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POLOENCEFALOMALACIA EM RUMINANTES
CARUARU
2020
POLOENCEFALOMALACIA EM RUMINANTES
PODE OCORRER:
Ingestão de cadáveres.
Ingestão de melaço – provavelmente associada à intoxicação por
enxofre.
DEFICIENCIA DA TIMINA:
Sua deficiência pode causar diversas alterações no metabolismo dos
carboidratos,metabolismo da glicose no sistema nervoso central (SNC),
alterando a função dos sistemas enzimáticos intracelulares dependentes de
pirofosfato de tiamina. A maioria do ATP é gerada por glicólise pela via pentose
fosfato e a transcetolase, uma enzima encontrada em células gliais e
eritrócitos, limita essa via. Como a tiamina atua como cofator para essa
enzima, sua carência resulta em comprometimento da glicólise e da produção
de ATP. Uma vez que o cérebro é dependente de glicose, a transcetolase das
células gliais desenvolve papel importante no metabolismo encefálico. A
tiamina atua também como cofatora para várias enzimas do Ciclo de Krebs.
SINAIS CLINICOS:
são associados às lesões primárias do telencéfalo, e também, as secundárias
no cerebelo e no tronco encefálico. Os principais sinais são cegueira de origem
central, torneio, andar sem rumo, movimentos involuntários, pressão da cabeça
contra obstáculos, depressão, incoordenação, tremores musculares, ataxia,
bruxismo, sialorréia, opistótono, nistagmo, estrabismo, afastamento do
rebanho, decúbito, convulsões, diminuição do tônus da língua e movimentos de
pedalagem. Cegueira, que é associada à lesão no telencéfalo occipital, é um
dos principais sinais descritos.
DIAGNOSTICO:
O diagnóstico de polioencefalomalacia é realizado com base nos dados
epidemiológicos, clínicos, de necropsia e histopatológicos. Uma ferramenta
importante no diagnóstico da doença consiste em visualização de fluorescência
das áreas afetadas do encéfalo (principalmente córtex telencefálico) quando
expostas à luz ultravioleta