativas, timomas e os de origem neurogênica.
b) Os tumores neurogênicos têm origem nas estruturas neurais abundantes no
mediastino superior.
c) O tumor neurogênico mais comum é o neurilema
d) No mediastino posterior, predominam os cistos e linfoma.
e) A maior parte dos tumores malignos do mediastino ocorre no mediastino
posterior.

2) (SES DF 2012). Na classificação da miastenia gravis proposta por Osserman (1958),


paciente com forma aguda fulminante, caracterizada por fraqueza generalizada, com
sintomatologia respiratória e bulbar de aparecimento precoce, são considerados grau
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4

3) O Teratoma maduro é tumor


a) Com indicação para tratamento neoadjuvante
b) Maligno
c) Muito sintomático, mesmo quando pequeno
d) Cujo tratamento preferencialmente é cirúrgico

4). Não é considerado como tumor maligno de celular germinativas não seminomatosos
primários de mediastino o
a) Tumor de saco vitelínico
b) Carcinoma epidermoide.
c) Coriocarcinoma
d) Carcinoma embrionário
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5). A mediastinoscopia anterior pode ser útil no diagnóstico e (ou) no estadiamento em


algumas situações. Assinale a alternativa que apresenta uma situação em que esse
exame não é útil.
a) Linfomas de mediastino
b) Tumores de células germinativas de mediastino
c) Tumor de goteira paravertebral
d) Sarcoidose

6) (Prova de r3 cirurgia torácica UNIRIO 2012) A maior percentagem das massas


císticas ou tumorais primárias do mediastino anterossuperior, médio e posterior está,
respectivamente, reunida em
a) Neoplasias tímicas, cistos e tumor neurogênico.
b) Tumores endócrinos, carcinomas e tumor neurogênico.
c) Cistos, linfomas e tumores de células germinativas.
d) Linfomas, tumor de células germinativas e cistos.
e) Tumor neurogênico, linfomas e carcinomas.

7) (R3 cirurgia torácica HUGG Endoscopia respiratória 2016). Os tumores do


mediastino têm sua incidência relacionada ao segmento da divisão mediastínica. Os
tumores de maior incidência nas seguintes regiões mediastino ântero-superior,
mediastino médio e mediastino posterior são, respectivamente,
a) Linfomas, linfomas e cistos.
b) Neoplasias tímicas, cistos e tumor neurogênico.
c) Tumores de células germinativas, carcinoma e tumores endócrinos.
d) Neoplasias tímicas, linfomas e tumor neurogênico.
e) Linfomas, tumor mesenquimal e cistos.

8). Uma paciente de 56 anos foi submetida a uma ressecção de uma massa arredondada,
frouxamente aderida aos tecidos do mediastino anterior e ancorada ao pólo inferior do
timo. O laudo anatomopatológico revelou “timoma grau II” (estágio II da classificação
de Masaoka). A conduta seguinte deve ser
a) Quimioterapia.
b) Quimioterapia + Radioterapia.
c) Plasmaferese.
d) Radioterapia.
e) Observação clínica.
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9) Paciente do sexo feminino, 39 anos, queixando de cansaço, desconforto respiratório


progressivo, disfagia, ptose palpebral, diplopia apresentou na TC de tórax massa
lobulada no 1/3 ântero-superior central do tórax. A hipótese diagnóstica provável é

a) Tumor de Pancoast.
b) Tumor seminomatoso.
c) Teratoma.
d) Timoma.
e) Linfoma.

10) Paciente de 19 anos, masculino, apresenta um quadro de febre que evoluiu com
astenia, dispneia progressiva e com evidência radiológica de volumosa massa pré -
traqueal com extensão no mediastino anterior até abaixo do arco aórtico. Os níveis
séricos de Alfafetoproteína e β-HCG estavam bastante elevados. A mediastinoscopia
com biópsia da massa revelou tratar-se de um tumor primitivo do mediastino. O
diagnóstico provável é
a) Linfoma
b) Teratoma.
c) Seminoma.
d) Neuroblastoma.
e) Carcinoma de células embrionárias

11) O tumor que tem maior probabilidade de ser encontrado no mediastino anterior é
a) Fibrossarcoma.
b) Ganglioneuroma.
c) Feocromocitoma.
d) Cisto pleuropericárdico.
e) Tumor de células germinativas.

12). Em um paciente com massa no mediastino anterior, encontram-se níveis normais


de alfafetoproteína e níveis minimamente elevados de beta-gonadotrofina coriônica.
Esses achados têm maior probabilidade de ocorrer no
a) Timoma.
b) Seminima.
c) Teratoma.
d) Coriocarcinoma
e) Carcinoma de células embrionárias.
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13). (R3 pneumologia UNIRIO 2012). No mediastino posterior, as alterações mais


encontradas são conhecidas como
a) Timomas.
b) Aneurisma da croça da aorta.
c) Cistos broncogênicos e pericárdicos.
d) Hérnia de Bochdalech.
e) Hérnia de Morgagni.

14). (Acesso direto USP-RP 2016). Paciente, 57 anos, hipertenso, obeso, tabagista e
sedentário. É admitido na Unidade de Terapia Intensiva com história de dor torácica,
sudorese, taquicardia e hipotensão arterial há 30 minutos. O eletrocardiograma revelou
Bloqueio de ramo esquerdo de grau avançado com supra de seguimento ST de 1 mm de
V1 a V6 e a radiografia de tórax mostrou provável alargamento de mediastino superior.
Realizou a tomografia computadorizada de tórax (VER IMAGEM). Após medidas de
atendimento, a conduta subsequente é:

a) Cirurgia de urgência
b) Trombólise química.
c) Toracocentese.
d) Angioplastia primária de coronária.
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15) Homem de 63 anos, pedreiro, tabagista de 52 anos-maço, hipertenso em uso de


enalapril, sem outras comorbidades, procura assistência médica com queixa de tosse
crônica que piorou há 3 meses. Nega dispneia, hemoptise e outras queixas. Também não
apresenta limitações às suas atividades físicas laborais. O exame físico revela pressão
arterial de 130/90mmHg, sem anormalidades dignas de nota. A radiografia simples de
tórax mostrou nódulo em lobo superior direito. A tomografia computadorizada de tórax
revelou nódulo de 2,8 cm em seu maior diâmetro em lobo superior direito, conforme
mostra a ilustração, e gânglios de cerca de 1,5 cm em mediastino. A tomografia
computadorizada de abdome é normal. (VER IMAGEM).

Qual a melhor conduta?


a) Broncoscopia e lavado brônquico.
b) Biopsia percutânea por agulha.
c) Ressecção e biopsia de congelação.
d) Broncoscopia com biopsia transbrônquica

16) (2014-ufba medico cirurgia torácica). Assinale a alternativa correta não apresenta
um sintoma de tumor de mediastino
a) Dificuldade na deglutição.
b) Dispneia.
c) Tosse.
d) Cefaleia intensa.

17) (UNIRIO 2012 clinica medica endócrino/gastro/pneumo/reumato). Em termos


radiológicos, uma massa localizada no mediastino posterior deve mais, provavelmente,
estar relacionada a
a) Timoma.
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b) Bócio mergulhante.
c) Tumores neurogênicos.
d) Lifomas.
e) Teratomas.

18) (UFGD 2014 cirurgia torácica). Com relação aos Neuroblastomas, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) É a variedade maligna mais agressiva de tumores do mediastino posterior.
b) Tem como localização mais frequente as glândulas suprarrenais.
c) Crianças com idade menor que 1 ano apresentam excelente prognóstico mesmo
quando está presente uma doença disseminada.
d) O Estádio 2B corresponde a tumor localizado com ressecção incompleta; e
com linfonodos não aderentes ao tumor negativos
e) No neuroblastoma torácico, a extensão intramedular (com sinais de disfunção
vesical e ou paraplegia) é mais frequente do que no neuroblastoma intra-
abdominal.

19). Com relação aos teratomas maduros, assinale a alternativa INCORRETA.


a) São os tumores de células germinativas mais comuns.
b) Há preferência em relação ao sexo, sendo o masculino o mais frequente
c) Localizam geralmente no mediastino anterior.
d) São, na maioria dos casos, assintomáticos.
e) A maioria destes contém gordura identificável na tomografia de tórax
convencional.

20) Sobre a Hiperplasia Linfoide Angiofolicular (Doença de Castleman), assinale a


alternativa INCORRETA.
a) Geralmente é assintomática.
b) Localiza-se no Mediastino médio na maioria dos casos
c) A variante histológica “plasmocítica” menos frequente está associada a
manifestações sistêmicas do tipo inflamatórias.
d) Radioterapia está indicada quando a exérese for incompleta ou quando for
proibitiva por comorbidades associadas.
e) É uma doença linfoproliferativa idiopática.

21) Criança, 7 anos, masculino, em investigação de possível escoliose torácica, tem


achado radiológico de massa mediastinal posterior de grande volume de base larga
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situada ântero-lateral à coluna. Em relação ao diagnóstico do tumor mediastinal, qual é,


dos relacionados a seguir, o mais provável?
a) Neurilenoma.
b) Neuroblastoma.
c) Ganglioneuroma
d) Teratoma imaturo.
e) Cisto broncogênico.

22). Em investigação de massa mediastinal anterior, quais dos exames relacionados a


seguir NÃO contribuirá para definição diagnóstica e para estratégia cirúrgica (se
indicada)?
a) Dosagem plasmática de alfa-fetoproteína.
b) Dosagem plasmática de beta HCG.
c) Cintilografia com Iodo 131.
d) Tomografia de Tórax sem contraste.
e) Ressonância Magnética do Tórax.

23). No tratamento cirúrgico dos Timomas, assinale a alternativa INCORRETA.


a) Em tumores pequenos, a enucleação deve ser sempre realizada
b) A timectomia deve ser total incluindo os polos superiores da glândula em
região cervical.
c) Se houver comprometimento bilateral dos nervos frênicos pelo tumor, a
melhor conduta é preservá-los durante a cirurgia e indicar radioterapia pós-
operatória.
d) Deve-se evitar dissecção intrapleural nos Estágios I e II de Masaoka.
e) A radioterapia pós-operatória deve ser indicada nos estágios II, III e IVa de
Masaoka.

24) (UFC 2014 cirurgia torácica) Mulher, 44 anos, em investigação de fraqueza


muscular submetida à tomografia de tórax com contraste que revelou massa mediastinal
anterior com possível invasão do tronco braquiocefálico à direita, com diagnóstico de
timoma por punção biópsia aspirativa transtorácica. Em relação ao quadro clínico,
assinale a alternativa correta.
a) Classificada em estádio segundo Masaoka como IVa pela invasão vascular,
neste caso.
b) Ressecção cirúrgica é indicada no estadiamento patológico I (Masaoka), com
complementação de tratamento adjuvante.
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c) Para pacientes que apresentam timomas com invasão capsular encontrada


durante a operação ou demonstrada patologicamente (estádio II), o uso de
radioterapia adjuvante é aconselhado.
d) A presença de Miastenia gravis é um fator de mau prognóstico.
e) O PET Scan é útil para diferenciar entre timoma, outros tumores tímicos e
linfoma, devendo ser realizado de rotina.

25). Sobre os tumores de mediastino, é correto afirmar que


a) O ganglioneuroblastoma é a variedade mais benigna dos tumores do mediastino
posterior.
b) Os teratomas maduros localizam-se preferencialmente no mediastino médio.
c) O neuroblastoma é mais comum no adulto entre a terceira e a quarta década de
vida.
d) O timoma é o tumor mais frequente encontrado no mediastino anterior.
e) Schwannomas são mais comuns no mediastino médio.

26) (SESA- ES 2013). Com relação aos tumores do mediastino anterior, assinale a
opção correta.

a) O bócio intratorácico primário é raro, contudo apresentam frequentemente focos


de malignidade.
b) Metade dos pacientes portadores de miastenia gravis desenvolvem timoma.
c) Timoma é o tumor primário mais comum do mediastino anterior.
d) Apenas uma pequena parte dos tumores mediastinais localiza-se no mediastino
anterior.
e) Os teratomas são tumores de células germinativas pouco frequentes no
mediastino anterior, contudo costumam ser bastante agressivos quando
acometem esse compartimento.

27). Assinale a opção correta em relação aos tumores do mediastino médio.


a) Os cistos pericárdicos representam metade dos cistos mediastinais.
b) Os cistos de duplicação esofágica raramente exibem calcificação e localizam-se
preferencialmente no hemitórax esquerdo, inferiormente.
c) O conteúdo dos cistos do intestino primitivo pode incluir fluidos seroso,
leitoso ou cálcico, material mucoide, pus ou sangue.
d) Os cistos pericárdicos têm sempre indicação cirúrgica, mesmo aqueles
assintomáticos.
e) A maioria das neoplasias no mediastino médio são massas sólidas.

28). Em relação aos tumores do mediastino posterior, assinale a opção correta.


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a) Os tumores de bainha de nervos são os mais comuns em crianças, enquanto os


derivados dos gânglios simpáticos são mais frequentes nos adultos.
b) O ganglioneuroma geralmente é heterogêneo e tem caráter invasivo,
ocasionalmente tem comprometimento intraespinhal em ampulheta, o que
contraindica a ressecção cirúrgica.
c) Os neurilemomas de grande volume frequentemente são heterogêneos,
podendo apresentar cavitações, regiões hipocelulares, pequenas
calcificações ou sangue extravasado.
d) O schwannoma e o neurilemoma são tumores neurogênicos mediastinais de
gânglio simpático, pouco comuns e que geralmente apresentam crescimento
rápido.
e) Cerca de 80% dos neurofibromas mediastinais ocorrem em pacientes portadores
da doença de Von Recklinghausen.

29). (FUNCAB 2013). Analise o seguinte caso clínico: Paciente de 23 anos, ex-
presidiário, em liberdade há seis meses, vem apresentando emagrecimento com febre
vespertina. Radiografia de tórax com alargamento mediastinal e derrame pleural
esquerdo moderado. Qual o provável diagnóstico clínico e a melhorcondutainicial?
a) Linfoma e mediastinoscopia.
b) Carcinoma e videopleuroscopia.
c) Pneumonia e broncoscopia.
d) Tuberculose e biopsia pleural.
e) Pneumoconiose e biopsia pulmonar.

30). Na cirurgia da Miastenia Gravis com timoma, preconiza-se a (o):


a) Ressecção do timoma.
b) Esvaziamento linfonodal mediastinal.
c) Timectomia com pericardiectomia.
d) Ressecção por esternotomia mediana.
e) Ressecção de toda a gordura mediastinal conjunta com todo o timo.

31). Levando-se em consideração a Escala de Osserman e Genkins para Miastenia


Gravis, um paciente de 28 anos com diagnóstico há cerca de três anos, evoluindo com
quadro de fraqueza muscular importante, refratária a tratamento, encontra-se em que
estágio:
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a) I
b) IIA
c) IIB
d) III
e) IV

32). Os tumores do mediastino anterior são mais acessíveis por:


a) Toracotomia posterolateral.
b) Cervicotomia.
c) Esternotomia.
d) Chamberlain.
e) Clamshell.

33). Os tumores do mediastino posterior mais frequentes são:


a) Timomas.
b) Condrossarcomas.
c) Tireoide ectópica.
d) Linfomas.
e) Neurogênicos.

34). Os cistos de duplicação no mediastino podem derivar da (o), EXCETO:


a) Traqueobrônquico.
b) Esôfago.
c) Neurogênicos.
d) Pericárdio.
e) Pulmão.

35) (SES- DF 2011) O principal critério de malignidade nos timomas é o (a)

a) Presença de mitoses atípicas.


b) Invasão direta dos tecidos circunjacentes.
c) Grau de anaplasia celular associado ao número de figuras de mitoses por dez
campos de grande aumento.
d) Presença de metástases à distância.
e) Tamanho da lesão.

36) O tratamento preferencial das neoplasias malignas de células germinativas não-


seminomatosos de mediastino é
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a) Quimioterapia seguida de cirurgia, na dependência dos níveis de α-


fetoproteína.
b) Radioterapia seguida de cirurgia, na dependência dos níveis de α-fetoproteína.
c) Cirurgia seguida de quimioterapia, na dependência dos níveis de β-HCG.
d) Somente radioterapia.
e) Somente cirurgia.

37) A tomografia computorizada (TC) do tórax de um homem de 51 anos de idade,


oligossintomático, demonstra a presença de linfadenopatias em múltiplas cadeias
mediastinais. Nesse caso, não é diagnóstico diferencial o (a)
a) Linfoma de Hodgkin.
b) Câncer de pulmão.
c) Sarcoidose.
d) Tuberculose.
e) Sequestro pulmonar

38). (UFS 2010). Um paciente de 21 anos de idade procurou o consultório com queixas
de dispneia progressiva, febre diária não mensurada e dor torácica retroesternal nos
últimos 3 meses, associado a emagrecimento. Ao exame, clinicamente descorado,
eupnéico sem adenomegalias cervicais ou supraclaviculares. A radiografia de tórax
mostrou alargamento mediastinal e a tomografia computadorizada mostrou massa
mediastinal anterior pré-vascular e paratraqueal. Com relação a como obter o
diagnóstico, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A Mediastinotomia anterior não está indicada nestes casos.
b) Punção aspirativa por agulha fina guiada por tomografia computadorizada é
uma opção para se chegar ao diagnóstico.
c) Do ponto de vista clínico, Linfoma pode ser o diagnóstico principal neste
caso.
d) A broncoscopia não está indicada nestes casos.
e) A videotoracoscopia poderá ser indicada nestes casos.

39). Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta o (s) caso (s) em que a
mediastinoscopia cervical NÃO será útil.
I. Diagnóstico de tumores de mediastino anterior
II. Diagnóstico de tumores de mediastino posterior.
III. Estadiamento de câncer de pulmão.
IV. Re-estadiamento de câncer de pulmão.

a) apenas I e II.
b) apenas II.
c) apenas II e III.
d) apenas III.
e) I, II, III e IV
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40). Sobre os tumores de mediastino, assinale a alternativa correta.


a) O neuroblastoma é a variedade mais benigna dos tumores do mediastino
posterior.
b) Os teratomas maduros localizam-se, preferencialmente, no mediastino
médio.
c) O ganglioneuroblastoma é mais comum no adulto entre a terceira e a quarta
década de vida.
d) O timoma é o tumor mais frequente encontrado no mediastino anterior.
e) Schwannomas são mais comuns no mediastino médio

POLIPOSE INTESTINAL
01 – CERMAM – AM (2016). Os pólipos colorretais são quaisquer projeções da
superfície da mucosa intestinal mesmo a despeito de sua natureza. São considerados
pólipos neoplásicos:
a) Juvenil – Peutz-Jeghers – Crohkite-Canada.
b) Pseudopólipos – pólipo linfoide benigno.
c) Adenoma tubular – adenoma viloso – adenoma tubuloviloso
d) Hiperplásicos.

02 – PUC – RS (2016). Em relação ao tratamento de pólipos adenomatosos colorretais


com evidência anatomopatológica de foco de transformação maligna, considere as
seguintes afirmativas: I. Pólipos pediculados com área de adenocarcinoma que atinge a
metade intraluminal da lesão distal ao pedículo devem ser tratados por ressecção
intestinal. II. Uma margem cirúrgica de mais de 2 mm na ressecção endoscópica é
considerada satisfatória. III. A associação de adenocarcinoma à adenoma viloso
constitui indicação para tratamento cirúrgico por ressecção intestinal. Está/estão correta
(s) a (s) afirmativa (s):
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

03 – PSU – MG (2016). FKL, 54 anos, gênero feminino, florista, em colonoscopia de


rotina foi encontrado pólipo séssil em cólon descendente, que foi ressecado. O exame
anátomo-patológico revelou adenoma com foco de carcinoma que se estendia até a
muscular da mucosa. Em relação a este caso assinale a alternativa ERRADA:
a) A localização anatômica do pólipo no cólon é fator prognóstico importante.
b) Não há risco de a paciente já estar com metástase.
c) Para ser classificado como carcinoma invasor as células malignas deveriam se
estender através da muscular da mucosa.
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d) Por ser séssil, é bem provável que se tratasse de um adenoma viloso.

04 – AMRIGS – RS (2016). Uma paciente de 51 anos vem à consulta apenas para


realizar uma revisão, sem comorbidades e sem nenhuma queixa. Analise as seguintes
assertivas em relação aos exames que devem ser solicitados visando a prevenção de
neoplasias: I. Tomografia abdominal. II. Colonoscopia. III. Mamografia. IV. Raio-X de
tórax. Quais estão corretas?
a) Apenas I e II.
b) Apenas I e III.
c) Apenas I e IV.
d) Apenas II e III.
e) Apenas III e IV.
05 – IOG – GO (2016). Paulo Roberto de 22 anos, com síndrome de Peutz-Jeghers, deu
entrada no serviço de emergência com quadro de oclusão intestinal. Realizou
tomografia computadorizada, que evidenciou distensão do intestino delgado com
imagem “em alvo”. A principal hipótese diagnóstica para esse quadro obstrutivo é:
a) Invaginação intestinal.
b) Torção mesentérica.
c) Estenose luminal.
d) Hérnia interna.

06 – UFTM – MG (2015). A remoção dos pólipos colônicos tem relação direta com a
redução da incidência do câncer colo-retal, já que a sequência pólipo-câncer é
reconhecidamente aceita. Diante do achado histológico da presença de carcinoma não
invasivo num pólipo pediculado de 2,5 cm removido no sigmoide, pode-se afirmar que:
a) Que há necessidade de se completar o tratamento com a ressecção colônica.
b) A ressecção colônica complementar estará indicada mesmo que a neoplasia não
ultrapasse a muscular mucosa.
c) Que será necessária uma mucosectomia complementar (por colonoscopia).
d) Que a polipectomia endoscópica é considerada curativa
e) Que uma nova colonoscopia deverá ser realizada 5 a 10 anos após.

07 – AMP – PR (2015). A sequência adenoma-carcinoma é reconhecida como o


processo pelo qual a maioria dos carcinomas colorretais se desenvolvem. Em relação a
esta patologia analise as alternativas abaixo e classifique-as em Verdadeiro (V) ou falso
(F).
I) A incidência de carcinoma invasivo em um pólipo, depende do seu tamanho
e do tipo histológico.
II) Os pólipos hiperplásicos são os pólipos colônicos mais comuns e em geral
não possuem potencial maligno.
III) Os pacientes com polipose adenomatosa familiar apresentam risco
aumentado de câncer ampular.
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IV) A Síndrome de Lynch I caracteriza-se pela formação de lesões polipoides


adenomatosas em cólon esquerdo e duodeno. A sequência correta é:
a) V, V, F, V.
b) F, V, V, F.
c) V, V, V, F
d) F, F, F, V.
e) V, F, V, F.

08 – HAC – PR (2015). Conforme dados do Instituto Nacional do Câncer José Alencar


Gomes da Silva, uma maneira de prevenir o aparecimento do câncer colorretal seria a
detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos, o que parece ser
relativamente fácil em termos de saúde pública, se as ações básicas forem devidamente
implementadas para essa finalidade. Contudo o tema torna-se extremamente grave face
à estimativa de 32.600 novos casos com 14.016 óbitos anualmente. Assim sendo, sabe-
se que não é fator de risco para câncer de cólon:
a) Idade maior 50 anos.
b) História familiar de câncer de cólon não polipoide hereditário.
c) História de pólipos intestinais.
d) Obesidade.
e) Constipação intestinal.

09 – UFU – MG (2015). Mário, 17 anos, foi internado apresentando cefaleia intensa,


náuseas, vômitos e diarreia com presença de pequena quantidade de sangue nas
evacuações. Seu estado geral era bom e seus pais referiam que o mesmo fazia uso
constante de analgésicos para crises frequentes de cefaleia, quase sempre acompanhadas
de tonturas e desmaios. Seu funcionamento intestinal era irregular e apresentava
episódios de diarreia muitas vezes com rajas de sangue. Foi então submetido à
tomografia de crânio que mostrou um tumor caracterizado como sendo um
Glioblastoma Multiforme. Uma colonoscopia com biópsia revelou ao longo de todo
cólon uma polipose adenomatosa. Diante deste quadro clínico o diagnóstico é:
a) Síndrome de Peutz-Jeghers.
b) Síndrome de Gardner.
c) Polipose colônica juvenil.
d) Síndrome de Turcot.
e) Síndrome de Cowden.

10 – SEMAD – RJ (2015). Paciente do sexo feminino, 62 anos, com queixas de


diarreia líquida há 8 meses, profusa, sem restos alimentares, com muco claro e eventual
sangramento foi internada no CTI. Ao exame físico apresentava bradicardia, hipotensão
arterial, distensão abdominal e toque retal com lesão irregular friável acometendo 2/3 da
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

circunferência do reto distal. Nos exames laboratoriais, a hipocalemia severa chamava


atenção. Qual é o mais provável diagnóstico?
a) Adenocarcinoma.
b) Adenoma viloso.
c) Adenoma tubular.
d) Linfoma.
e) Tumor carcinoide.

11 – UNICAMP – SP (2015). Qual das seguintes condições necessita acompanhamento


colonoscópio periódico para prevenção do adenocarcinoma colorretal?
a) Pólipo hiperplásico.
b) Endometriose colônica.
c) Melanosis coli.
d) Adenoma tubular.

12 – Unesp – SP (2015). O teste genético indicado no rastreamento de pacientes com


suspeita de polipose adenomatosa familiar é:
a) Defeito no gene de reparo hMLH1.
b) Mutação no gene APC.
c) Mutação no gene DCC.
d) Defeito no gene de reparo hMSH2.

13 – UNIOESTE – PR (2015). Sobre a cirurgia de proctocolectomia total, podemos


afirmar, EXCETO que:
a) Pode ser indicada em casos de Polipose Adenomatosa Familiar.
b) Sempre necessita ileostomia definitiva
c) É o tratamento cirúrgico definitivo da Retocolite Ulcerativa.
d) Não é a cirurgia de preferência nos casos de urgência para tratamento da
Retocolite Ulcerativa.
e) Pode levar a distúrbios gênito-urinários.

14 – ABC – SP (2014). Em relação aos pólipos colorretais podemos afirmar que;


a) O adenoma viloso possui baixo potencial de displasia e malignização.
b) O adenoma é a principal lesão precursora do câncer colorretal
c) Os pólipos malignizados devem ser sempre tratados com ressecção colônica
ampliada, independentemente do nível de invasão do tumor.
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d) A Síndrome de Peutz-Jeghers é caracterizada pela presença de múltiplos


adenomas colônicos em jejuno e íleo.

15 – UNIRIO – RJ (2015). Analise o quadro abaixo: Você recebe no seu consultório


um paciente de 36 anos, encaminhado pelo Programa de Saúde da Família, que
apresenta um pequeno número de pólipos ao longo do trato gastrointestinal, porém,
mais comum no intestino delgado e que apresenta lesões pigmentadas na pele. Pesquisa
a doença e descobre que há uma maior possibilidade de tumores genitais benignos e
malignos. Também, um maior risco para tumores malignos do trato gastrointestinal,
pancreático e adenomas malignos da cérvix. O diagnóstico correto para o quadro do
paciente é:
a) Síndrome de Peutz-Jeghers.
b) Síndrome de Gardner.
c) Síndrome de Turcot.
d) Doença de Lynch.
e) Doença de Cowden.

16 – AMP – PR (2014). Paciente masculino, 28 anos, realiza colonoscopia para


investigação de episódios esporádicos de hematoquezia. O exame evidencia inúmeras
lesões polipoides em todos os segmentos examinados. Realiza polipectomia de dois
destes pólipos com análise anatomopatológica mostrando adenoma viloso com displasia
de alto grau. A conduta para este paciente é:
a) Repetir a colonoscopia em 6 meses.
b) Repetir a colonoscopia em 1 ano.
c) Retossigmoidectomia com anastomose colo anal.
d) Colectomia direita com íleo transverso anastomose.
e) Proctocolectomia com bolsa ileal e anastomose.

17 – UFPE – PE (2014). Mulher, 53 anos, procura o médico depois de ter sido


submetida a uma colonoscopia com polipectomia. O histopatológico das lesões revela
tratar-se de um pólipo séssil serrátil de 1,5 cm, localizado em cólon descendente, e de
um pólipo hiperplásico do reto de 0,7 cm. Nenhum pólipo apresentava displasia. Com
base na última atualização das diretrizes para segmento pós-colonoscopia e
polipectomia da US Multi-Society Task Force (2012), qual o intervalo de tempo
recomendado para a próxima colonoscopia?
a) 1 ano.
b) 2 anos.
c) 3 anos.
d) 5 anos.
e) 10 anos.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

18 – UFRJ – RJ (2013). Pacientes que têm parentes próximos com polipose


adenomatosa familiar devem ser submetidos à:
a) Colonoscopia de três em três anos após 20 anos.
b) Colonoscopia anual após os 40 anos.
c) Retossigmoidoscopia anual após os 10 anos.
d) Retossigmoidoscopia de dois em dois anos após os 25 anos.

19 – CRER – GO (2012). Mulher de 26 anos de idade é examinada por conta de


episódio recente de obstrução intestinal com regressão espontânea. Ao exame físico
apresenta depósitos de melanina na mucosa bucal e regiões palmares. As fezes são
positivas para sangue oculto. A história familiar revela presença de pigmentos
semelhantes na mãe e tia materna da paciente, ambas com quadros de dor abdominal e
distensão recidivantes. A tia morreu aos 65 anos de adenocarcinoma intestinal. Sua mãe
é viva e passa bem aos 68 anos de idade. Os exames laboratoriais: Ht 34%;
Hemoglobina 11,5 g%; Leucometria global 8000/mm³; Eletrólitos e exames de urina
são normais. Qual das afirmações é verdadeira a respeito da paciente?
a) As manchas de melanina não estavam presentes ao nascimento.
b) Pode-se esperar consanguinidade na família.
c) Ela corre alto risco de adenocarcinoma intestinal.
d) O exame histológico das lesões intestinais revelará pólipos hamartomatosas
e) A colectomia seria curativa.

20– HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO – RJ – 2010. A síndrome


de Gardner associa-se com:
a) Divertículos esofagianos
b) Neoplasia colorretal
c) Pancreatite crônica
d) Neoplasia de pâncreas
e) Tumores malignos de fígado

21 – USP RP – SP-2009 - Paciente com história familiar de polipose intestinal é


submetido a polipectomia diagnóstica. O diagnóstico mais provável é:
a) Adenoma viloso
b) Pólipo hiperplásico
c) Pólipo adenomatoso
d) Pseudopólipo

22 UFRJ-2009. Em relação à síndrome de Peutz-Jeghers, assinale a afirmativa correta:


a) Tem origem familiar e é representada por pigmentações melânicas mucosas e
cutâneas, associadas a pólipos hamartomatosos do trato digestivo.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

b) Além de origem familiar e pigmentações das mucosas e cutâneas, tem como


características a localização exclusiva dos pólipos no delgado
c) Devido ao elevado grau de malignização dos pólipos, a enterectomia preventiva
é o tratamento
d) É uma doença de origem autossômica, na qual coexistem pólipos adenomatosos
e hamartomatosos do delgado e cólon, com elevado potencial de malignização
e) É caracterizada por pólipos hamartomatosos juvenis que, ocasionalmente
coexistem com nódulo benignos de mama e tireóide

23 Com relação à carcinogênese do câncer colorretal, é correto afirmar:


a) O câncer colorretal hereditário está associado à polipose juvenil.
b) A polipose adenomatosa familiar é causada por uma mutação hereditária do
gene APC
c) A ativação do gene p53 está envolvida na grande maioria dos cânceres
colorretais esporádicos.
d) A mutação do protooncogene K-ras é a causa comprovada do câncer colorretal
hereditário sem polipose familiar.

24 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – 2011. Paciente de 17 anos,


feminina, foi atendida no ambulatório de coloproctologia com queixas de
eliminação de sangue nas fezes há dois meses. Ao exame clínico encontrava-se em
BEG, corada, e o exame proctológico evidenciou a presença de múltiplos pólipos
pequenos, sésseis e pediculados em reto sigmóide. Relata que o pai faleceu com
câncer de reto aos 38 anos e tem dois tios que foram operados devido a tumores de
intestino. A colonoscopia evidenciou polipose múltipla em todo cólon e reto, o
laudo histopatológico foi adenomas. A hipótese diagnóstica mais provável é:
a) Polipose adenomatosa familiar
b) Polipose juvenil
c) Síndrome de Peutz-Jeghers
d) Síndrome de Lynch

25 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES – 2011. Em relação ao caso


clínico anterior (Polipose Adenomatosa Familiar), a conduta terapêutica mais
recomendada para a paciente é:
a) Proctocolectomia total e anastomose ílio anal
b) Proctocolectomia total e ileostomia
c) Proctocolectomia total e anastomose bolsa-ílio anal.
d) Polipectomias endoscópicas seriadas

26 HOSPITAL ESTADUAL DO ACRE-AC – 2011. Escolar, 9 anos, apresentando


retorragia, anemia e, em três ocasiões, prolapso retal. Realizado colonoscopia e foi
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

visualizada mais de 80 nodulações ao longo do trato gastrintestinal. Você pensaria


em:
a) Polipose Juvenil
b) Síndrome de Peutz-Jeghers
c) Polipose Adenomatosa Familiar
d) Hiperplasia Nodular Linfóide
e) Nenhuma das anteriores.

27 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA ULBRA-RS-2011. Em relação aos adenomas


colorretais, assinale a alternativa correta:
a) O principal sintoma é o sangramento maciço.
b) A presença de displasia de baixo grau determina a necessidade de remoção por
cirurgia.
c) O tipo tubular é o mais raro
d) O tipo viloso apresenta maior potencial de malignização.

28 PROCESSO SELETIVO UNIFICADO MG-2011. Criança de 5 anos de idade,


gênero masculino, hígido previamente, apresenta subitamente sangue vivo nas fezes,
sem dor ao evacuar. Nega constipação intestinal. O exame físico é normal. A causa
mais provável deste sangramento é:
a) Alergia a proteína do leite de vaca
b) Coagulopatia
c) Gastrite hemorrágica
d) Pólipo juvenil

29 Em relação a polipose adenomatosa familiar clássica, é correto afirmar:


a) O câncer gástrico é a segunda causa mais comum de morte na PAF
b) Os indivíduos acometidos, de mais de 50 anos, têm mais de 90% de chance
de desenvolver câncer colorretal, se não tratados
c) O câncer aparece comumente a partir da adolescência
d) O melhor tratamento é a polipectomia endoscópica
e) PAF associada a tumor cerebral, osteomas e tumor desmóide é denominada
Síndrome de Turcot

30 Os osteomas fazem parte das manifestações extra intestinais da síndrome de


Gardner e são encontradas, com maior frequência:
a) Na bacia e nos fêmures
b) Nos ossos longos
c) Nos ossos do crânio e na mandíbula
d) Na coluna vertebral
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

31 UNIFESP – GASTROENTEROLOGIA CLÍNICA – 2012 - A polipose


adenomatosa familiar se caracteriza pela:
a) Presença de pólipos do tipo hamartoma
b) Mutação do cromossoma 6
c) Mutação dos genes reparadores do DNA
d) Presença de instabilidade de microssatélite
e) Mutação de um gene supressor de tumor

32 - UNICAMP – SP – 2012. Quanto à polipose adenomatosa familiar, assinale a


alternativa correta:
a) pode estar associado a tumores desmóides que frequentemente causam metástases,
sendo importante motivo de óbito.
b) Lesões pigmentadas de retina são raras, mas podem servir como um bom marcador
clínico congênito.
c) A doença é causada por uma mutação do gene APC (Adenomatous Polyposis
Coli), localizado no cromossomo 5q21,
d) A associação com pólipos gastroduodenais é pouco frequente, mas estes apresentam
alto grau de malignização.

33 - UNICAMP – SP – 2012. Mulher, 54 a, refere alternância do hábito intestinal há 2


meses. Nega emagrecimento, alteração no formato ou sangue nas fezes. Sem
antecedentes familiares de neoplasia. Retossigmoidoscopia: pólipo de 4 mm em reto, a
10 cm da borda anal, cujo diagnóstico histopatológico foi de adenoma tubular. A
CONDUTA É:
a) colonoscopia precoce
b) retossigmoidoscopia em 1 ano
c) colonoscopia em 1 ano
d) retossigmoidoscopia em 3 anos

34 - UFRJ – 2012. Em relação aos pólipos encontrados no intestino grosso, o tipo


histológico com maior potencial de malignização é o adenoma:
a) serrilhado
b) tubular
c) viloso
d) tubuloviloso
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

FÍSTULAS ENTÉRICAS

01 – (Hospital das Clínicas Teresópolis Constantino Ottaviano-RJ - 2014). É


considerado um fator desfavorável ao fechamento de fístulas digestivas:
a) Trajeto fistuloso curto.
b) Trajeto não epitelizado.
c) Fístula terminal.
d) Fístula biliopancreática.
e) Fístula duodenal.

02 – (Hospital Israelita Albert Einstein-SP – 2012). No 7° dia pós-operatório de


gastrectomia subtotal com reconstrução em y de Roux, por neoplasia, um paciente de 54
anos apresentou dor abdominal difusa e taquicardia. Está em regular estado geral, tem
frequência cardíaca de 130 bpm e PA de 95x56 mmHg. O abdome é doloroso
difusamente e o paciente tem dor à descompressão brusca. A ferida operatória tem
hiperemia e saída de secreção biliosa. Conduta:
a) Jejum, antibioticoterapia endovenosa, abertura parcial da incisão e limpeza da
ferida operatória.
b) Jejum, antibioticoterapia endovenosa e laparotomia exploradora.
c) Jejum, antibioticoterapia endovenosa e internação em UTI.
d) Jejum, antibioticoterapia endovenosa e tomografia de abdome.
e) Jejum, antibioticoterapia endovenosa e drenagem da infecção de parede.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

03 – UFT-TO (2014). Paciente submetido à gastrectomia parcial com reconstrução tipo


Y de Roux evolui com drenagem de secreção esverdeada (200 ml/24h) pelo dreno de
penrose no sexto dia pós-operatório; já tinha aceitado dieta líquida desde o quarto PO.
Qual a melhor conduta?
a) Relaparotomia, identificação do orifício e sutura com fio inabsorvível.
b) O dreno deve ser retirado.
c) Laparoscopia, lavagem da cavidade e nova drenagem.
d) Tratamento clínico com suporte nutricional.
e) Podemos confirmar que a fístula é do coto duodenal.

04 – FUBOG – GO (2016). Cláudia 32 anos, realizou há 18 meses cirurgia de by-pass


gástrico em Y de Roux por via laparoscópica, devido a obesidade severa (IMC =
43kg/m²). No terceiro dia de pós-operatório, surgiram taquicardia e desconforto
abdominal e, no dia seguinte, apresentou drenagem de secreção biliosa pela ferida
operatória. Este quadro é fortemente sugestivo de:
a) Deiscência de sutura do coto duodenal.
b) Fístula da anastomose gastro-jejunal.
c) Lesão iatrogênica da vesícula biliar.
d) Fístula da anastomose jejuno-jejunal.

05 – UFMS – MS (2011). Em relação ao tratamento das fístulas digestivas, é correto o


emprego das medidas abaixo, EXCETO:
a) Terapia nutricional.
b) Sutura do orifício fistuloso quando houver indicação de tratamento
cirúrgico.
c) Tratamento da infecção associada por meio de antibióticos e drenagem de
abscessos intra-abdominais.
d) Uso de colas biológicas
e) Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos.

06 – É fator favorável para o fechamento espontâneo de uma fístula, EXCETO:


a) Trajeto fistuloso maior que 2 cm.
b) Deiscência incompleta de anastomose.
c) Localização colônica.
d) Evolução crônica.
e) Débito igual a 150 ml/dia.

07 – (PROCESSO SELETIVO À RESIDÊNCIA MÉDICA HOSPITAL OPHIR


LOYOLA –2012).
Sobre as fístulas do aparelho digestivo é correto afirmar exceto:
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

a) As fístulas de aparecimento precoce sugerem falha técnica.


b) A fistulografia deve ser evitada em pacientes estáveis, com o risco de dificultar
seu controle clínico
c) As fístulas de aparecimento tardio podem estar relacionadas à presença de corpo
estranho.
d) Com relação ao tratamento clínico, o antagonista H2 ou IBP devem ser
administrados nesses pacientes com justificativa de inibir as secreções digestivas
e evitar úlceras de stress.

08 – São as principais causas de mortalidade nas fístulas digestivas, respectivamente:


a) Infecção > Distúrbios hidroeletrolíticos > Desnutrição.
b) Distúrbios hidroeletrolíticos > Infecção > Lesão cutânea.
c) Desnutrição > Distúrbios hidroeletrolíticos > Infecção
d) Infecção > Desnutrição > Distúrbios hidroeletrolíticos.
e) Distúrbios hidroeletrolíticos > Infecção > Desnutrição.

09 – Com relação às fístulas digestivas podemos dizer que os seguintes fatores são
favoráveis ao fechamento espontâneo, EXCETO:
a) Fístula não labiada.
b) Ausência de complicações peritoneais.
c) Débito inferior a 500 mL ao dia.
d) Manutenção de jejum oral associado à antibioticoterapia tão logo seja
diagnosticada a fístula.
e) Localização distal do trato digestivo.

10 – UEL – PR (2009). Um jovem de 22 anos sofre um ferimento abdominal por arma


de fogo. É encaminhado ao hospital onde é operado. Na cirurgia é encontrada apenas
lesão no intestino delgado e a opção é por ressecá-la e fazer a anastomose primária. O
paciente evolui bem até o sétimo dia pós-operatório, quando é notada saída de secreção
entérica pela incisão cirúrgica. O débito é de 300 ml/dia e não há comprometimento
abdominal, estando a fístula bloqueada. Qual a conduta adequada?
a) Laparotomia e ileostomia no local da lesão.
b) Somatostatina e dieta líquida.
c) Laparotomia, drenagem ampla e nutrição enteral monométrica.
d) Exploração e drenagem ampla da fístula.
e) Nutrição parenteral total.

11 – FJG RJ – Cirurgia Geral. O fator que facilita o fechamento e a resolução


espontânea de fístulas enterocutâneas pós-operatórias é:
a) Fístula de jejuno proximal
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

b) Débito da fístula > 500 ml/dia


c) Reepitelização do trajeto fistuloso
d) Trajeto fistuloso > do que 3 cm

12 – Dentre as afirmativas abaixo, qual não contribui para a diminuição da incidência de


fístulas digestivas?
a) Técnica cirúrgica apropriada.
b) Jejum prolongado no PO.
c) Avaliação nutricional pré-operatória.
d) Suspensão de corticóides na DII.

13 – Sobre as fístulas do trato digestório, podemos afirmar que:


a) O débito fistuloso e o nível no trato digestório não são importantes.
b) Considerando o tratamento disponível atualmente, não há lugar para o uso de
somatostatina ou análogos.
c) A diferenciação entre fístula terminal ou lateral e entre simples ou complexa não
é importante.
d) O tratamento inclui cuidados locais com a pele e parede abdominal,
redução da secreção gastrintestinal e suporte nutricional.

14 – Sobre fístula digestiva de alto débito, marque a alternativa correta:


a) São, em sua maioria, fístulas colônicas.
b) É exemplificada por uma fístula gástrica de débito = 300 ml/dia.
c) É exemplificada por uma fístula pancreática de débito > 500 ml/dia.
d) Raramente são fístulas duodenais.
e) Responde bem ao tratamento com dieta enteral líquida.

15 – (UERJ – RJ – 2012). Diante da dificuldade de controle das dores abdominais e da


diarreia com fezes sanguinolentas, uma paciente de 42 anos foi submetida a ressecção
parcial de intestino delgado por doença inflamatória. A partir do oitavo dia, formou-se
um trajeto fistuloso que se abria na pele, com saída de líquido entérico. O volume
drenado, em ml/dia, acima do qual uma fístula enterocutânea deixa de ser considerada
de baixo débito, é de:
a) 50.
b) 100.
c) 200.
d) 400.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

16 – HCPA – RS (2011). Paciente com história de múltiplas cirurgias apresentou, no


décimo dia pós-operatório de laparotomia para lise de aderências, drenagem espontânea
de secreção entérica pela incisão. O volume total foi de 570 ml em 24 horas. Diante
deste quadro, assinale a assertiva incorreta.
a) Deve-se proceder à ressecção do segmento intestinal fistuloso
b) Deve-se descartar obstrução intestinal distal.
c) Transferrina baixa é fator de mau prognóstico para o fechamento da fístula.
d) Está indicada nutrição parenteral total.
e) Abscesso e corpo estranho devem ser excluídos por exame de imagem.

17 – Homem, 55ª, portador de adenocarcinoma de antro gástrico, foi submetido à


gastrectomia subtotal com reconstrução em Y de Roux. No 5º pós-operatório foi
diagnosticado fístula de fechamento do duodeno. A conduta é:
a) Cuidados com a fístula e manutenção de alimentação via oral
b) Reoperação e sutura de duodeno
c) Jejum via oral e nutrição parenteral total
d) Duodenoscopia e injeção de cola de fibrina na fístula

18 – Paciente masculino, 60 anos, foi vítima de perfuração por arma de fogo em região
epigástrica, sendo prontamente levado ao hospital de trauma mais próximo e submetido
à laparotomia exploradora (LE). Evidenciou-se lesão transfixante de duodeno atingindo
mais de 50% da circunferência intestinal e parede anterior da veia cava. Nesse
momento, foi posicionado dreno de Blake na retrocavidade dos epiplons. O paciente foi
mantido no pós-operatório na Unidade de Terapia Intensiva evoluindo ainda no 7º pós-
operatório com um débito diário do dreno de 550 ml compatível com fístula duodenal.
Qual a melhor conduta terapêutica para esse caso?
a) Iniciar suporte nutricional, imediatamente por via enteral ou parenteral
b) Iniciar tratamento conservador oferecendo dieta oral pobre em fibras
c) Reoperar imediatamente e diverticulização duodenal
d) Reoperar imediatamente para fechamento da fístula

19 – UEM – PR (2016). Em relação a fístulas digestivas gastrointestinais, pós-


operatórias, existem fatores favoráveis e desfavoráveis para o fechamento espontâneo
dessas e no que se refere a índice de mortalidade do referido paciente. Assinale a
alternativa correta:
a) Doença inflamatória ativa é fator favorável para o fechamento espontâneo da
fístula digestiva.
b) Trajeto fistuloso longo é fator favorável para o fechamento espontâneo da fístula
digestiva
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

c) Fístula de origem duodenal representa fator favorável para o paciente e fístula de


origem colônica representa fator desfavorável, no que se refere a mortalidade do
paciente.
d) Desnutrição é fator favorável para o fechamento espontâneo de fístula
gastrointestinal.
e) Débito da fístula acima de 500 ml por dia é fator favorável para o fechamento da
fístula digestiva.

20 – UNIRIO – RJ (2016). A desnutrição proteica calórica aumenta:


a) A reação alérgica cutânea, eleva a incidência de sepse, aumenta o índice de
fístulas.
b) O consumo de antibióticos, diminui a permanência hospitalar e diminui a
necessidade de transfusão.
c) A chance de trombose venosa, a incidência de fístulas e não tem impacto sobre o
sistema imunológico.
d) O risco de intubação prolongada, eleva a mortalidade pós-operatória, favorece a
deambulação precoce,
e) O tempo de internação hospitalar, eleva a incidência de sepsis, eleva o índice de
complicações gastrointestinais

21 – UFCS – SC (2016). Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a


frase abaixo. Fístula gastrointestinal de baixo débito é quando apresenta drenagem em
24 horas inferior a:
a) 300 mL/dia.
b) 1.000 mL/dia.
c) 500 mL/dia.
d) 200 mL/dia.
e) 400 mL/dia.

22 – UFRJ – RJ (2009). Januária, 24 anos, realizou, há 18 meses, cirurgia de derivação


gástrica em y de Roux por via laparoscópica devido à obesidade mórbida. No 3° dia de
pós-operatório apresentou taquicardia e desconforto abdominal e, no dia seguinte,
observou-se drenagem de secreção biliosa pela ferida operatória. Este quadro sugere:
a) Deiscência de sutura de coto duodenal.
b) Fístula na anastomose gastrojejunal.
c) Lesão inadvertida da vesícula biliar.
d) Fístula na anastomose jejuno-jejunal.

23. SCMSP – SP (2016). Mulher de 48 anos, diabética, tabagista, portadora de fístula


após colecistectomia videolaparoscópica eletiva. No 13° pós-operatório apresenta débito
bilioso de 125 ml em 24 horas. Sua conduta é:
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

a) Expectante tendo em vista o débito baixo.


b) Indica colangiografia endoscópica sem papilotomia com colocação de prótese.
c) Indica colangiografia endoscópica com papilotomia com colocação de prótese.
d) Indica colangiografia endoscópica com papilotomia com colocação de prótese e
posteriormente início da tração do dreno
e) Apenas traciona o dreno, pois esta pode ser a causa da persistência da fistula.

24 – UESPI – PI (2015). Qual fator abaixo NÃO costuma impedir ou dificultar o


fechamento espontâneo das fístulas digestivas?
a) Abscesso intra-abdominal adjacente.
b) Fístula de trajeto curto.
c) Obstrução a jusante.
d) Presença de corpo estranho.
e) Fístula não epitelizada.

25 – UNAERP – SP (2015). Os vazamentos de uma anastomose intestinal ocorrem


mais comumente entre 5 a 7 dias após a cirurgia. O motivo disso é:
a) Deposição tardia de colágeno.
b) Aumento da colagenólise.
c) Rompimento do selo inicial de fibrina por bactérias intraluminais.
d) Aumento da migração de macrófagos do peritônio.
e) Influência do pH de secreções entéricas.

26 – UFGD – MS (2015). Dentre os fatores favoráveis ao fechamento espontâneo da


fístula pós-operatória, assinale a alternativa incorreta:
a) Albumina sérica de 3,5 mg/dl.
b) Transferrina sérica de 230 mg/dl.
c) Trajeto fistuloso de 1 cm.
d) Orifício fistuloso menor que 1 cm.
e) Paciente no pós-operatório de apendicectomia por apendicite.

27 – UFRN – RN (2010). Paciente de 60 anos, sem comorbidades prévias, no quinto


dia de pós-operatório de gastrectomia parcial por tumor gástrico de antro com
reconstrução a BII, evolui com febre, dispneia, distensão e dor a descompressão brusca
do abdome. O diagnóstico mais provável para esse paciente é:
a) Fístula digestiva.
b) Síndrome de dumping.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

c) Pneumonia pós-operatória.
d) Íleo paralítico.

28 – UFCSPA – RS (2010). Sobre as deiscências de anastomose, complicações séricas


nas cirurgias colorretais, considere as assertivas abaixo:
I. Fistulizações externas de deiscências podem ser tratadas sem cirurgia
II. Abscessos localizados podem ser tratados por punção percutânea através de
radiologia intervencionista
III. Nova laparotomia fica reservada a pacientes com peritonite ou insucesso na
drenagem percutânea

Quais são corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

29 – HUGV – AM (2010). Paciente com fístula gastrointestinal, que mostra alta taxa de
bicarbonato. A partir deste achado, pode-se afirmar que a fístula é proveniente de:
a) Estômago.
b) 1ª porção duodenal.
c) Pâncreas.
d) Biliar.
e) Íleo.

30 – UFPR – PR (2010). Paciente de 50 anos, IMC de 42, submetido a operação de


Capella, apresenta frequência cardíaca de 128, T = 36,8, 7800 leucócitos com 5 bastões
no 3° dia de pós-operatório. A condute correta nesse caso é:
a) Jejum.
b) Jejum + antibioticoterapia.
c) Radiografia de tórax.
d) Avaliação de emergência para excluir anastomótica.
e) Pelos dados acima, o paciente apresenta evolução normal.

31 – IFF – RJ (2015). A utilização de curativos com pressão negativa vem


aumentando, tendo em vista a redução do tempo de cicatrização e a menor taxa de
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

complicações associadas ao tratamento de feridas. É considerada contraindicação ao


tratamento a:
a) Fístula intestinal de alto débito na ferida.
b) Mediastinite pós-esternotomia.
c) Ferida crônica,
d) Peritoniostomia.

32 – UFPE – PE (2010). Uma das possíveis complicações pós-operatórias é o


surgimento de uma fístula enterro-cutânea. Das alternativas abaixo qual apresenta fator
favorável para o fechamento espontâneo da fístula?
a) Trajeto longo (> 2 cm).
b) Obstrução do intestino distal a fístula.
c) Desnutrição.
d) Doença intestinal no segmento com fístula.

33 – HC – UFPR (2010). Com relação às fístulas gástricas, é correto afirmar:


a) Não ocorrem após retirada do tubo de gastrectomia.
b) Sangramento pelo trajeto fistuloso é complicação infrequente, porém grave.
c) Escoriações de pele são intensas pela presença de suco gástrico ácido.
d) Hipocloridria e hipocalemia não ocorrem nessas fístulas.
e) A ressecção do trajeto fistuloso com gastrorrafia deve ser evitada nesses casos.

34 – UEPA – PA (2015). Leia as alternativas abaixo e assinale a correta.


a) São fatores que predispõem as fístulas digestivas: a idade baixa, o uso de fio
inabsorvível, o não uso de antibióticos e a alimentação precoce no pós-
operatório.
b) O primeiro sinal de fístulas digestivas é a febre nos dois primeiros dias de
cirurgia.
c) A presença de abscessos adjacentes, corpos estranhos, obstrução distal,
desnutrição não influenciam no fechamento das fístulas.
d) Fístula de mais de 500 ml são consideradas de alto débito.
e) O tratamento pode ser conservador mesmo na presença de sepse.

35 – HCV – PR (2015). O manejo inicial de uma fístula digestiva pós-operatória deve


enfatizar:
a) Diminuição do débito nas 24 horas.
b) Iniciar nutrição parenteral total.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

c) Localizar o trajeto fistuloso.


d) Corrigir possíveis distúrbios hidroeletrolíticos.
e) Terapêutica invasiva – reoperação imediata.

36 – HECI – ES (2015). Em relação às fístulas anastomóticas, assinale a alternativa


INCORRETA:
a) A maioria não se fecha espontaneamente e necessita de reoperação.
b) Fístula associada à peritonite requer cirurgia de urgência.
c) Desnutrição, obstrução distal e infecção dificultam o fechamento espontâneo das
fístulas.
d) Cuidados com a pele, correção de distúrbios hidroeletrolíticos, hidratação
venosa e jejum oral são importantes no tratamento das fístulas.

37 – HECI – ES (2015). Em relação às fístulas anastomóticas, é INCORRETO afirmar


que:
a) O uso de corticoide diminui a inflamação e o risco de aparecimento das
fístulas.
b) Em geral apresentam fechamento espontâneo de 4 a 6 semanas.
c) A peritonite com irritação peritoneal deve ser tratada com cirurgia imediata.
d) A obstrução distal à fístula favorece a manutenção do trajeto fistuloso.

38 UFMA – MA (2015). Em relação às fístulas digestivas, assinale a alternativa


INCORRETA:
a) A abordagem terapêutica das fístulas enterocutâneas pós-operatórias está
centrada na prevenção e tratamento da desnutrição, sepse, distúrbios
hidrossalinos e cuidados com a pele.
b) As fístulas digestivas podem ser classificadas de acordo com o débito diário de
efluente, dessa forma, considera-se uma fístula de alto débito aquela que drena
acima de 500 ml por dia.
c) Devido à presença de enzimas digestivas proteolíticas, as fístulas biliares puras
apresentam risco elevado de lesão cutânea, desnutrição, distúrbios
hidroeletrolíticos e alterações na coagulação devido à deficiência da vitamina K
d) A abordagem inicial das fístulas digestivas pós-operatórias é essencialmente
clínica, embora em situações de coleções, abscessos e peritonite, há necessidade
de controle mecânico do foco.
e) As fístulas enteroatmosféricas apresentam dificuldade para fechamento
espontâneo com o tratamento conservador, e, comumente, necessitam de
abordagem cirúrgica para tratamento definitivo.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

39 – PUC – PR (2013). O Sr. Carlos Prestes foi submetido à colectomia por câncer de
cólon. No 50° dia de pós-operatório foi observada a saída de secreção de cor escura pelo
dreno abdominal. Assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico mais provável:
a) Contaminação no intraoperatório.
b) Translocação bacteriana devido à imunossupressão pelo câncer.
c) Secreção por irritação pelo dreno.
d) Presença de corpo estranho.
e) Fístula digestiva.

40 – PUC – PR (2013). Sobre fístulas digestivas considere as afirmativas abaixo: I. Em


um serviço de cirurgia geral 75 a 85% das fístulas são pós-operatórios e cursam com
uma mortalidade de 6,25 a 48%. II. As fístulas de alto débito (mais de 500 mL em 24h)
apresentam mortalidade 3 vezes maior que as de baixo débito. III. O uso do octreotide
reduz o débito da fístula. É correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II e III.
b) II e III.
c) I e II
d) I e III
e) I.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA

01 – UFRN (2015). Paciente de 77 anos, diabética, dá entrada no pronto-socorro com


quadro de dor, diminuição de temperatura e cianose no membro inferior direito há cerca
de 1 hora. Ao exame: pulso femoral direito palpável, e demais no membro acometido,
ausentes. No membro contralateral, todos os pulsos encontram-se palpáveis. O
diagnóstico mais provável para esse paciente é:
a) Trombose arterial.
b) Embolia arterial.
c) Dissecção de aorta abdominal.
d) Trombose venosa profunda.

2 – UNICAMP (2016). Mulher, 70a, trazida ao Pronto Atendimento com queixa de dor
forte em perna esquerda, abaixo do joelho há 5 horas. Antecedentes: hipertensão arterial
sistêmica e tabagismo. Medicação diária: Captopril 50mg e hidroclorotiazida 25mg.
Exame físico: Regular estado geral, corada, hidratada, afebril, PA= 176x112mmHg,
FC= 98bpm, FR= 23irpm. Tórax: murmúrio vesicular presente, diminuído globalmente;
coração: bulhas arrítmicas, sem sopros; Membro inferior esquerdo: pálido, com
diminuição da temperatura, perda da sensibilidade a estímulos dolorosos no pé, não
conseguindo movimentá-lo; ausência dos pulsos poplíteo, tibial posterior e pedioso à
esquerda.
Assinale a alternativa correta:
a) A perda da sensibilidade e da motricidade do pé não indica gravidade.
b) Após a embolectomia é esperada a síndrome compartimental.
c) Reperfusão espontânea geralmente ocorre após 6 horas de evolução.
d) Associação de betabloqueador e cilostazol melhoram o prognóstico.

3 – (UNIFESP - 2013). No tratamento clínico da doença arterial obstrutiva crônica


periférica a medida mais eficiente para a melhora da claudicação intermitente é:
a) Exercício físico programado
b) Drogas vasodilatadoras
c) Antiagregantes palquetários
d) Abstenção do fumo
e) Drogas hemorreológicas
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

4 – UNIRIO (2012). Homem, com 66 anos de idade e portador de doença arterial


periférica, relata claudicação intermitente caracterizada por dor em ambas as
panturrilhas, após caminhar cerca de 100 metros. Já sendo assistido por cardiologista,
solicita a indicação de medicamento que alivie seu sintoma. Para obter este único
objetivo (alívio sintomático), você indicaria:
a) ácido acetil salicílico
b) Sinvastatina
c) Warfarin
d) Cilostazol
e) Clopidogrel

5 – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (2013). Mulher, 49a, tabagista,


refere dor em membro inferior esquerdo há 5 horas. Nega claudicação prévia.
Antecedentes: estenose mitral reumática e fibrilação atrial. Exame físico: membro
inferior esquerdo apresenta palidez, diminuição da motricidade, pulso femoral presente
e ausência de pulsos distais (poplíteo, tibial posterior e pedioso). ASSINALE A
ALTERNATIVA CORRETA:
a) o local de obstrução é iliofemoral.
b) a alteração da motricidade não é sinal de gravidade.
c) a conduta deve ser expectante.
d) O diagnóstico é de embolia.

6 – Santa Casa - SP (2015). Paciente de 72 anos diabético e hipertenso teve trauma em


pé esquerdo há 1 semana. Evoluiu com gangrena seca do 5º pododáctilo esquerdo. Foi
submetido à arteriografia que mostrou estenose segmentar crítica de artéria ilíaca
comum esquerda. A melhor conduta para este paciente é:
a) Amputação do 5º pododáctilo.
b) Enxerto aorto-ilíaco Esquerdo.
c) Angioplastia com stent de artéria ilíaca comum esquerda.
d) Enxerto femoro-femoral cruzado.
e) Endarterectomia de artéria ilíaca comum esquerda.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

7 – UFRJ (2014). Na embolia arterial deve-se cogitar a amputação primária quando há:
a) Parestesia
b) Paralisia
c) Rigidez muscular
d) Palidez cutânea

8 – Santa Casa de Misericórdia -SP (2014). No quadro clínico da oclusão arterial


aguda temos:
a) Dor, palidez, hipotermia e parestesia
b) Dor, edema, hipotermia e hiperemia.
c) Edema, dor, palidez e hipotermia.
d) Edema, cianose, hiperemia e empastamento muscular.
e) Dor, cianose, edema e claudicação.

9 – (Escola de Saúde Pública de Porto Alegre – RS – 2014). Mulher de 46 anos é


levada à emergência com dor importante de início súbito, em membro inferior esquerdo
e com anestesia na maior parte do pé. História anterior compatível com claudicação
intermitente. Usuária de anticoncepcional oral, fumante, sem pulsos distais, com
diminuição de temperatura de extremidades e palidez. O diagnóstico mais provável é:
a) Fenômeno de Reynaud.
b) Oclusão arterial aguda.
c) Acrocianose.
d) Livedo reticular.
e) Tromboflebite superficial.

10 – USP-RP (2013). Mulher, 64 anos de idade, portadora de diabetes, apresenta lesão


ulcerada no dorso do pé esquerdo, de início espontâneo. Refere dor tolerável e aumento
progressivo da lesão no último mês. EF: lesão com fundo pálido e pouco secretiva,
medindo 4x3 cm de diâmetros. Os pulsos da extremidade estão presentes, porém
diminuídos de amplitude à palpação quando comparados ao lado direito. Pode-se
afirmar que:
a) O índice tornozelo-braquial é a avaliação mais precisa da pressão arterial e
do fluxo.
b) As pressões ao nível do tornozelo podem estar falsamente elevadas.
c) Úlceras neurotróficas ocorrem somente em pés mal vascularizados.
d) Úlceras pouco dolorosas geralmente indicam boa vascularização.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

11 – UNICAMP (2013). Mulher, 49ª, tabagista, refere dor em membro inferior


esquerdo há 5 horas. Nega claudicação prévia. Antecedentes: estenose mitral reumática
e fibrilação atrial. Exame físico: membro inferior esquerdo apresenta palidez,
diminuição da motricidade, pulso femoral presente e ausência de pulsos distais
(poplíteo, tibial posterior e pedioso). ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
a) O local de obstrução é ileofemoral.
b) A alteração da motricidade não é sinal de gravidade.
c) A conduta deve ser expectante.
d) O diagnóstico é de embolia.

12 – UNICAMP (2013). Homem, 62a, tabagista há 50 anos, hipertenso, queixa-se de


dor em membro inferior direito desencadeada ao caminhar cerca de 50 metros, que
dificulta a deambulação. Na avaliação deste caso, o teste de suficiência arterial (Teste
de Leo Buerger), deve ser realizado. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE
DESCREVE O TESTE:
a) Com o paciente em decúbito dorsal, os membros inferiores são elevados a 60
graus e é solicitado ao paciente mantê-los estáticos por 30 segundos. Em
seguida, com os pés pendentes, observa-se palidez persistente no membro
afetado.
b) Com o paciente em decúbito dorsal, os membros inferiores são elevados
a 60 graus, evidenciando a palidez do membro afetado, ocorrendo dor
na musculatura ao se realizarem movimentos de dorsiflexão do pé
c) Solicita-se ao paciente caminhar por um minuto e, em seguida, em decúbito
dorsal, os membros inferiores são elevados a 60 graus, observando-se
hiperemia do pé afetado.
d) Com o paciente sentado, colocam-se os pés pendentes, realizando
movimentos de dorsiflexão, observando-se hiperemia reativa no pé afetado.

13 – UFRJ – RJ (2013). Homem, 72 anos, hipertenso e dislipidêmico, foi atendido


devido à gangrena seca, delimitada, acometendo o hálux direito, após trauma local há 02
meses. Refere muita dor local. O exame arterial de membros inferiores apresenta pulsos
femorais amplos e demais ausentes; rarefação de pelos de membros inferiores. A
conduta mais adequada a ser tomada neste momento é internação e:
a) Curativos diários.
b) Realização de exame arteriográfico.
c) Embolectomia de urgência.
d) Amputação do hálux.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

14 – Hospital Israelita Albert Einstein-SP (2013). A respeito do tratamento da


claudicação intermitente decorrente de obstrução arterial crônica do membro inferior, é
correto afirmar:
a) O uso de antiagregantes palquetários é importante para melhorar a distância
de marcha.
b) O treinamento físico só traz benefício na distância de marcha quando o
indivíduo deixa de fumar.
c) A claudicação intermitente tende a evoluir para isquemia crítica e, por isso,
deve ser tratada com revascularização do membro o quanto antes.
d) O tabagismo tem pouca influência na distância de marcha nos pacientes
claudicantes.
e) A melhora na distância de marcha é mais acentuada quando o
treinamento físico é supervisionado.

15 – (UNESP – 2013). Paciente de 60 anos queixa-se de dor no Membro Inferior


Esquerdo (MIE). Exame físico: palidez, esfriamento e ausência dos pulsos tibial
posterior e pedioso nesse membro, todos os outros pulsos presentes. Antecedentes
pessoais: válvula metálica no coração e parou de tomar todas as medicações há mais de
uma semana. A conduta deve ser:
a) Enfaixar os membros, colocar o paciente na posição de Trendelemburg e
administrar AAS.
b) Realizar embolectomia no MIE, heparinização EV e enfaixar os membros
c) Introduzir marevan, posição de Trendelemburg e enfaixar os membros.
d) Introduzir clopidogrel, colocar o paciente em declive e enfaixar os membros.
e) Realizar embolectomia, administrar AAS e clopidogrel e colocar o paciente
na posição de Trendelemburg.

16 – SUS-SP (2013). As diretrizes mais recentes para o tratamento de pacientes com


doença arterial obstrutiva periférica sintomática recomendam o uso de drogas
hipolipemiantes quando a dosagem do LDL for maior que:
a) 70 mg/dl
b) 130 mg/dl
c) 100 mg/dl
d) 200 mg/dl
e) 250 mg/dl
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

17 – UNAERP (2013). Qual a melhor conduta para um paciente com claudicação para
200 m e ausência de pulso pedioso e tibial posterior no MID?
a) Atividade física, clexane SC, cilostazol, AAS.
b) Atividade física, cilostazol, meia elástica.
c) Atividade física, cilostazol, AAS.
d) Repouso, clexane, AAS.
e) Repouso, cilostazol, AAS.

18 – UNAERP (2013). Qual dos seguintes pacientes apresenta maior probabilidade de


apresentar DAOP (Doença Arterial Obstrutiva Periférica)?
a) M.R.V., 55 anos, masculino, tabagista, com dor em todo o membro inferior
direito e terço distal do membro inferior esquerdo quando caminha cerca de dois
quarteirões. Melhora com o repouso
b) M.G.F., 65 anos, masculino, tabagista, com dor irradiada em face lateral das
coxas, principalmente quando se levanta.
c) N.A.B., 55 anos, masculino, tabagista, com dor tipo queimação no membro
inferior direito, quando permanece muito tempo em posição supina.
d) J.F.N., 74 anos, masculino, com dor em face lateral do membro inferior direito
quando caminha. Não melhora com o repouso. Associado também à disestesia
local.
e) L.T>N>, 42 anos, feminino, dor e edema de membros inferiores de caráter
vespertino.

19 – Santa Casa – RJ (2013). Homem com história de impotência sexual progressiva e


claudicação intermitente de longa data (> 1 ano), que tem se agravado. Ao exame
clínico percebe-se acentuada diminuição dos pulsos femorais. Deve-se pensar em:
a) Síndrome de Lériche.
b) Êmbolo periférico de origem cardíaca.
c) Aneurisma periférico de origem cardíaca.
d) Tromboangeíte obliterante,
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

20 – USP RP – SP (2012). Mulher, 62 anos de idade, se apresenta com dor e


escurecimento da falange distal do 5º dedo do pé direito há 15 dias. É diabética e
hipertensa com uso contínuo de metformina e enalapril. Ao exame encontra-se afebril,
em bom estado geral e com pulsos distais do membro inferior direito diminuídos em
relação ao membro inferior esquerdo. A conduta mais apropriada é:
a) Desbridamento imediato da lesão e iniciar antibioticoterapia de largo espectro.
b) Suspender uso da metformina e fazer arteriografia para planejamento
terapêutico.
c) Amputação do 5º dedo com fechamento primário da lesão.
d) Iniciar anticoagulação plena e curativo com antibiótico tópico.

21 – Albert Einstein SP (2012). Um paciente de 86 anos, diabético e hipertenso não


controlado, tem lesão trófica em hálux esquerdo, sem sinais de infecção. Refere dor em
membro inferior esquerdo ao caminhar. Ao exame físico: Pulso femoral: esquerda: +++;
direita: +++; Pulso poplíteo: esquerda: +; direita: +++; Pulso pedioso: esquerda: -;
direita: +++; Diagnóstico e conduta:
a) Obstrução arterial crônica – Angiorressonância para programação
cirúrgica.
b) Obstrução arterial crônica – amputação transtibial.
c) Obstrução arterial aguda – embolectomia.
d) Obstrução arterial aguda – Doppler arterial para programação cirúrgica.
e) Obstrução arterial crônica – desbridamento da lesão.

22 – Hipertenso de 70 anos, tabagista e dislipidêmico, foi trazido à emergência por dor


súbita na perna esquerda e impotência funcional, com evolução de 4 horas. Ao exame,
apresentava ausência de pulsos periféricos no membro inferior esquerdo, com
esfriamento até o terço médio da coxa, palidez e pé equino. No membro inferior direito,
o pulso femoral estava cheio e arrítmico; o poplíteo e os distais, ausentes. Negou
história de claudicação. Em relação ao quadro clínico, assinale a assertiva
INCORRETA.
a) Anticoagulação plena com heparina está inicialmente indicada para evitar a
extensão da trombose, já que não apresenta efeito trombolítico direito.
b) Tromboembolectomia femoral seguida de fasciotomia da perna esquerda deve
ser realizada em caráter de urgência.
c) Trombólise cateter-direcionada apresenta taxa de morbimortalidade inferior `a
de cirurgia aberta, devendo ser indicada neste caso (isquemia severa categoria
IIb)
d) Anticoagulante oral deve ser mantido no período pós-operatório por pelo menos
3 a 6 meses, caso não esteja contraindicado.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

e) O risco de perda da extremidade é maior nos casos de isquemia de etiologia


trombótica do que nos de etiologia embólica.

23 – USP RP – SP (2016). Mulher, 70 anos, com claudicação intermitente em membros


inferiores para cerca de 300 metros no plano, acometendo principalmente as regiões de
pé e panturrilha há cerca de seis meses. É hipertensa em uso de anlodipina 10 mg dia e
também ex-tabagista (fumou cerca de 20 cigarros por dia por 50 anos). Ao exame
apresenta pulsos femorais amplos e palpáveis e pulsos poplíteos e distais dos membros
inferiores não palpáveis. Índice tornozelo braquial de 0,62 a esquerda e 0,68 a direita.
Qual a conduta mais adequada para este caso?
a) Realizar angiografia de membros inferiores para programação cirúrgica de
revascularização.
b) Iniciar tratamento clínico com anticoagulação, controle dos fatores de risco e
ultrassonografia Doppler para classificar a doença.
c) Realizar angiografia de membros inferiores para programar tratamento
endovascular.
d) Iniciar tratamento clínico com Cilostazol, controle dos fatores de risco e
deambulação orientada

24 – IAMSPE – SP (2016). Quanto à oclusão arterial aguda, é incorreto afirmar que:


a) A síndrome mionefrotóxica ocorre antes da revascularização e se caracteriza por
acidose metabólica, hiperpotassemia e insuficiência renal
b) Na embolia arterial, a arteriografia mostra oclusão arterial com sinal da taça
invertida, rede de vasos colaterais escassa e padrão de parede arterial normal.
c) Na classificação de Rutherford para oclusão arterial aguda, o membro isquêmico
grau III tem indicação de amputação primária.
d) A fasciotomia é indicada para tratar a síndrome compartimental após a
revascularização.

25 – SURCE – CE (2016). A grande maioria das doenças vasculares pode ser


diagnosticada com uma anamnese e exame físico detalhados. O índice tornozelo
braquial é uma importante arma utilizada na avaliação vascular, sendo mensurado
através da relação entre a pressão no membro inferior estudado e a pressão no membro
superior. Em uma pessoa normal em repouso, qual o intervalo do índice que
esperaríamos encontrar?
a) 0,4 a 0,6.
b) 0,6 a 0,8.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

c) 0,8 a 1,0.
d) 1,0 a 1,2.

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA

1 - (Hospital São Lucas da PUC – RS – 2009) Mulher, 42 anos, tabagista, apresenta


dor epigástrica e melena, sem repercussão hemodinâmica. EDA evidencia lesão
ulcerada irregular em pequena curvatura do antro gástrico, de base limpa. O teste da
urease e a histologia não evidenciam a presença de HP, nem malignidade. Após 14 dias
de uso de IBP, está assintomática. Em relação a este quadro clínico, são apresentadas as
seguintes assertivas:
I – Deve-se manter IBP por mais 6 semanas e repetir EDA.
II – A ausência de HP afasta o diagnóstico de neoplasia precoce.
III – Teste sorológico para HP está indicado.
Qual a alternativa correta?
A- Apenas I.
B – Apenas II.
C – Apenas III.
D – Apenas I e II.

2 – (Universidade Federal de Sergipe 2014) – Após tratamento do H. pylori, o


controle de cura deve ser feito com?
A – Endoscopia, 4 semanas após tratamento
B – Teste respiratório, 4 semanas após tratamento
C - Teste respiratório, 8 semanas após tratamento
D – Endoscopia nos casos de úlcera duodenal

3- (Instituto Benjamin Constat 2014) – paciente masculino, 50 anos, em pós-


operatório de gastrectomia parcial com reconstrução a B2, evolui precocemente com dor
abdominal, náuseas, vômitos, sudorese, diarréia, taquicardia, 30 minutos após
alimentação. Sobre o quadro clínico apresentado, assinale a alternativa correta:
A – Provavelmente trata-se de úlcera péptica recidivada
B – A principal hipótese diagnóstica é estenose da anastomose
C – O diagnóstico é síndrome de Dumping tardio.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

D - O análogo da somatostatina apresenta alta efetividade

4 – (Universidade federal do Tocantins 2014) – É critério que pode auxiliar a


diferenciar a etiologia de uma úlcera gástrica benigna de maligna:
A – Tamanho
B – Localização
C – Histórico familiar de úlcera péptica
D - Aspecto das terminações das pregas mucosas

5 – (Processo seletivo unificado – MG 2014). Um homem com epigastralgia com


ritimicidade e periodicidade que melhora após iniciar uso de IBP. Submetido a EDA foi
evidenciado presença de lesão em região pré- pilórica macroscopicamente indefinida. O
teste da uréase foi negativo e o anatomopatológico evidenciou microrganismos
compatíveis com H. pylori. Não havia sinais de malignidade na amostra. Assinale a
alternativa incorreta:
A – A obstrução gástrica pode ser uma complicação dessa afecção, porém, menos
frequente quando comparada a perfuração e ao sangramento.
B – Em uso de IBP o teste da urease se torna menos sensível
C - O primeiro passo para infecção do H. pylori depende muito de sua mobilidade, mas
pouco de sua capacidade de secretar uréase
D – Uma vez tratado, é obrigatório realizar um novo exame endoscópico

6- (Associação Médica do Rio Grande do Sul). Dentre os pacientes com indicação de


cirurgia na doença ulcerosa péptica, qual das situações abaixo relacionadas apresenta a
principal causa de óbito?
A – Úlcera duodenal perfurada.
B – Úlcera gástrica perfurada.
C – Obstrução pilórica.
D - Úlcera duodenal sangrante.

7 - (Santa Casa de Misericórdia de Vitória – ES – 2010) A descoberta do


Helicobacter pylori e seu tratamento mudaram radicalmente a indicação cirúrgica
eletiva para a úlcera péptica duodenal. No diagnóstico desta bactéria Gram (-), um
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

método tem sua sensibilidade próxima de 95% e sua especificidade de 99%. Marque
abaixo este método:
A – EDA com Gastro Acidograma.
B – Teste da Urease.
C – Lavagem gástrica + Citologia esfoliativa.
D - Biópsia + Exame histopatológico.

8 – (INSTI RJ 2014) – um paciente com 52 anos de idade, atendido no ambulatório


com queixa de dor epigástrica há 4 meses apresenta o resultado de uma EDA que
evidenciou úlcera duodenal com pesquisa positiva para H. pylori. Além do IBP duas
vezes por dia, o tratamento medicamentoso recomendado é:
A – Amoxicilina 500mg, 8/8h por 7 dias
B – Claritromicina 500mg, 8/8h por 10 dias
C – Claritromicina e amoxicilina, ambos na dose de 1g, uma vez ao dia por 7 dias
D - Claritromicina 500g, 12/12h e amoxicilina 1g, 12/12h por 10 dias

9 - (Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP) Mulher, 53 anos, previamente


hígida, apresenta hematêmese e melena há 1 dia. Em uso de diclofenaco há 20 dias para
tratamento de osteoartrite de joelho. A EDA mostrou lesão ulcerada gástrica sangrante.
Foi realizada terapêutica esclerosante e prescrito IBP. Após 48 horas, sem sinais
clínicos e laboratoriais de sangramento, a paciente recebeu alta hospitalar. O
SEGUIMENTO MAIS ADEQUADO É:
A - Suspender diclofenaco, manter IBP e repetir EDA, com biópsia da lesão e pesquisa
de HP.
B – Diminuir dose do diclofenaco, associar cimetidina 400 mg por dia para prevenir
novo sangramento e solicitar estudo radiológico do estômago.
C – Encaminhar ao serviço ambulatorial do hospital para acompanhamento, sem
necessidade de EDA de controle, com retornos mensais no primeiro ano.
D – Suspender diclofenaco, manter IBP e retornar ao serviço de urgência caso haja novo
quadro de HDA.

10 – (UFRJ 2014) o tratamento que apresenta menos risco de recidiva no tratamento da


úlcera duodenal complicada por obstrução é:
A – Dilatação endoscópica
B - Antrectomia associada à vagotomia troncular
C – Gastrectomia subtotal com reconstrução a BII
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

D – Vagotomia troncular associada à piloroplastia

11 – (UFRJ 2010). Nos pacientes com úlcera péptica, a causa mais frequente de óbito
relacionado á doença é a seguinte complicação:
A – Estenose
B – Perfuração
C – Terebração
D - Hemorragia

12 - (Fundação João Goulart – RJ). Um paciente de 42 anos, masculino, apresenta-se


a um serviço de emergência com queixa de dor abdominal difusa de forte intensidade,
iniciada subitamente há 6 horas. Ao exame possui fácies de dor e abdômen com rigidez
intensa e defesa involuntária difusa. Seus exames de laboratório são inocentes, exceto
por discreta leucocitose sem desvios. A rotina de abdômen agudo mostra lâmina de ar
abaixo de cúpula diafragmática direita. A localização mais frequente da patologia
provável nesse caso é:
A – Na 2ª porção duodenal, parede posterolateral.
B - Justapilórica, parede anterior.
C – Junto à incisura angularis.
D – Na transição corpo-fundo gástrico.

13 - (Hospital Universitário Pedro Ernesto – RJ). Com queixas dispépticas de longa


data, homem de 55 anos vem apresentado melena matinal há 3 dias. No 4º dia, inicia
quadro de hematêmese volumosa, que o deixa hipotenso. No hospital, é transfundido
com 6 U de sengue e submetido à ED, que mostra úlcera de 2 cm na parede posterior do
duodeno, grau IIa de Forrest. Neste caso, é correto afirmar que:
A - O procedimento cirúrgico inclui pilorotomia e sutura da úlcera.
B – A idade é fator determinante para indicar cirurgia de urgência.
C – O risco de ressangramento é baixo e justifica a terapia conservadora.
D – IBPs não afetam o risco de ressangramento.
14 - (Instituto Fernandes Figueira – RJ – 2009). Você irá apresentar em um
seminário durante o seu 1º mês de Residência. O objetivo é rever conceitos básicos e
fundamentais para o adequado planejamento terapêutico das pessoas sob seus cuidados.
O tema central é o sistema digestório. Você afirma que o HP está implicado na
facilitação da hipersecreção de HCl através do mecanismo de:
A – Bloqueio da produção de citoquinas.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

B - Bloqueio da produção de somatostatina pelas células D.


C – Ação direta estimuladora sobre as células parietais do estômago.
D – Ação direta estimuladora sobre as células G produtoras de gastrina.

15 - (UFAM) Vagotomia a qual preserva a inervação antral e pilórica do estômago:


A – Vagotomia troncular
B – Vagotomia seletiva
C - Vagotomia superseletiva
D - Vagotomia de Grassi

16 - (FESP). Os tipos de úlceras que estão associados à hipercloridia são:


A – I e II
B – I e IV
C - II e III
D – III e IV

17 - (UNIFESP - 2010) Qual dos pacientes tem indicação para realizar endoscopia
digestiva alta?
A - Paciente, 55 anos, com queixa de dispepsia há 1 mês, sem perda de peso ou história
familiar de câncer gástrico.
B – Paciente, 20 anos, com queixa de dispepsia há 6 meses, com sorologia positiva para
H. pylori positivo.
C – Paciente, 35 anos, com queixa de dispepsia há 1 ano, com história familiar de
câncer de cólon.
D – Paciente, 44 anos, com queixa de dispepsia há 3 meses, em uso de AINEs.

18 - Homem, 22 anos, com epigastralgia há 2 dias, apresentou duas dejeções de fezes


negras e amolecidas, com odor pútrido nas últimas 12 horas. Relata trauma em
tornozelo há 3 dias, tendo feito uso de diclofenaco potássico. Exame físico normal,
exceto pelo edema em tornozelo. O exame endoscópico revelou várias erosões em antro
e bulbo duodenal, sem sinais de sangramento. Teste de urease negativo. Após suspensão
do diclofenaco, a conduta é:
A – Tratamento da infecção pelo Helicobacter pylori e alta hospitalar
B - Administração de bloqueador de bomba de próton por via oral e alta hospitalar
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

C – Administração de doses elevadas de IBP por via endovenosa, hidratação e


internamento para observação.
D – Administração de doses altas de IBP, com internação em Unidade de terapia
Intensiva

19 - (FESP 2012) Uma das consequências endócrinas da infecção pelo H. pylori é a


seguinte:
A – Diminuição da gastrina sérica basal
B - Aumento da capacidade de resposta do peptideo liberador de gastrina
C – Aumento da densidade de células secretoras de somatostatina
D – Aumento do conteúdo de somatostatina mucosa

20 – (UNIFESP 2010) Sra. Antônia, 66 anos, com dispepsia de longa duração e


diagnóstico endoscópico de gastrite crônica atrófica com metaplasia intestinal. Relata
sofrer de “Reumatismo crônico” e faz uso de medicamentos diários para alívio da dor,
por conta própria, cujo nome ignora. Passou a apresentar saciedade precoce e plenitude
pós-prandial. Nova endoscopia revelou lesão ulcerada, com cerca de 3 cm, localizada
em parede anterior do bulbo duodenal. Qual a complicação que tem a maior
probabilidade de ocorrer com esta paciente?
A - Hemorragia
B – Obstrução
C – Sepse
D – Perfuração

21 – (Hospital Universitário Lauro Vanderlei 2014). Paciente 52 anos refere ser


portador de doença ulcerosa péptica há 1 ano com histórico de tratamento clínico prévio
para a doença, todos sem sucesso. Refere ainda a presença de quadros diarréicos de
repetição, atribuídos a erros alimentares em sua dieta rotineira. Traz consigo um
resultado de EDA que revela 4 úlceras ativas, sendo duas em região pré-pilórica e duas
na primeira porção do duodeno. Qual seria, dentre as opções abaixo e baseada na sua
suspeita clínica, uma sugestão de rotina diagnóstica para a elucidação do caso:
A – Colonoscopia e pesquisa se S-ASCA
B – O diagnóstico de doença ulcerosa péptica isolada está estabelecido. Vale à pena
investigar adesão ao tratamento
C – Teste de tolerância a lactose e colonoscopia
D - Ecoendoscopia, dosagem de gastrina sérica e cintilografia com octreotídeo marcado
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

22 – (UNICAMP 2009). Qual o tratamento cirúrgico de escolha para Gastrite Alcalina


(Gastrite por refluxo biliar):
A – Bilroth I
B - Y em Roux
C – Vagotomia com Piloroplastia
D – Bilroth II

23 – (Fundação Universitária de Alagoas 2014) assinale o tratamento considerado


primeira opção para erradicação do H. pylori de acordo com o III consenso brasileiro:
A - IBP em dose padrão + amoxicilina 1g + claritromicina 500mg duas vezes ao dia –
durante 7 dias
B – IBP em dose padrão + amoxicilina 1g + Azitromicina 500mg duas vezes ao dia –
durante 7 dias
C – Alternativa A durante 10 dias
D – IBP + amoxicilina 1g + furazolidona 200mg duas vezes ao dia por 7 dias

24 - (Instituto Fernandes Figueira – RJ – 2009). Você irá apresentar em um


seminário durante o seu 1º mês de Residência. O objetivo é rever conceitos básicos e
fundamentais para o adequado planejamento terapêutico das pessoas sob seus cuidados.
O tema central é o sistema digestório. Você afirma que o HP está implicado na
facilitação da hipersecreção de HCl através do mecanismo de:
A – Bloqueio da produção de citoquinas.
B - Bloqueio da produção de somatostatina pelas células D.
C – Ação direta estimuladora sobre as células parietais do estômago.
D – Ação direta estimuladora sobre as células G produtoras de gastrina.

25 – (Fundação Universitária de Alagoas 2015) dentre as alternativas abaixo, assinale


a mais correta em relação ao H. pylori:
A – É um bacilo espiralado gram positivo
B - Produz a enzima uréase que facilita sua colonização e multiplicação no epitélio
gastrintestinal
C – Foi descoberto por Warren e Marshall em um fim de semana prolongado no ano de
1993
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

D – As alternativas A e B estão corretas

26 – (UFAM 2009). Uma mulher de 45 anos foi operada devido a uma úlcera duodenal
perfurada seis horas após o aparecimento dos sintomas. Ela tem uma história de úlcera
péptica crônica tratada clinicamente com sintomas mínimos. Seu procedimento de
escolha seria?
A - Sutura com piloroplastia
B – Vagotomia troncular e piloroplastia
C – Antrectomia com vagotomia troncular
D – Vagotomia superseletiva

27 – (Hospital das clínicas MG 2015) Rafael, 37 anos, retorna ao consultório para


acompanhamento de dor abdominal recorrente em abdome superior. Há seis semanas,
queixava-se de aumento da freqüência e intensidade da dor epigástrica, com sensação de
queimação. A dor piora quando está de estomago “vazio” e é acordado a noite. A dor é
aliviada em minutos com a ingestão de alimento e antiácidos, mas retorna em duas
horas. Admite que as tensões no trabalho desencadeiam as dores abdominais. Assinale a
alternativa correta:
A – Úlcera gástrica
B - Úlcera duodenal
C – Colelitíase
D – Infarto agudo do miocárdio

28 – (Instituto Fernandes Figueira RJ 2015) a anastomose realizada na gastrectomia à


Billroth tipo II é:
A - Gastrojejunostomia
B – Gastroduodenostomia
C – Em Y de Roux
D – Esofagojejunostomia

29 – (Hospital Universitário Antônio Pedro RJ 2015) em relação às síndromes pós-


gastrectomias relacionadas com a reconstrução gástrica, pode-se afirmar que:
A – A síndrome da alça aferente geralmente ocorre quando o ramo aferente foi
anastomosado ao remanescente gástrico de uma maneira transmesocólica
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

B – A obstrução da alça aferente é bastante comum e ocorre exclusivamente com as


gastrectomias pré-cólicas
C - A síndrome do antro retido é responsável por úlceras recorrentes após uma
ressecção gástrica parcial prévia numa doença ulcerosa péptica
D – A maior parte dos pacientes que sofrem de refluxo alcalino foi submetida a
ressecção gástrica à BII

30 - (Hospital Universitário Pedro Ernesto RJ 2015) um paciente com úlcera gástrica


foi submetido à gastrectomia distal com vagotomia troncular e reconstituição do trânsito
alimentar à BII. No pós-operatório queixa-se de episódio de forte desconforto, plenitude
e dor no mesogástrio e epigástrio após alimentação. O paciente relata também, que
esses episódios desaparecem imediatamente após episódios de vômitos biliosos. Diante
desse episódio, o tratamento cirúrgico mais indicado é:
A - Realização de Y de Roux
B – Totalização da gastrectomia
C – Confecção de válvula anti-refluxo
D – Inversão da gastroenteroanastomose

31 - (Hospital Universitário Pedro Ernesto RJ 2015) homem de 47 anos apresenta


quadro típico de doença ulcerosa péptica. Realizou EDA que mostrou lesão ulcerada de
bordos bem definidos, próxima à pequena curvatura junto a incisura angular. Utilizando
a classificação de Johnson modificada, o tipo de úlcera e a sua classificação são,
respectivamente:
A - I / normocloridria
B – III / hipercloridria
C – V / hipercloridria
D – II / hipocloridria
32 – (Hospital das Clínicas Faculdade de Medicina RP da USP 2015) Mulher, 47
anos, referia epigastralgia e azia há 3 meses. Realizada EDA com o seguinte laudo:
esofagite não erosiva, ulcera gástrica cicatrizada grau S2 de Sakita. Teste da uréase
positivo em corpo e antro. Biopsias: ausência de sinais de malignidade e numerosas
bactérias morfologicamente compatíveis com H. pylori. Realizou tratamento com
amoxicilina, claritromicina e omeprazol por 7 dias. Retorna hoje, após dois meses de
tratamento assintomática. Qual a conduta mais adequada nesse momento:
A - Endoscopia digestiva com teste da uréase
B – Teste sorológico para a pesquisa do H. pylori
C - Teste respiratório com C13 – Ureia
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

D – Pesquisa de antígenos fecais para H. pylori

PÉ DIABÉTICO

1- (CESPE 2009). Assinale a opção correta relativa às estratégias de atenção


básica do Ministério da Saúde para a avaliação e o cuidado de pés de adultos
com diabetes melito (DM).

A - O rastreamento de ulceração nos pés é recomendado para todos os adultos com DM,
por meio do exame frequente dos pés.

B – Pés neuropáticos apresentam temperatura baixa, ao passo que pés isquêmicos


apresentam temperatura elevada.

C – O exame físico minucioso dos pés compreende exclusivamente as avaliações


epidérmica, muscular e vascular

D – O estímulo ao autocuidado dos pés deve ser evitado, pois os pacientes não estão
preparados para executar essa tarefa.

2 - (TEEM 2009). Podem ser utilizados no diagnóstico e tratamento de infecção em


úlceras de pé diabético, EXCETO:
A – Sondagem óssea.
B – Cintilografia óssea.
C – Fator estimulante de colônias de granulócitos.
D - Hipoclorito de sódio.

3 (UFAM 2010) - Que achados laboratoriais não são característicos do Charcot Agudo?
A – Aumento de segmentados
B – VHS aumentado
C – Leucocitose
D - a e c estão corretas

4- (UNIFAL 2009) Quais das características clínicas abaixo são encontradas no pé


neuropático?
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

A – Pés ressecados.
B – Hiperemia cutânea.
C – Diminuição da sensibilidade.
D - Todas as respostas acima.

5 - (UNIFICADA RS 2011). Qual a principal característica clínica da úlcera


neuropática de um paciente diabético não isquêmico?
A – Lesão profunda.
B – Lesão dolorosa.
C - Lesão indolor.
D – Presença de osteomielite.

6 – (IEM – AL 2015) - É a principal situação responsável pelo aparecimento de úlceras


no pé diabético:
A – Vasculopatia.
B - Neuropatia.
C – Infecção.
D – Microangiopatia.

7 (UNIRIO 2014) - No exame físico de um paciente diabético com oclusão infrapatelar


e neuropatia, poderá (ão) estar presente (s) a (s) seguinte (s) manifestação (ões):
A – Ressecamento cutâneo.
B – Enchimento venoso normal.
C – Ausência de pulsos arteriais no pé.
D - Todas as opções acima

8- (SUS – 2010) um estudo realizado junto a rede de serviços do SUS de determinada


capital brasileira identificou que, tanto na atenção básica quanto nos serviços de
referência especializada para atendimento do diabético, o exame dos pés do paciente
somente era realizado se houvesse solicitação dele ao médico. Em relação a situação
descrita, assinale a alternativa correta:
A – As alterações neurovasculares conhecidas como pé diabético geralmente presentes
em torno de 20% dos diabéticos, não constituem complicação importante nesse nível de
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

assistência, a ponto de justificar o exame sistemático dos pés dos pacientes portadores
dessa enfermidade metabólica
B - Tal atitude constitui omissão inaceitável, pois o pé diabético é uma das principais
complicações mais devastadoras do diabetes mellitus, sendo responsável por 50-70%
das amputações não traumáticas.
C – A conduta dos serviços está inadequada, pois na atenção ambulatorial o pé diabético
deve ser examinado semestralmente, mesmo que ele não tenha apresentado queixa.
D – B e C estão corretas

9- (CMC – SP 2009) A presença de calosidades plantares, pele seca e descamativa,


dedos em garra ou em martelo, mal perfurante plantar e deformidades osteoarticulares
caracterizam o pé diabético:
A – Infeccioso superficial
B – Isquêmico
C – Infeccioso profundo
D - Pé diabético neuropático

10- (SUS-BA 2009) na profilaxia específica do pé diabético, o parâmetro mais efetivo a


ser monitorizado é:
A – Troficidade de unhas e fâneros
B – Presença de edema em MMII
C – Temperatura das extremidades
D - Sensibilidade proprioceptiva

11- (UNIFESP 2013) – Paciente de 56 anos de idade, diabético há 12 anos, queixa-se


de ferida no pé direito há 1 mês. Ao exame físico, há formação de calosidade plantar ao
nível da cabeça do 1ª metatarsiano com orifício central por onde há saída de secreção
seropurulenta com odor fétido. À instrumentação da lesão com sonda metálica não há
contato ósseo. Os pulsos arteriais estão presentes em ambos os membros inferiores. O
quadro é compatível com pé diabético do tipo:
A - Neuropático infeccioso
B – Isquêmico infeccioso
C – Neuropático não infeccioso
D – Isquêmico e neuropático
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

12- (REVALIDA 2010) Pessoas com diabetes mellitus (DM) e alto risco de
desenvolver úlceras nos pés (Categoria 1 ou 2) devem receber algumas orientações dos
profissionais de saúde, tais como:

A – Estimular o paciente a caminhar descalço

B – Utilizar permanganato de potássio para tratamento dos calos e ceratose.

C – Indicar aos pacientes aquecedores dos pés (bolsa-d’água quente e cobertores


elétricos).

D - Amaciar os sapatos novos com uso por pequenos períodos de tempo antes de
utilizá-lo.

13 - (CERMAM 2011). Qual a principal medida preventiva contra o pé diabético:

A – Realização periódica de arteriografias digitais

B - Realizar exames clínicos sistemáticos dos pés e pernas

C – Otimização de sapatos especiais

D – Manter Hb glicosilada menor que 10%

12 (UNIRIO 2012). Assinale a alternativa falsa:


A - A microangiopatia contraindica a tentativa de revascularização em diabéticos.
B – Nos diabéticos a doença vascular costuma ser mais precoce e de evolução mais
rápida do que em não diabéticos.
C – Nos diabéticos, os vasos arteriais da perna (infra-patelares) são mais atingidos que
em não diabéticos.
D – As cirurgias de revascularização em diabéticos tem resultado estatisticamente
semelhantes aos encontrados em não diabéticos.

13 (UNIFESP 2013) - Em relação ao pé diabético, assinale a afirmativa correta:


A – O uso da metformina não interfere na realização das arteriografias em diabéticos.
B - O índice tornozelo-braço pelo doppler nos diabéticos é menos confiável que em não
diabéticos.
C – Nas gangrenas diabéticas, ao exame clínico, pelo menos um dos pulsos distais está
sempre ausente.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

D – A polineuropatia diabética compromete apenas a inervação sensitiva dos pés.

14 (REVALIDA 2014) - Paciente diabético há 20 anos, em tratamento com insulina, o


índice de pressão sistólica tornozelo braço é 0,85 e o índice artelho-braço é 0,18.
Suspeita-se que o paciente possa ter:
A – Esses índices não têm significado clínico.
B – Pressões digitais falsamente diminuídas.
C - Índice tornozelo – braço falsamente elevado.
D – Índice de tornozelo, normal para diminuído.

15 (UNIFAL 2012) - Sobre as infecções profundas nas úlceras do pé diabético com


neuropatia sensitiva, é correto afirmar:
A – Geralmente é produzida por uma única bactéria.
B – As bactérias que habitam as regiões mais superficiais são geralmente as mesmas
que habitam os planos profundos.
C – Sempre determinam sinais sistêmicos, tais como febre e queda do estado geral.
D - Todas estão erradas

16 (UFRN 2009) - Assinale a alternativa falsa:


A – O ITB no diabético, não é um indicador totalmente confiável do grau de isquemia.
B – A neuroartropatia de Charcot pode ser uma das consequências da neuropatia
diabética.
C - A cicatrização de uma úlcera em pé diabético, em cujo membro a sudorese está
ausente, se fará mais rápida após simpatectomia lombar.
D – A neuropatia autonômica do diabético é uma complicação que pode acometer
diversos órgãos e sistemas.

17 (SUS MG 2011) - Um paciente diabético com ulceração em planta do pé, na


projeção da cabeça do 2º metatarso, com 8 meses de evolução, submetido a
desbridamento, sem melhora apesar dos curativos adequados e uso de antibióticos,
podemos suspeitar de osteomielite. Qual o primeiro exame de imagem a ser solicitado?
A – Cintilografia óssea.
B - Rx do pé em AP, perfil e oblíqua.
C – Tomografia Computadorizada.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

D – Ressonância Magnética.

18 - (Instituto Fernandes Figueira RJ 2011) Das manifestações clínicas da neuropatia


diabética, qual a que representa maior risco para ulceração?
A – Ressecamento.
B – Fissuras e rachaduras.
C – Hiperemia cutânea.
D - Perda da sensibilidade protetora.

19 (UFAM 2012) - Paciente diabético com 15 anos de diagnóstico, sem controle


adequado, entra no posto de saúde com história de “ferida no pé direito” há mais de 1
ano. Ao exame clínico apresenta pé direito edemaciado, com hiperemia ascendendo
para médio pé, pulso pedioso presente, apresentando mal perfurante plantar em projeção
da cabeça do 1º metatarso, drenando secreção purulenta e com toque no osso à
exploração com instrumento rombo. Qual o primeiro diagnóstico a ser considerado?
A – Síndrome isquêmica crônica descompensada’.
B – Oclusão arterial aguda
C - Osteomielite.
D – Úlcera de estase.

20- (FMC-RJ 2009). Sobre as úlceras no pé diabético:

A – Quando a úlcera em pé diabético cicatriza, o risco de reincidência é menor.


B – Culturas de rotina de feridas em pacientes diabéticos são sempre úteis
C – A formação de calosidades nas solas dos pés protegem contra o desenvolvimento de
úlceras
D - As feridas em cuja base o osso pode ser palpado apresentam grande risco de
osteomielite

21 - (FMC – RJ) Há cerca de 3 meses, um homem de 79 anos de idade está com uma
úlcera diabética no terceiro metatarso, porém não segue as recomendações de seu
médico quanto aos cuidados. Ele relata dor incômoda e latejante no pé e febre subjetiva.
O exame mostra úlcera de odor pútrido com 2,5cm de largura repleta de pus. Uma
sonda de metal é utilizada para avaliar a ferida, detectando-se tecido ósseo e
profundidade de 3cm. A avaliação da secreção mostra cocos gram positivos em cadeias,
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bastonetes gram positivos, diplococos gram negativos, bastonetes gram negativos


semelhantes a enterobactérias, pequenos bastonetes gram negativos pleomorfos e
predomínio de neutrófilos. Que esquema de antibioticoterapia empírica está mais
indicado:
A - Ampicilina/sulbactam 1,5g EV 4/4h
B – Clindamicina 600mg VO 8/8h
C – Linezolida 600mg VO 6/6h
D – Metronidazol 500mg VO 6/6h

22- (UFES-ES 2010). Qual a principal causa de úlcera no pé diabético?


A – Isquemia de pequenos vasos
B – Arteriosclerose obliterante
C - Neuropatia diabética
D – Pé de charcot
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TRAUMA CRÂNIOENCEFÁLICO

1). Um paciente foi vítima de trauma cranioencefálico, tendo sido mantido sob
intubação traqueal por 3 semanas. Cerca de 1 mês após a alta hospitalar é admitido no
pronto socorro com falta de ar, cianótico, agitado e com cornagem. Assinale a conduta
imediata a ser tomada frente a esse paciente.
A) Traqueostomia no centro cirúrgico
B) Nebulização com adrenalina e corticoide
C) Intubação traqueal com tubo fino
D) Fibrobroncoscopia e tomografia de tórax
E) Corticóide e tomografia da traqueia

2. (AMP PR 2016). Menino 4 anos, vítima de acidente automobilístico, deu entrada na


emergência com escala de coma de Glasgow de 8, hematoma subdural visível na
tomografia de crânio, evoluiu com rebaixamento do nível de consciência (ECG 6), foi
entubado, mantido em ventilação mecânica e instalado a monitorização da pressão
intracraniana (PIC). Após terapia hiperosmolar com solução salina hipertônica, sedação
e analgesia, posicionado com cabeça na linha media e cabeceira a 30º, mantendo PIC
acima de 20 mmHg. A conduta mais adequada a ser utilizada nesse momento é:
a) Coma barbitúrico
b) Manitol 20% em bolo
c) Craniotomia descompressiva
d) Hiperventilação agressiva

3 (UNESP 2016). Homem de 30 anos apresenta TCE grave após acidente


automobilístico. Há 20 dias encontra-se em ventilação mecânica, sob sedação e no
segundo esquema de tratamento de pneumonia com piperacilina e tazobactan. Recebe
dieta enteral em infusão contínua por 20h. Há 2 dias iniciou febre e diarreia, 8 episódios
por dia com muco. Encontra-se estável hemodinamicamente, em desmame da ventilação
mecânica. A melhor conduta, nesse caso, é:
A) reduzir velocidade de infusão da dieta enteral, solicitar toxina A, programar
metronidazol VO e precaução para contato.
B) jejum, cultura de fezes e da dieta, ciprofloxacino e metronidazol EV.
C) infundir dieta para 12 horas e ampliar antibioticoterapia se constatada instabilidade
hemodinâmica.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

D) trocar dieta enteral por fórmula hidrolisada, pesquisar focos infecciosos; trocar
cateter central, associar vancomicina EV e observar diarreia.
4) Homem de 35 anos, sem comorbidades, vítima de acidente automobilístico (carro x
carro), foi trazido pelo SAMU e imobilizado em prancha rígida e com colar cervical.
Exame físico: consciente, orientado, FC = 128 bpm, FR = 24 irpm, PA = 90x50 mmHg;
MV simétricos, sem ruídos adventícios; Abdome globoso, doloroso à palpação de
epigástrio, hipocôndrio direito e flanco direito. Após obtenção de acessos venosos e
prescrição de 2 litros de cristaloides, paciente manteve-se estável. TC do abdome:
líquido livre em cavidade peritoneal em localização peri-hepática, goteira parieto-cólica
direita e periesplênica, e presença de hematoma hepático intraparenquimatoso
acometendo segmentos V e VIII.
A melhor conduta é:
A) arteriografia seletiva.
B) laparotomia exploradora.
C) internação em regime de UTI e Hb/Ht seriado.
D) lavagem peritoneal diagnóstica para confirmar presença de sangue.

5) (SCMSP 2016). Paciente jovem é vítima de acidente moto x carro, sendo ele o
condutor da moto. Foi admitido no Pronto Socorro respirando espontaneamente,
Glasgow: 14, gemente, hemodinamicamente normal. Ausculta cardiopulmonar normal,
com dor a palpação profunda de flanco esquerdo junto a escoriação local. Fratura em
perna esquerda. O RX de tórax na sala de trauma foi normal e o Rx de bacia mostrava
um traço de fratura em asa do ilíaco à esquerda. Durante o atendimento inicial foi
indicada a sondagem vesical e, nesse caso, podemos afirmar que:
A) A ausência de hematúria afasta lesão grave do trato geniturinário.
B) na presença de hematúria a laparotomia exploradora está indicada.
C) no caso de lesão de bexiga, a sonda vesical é mantida por 10 a 14 dias para lesões
extra peritoneais e até 48 horas nas intraperitoneais.
D) no caso de lesão renal, a intensidade da hematúria não tem correlação clínica
com a gravidade e prognóstico da lesão

6) Escolha a correlação mais adequada para o tratamento do doente com trauma


abdominal fechado considerando:
(I): tratamento operatório; (II): tratamento NÃO operatório
A) Tomografia (TC de abdome) mostrando lesão hepática Grau IV, normal
hemodinamicamente, com fratura dos 4 últimos arcos costais.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

B) TC com lesão esplênica Grau III, normal hemodinamicamente, com pequeno


pneumoperitônio em hipocôndrio direito.
C) TC com lesão hepática Grau III, sem peritonite e sem dor abdominal com
instabilidade hemodinâmica persistente.
D) TC não disponível, mas com ultrassonografia relatando lesão esplênica com
moderada quantidade de líquido na cavidade, em doente normal hemodinamicamente e
sem dor abdominal.
E) TC com lesão hepática Grau III e lesão esplênica Grau III, com hemopneumotórax à
direita e normal hemodinamicamente.
A) A-II, B- I, C- I, D- I, E- II.
B) A- I, B- I, C-II, D- II, E-II.
C) A- I, B- II, C- I, D- I, E- I.
D) A- II, B- II, C-I, D-II, E-I.
E) A- II, B-II, C-I, D-I, E- II.

7) (Concurso CESPE 2013). O uso do manitol no atendimento inicial dos pacientes


vitimados por traumatismos cranioencefálicos:

A) deve ser administrado na vigência de hipoventilação e insuficiência respiratória


aguda.
B) deve ser administrado apenas na vigência de valores baixos da pressão intracraniana.

C) é a principal conduta na vigência de edema cerebral e da hipertensão


intracraniana.
D) é contraindicado.
E) é indicado apenas nos traumatismos com afundamento.

8. Assinale a opção que apresenta o valor limite em pontos na Escala de Coma de


Glasgow, no qual a tomografia computadorizada de crânio tem indicação formal, na
admissão de pacientes vítimas de traumatismos crânio encefálicos.
A) 10
B) 11
C) 12
D) 13
E) 14

9. Acerca do traumatismo craniano, classificado como leve e de baixo risco, define-se,


pela Escala de Coma de Glasgow, entre os níveis de pontos
A) 6 e 7.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

B) 8 e 9.
C) 10 e 11.
D) 12 e 13.
E) 14 e 15.

10. Nas vítimas de traumatismos raquimedulares, deve-se administrar a


metilprednisolona
A) até, no máximo, dez horas da lesão.
B) até, no máximo, duas horas da lesão.
C) até, no máximo, quatro horas da lesão.
D) até, no máximo, seis horas da lesão.
E) até, no máximo, oito horas da lesão.

11. A respeito da admissão de pacientes, no setor de emergência, vítimas de


traumatismo cranioencefálico, assinale a opção correta.
A) deve-se administrar as drogas anticonvulsivantes em nenhuma vítima de
traumatismo cranioencefálico.
B) deve-se administrar as drogas anticonvulsivantes em as pacientes vítimas de
traumatismo cranioencefálico.
C) A fenitoína não deve ser administrada em virtude do seu efeito sedativo.
D) deve-se administrar as drogas anticonvulsivantes preventivamente até duas horas do
trauma.
E) deve-se administrar as drogas anticonvulsivantes apenas em pacientes que
apresentem convulsões.

12. O atendimento adequado à criança vítima de traumatismo consiste em mais do que a


simples aplicação dos princípios de atendimento dos adultos a uma pessoa pequena. É
necessário adotar medidas eficazes para prevenção de acidentes. De acordo com essas
informações, assinale a opção correta.
A) O traumatismo cranioencefálico (TCE) não é frequente na maioria das crianças
vítimas de trauma.
B) O TCE pode ser classificado quanto ao mecanismo, gravidade ou morfologia.
Quanto à gravidade e baseada na escala de coma de Glasgow (ECG), pode ser leve
(ECG 14 e 15), moderada (ECG 9a 13) ou grave (ECG 3 a 8). A ECG é utilizada
também como parâmetro evolutivo e como índice prognóstico, devendo ser
interpretada com cautela em pacientes com hipóxia, hipotensão arterial ou após o
uso de sedativos e bloqueadores neuromusculares, álcool ou outros fármacos.
C) Trauma abdominal aberto é a mais comum entre as lesões traumáticas que envolvem
o abdômen, correspondendo a cerca de 90% dos casos. É a principal causa de óbito por
trauma por lesão não reconhecida.
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D) as soluções coloidais (sangue, plasma, albumina) não são os expansores volêmicos


mais eficazes, pois tendem a se deslocar do intravascular e se dissipar para o interstício.

13 (UFSP 2012). Paciente vítima de atropelamento, socorrido pelo SAMU, é submetido


à intubação orotraqueal no local do acidente sem sedação. Chega ao PS com escala de
coma de Glasgow igual a 6, pupilas isocóricas e miótica, PA 160x90 mmHg, FC 64
bpm, taquipnéico e sudorese importante em face e tronco. Após reavaliação na sala de
urgência é submetido a exame de tomografia de crânio que mostrou hemorragias
puntiformes em corpo caloso. O restante do exame normal. O motivo do rebaixamento
do nível de consciência é:
a) Choque neurogênico
b) Choque desmielinizante agudo
c) Inchaço cerebral difuso (brain swelling)
d) Lesão axonal difusa
e) Inchaço cerebral hemisférico (swelling hemisférico)

14. Qual a pontuação para definirmos coma na escala de coma de Glasgow?


a) Maior ou igual a 8
b) De 3 à 5 pontos
c) De 5 à 9 pontos
d) De 5 à 11 pontos
e) Menor ou igual a 8

15. Na fase inicial do trauma crânio encefálico grave com hematoma em expansão, a
pressão intracraniana pode estar normal devido ao seguinte mecanismo de
compensação:
a) Saída de volume de líquor e sangue venoso do crânio.
b) Saída de sangue arterial e venoso do crânio.
c) Expansão volumétrica da caixa craniana pela abertura das cisuras.
d) Hipotensão arterial com manutenção da frequência cardíaca.
e) Saída de volume de líquor e sangue arterial do crânio.

16). Após colidir com um carro, um ciclista sem capacete caiu numa via pública, com
trauma direto na cabeça de acordo com testemunhas no local. Teve uma perda
momentânea de consciência logo após a queda, mas logo se recuperou passando a
referir cefaleia. Durante o transporte apresentou 1 episódio de vômito. Na admissão no
PS apresentava-se consciente, respirando espontaneamente com máscara de oxigênio,
com colar cervical, hemodinamicamente normal e com evidência de fratura de perna
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direita sem outras alterações ao exame clínico. Enquanto aguardava a realização da TC


de crânio evoluiu com rebaixamento do nível de consciência com Glasgow 8,
hemiparesia contralateral e anisocoria. Com relação ao caso é correto afirmar que:
a) Trata-se provavelmente de um hematoma subdural agudo pela evolução
clássica de perda momentânea da consciência logo após o trauma,
seguida de “intervalo lúcido” e depois evoluindo com sinal localizatório.
b) A anisocoria deve ser interpretada como sinal de hérnia de úncus,
sendo que a pupila dilatada é homolateral à lesão
c) O tratamento preferencial é clínico, com monitorização da pressão
intracraniana (PIC) independente do achado tomográfico.
d) Essa evolução pode ser explicada pelo sangramento venoso decorrente
da rotura das veias do espaço subdural.
e) Com essa piora neurológica, independente do volume de sangramento, a
drenagem cirúrgica está contraindicada.

17) (USP-2016). Homem de 70 anos de idade foi atendido no Pronto Socorro com
queixa de cefaleia há 15 dias, discreta no início e que vem aumentando
progressivamente. Há 2 meses sofreu queda de uma escada (altura baixa) em sua casa e
não sabe se bateu a cabeça. Não teve nenhuma alteração física na época. Ao exame
neurológico apresentava discreta hemiparesia esquerda e edema de papila bilateral. Foi
submetido à tomografia computadorizada (VER IMAGEM).

Qual o diagnóstico mais provável?


A) Hematoma extradural.
B) Hematoma intracerebelar.
C) Hematoma subdural.
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D) Hematoma intracerebral.

18) O sinal clínico de uma fratura de base de crânio é a equimose


a) Mentoniana.
b) Periorbitária unilateral.
c) Da asa nasal.
d) Na região frontal.
e) Na região mastoidea.

19) (PSU – MG – 2016). Paciente com traumatismo cranioencefálico leve terá


indicação para tomografia computadorizada do crânio nas circunstâncias abaixo
listadas, EXCETO:
A) Presença de equimose periorbitária ("olhos de guaxinim").
B) Ocorrência de três ou mais episódios de vômitos.
C) Paciente idoso (idade superior a 65 anos).
D) Escala de Coma de Glasgow já com escore de 13 ao primeiro
atendimento

20) (PUC SP 2016). Homem 22 anos vítima de trauma contuso no dorso, não consegue
mexer seus membros inferiores, este hipotenso e bradicardico. Qual melhor tratamento
inicial?
a) Administração de fenilefrina
b) Administração de dopamina
c) Administração de epinefrina
d) Reposição volêmica

21) (IBC – RJ – 2016). De acordo com escala de coma de Glasgow, qual será o escore
atribuído a um paciente que apresenta abertura ocular a estímulos, palavra inapropriada
e flexão anormal (postura decorticação)
a. 3
b. 6
c. 9
d. 12
e. 15
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22) (UFPI – 2016). Para a avaliação da gravidade do traumatismo cranioencefalico


(TCE), utilizamos a escala de coma de Glasgow. Conforme essa escala, pode-se
afirmar:
a. O escore é calculado através da soma de valores de três tipos de resposta:
abertura ocular, melhor resposta verbal, melhor resposta motora e melhor
resposta sensitiva.
b. Alterações podem ser percebidas em outras situações, tais como: hipóxia e
choque hipovolêmico.
c. O seu valor mínimo é zero
d. Um escore 10 classifica o TCE como moderado
e. Opções b e d estão corretas

23) (UEL PR 2013). Referente a escala de coma de Glasgow são avaliadas a abertura
ocular:
a) A força e a sensibilidade. Varia de 0 a 15.
b) A força e a sensibilidade. Varia de 3 a 15.
c) A resposta verbal, resposta motora e resposta sensitiva. Varia de 3 a15.
d) A resposta verbal e resposta motora. Varia de 0 a15.
e) A resposta verbal e resposta motora. Varia de 3 a15.

24) (HAC PR 2014). Droga administrada nas primeiras oito horas após
traumatismos raquimedular que foi a primeira a demostrar melhora na recuperação
neurológica em humanos é:
a) Prednisona
b) Metilprednisolona
c) Hidrocortisona
d) Naloxona
e) Tirilazade

25) (FMP-RJ 2016). Paciente deu entrada na unidade de pronto atendimento (upa),
vítima de Traumatismo crânio encefálico (TCE). Ao examinar o paciente, o médico
observava que este abre os olhos ao estimulo verbal, localiza a dor e mostra-se confuso.
A pontuação deste paciente na escala de coma de Glasgow é:
a) 14
b) 8
c) 10
d) 12
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26) (HC-USP 2016). Um dos métodos clínicos mais utilizados na atualidade para
avaliação de gravidade é a escala de coma de Glasgow, que se relaciona com
a) Topografia da lesão
b) Tempo de lesão
c) Melhor resposta
d) Nível de lesão neurológica

27) (HC-USP 2014). Paciente 40 anos, hígido, vítima de traumatismos


cranioencefalico, chega ao pronto-socorro com o seguinte quadro: sua abertura ocular
ocorre há estímulo dolorosos, verbaliza com palavras inadequada e localiza a dor em
resposta motora. Qual seria a pontuação seguido a escala de GLASGOW?
a) 12
b) 11
c) 10
d) 9

28) (FUBGO 2016). Paciente deu entrada na sala de emergência trazido por corpo de
bombeiros, foi encontrado desacordado na beira do morro, bastante alcoolizado e sujo.
Não se sabe se caiu de altura ou não. Exame físico demostra Glasgow de 8, hálito etílico
intenso, pupila anisocoricas, dificuldade respiratória com FR DE 40ipm.Qual das
alternativas abaixo parece a conduta mais adequada?
a) Inicialmente, fazer exame de glicemia capilar e repor glicose para tentar evitar
entubar
b) Indicada manejo de via aérea pelo estado de coma, independentemente de
estar alcoolizado ou não
c) Somente indicar manejo da via aérea caso não melhore após tratamento
d) O fato de estar anemocórico indica manejo de via aérea pelo TCE.

29) (HCJC – 2015). Paciente 80 anos com história de trauma leve há 15 dias foi trazido
ao PS por seus familiares por apresentar cefaleia, confusão mental, hemiparesia à
esquerda há cerca de 7 dias e piora há 2 dias. Não tem antecedente de coagulopatia e no
momento estava com hipertensão arterial importante (170x 130 mmHg), que não
apresentara antes. A hipótese diagnostica para o caso, e o tratamento seriam:
a) Hematoma subdural agudo, monitorização da pressão intracraniana e
craniotomia
b) Hematoma extra dural, monitorização da pressão intracraniana, trepanação
cranial com lavagem exaustiva da cavidade com retirada dos produtos de
degradação do sangue
c) Hematoma subdural crônico, monitorização e craniotomia descompressiva
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d) Hematoma subdural crônica trepanação cranial com lavagem exaustiva da


cavidade com retirada dos produtos de degradação do sangue

30) (HCJC – 2015). Paciente chega ao PS APÓS ATROPELAMENTO, COM


ABERTURA OCULAR à dor, retirada inespecífica à dor e emitindo sons
incompreensíveis. Sua pontuação na Escala de com de Glasgow é:
a) 6
b) 7
c) 8
d) 9

31) (HSJ MS 2015). No traumatismo crânio encefálico, o clássico ”intervalo lúcido”


descrito como a perda da consciência que se segue a um período lúcido e que
rapidamente se deteriora para o coma, é sugestivo de:
a) Edema cerebral
b) Hematoma subdural
c) Hematoma extradural
d) Contusão cerebral
e) Hematoma intraparenquimatoso

32). (UNIRIO 2014). Você está de plantão numa unidade de pronto atendimento (UPA)
e examina um jovem. Seus acompanhantes relatam que o mesmo foi vítima de agressão
com um “porrete” quando participava de uma “manifestação social”. No exame físico
neurológico, consta a existência de um traumatismo craniano. Observa que abertura
ocular só acontece em resposta a dor; que a resposta verbal são palavras inadequadas ao
que lhe é perguntado e, por fim, que a resposta motora localiza o estimulo álgico. A
pontuação obtida, usando-se a escala de Glasgow foi:
a) Seis
b) Oito
c) Dez
d) Doze
e) Quatorze

33) (Unicamp 2015). Menino,9 anos, chega ao hospital após queda do telhado há 40
minutos; mãe refere perda de consciência por 5 minutos, seguida de vômitos, confusão
mental e sonolência. Exame físico: hematoma em região parietal esquerda, palidez
cutâneo mucosa, pulsos finos, pupilas anisocoricas, Escala de coma de Glasgow =8. A
primeira conduta é:
a) Realiza tomografia de crânio
b) Realizar radiografia de crânio e se evidencia de fratura, tomografia
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c) Puncionar veia periférica e administrar dexametasona


d) Intubação orotraqueal

34) (AMP PR 2016). Paciente masculino, não identificado, de meia idade, encontrado
caído em via pública com várias escoriações e lacerações em membros, tórax, crânio e
face. Durante o atendimento pré-hospitalar apresenta-se inconsciente, sem verbalização
e localizando dor. Exame do tórax com crepitações difusas e murmúrios diminuídos a
esquerda. Provável fratura fechada em perna esquerda. Pulso de 120 bpm, pressão
arterial de 60 X 40mmHg, Saturação de O2 80%. Assinale a alternativa que contenha
prováveis diagnósticos e a conduta inicial mais adequada para este paciente.

A) Pneumotórax/hemotórax, choque hipovolêmico – Obtenção de via aérea


definitiva.
B) Choque hipovolêmico, pneumotórax/hemotórax – Drenagem de tórax a esquerda.
C) Trauma raquimedular, choque hipovolêmico – Colocação de colar cervical e
traqueostomia.
D) Trauma cranioencefálico, choque neurogênico – Drogas vasoativas via acesso
venoso central.
E) Pneumotórax/hemotórax, trauma cranioencefálico/choque neurogênico –
Toracocentese à esquerda
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CÂNCER DE PULMÃO
1 (Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – SP 2014) Paciente de 58 anos,
tabagista, procura atendimento por quadro de tosse, hemoptise e perda de peso há dois
meses. No exame físico, identifica-se circulação colateral em membro superior direito,
discreto edema de face e de membro superior direito. Nota-se também discreta turgência
jugular. Qual padrão histológico de neoplasia pulmonar é mais envolvido com a
síndrome paraneoplásica supracitada?
a) Carcinoma epidermoide.
b) Carcinoma bronquíolo-alveolar.
c) Carcinoma de pequenas células
d) Adenocarcinoma.
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2 (Hospital Nacional do Câncer – RJ 2014). Os sintomas mais frequentes na
apresentação do diagnóstico do câncer de pulmão são:
a) Disfagia, fraqueza e baqueteamento digital.
b) Tosse, perda de peso e dispneia
c) Hemoptise, fraqueza e febre.
d) Tosse, disfagia e fraqueza.
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3 (Rede D’or – RJ 2014) Homem, 64 anos, apresenta história de 6 meses de fadiga
generalizada, dificuldade para subir escadas e para elevar os membros superiotes acima
da cabeça. Apresenta queixa de boca seca. Recentemente, quase perdeu a consciência ao
se levantar rapidamente de uma cadeira. Ao exame físico, a PA medida quando sentado
é de 130/80 mmHg, caindo para 100/60 quando se levanta. Nota-se redução de força nas
regiões proximais dos membros superiores e inferiores, com melhora quando o teste é
repetido. Uma eletroneuromiografia revela redução da amplitude dos potenciais de ação
musculares, com um incremento significativo após um breve período de exercícios.
Com base na principal hipótese diagnóstica, assinale a alternativa CORRETA:
a) Trata-se da síndrome neurológica paraneoplásica mais comum, habitualmente
relacionada ao timoma maligno.
b) Além da eletroneuromiografia, a pesquisa de anticorpos contra o receptor da
acetilcolina corrobora o diagnóstico.
c) quando relacionada à neoplasia, a remoção bem-sucedida do tumor pode levar à
resolução dos sintomas
d) Está relacionada à neoplasia maligna em virtualmente 100% dos casos.
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4 (Associação Médica do Rio Grande do Sul – RS 2015). Em relação ao câncer de


pulmão, qual tipo histológico se apresenta com mais frequência em estágio avançado no
momento do diagnóstico?
a) Carcinoma de grandes células.
b) Adenocarcinoma mucoprodutor.
c) Carcinoma de células escamosas.
d) Carcinoma de pequenas células.
e) Carcinoma bronquioloalveolar.
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5 (Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza – João Barros Barreto – PA 2014)
Em relação ao câncer de pulmão, analise as afirmativas abaixo:
I. A Síndrome de Horner é caracterizada por miose, enoftalmia e ptose palpebral.
II. Tomografia de crânio mostrando múltiplas imagens cerebrais compatíveis com
metástases, em um adulto, tem como principal causa o câncer de pulmão,
III. Ocorrendo Síndrome da Secreção Inapropriada do Hormônio Antidiurétco, o achado
mais frequente é a hipernatremia.
IV. Câncer de pulmão de pequenas células sempre leva à síndrome da veia cava
superior.
Estão corretas;
a) I e II, somente.
b) I, II e III, somente.
c) II e III, somente.
d) I e III, somente.
e) III e IV, somente.
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6 (UFPI 2014) Em relação ao câncer de pulmão, é INCORRETO afirmar:
a) É indispensável a diferenciação entre adenocarcinoma e carcinoma espinocelular, se
necessário utilizando a imuno-istoquímica.
b) O termo “carcinoma não pequenas células” deve ser evitado.
c) O adenocarcinoma é o tipo mais frequente de carcinoma de pulmão, ultrapassando
atualmente o carcinoma espinocelular.
d) O adenocarcinoma invasivo é predominantemente lipídico, nomenclatura atual para o
carcninoma bronquioloalveolar.
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e) Os adenocarcinomas são tumores centrais que ocasionam atelectasias com elevada


frequência.
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7 (Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP – SP 2013) Homem, 64 anos,
tabagista (60 anos/ maço), com diagnóstico de neoplasia pulmonar, cujo tratamento
preconizado é a pneumectomia esquerda. Exames pré-operatórios: Hb = 9,0 g/dL,
capacidade vital forçada = 50% do volume predito. A CIRURGIA ESTÁ
CONTRAINDICADA SE:
a) O tumor não obstruir o brônquio principal.
b) O tipo histológico for adenocarcinoma mucinoso.
c) O tumor invadir o ramo descendente da artéria pulmonar esquerda.
d)| A quimioterapia estiver contraindicada.
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8 (UFRJ 2013) O câncer pulmonar que mais está associado a metástases linfonodais é:
a) Adenocarcinoma.
b) Carcinoma de pequenas células.
c) Carcinoma broncoalveolar,
d) Carcinoma de células escamosas.
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9 (UFRJ 2013) No ambulatório do seu hospital, você atende a uma paciente de 67 anos,
auxiliar de serviços gerais, com queixa de dor torácica de moderada intensidade, no
terço superior de hemitórax direito, que se iniciou neste último mês, mas que vem
aumentando de intensidade. Na história patológica pregressa apurou-se que é tabagista
de 15 cigarros ao dia, por mais 48 anos. Diz-se alcoólatra social, moderada para cerveja
e cachaça. Suas condições sociais são da chamada classe D. A paciente está em boas
condições clínicas e nutricionais, com sinais vitais e funções fisiológicas normais e
estáveis. A ausculta respiratória mostra murmúrio vesicular diminuído em terço superior
direito. Uma telerradiografia do tórax em PA e Perfil mostra uma imagem de
hipotransparência, irregular, de tonalidade costal, medindo 3 x 2 x 2 centímetros, no
segmento três do pulmão direito. Diante deste quadro clínico, a sua hipótese
diagnóstica, sua conduta propedêutica e principal opção de tratamento seriam,
respectivamente, as seguintes:
a) Tuberculose pulmonar; pesquisa de BK no escarro e PPD; tratamento com esquema
tríplice.
b) Neoplasia do pulmão; broncoscopia com biópsia ou lavado e escovado, mais exame
anatomopatológico e lobectomia superior direita.
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c) Abscesso pulmonar; tomografia computadorizada do tórax, broncoscopia com


drenagem endobrônquica e esquema de antibióticos direcionados pela cultura e
antibiograma com drenagem intrabrônquica.
d) Sequestro pulmonar; ressonância nuclear magnética do tórax; embolização arterial.
e) Neoplasia benigna do pulmão; broncoscopia com biópsia ou lavado e escovado, mais
exame anatomopatológico e lobectomia superior esquerda.
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10 (Hospital das Clínicas de Porto Alegre – RS 2013) Tabagista de 60 anos veio à
consulta por tosse persistente e escarro com sangue de pequeno volume, quadro iniciado
há dois meses. O raio X de tórax mostrou opacidade com borda espiculada no lobo
inferior direito. A tomografia computadorizada com contraste confirmou o achado e
revelou adenomegalia subcarinal. A fibronoscopia não evidenciou lesão endobrônquica,
porém o exame citopatológico do lavado broncoalveolar do lobo inferior direito
apresentou resultado positivo para adenocarcinoma de pulmão. Para estadiamento
mediastinal do paciente, qual a conduta mais adequada?
a) Mediastinostomia de Chamberlain.
b) Mediastinoscopia cervical.
c) Toracotomia exploradora com biópsia transoperadora do linfonodo subcarinal.
d) Punção do linfonodo subcarinal por videotoracoscopia.
e) Punção do linfonodo subcarinal por via transtorácica guiada por tomografia.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
11 (Associação Médica do Rio Grande do Sul – RS 2013) Os locais onde mais
frequentemente ocorrem mestástases hemáticas do câncer de pulmão são:
a) ossos, rins, pele, cérebro.
b) fígado, tecido subcutâneo, cérebro, pulmões.
c) ossos, crânio, suprarrenais, pulmões.
d) pulmões, ossos, cérebro, suprarrenais.
e) pulmões, cérebro, fígado, ossos.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
12 (Associação Médica do Paraná – PR 2013) No mundo todo, o câncer de pulmão é
responsável por aproximadamente 13% de todos os tipos de câncer. O câncer de pulmão
é dividido em dois grupos histológicos principais: câncer pulmonar de células não
pequenas e o câncer pulmonar de células pequenas. Em relação ao câncer de pulmão,
considere as alternativas abaixo e marque a resposta CORRETA.
a) Os tumores periféricos são mais frequentemente associados a sintomas de dispneia e
sibilos.
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b) O sintoma mais comum é a hemoptise secundária ao crescimento endobrônquico.


c) As síndromes paraneoplásicas de maior significado clínico estão ligadas à produção
de hormônios como fator estimulador da tireoide e a calcitonina.
d) Na definição do estágio do câncer de pulmão a radiografia de tórax é útil na detecção
de linfadenopatia hilar ou mediastinal.
e) Nódulo pulmonar solitário é uma lesão assintomática com menos de 3 cm de
diâmetro, rodeado por parênquima pulmonar normal.
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13 (Hospital Universitário Lauro Vanderlei – PB 2013) Sobre as síndromes
paraneoplásicas abaixo relatadas, escreva V para as alternativas verdadeiras e F para as
alternativas falsas, marcando depois a sequência correta:
( ) Os pacientes com neoplasia pulmonar de pequenas células podem manifestar a
síndrome de Eaton-Lamber com fraqueza muscular que melhora com os exercícios,
podendo acometer os músculos esqueléticos e os músculos da respiração.
( ) Pacientes com tumores de testículo podem apresentar ginecomastia e beta-HCG
positivo.
( ) Pacientes com neoplasia pulmonar de pequenas células podem apresentar síndrome
da secreção inadequada de hormônio antidiurético (SIADH) com hiponatremia
significativa.
( ) A síndrome de Trousseau é caracterizada por coagulação intravascular disseminada,
associada à trombose venosa profunda, sendo associada a adenocarcinoma do pâncreas,
estômago e próstata.
( ) Pacientes com tosse, perda de peso e baqueteamento digital tem como principal
hipótese diagnóstica tumor de mediastino.
a) V, V, F, V, V.
b) V, V, V, V, F.
c) F, V, V, F, F.
d) F, F, V, V, V.
e) F, F, F, V, V.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
14 (Hospital das Clínicas de Goiás – GO 2013) Paciente com status performance de 1,
de 68 anos, apresentando quadro de rouquidão e tosse seca há mais de três meses, fez
tomografia computadorizada do tórax que revelou lesão de 3,4 cm no hilo pulmonar
esquerdo ao nível da janela aortopulmonar e linfonodos mediastinais da cadeia 7
(subcarinal), medindo 1,7 cm em seu menor diâmetro. A broncoscopia mostrou paralisia
da corda vocal esquerda. Foi realizada biópsia endobrônquica cujo resultado evidenciou
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carcinoma escamoso. Considerando os dados clínicos e radiológicos apresentados, em


que estágio a neoplasia se encontra?
a) IIA (T2AN0M0)
b) IIB (T2BN1M0)
c) IIIA (T3N2M0)
d) IIIB (T4N2M0)
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
15 (UFRJ 2012) Mulher, 30 anos, tem radiografia de tórax que mostra nódulo pulmonar
arredondado de cerca de 1,5 cm em base do pulmão direito. A Tomografia
Computadorizada (TC) confirma nódulo único, de igual tamanho, forma e localização,
contendo calcificação central, sem linfadenomegalias. Exama físico normal. A conduta
indicada é realizar:
a) PPD.
b) biópsia de nódulo por agulha fina.
c) ressecção do nódulo.
d) novo exame de imagem em 3 meses.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
16 (Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – SP 2012) Homem de 67 anos com
queixa de dor intensa no ombro e na região supraescapular à direita há 20 dias,
acompanhada de miose, ptose palpebral, enfotalmia e anidrose ipsilateral na face e no
membro superior direito. Qual o diagnóstico etiológico mais provável para este caso?
a) Adenocarcinoma pulmonar.
b) Tumor da pituitária.
c) Dissecção da artéria vertebral.
d) Síndrome de Wallemberg.
e) Esclerose múltipla.
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17 (Hospital Pitangueiras – SP 2012) O tumor de Pancoast é carcinoma broncogênico
associado tipicamente ao seguinte achado clínico:
a) Síndrome de Horner
b) Atelectasia do segmento envolvido.
c) Tosse não produtiva.
d) Hemoptise.
e) Todas acima.
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18 (Hospital Universitário São Francisco de Paula – RS 2012) Considerando o
câncer de pulmão, assinale a opção CORRETA.
a) O Carcinoma epidermoide é o subtipo mais provável em não fulmantes.
b) O carcinoma de pequenas células e o adenocarcinoma apresentam, mais
frequentemente, localização central.
c) Cerca de 50% dos tumores do sulco superiores apresentam histologia de carcinoma
epidermoide.
d) O carcinoma de células gigantes geralmente produz massa séssil central.
e) O carcinoma de pequenas células raramente apresenta metástases no momento do
diagnóstico.
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19 (Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul – RS 2012) Tipo de câncer de
pulmão mais frequentemente de localização central e com crescimento endobrônquico e
passível de diagnóstico através da citologia de escarro:
a) adenocarcinoma.
b) carcinoma epidermoide.
c) carcinoma de pequenas células.
d) carcinoma de grandes células.
e) carcinome bronquíoloalveolar.
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20 (Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul – RS 2012) Neuropatia periférica
como manifestação paraneoplásica é mais comum em:
a) carcinoma gástrico.
b) carcinoma de mama.
c) neoplasia de fígado.
d) carcinoma pulmonar de pequenas células.
e) neoplasia de rim.
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21 (Hospital Universitário da Universidade Luterana do Brasil – RS 2012) Qual das
alternativas abaixo apresenta uma manifestação atribuída a síndromes endócrinas
(paraneoplásicas) que não está relacionada a carcinoma brônquico?
a) Hipercalcemia.
b) Hiperpotassemia.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

c) Ginecomastia.
d) Hipoglicemia.
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22 (UFPR 2011) Qual o tipo histológico mais frequente de câncer de pulmão?
a) adenocarcinoma.
b) carcinoma de células escamosas.
c) carcinoma bronquílo-alveolar.
d) carcinoma de pequenas células.
e) linfoma.
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23 (AMRIGS 2011) O carcinoma brônquico, em seus diferentes tipos histológicos, é,
atualmente, é considerado o tumor responsável pelo maior número de mortes por
neoplasia, em especial do sexo masculino. Dentre esses tipos histológicos, o que mais
tem aumentado em número, nas últimas três décadas, é o:
a) carcinoma de pequenas células.
b) carcinoma escamoso.
c) adenocarcinoma.
d) carcinoma adenoescamoso.
e) carcinoma de grandes células (indiferenciado)
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24 (Processo Seletivo Unificado – MG 2011) Homem de 66 anos procura atendimento
em ambulatório com queixa de estar escarrando sangue há 3 dias. É tabagista desde os
17 anos. A radiografia de tórax evidencia sinais de hiperinsuflação pulmonar e massa de
4 cm junto ao hilo direito. Dentre as alternativas relacionadas abaixo, qual é a causa
mais provável da hemoptise apresentada pelo paciente?
a) Adenocarcinoma pulmonar.
b) Carcinoma pulmonar de células escamosas.
c) Sarcoidose.
d) Tuberculose.
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25 (UFC 2009) Paciente, 70 anos, tabagista, com diagnóstico de DPOC. Há dois meses
vem apresentando piora da tosse, episódios de hemoptise, anorexia e perda de peso.
Exame físico: sibilos no hemitórax esquerdo. Raios X de tórax: massa tumoral próxima
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

ao hilo esquerdo. Foi submetido à broncoscopia com biópsia da massa. Dentre os tipos
histológicos abaixo, qual o mais provável?
a) carcinoma de células escamosas.
b) carcinoma bronquíolo-alveolar.
c) carcinoma de grandes células.
d) tumor carcinoide.
e) hamartoma.
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26 (UFF 2008) A neoplasia maligna do pulmão que possui células com
imunopositividade para fatores neuroendócrinos, tais como cromogranina e
sinaptofisina, é:
a) adenocarcinoma.
b) carcinoma de pequenas células.
c) carcinoma de células escamosas.
d) carcinoma bronquíolo-alveolar
e) linfoma.
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27 (UFRN 2008) Dentre os tipos de carcinoma broncogênico, o que mais
frequentemente como massa cavitada é:
a) carcinoma de grandes células.
b) carcinoma de pequenas células.
c) carcinoma escamoso (epidermoide)
d) adenocarcinoma.
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28 (HSPM – SP 2007) O tipo histológico mais comum de câncer de pulmão em
mulheres é:
a) carcinoma mucoepidermoide.
b) grandes células.
c) adenoescamoso.
d) carcinoide.
e) adenocarcinoma.
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Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

29 (HC – ICC – CE 2008) Dos seguintes agentes químicos, é considerado cancerígeno


o:
a) etileno
b) benzeno
c) gás sulfídrico
d) berílio
e) cromo
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30 (HC – ICC – CE 2008) Qual das seguintes variedades de tumor de pulmão está
menos relacionada ao tabagismo?
a) adenocarcinoma
b) carcinoma escamoso
c) carcinoma de grandes células
d) carcinoma de pequenas células.
e) carcinoma bronquíolo-alveolar.
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31 (Hospital Universitário Getúlio Vargas – AM 2013) A Síndrome de Claude-
Bernard-Horner é caracterizada pelos seguintes aspectos, EXCETO:
a) Miose
b) Enoftalmia.
c) Amaurose
d) Anidrose facial
e) Ptose palpebral.
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32 (UNIFESP 2011) Paciente de 83 anos, avaliada no ambulatório de clínica médica
com história de 4 meses de fadiga e perda de peso. Fumou por 40 anos e parou há 10.
Mora sozinha, cozinha, lava, faz compras e ginástica. Nos exames de imagem apresenta
massa para-hilar à esquerda de 5 cm, metástases para costelas e fígado. A biópsia da
massa revelou câncer de pulmão de pequenas células. A melhor opção terapêutica para
esta paciente é:
a) cuidados paliativos.
b) radioterapia.
c) quimioterapia e radioterapia.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

d) quimioterapia.
e) cirurgia e quimioterapia.
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33 (Hospital das Clínicas de Goiás – GO 2009) Os nódulos pulmonares solitários:
a) são, na maioria, achados incidentalmente e podem ser malignos em mais de 30%.
b) possuem como padrão de benignidade a presença de calcificação.
c) têm o diagnóstico etiológico selado pela citologia do escarro, na maioria dos casos.
d) têm como contraindicação a punção por agulha fina, uma vez que esse procedimento
é falho para o diagnóstico.
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34 (Hospital da Polícia Militar de Minas Gerais 2009) Paciente apresenta um nódulo
pulmonar solitário. Considerando a propedêutica deste nódulo, marque a opção
CORRETA:
a) se a idade do paciente for maior que 50 anos, 10% dos nódulos são malignos.
b) uma etiologia benigna é sugerida na lesão que permanece inalterada por mais de dois
anos, documentada em exames radiológicos seriados.
c) a citologia de escarro frequentemente é diagnosticada nesta situação.
d) a sensibilidade da aspiração por agulha fina transtorácica é muito baixa, cerca de
10%.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
35 (Fundação João Goulart – Hospitais Municipais 2008) A paralisia unilateral do
diafragma pode ser encontrada na seguinte patologia:
a) na distrofia muscular progressiva.
b) na esclerose múltipla.
c) no carcinoma broncogênico.
d) na lesão de medula espinhal.
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36 (UFF 2008) Pacientes com carcinoma pulmonar de pequenas células apresentam
muitas vezes síndromes paraneoplásicas, tais como síndrome de Cushing, síndrome da
secreção inapropriada do ADH ou baqueteamento digital. Paciente que, além disso,
apresente fraqueza proximal mais proeminente nos membros inferiores, com sensação
de enrijecimento, diminuição dos reflexos profundos, ptose palpebral com
movimentação ocular extrínseca preservada, constipação e queixa de xerostomia tem
como principal hipótese diagnóstica:
a) polimiosite.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

b) miastenia gravis.
c) síndrome de Eaton-Lambert.
d) polineuropatia sensitivo-motora.
e) encefalite.
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37 (UEL 2008) Em relação às metástases cerebrais do adulto, é correto afirmar que a
fonte mais comum é tumor primário do:
a) estômago.
b) mama.
c) pulmão.
d) próstata.
e) rim.
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38 (UFF 2008) Paciente do sexo masculino, 65 anos, fumante, desde os 15 anos, de
cerca de 1 maço/dia, apresenta ptose palpebral, enoftalmia, dor no terço superior do
pulmão esquerdo que não cede com analgésicos. Fez radiografia do tórax que
demonstrou massa apical com erosão do arco costal e do processo transverso de
vértebra dorsal em correspondência. O diagnóstico mais provável é de:
a) tumor carcinoide.
b) linfoma não-Hodgkin.
c) fibrossarcoma.
d) tumor de Pancoast.
e) Carcinoma bronquíolo-alveolar.
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39 (INCA 2009) João tem 60 anos e apresenta diagnóstico de câncer de pulmão
metastático. Chega no serviço de emergência com quadro de sonolência, desorientação
no tempo e no espaço, polidipsia e poliúria. O exame de glicemia capilar teve como
resultado o valor de 106 mg/dL. O diagnóstico mais provável para João, neste momento
é:
a) septicemia.
b) hipercalcemia.
c) metástase cerebral.
d) secreção inapropriada de ADH.
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40 (UNITAU 2011) Homem, 52 anos, tabagista crônico, sem comorbidades, com


diagnóstico de câncer de pulmão “não pequenas células”, localizado em lobo superior
direito e classificado como estádio clínico IIa. O médico explica o diagnóstico e as
possibilidades terapêuticas para o paciente, que deseja ser submetido ao tratamento que
oferece melhores possibilidades de cura. Qual é o tratamento escolhido pelo paciente?
a) Associação de rádio e quimioterapia.
b) Radioterapia exclusiva.
c) Quimioterapia com paclitáxel.
d) Lobectomia superior direita com linfadenectomia mediastinal + quimioterapia
adjuvante.
e) Lobectomia superior direita com linfadenectomia mediastinal + radioterapia
adjuvante.
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DOENÇA DIVERTICULAR DOS CÓLONS E DIVERTICULITE

1 (UFRJ 2015). Analise a seguinte situação: Na sua UPA, está um paciente com
diagnóstico de abscesso na fossa ilíaca esquerda, por provável perfuração de divertículo.
Os sinais clínicos e exames complementares de abdome agudo estão presentes. Após
hidratação e analgesia você vai encaminha-lo para o seu hospital de referência para o
tratamento cirúrgico. Supondo que você queira iniciar um esquema de antibióticos com
atividade aeróbica e anaeróbica de amplo espectro, as combinações que você
prescreveria seriam:
a) Ciprofloxacina e Metronidazol.
b) Gentamicina e Tobramicina.
c) Clindamicina e Cloranfenicol.
d) Amicacina e Levofloxacina.

COMENTÁRIO:
No tratamento das infecções intra-abdominais (que tipicamente são
POLIMICROBIANAS), devemos sempre prescrever antibioticoterapia empírica
direcionada contra os germes mais provavelmente envolvidos. Assim, o espectro de
cobertura do antibiótico escolhido deve contemplar os germes presentes na microbiota
do órgão diretamente envolvido na infecção. No caso das diverticulites complicadas,
vamos cobrir os principais patógenos potenciais presentes na mucosa do cólon.
Genericamente falando, estes são enterobactérias Gram-negativas e anaeróbios. Um
esquema muito utilizado na prática é a associação de ciprofloxacina (que “pega”
bactérias Gram-negativas) e metronidazol (que “pega” anaeróbios). A cobertura contra
enterococo (que necessitaria do acréscimo de ampicilina) não é feita de rotina em todos
os casos, mas deve ser considerada principalmente nos pacientes que não melhoram (ou
pioram) a despeito do uso do esquema inicial. Quando o paciente se apresenta em
estado crítico o esquema inicial mais utilizado passa a ser a combinação de
cefalosporina de 3ª geração (ex.: ceftriaxone – que tem espectro de ação contra Gram-
negativos e Gram-positivos um pouco mais largo que o ciprofloxacino) e metronidazol.
Por isso, opção “A”.
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2 (Santa Casa de Misericórdia de Maceió – AL 2015) Homem de 63 anos com dor na
fossa ilíaca esquerda há 1 semana, acompanhada de diarreia. Dor evolutiva, náuseas,
vômitos e febre. Já teve dois episódios similares. Um com remissão espontânea e outro
à custa de antibiótico via oral. Não possui fator de risco cardiopulmonar. Ao exame
clínico está febril (39ºC), taquicárdico (115/min) e normotenso. Abdome flácido e
ligeiramente distendido, com dor à palpação do quadrante inferior esquerdo e
descompressão brusca positiva na fossa ilíaca esquerda. Leucocitose de 20 mil/mm3.
Qual é a hipótese diagnóstica e o próximo passo investigatório,
RESPECTIVAMENTE?
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a) Abdome agudo e RX do abdome.


b) Abdome agudo e ultrassonografia de abdome.
c) Diverticulite aguda e Ultrassonografia de abdome.
d) Diverticulite aguda e Tomografia computadorizada do abdome.

COMENTÁRIO:
Dor em FIE parece uma “apendicite à esquerda”, num paciente com mais de 50 anos de
idade, até prova em contrário, deve ter como principal hipótese diagnóstica a
possibilidade de diverticulite aguda. A diverticulite é uma complicação recorrente da
doença diverticular do cólon, e o paciente possui história prévia de episódios
semelhantes, o que reforça ainda mais nossa hipótese diagnóstica. O que deve ser feito
para confirmação? Devemos solicitar aquele que é o exame mais perante a suspeita de
diverticulite aguda, um exame que não apenas confirma o diagnóstico como também
permite “estadiar” o grau de complicações do evento: este exame é a TC de abdome e
pelve com contraste IV (que mostrará a existência de divertículos, bem como sinais de
um processo inflamatório exuberante ao seu redor). Resposta certa: letra “D”.
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3 (UFPI 2015) Sobre a anatomia e as doenças colônicas, marque a opção
INCORRETA.
a) A artéria mesentérica inferior, ramo direito da aorta abdominal, irriga os cólons
descendente, sigmoide e reto alto.
b) O CEA (Antígeno Carcinoembriogênico) deve ser usado no acompanhamento e na
avaliação prognóstica do câncer colorretal e não deve ser utilizado no rastreio.
c) A doença diverticular aumenta sua prevalência com a idade, e tem íntima relação
com a constipação crônica e com a genética familiar.
d) A diverticulite aguda é uma causa comum de abdome agudo e ultrassonografia de
abdome e de pelve, associada à colonoscopia precoce, é o exame indicado para o correto
diagnóstico.
e) O câncer colorretal é um dos mais incidentes em ambos os sexos e,
independentemente do estádio, pode ser indicado ressecção cirúrgica, inclusive com
metastasectomias.

COMENTÁRIO:
Vamos avaliar as alternativas: A – CORRETA: a artéria mesentérica inferior irriga o
cólon a partir de um segmento do cólon transverso. Ela irriga até a parte superior do reto
e apresenta uma rica rede de anastomose com a Artéria Mesentérica Superior (AMS); B
– CORRETA: sabemos que o CEA é inespecífico, não sendo valorizado no diagnóstico
e nem no rastreio. No entanto, é de extrema importância no acompanhamento pós-
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operatório e o seu aumento está relacionado a recidiva; C – CORRETA: com o tempo e


com a pressão colônica intraluminal aumentada, nos locais de entrada da vascularização
podem ocorrer a herniação de mucosa e submucosa; D – INCORRETA: a causa mais
comum de abdome agudo inflamatória é a apendicite aguda; E – CORRETA: devido ao
risco de obstrução, a cirurgia sempre é indicada e, em alguns casos metastáticos, a
cirurgia é indicada (metástase hepática e pulmonar). Gabarito: letra “D”.
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4 (Instituto Fernandes Figueira – RJ 2014) Paciente idoso com quadro de infecção
urinária de repetição e fecalúria deve ter como principal etiologia:
a) Diverticulose de sigmoide.
b) Estenose ureteral.
c) Hiperplasia prostática maligna.
d) Tumor renal.

COMENTÁRIO:
A presença de fecalúria, pneumatúria e infecções urinárias de repetição, sempre deve
alertar o médico para a possibilidade de fístula colovesical, que tem na doença
diverticular do cólon a sua principal causa! É importante lembrar que apenas 50%
desses pacientes possui história prévia de diverticulite, sendo que no restante a
diverticulose é diagnosticada apenas quando a fístula torna-se clinicamente evidente!
Alternativa correta: letra “A”.
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5 (Aliança Saúde – PR 2011) Paciente de 69 anos, com história de dor abdominal de
início há 2 dias associada a distensão abdominal, dor em fossa ilíaca esquerda tipo
aperto de forte intensidade associada à náusea. Piora progressiva. Hemograma com
leucocitose 18.000 e com 20% de bastões. Ao exame: febril, 38,5 graus, taquicárdico e
desidratado. Em relação ao diagnóstico do quadro anterior, assinale a alternativa
CORRETA.
a) Na diverticulite, Hinchey e colaboradores estabeleceram uma classificação para a
gravidade da doença em estágios, sendo o estágio III: diverticulite com abscesso a
distância, retroperitoneal ou pélvico.
b) Drenagem percutânea do abscesso na diverticulite estágio I de Hinchey, necessitando
de tratamento cirúrgico na maioria dos casos para resolução do quadro.
c) A diverticulite está relacionada com a aumento de pressão intracolônica, mas a
presença da musculatura do saco diverticular facilita o esvaziamento do conteúdo fecal
e diminui o risco do desenvolvimento do processo inflamatório.
d) Diverticulite com perfuração livre para cavidade abdominal é uma indicação absoluta
de intervenção cirúrgica.
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e) O método diagnóstico de escolha na diverticulite aguda é a colonoscopia com preparo


intestinal à custa de laxativo osmótico.

COMENTÁRIO:
Vamos analisar cada alternativa: a) INCORRETA. O estágio III de Hinchey
corresponde à perfuração com peritonite generalizada purulenta. b) INCORRETA. A
simples drenagem percutânea associada à terapia com antibióticos e analgesia é
suficiente para a resolução inicial do quadro. A cirurgia é programada posteriormente,
de maneira eletiva, com o intuito de se evitar uma recidiva. c) INCORRETA. Os
divertículos colônicos são formados apenas por camadas mucosa e submucosa, sendo
considerados PSEUDOdivertículos. d) CORRETA! Peritonite generalizada é uma das
poucas indicações de laparotomia exploradora na diverticulite aguda. e) INCORRETA.
Tanto a colonoscopia quanto o uso de laxativos osmóticos devem ser evitados durante
um episódio agudo de diverticulite, sendo o exame mais adequado a TC de abdome.
Gabarito correto: letra “d”.
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6 (UFSE 2014) A causa mais comum de hemorragia maciça no trato digestivo baixo do
adulto é:
a) Diverticulose.
b) Carcinoma.
c) Pólipo.
d) Colite ulcerativa.

COMENTÁRIO:
As três principais causas de hemorragia digestiva no paciente adulto são: (1) doença
diverticular, (2) angiodisplasia e (3) câncer colorretal. A mais comum de todas é a
doença diverticular, que também é mais provavelmente envolvida com os quadros de
hemorragia digestiva baixa MACIÇA. Resposta certa: letra “A”.
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7 (UFRJ 2013) O exame complementar a ser realizado em um paciente com suspeita
clínica de diverticulite aguda é:
a) Enema baritado.
b) Tomografia computadorizada do abdome e da pelve com contraste venoso e oral.
c) Colonoscopia.
d) Retossigmoidoscopia.
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e) Tomografia computadorizada do abdome e da pelve com contraste venoso, oral e


retal.

COMENTÁRIO:
O diagnóstico da diverticulite aguda é confirmado pela realização de uma tomografia
computadorizada do abdome e da pelve com contraste venoso, oral e retal. Esse exame é
capaz de diagnosticar e classificar a gravidade do quadro (classificação de Hinchey),
podendo mostrar desde uma pequena inflamação pericolônica, até um quadro de
peritonite fecal! E não devemos esquecer que nos quadros agudos de diverticulite,
nunca devemos solicitar exames que aumentam a pressão colônica, como colonoscopia,
retossigmoidoscopia e enema baritado. Logo, gabarito: letra “e”.
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8 (UFRJ 2012) Sigmoidectomia seletiva, após episódio isolado de diverticulite, deve
ser considerada em paciente:
a) com doença diverticular hipertônica.
b) com histórico familiar de câncer de colo.
c) após dois episódios de diverticulite não complicada.
d) imunologicamente comprometido.
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9 (Hospital Universitário Pedro Ernesto – RJ 2012) Paciente com 68 anos de idade
solicita atendimento na Unidade Básica de Saúde correspondente à sua área de
residência. Queixa de dor abdominal intensa há 24 horas, sobretudo no flanco e
quadrante inferior esquerdo acompanhada de parada da eliminação de gases e fezes. Ao
exame físico apresenta febre, distensão abdominal, peristaltismo inaudível, dor à
palpação do quadrante inferior esquerdo com massa palpável e contratura muscular de
defesa localizada nesta área, além de descompressão dolorosa. Considerando o
enunciado, responda à questão a seguir: Assinale a resposta correta quanto ao quadro
clínico apresentado pelo paciente entre as alternativas:
a) são manifestações clínicas disfuncionais associadas a enfermidades metabólicas
frequentes nesta faixa etária.
b) o quadro clínico apresentado pelo paciente decorre de uma frequente complicação
inflamatória de neoplasia de bexiga.
c) as manifestações clínicas decorrem provavelmente de complicação de doença
diverticular do colo sigmoide.
d) considerando a faixa etária do paciente, o diagnóstico que melhor explica o quadro
do paciente é obstrução intestinal por neoplasia de colo.
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10 (Hospital Universitário Antônio Pedro – RJ 2012) No que se refere à diverticulite


do cólon, está correto afirmar que:
a) a diverticulite do reto deve ser tratada cirurgicamente por via transanal.
b) aquela que apresenta abscesso pericólico ou mesentérico é considerada doença no
estágio III de Hinchey.
c) o clister opaco com bário é o procedimento de escolha para seu diagnóstico.
d) o abscesso organizado e restrito à pelve deve ser preferencialmente tratado por via
laparotômica.
e) a primeira crise não complicada, em pacientes acima de 45 anos, que responde ao
tratamento com antibióticos, pode ser conduzida, clinicamente, com dieta rica em fibras.
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11 (Instituto Fernandes Figueira – RJ 2015) Paciente de 48 anos com quadro de dor
abominal em flanco esquerdo e febre, procurou a emergência e foi submetido à TC
abdominal e pélvica com laudo do radiologista de diverticulite aguda complicada
(Hinchey II). O melhor tratamento indicado para esse paciente será:
a) Antibioticoterapia venosa e drenagem percutânea guiada.
b) Laparotomia exploradora com colostomia tipo Hartmann.
c) Laparotomia exploradora com anastomose primária sem colostomia.
d) Laparotomia exploradora com anastomose primária e ileostomia de proteção.

COMENTÁRIO:
A classificação de Hinchey estadia a gravidade e a extensão de uma diverticulite aguda.
Recordando: Hinchey I = abscesso pericólico ou mesentérico; Hinchey II = abscesso
pélvico; Hinchey III = peritonite purulenta generalizada; Hinchey IV = peritonite fecal e
generealizada. Abscessos pélvicos devem ser tratados pela combinação de
antibioticoterapia sistêmica + drenagem (quando > 2 cm). A via preferencial de
drenagem é a percutânea, guiada por TC ou USG. Resposta certa: letra A.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
12 Associação Médica do Paraná – PR 2015) O sangramento gastrintestinal baixo
apresenta-se como hematoquezia e melena. Tende a ser menos grave e mais
intermitente, cessando espontaneamente mais frequentemente do que o sangramento
alto. Assinale a alternativa que contenha a causa mais frequente de sangramento
colônico e o método diagnóstico mais adequado em casos de sangramento mínimo a
moderado.
a) Neoplasia – Colonoscopia.
b) Angiodisplasia – Arteriografia.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

c) Doença Diverticular – Colonoscopia.


d) Divertículo de Meckel – Cintilografia.
e) Doença Inflamatória Intestinal – Enema opaco.

COMENTÁRIO:
A causa mais frequente de hemorragia digestiva baixa na população geral é a doença
diverticular, responsável por 30-50% dos casos. Nas hemorragias pequenas ou
moderadas, a colonoscopia costuma ser o único exame necessário, sendo, além de
diagnóstica, terapêutica. Nos casos de hemorragias de vulto em pacientes instáveis
hemodinamicamente, geralmente lançamos mão da arteriografia ou da cintilografia com
hemácias marcadas, já que nestes casos a colonoscopia se torna tecnicamente
impraticável, uma vez que o excesso de sangue na luz do cólon impede a visualização
do sítio de sangramento. Alternativa C correta.
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13 (Secretaria de Saúde da Saúde do Maranhão 2015) Quais as lesões mais
frequentemente encontradas como causas de sangramento digestivo baixo em pacientes
acima de 60 anos?
a) Neoplasias.
b) Colites infecciosas.
c) Moléstia diverticular dos cólons.
d) Angiodisplasias.
e) C e D estão corretas.

COMENTÁRIO:
Em ordem decrescente, nos pacientes com mais de 60 anos, as principais causas de
HDB são: diverticulose do cólon, angiodisplasia e neoplasia. Resposta: letra E.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
14 (Hospital Universitário de Taubaté – SP 2014) Paciente masculino com 50 anos,
com quadro de dor no quadrante inferior esquerdo há dois dias, com piora há 8 horas,
com febre e dor à descompressão brusca em todos os quadrantes do abdome. Foi
indicado tratamento cirúrgico, evidenciando quadro de peritonite purulenta difusa em
decorrência de diverticulite aguda do sigmoide. Segundo a classificação de Hinchey,
este paciente apresenta-se no:
a) Estágio Zero.
b) Estágio I.
c) Estágio II.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

d) Estágio III.
e) Estágio IV.

COMENTÁRIO:
A classificação de Hinchey é utilizada nos quadros de diverticulite aguda e é
relacionada à evolução da doença. Vamos a ela: I. Abscesso pericólico; II. Abscesso
pélvico; III. Peritonite purulenta; IV. Peritonite fecal. Neste caso, estamos diante de uma
peritonite purulenta. Logo, Hinchey III. Gabarito: letra D.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
15 (Instituto Fernandes Figueira – RJ 2014) Paciente idoso, com quadro de infecção
urinária de repetição e fecalúria deve ter como principal etiologia:
a) Diverticulose de sigmoide.
b) Estenose ureteral.
c) Hiperplasia prostática maligna.
d) Tumor renal.

COMENTÁRIO:
A presença de fecalúria, pneumatúria e infecções urinárias de repetição, sempre deve
alertar o médico para a possibilidade de fístula colovesical, que tem na doença
diverticular do cólon a sua principal causa! É importante lembrar que apenas 50%
desses pacientes possui história prévia de diverticulite, sendo que no restante a
diverticulose é diagnosticada apenas quando a fístula torna-se clinicamente evidente!
Alternativa correta: letra A.
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16 (Aliança Saúde – PR 2014) Paciente de 69 anos, com história de dor abdmoninal de
início há dois dias, associada à distensão abdominal, dor em fossa ilíaca tipo aperto de
forte intensidade associada à náusea. Piora progressiva. Hemograma com leucocitose
18.000 e com 20% de bastões. Ao exame: febril, 38,5 graus, taqucárdico, desidratado.
Em relação ao diagnóstico do quadro anterior, assinale a alternativa CORRETA.
a) Na diverticulite, Hinchey e colaboradores estabeleceral uma classificação para a
gravidade da doença em estágios, sendo o estágio III: diverticulite com abscesso a
distância, retroperitoneal ou pélvico.
b) Drenagem percutânea no abscesso na diverticulite estágio I de Hinchey, necessitando
de tratamento cirúrgico na maioria dos casos para resolução do quadro.
c) A diverticulite está relacionada com aumento da pressão intracolônica, mas a
presença da musculatura do saco diverticular facilita o esvaziamento do conteúdo fecal
e diminui o risco do desenvolvimento do processo inflamatório.
Internato em Clínica Cirúrgica – FACS – UERN – Mossoró – RN – 2016.1

d) Diverticulite com perfuração livre para cavidade abdominal é uma indicação absoluta
de intervenção cirúrgica.
e) O método diagnóstico de escolha na diverticulite aguda é a colonoscopia com preparo
intestinal à custa de laxativo osmótico.
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17 (Hospital Universitário Professor Alberto Antunes – AL 2014) As afirmativas
abaixo são causas mais comuns de hemorragia digestiva baixa no adulto jovem:
I. Divertículo de Meckel, pólipos.
II. Câncer, angiodisplasia.
III. Doença inflamatória intestinal, pólipos.
a) Apenas afirmativa I está correta.
b) Apenas afirmativas I e II estão corretas.
c) Apenas afirmativa II está correta.
d) Apenas afirmativa III está correta.
e) Todas as afirmativas estão erradas.
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