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UNIVERSIDADE JEAN PIAGET DE ANGOLA

Departamento de Farmacologia

MALÁRIA
ANTIPSICÓTICOS
TERAPEUTICA

FERNANDO P. KUATOKO
CLASSIFICAÇÃO
• ESQUIZONTICIDAS TECIDULARES PARA PROFILAXIA (FORMAS
PRIMÁRIAS PL.) E PREVENIR RECIDIVAS (FORMAS LATENTES)
– PRIMAQUINA COMP 15 mg
– PROGUANIL COMP 100 mg
– TETRACICLINA CÁPS. 250 E 500 mg
– DOXICILINA COMP 1OO mg

• ESQUIZONTICIDAS SANGUINEO
– QUININO
– QUINIDINA
– CLOROQUINA
– ARTESUNATO
CLASSIFICAÇÃO
• GAMETOCIDAS (FORMAS SEXUADAS)
– CLOROQUINA COMP 250 mg E AMP.
200 mg
– QUININO COMP 200, 300 mg E AMP.
– PRIMAQUINA COMP 15 mg
• ESPORONTOCIDAS (INIBIÇÃO DO
OOCITO)
– PROGUANIL COMP 100 MG
GRUPO QUÍM ICO DESIGNAÇÃO ACTIVIDADE INTERAÇÕES PRECAUÇÕES ESP.

4-METANOL QUINOLINAS Quin. sulfato esquizontocidas sanguineos digoxina monitorização- toxicidade


Quin. Dicloridrato alguma activ. Gametocida varfarina
Quinidina bloq. Neuromusculares
cimetidina atenção hiperinsulinémia
glibenclamida hipoglicemia grave
mefloquina gravidas
neurite optica
Mefloquina esquizontocidas sanguineo Vacina anti-tifoide c/ celulas
Acima 15Kg/P não administ.
vivas a crianças c/ < 2A, doentes
valproato de sódio cardiacos, epilepsia, gravidez
digoxina convulsões

4- AMINO QUINOLINAS Cloroquina sulfato esquizontocida sanguineo Ouro, fenilbutazona doenças hepaticas graves
Cloroquina cloridrato alguma activ. Gametocida alguns antimalaricos dist. Gastrointestinais, neuro
Hidroxicloroquina logicos e sanguineos.
Amodiaquina hemolise em doentes
défice glucose-6-PH-desidrog
cardiopatia e neuropatia
Atenção doentes c/ psoriase
e porfiria cutanea
retinopatias

8-AMINO QUINOLINAS Primaquina Esquizonticidas tecidulares alguns antimalaricos défice glucose-6-PH-desidrog


Gametocida subs. Poten. Hemoliticas Anemia hemolítica
cloranfenicol granulocitopénia, artrite reum
lupus eritematoso
BIGUANIDAS Proguanil Inibidor diidrofolato redutase pode ser usada na gravidez
Cloroproguanil esquizonticida tecidular
alguma activ. E.Sanguinea
DIAMINOPIRIMIDINAS Pirimetamina Inibidor diidrofolato redutase déf. Hematopoiese
Esquizonticida tecidular anemia megaloblasticas
Esq. Sang. de acção lenta dependente da dose
sindroma de Stevens Jonhson
9-FENANTRENO METANOIS Halofantrina Esquizonticida sanguineo não se conhecem cardiotoxicidade
em estudo grávidas e amamentação

LACTONAS SESQUITERPÉNICAS
Artemisina Esquizonticida sanguineo em estudo evidencias neurotoxicidade
acção rapida em animais

artenusato de sodio

dihidroartemisina
Artemether

ANTIBACTERIANOS Sulfadoxina Inibidor diidrofolato redutase ver pirimetamina


combinação c/ esquizonticida sanguineo
pirimetamina
Tetraciclina esquizoncida sanguineo lacticinios ,sais, calcio, ferro gravidas
Doxicilina alguma actividade esquizon- mg e fe, sais de hid. Aluminio mães amamentando crianças
Clindamicina ticida tecidular até 8 ANOS

OUTROS Co-artemeter
(benflumetol+artemeter)
Atovaquona + Prog.
Vacina
Dapsona
TRATAMENTO DE MALARIA

MINSA
Estratégias de luta contra a malária, das
quais se destacam:

• O controle do vector (pulverização, uso de redes


mosquiteiras tratadas com insecticidas, larvicidas,
saneamento do meio e eliminação de charcos)
• A educação para a saúde (IEC)
• O manejo adequado dos casos
• Fazer o diagnóstico diferencial correcto e tratar
outras causas de febre é imperativo.
Componentes da estrategia

• Diagnóstico precoce e correcto o Clínico (baseado nos


sinais e sintomas de malária)
• Laboratorial (microscopia e/ou testes rápidos de
diagnóstico)
• Tratamento precoce e eficaz usando medicamentos anti-
maláricos seguros e eficazes correcta prescrição
• Tratamento de suporte
– Hidratação, Transfusão sanguínea, Antipiréticos e outros
medicamentos
• Encaminhamento precoce dos casos graves e complicados
para o nível superior de cuidados de saúde
TRATAMENTO DA
MALÁRIA SIMPLES POR P. FALCIPARUM
• Lumenfantrina + arteméter (COARTEN)
– Hora 0 + 8 horas depois ; continuar com duas tomas
diarias (12/12h) nos proximos dois dias. Portanto são 6
tomas em 3 dias de tratamento.
Lumenfantrina (120mg) + arteméter
(20mg)
Peso Idade Nº comp/dose Nº total
2 x / dia compr/ 3dias

く 5 Kg く 6 meses Não recomendado


5 – 14 Kg 6 meses – 5 1 Compr. 6 Compr.
anos
15 – 24 Kg 6 – 8 anos 2 Compr. 12 Compr.
24 – 34 Kg 9 – 12 anos 3 Compr. 18 Compr.
› 34 Kg > 12 anos 4 Compr. 24 Compr.
Lumenfantrina + arteméter
Contra Indicações
• Gravidez e lactação
• Hipersensibilidade conhecida aos componentes da
combinação
• Malária grave
• Crianças com menos de 6 meses ou peso inferior a 5
Kg
TRATAMENTO DA
MALÁRIA POR P. VIVAX
ADULTO
• Cloroquina: 4 comp (600 mg de cloroquina base)
no 1º e 2º dia e 2 comp (300 mg) no 3º dia +
primaquina 15 mg/dia x 14 dias

CRIANÇAS
• Cloroquina: 10 mg/Kg/dia (máximo 300 mg/dia)
no 1º e 2º dia e 5 mg/Kg/dia (300 mg) no 3º dia +
primaquina 0,25 mg/dia x 14 dias
Amodiaquina + Artesunato
• CRIANÇAS
• Amodiaquina 10 mg/Kg/dia por dois dias e 5
mg/Kg no 3º dia +
• Artesunato: 4 mg/Kg/dia durante 3 dias (não passar
os 200 mg por dia).

• ADULTOS
• Amodiaquina (compr. 200mg/base) 3 + 3 + 2 (1º, 2º
e 3º dia)
• Artesunato (compr. 50, 100 e 200 mg) 200 mg /dia
toma única/dia durante 3 dias seguidos.
Primaquina – contra indicação
• Gravidez
• Crianças com menos de 12 anos
• Doentes com deficiencia da G-6P-Desidrogenase
TRATAMENTO DA
MALÁRIA DURANTE A GRAVIDEZ

“SALAVR A MÃE E PRESERVAR O FETO”


MALÁRIA SIMPLES & GRAVIDEZ
Casos Sintomáticos
I II III
TRIMESTRE TRIMESTRE TRIMESTRE
Amodiaquina + Amodiaquina +
Artesunato Artesunato
Quinino Oral Lumenfantrina + Lumenfantrina +
Arteméter Arteméter
Quinino Oral Quinino Oral
MALÁRIA SIMPLES & GRAVIDEZ
Casos Assintomáticos
• Recomenda-se o recurso ao TIP – tratamento Intermitente e
Preventivo/Presuntivo
• Sulfadoxina + pirimetamina entre o 4º e o 7º mês de
gestação (20ª e 32ª semana)

CONTRA INDICAÇÃO
• Mulher grávida com história de alergia as sulfamidas
• Antes de 20ª semana de gravidez
• Depois de 32ª semana de gravidez
• Grávida com potencial risco de icterícia

MALÁRIA GRAVE E/OU
COMPLICADA
• Malária cerebral
• Manifestações de disfunção cerebral
• Anemia severa
• Hiperparasitemia
• Hipertermia (+ 41º c)
• Malária algida
• Edema agudo do pulmão
• Acidose metabólica
• CIVD
• Disfunção hepática
• Febre biliosa hemoglobinúria
Tratamento – conduta geral
• Colocar o doente em decubito lateral
• Sonda nasogástrica
• Manter vias aereas permeaveis
• Controlar a dinâmica respiratória
• Controlar as convulções (diazepam, fenitoina)
• Medidas antitermicas
• Balanço hidro-electrolítico e ácido – base
• Controlar a diurese (algaliar o doente)
• Controlo dos sinais vitais
• Medidas anti escaras
• Medidas de assepsia
• Tratar e prevenir infecções (antibiotícos de largo
espectro)
• Controlar a anemia (administrar sangue fresco ou
papa de hemácias)
• Prevenir a hipoglicémia (* crianças e gravidas)
Exames laboratoriais essenciais e
monitorização
• Gota espessa
• Hemograma/hematocrito
• Plaquetas
• Glicemia
• Ureia e creatinina
• Ionograma
• Transaminases
• Oximetria
• ECG
• Lactato
Tratamento específico
DIHICLORIDRATO DE QUININA – E.V.
• Dose de carga: 20mg/kg/dose, diluida em 5 a 10 ml/Kg de
dextrose a 5% ou 10%, (no máximo 500 ml no adulto)
durante 4 horas
Não fazer dose de carga na grávida por causa do risco de
hipoglicemia
• Dose de manutenção: 10 mg/kg/dose, (máximo de 600
mg no adulto) na mesma diluição, de 8/8 horas,

DOSE TOTAL NAS 24 HORAS: 30 mg sal /kg


Logo que possível retirar a via EV e continuar o quinino oral
por 7 dias
• Se o tratamento intravenoso continuar por mais de
48 horas, reduza a dose de quinino para 5-7 mg/kg,
para evitar toxicidade.
• Logo que o estado geral do doente melhore, mude
para comprimidos de quinino, 10mg/kg de 8 em 8
horas, para completar 7 dias de tratamento.
Crianças:
• Dose de ataque: 20 mg/kg de quinino intravenoso,
diluídos em 1ml/mg de quinino de dextrose a 5%
durante 4 horas.
• Dose de manutenção: 10 mg/kg de quinino diluídos
em 1ml/mg de quinino de dextrose a 5% durante 4
horas a iniciar 8 horas após a dose de ataque e
repetida de 8 em 8 horas até o doente melhorar
clinicamente e poder tomar o medicamento por via
oral.
Tratamento alternativo na malária grave

• ARTEMÉTER IM (amp. 80 mg)


Adulto: 160 mg no 1º dia e 80 mg nos seis (6) dias
seguintes ou passar a VO com ARTESUNATO
havendo boa evoluçao clinica e parasitologia
favorável.
Crianças: 1º dia 3.2 mg/Kg de peso e continuar nos
proximos seis dias 1.6 mg/Kg de peso ou
ARTESUNATO: Dose de carga 2.4 mg/Kg seguido
de 1.2 mg/kg de pesos até 6 dias
MALÁRIA GRAVE
Zonas Cloroquino-Resistentes
• Nos casos de forte suspeita clínica ou de confirmação laboratorial
de resistência à Cloroquina, deverá associar-se a terapêutica com
Quinina:
• Tetraciclina: 250 mg de 6/6 horas, v.o., durante 7 dias
ou
• Doxiciclina: 200 mg/dia, v.o., durante 5 dias
OU
Dar após a Quinina
DOSE ÚNICA : (SP)
25 mg/kg Sulfadoxina + 1,25 mg/ kg pirimetamina
Dose máxima: 1500 mg Sulfadoxina + 75 mg pirimetamina
MALÁRIA GRAVE

2. ARTESUNATO I.V.

 Dose de Carga - 2.4 mg/kg, seguido


 1.2 mg/kg às 12 e 24 horas,
 1.2 mg/kg, diariamente, até ao 6º dia
MALÁRIA GRAVE
TRATAMENTO ESPECÍFICO
• Alternativas Terapêuticas:

• Se Contra indicação da administração parenteral,


usar Supositórios:

– ARTEMISININA SUP.
– ARTESUNATO SUP.
MALÁRIA GRAVE
TRATAMENTO ESPECÍFICO
• Alternativas Terapêuticas

• QUINIDINA (Gluconato de Quinidina)

Dose de carga: 15 mg base/kg, em perfusão,


durante 4 horas,
Dose de manutenção: 7,5 mg base /kg durante 4 horas,
repetindo de 8/8 horas, até à permeabilização da via oral;
Continuar com Quinina oral, até completar o tratamento
(7 dias).
MALÁRIA GRAVE
TRATAMENTO ESPECÍFICO
Zonas Cloroquino-Sensíveis

HIDROCLORIDRATO ou DIFOSFATO DE CLOROQUINA - E.V.

10 mg base / kg /dose, diluída em 10 ml/Kg de solução isotónica


( dextrose a 5% em água ), durante 8 horas,

seguido de 5 mg base/kg / dose, em 5 ml/kg de solução isotónica,


de 8/8 horas, até 3 doses nas 24 horas.

Dose total : 25 mg base/kg


MALÁRIA GRAVE
TRATAMENTO ESPECÍFICO
Cloroquina sensivel
HIDROCLORIDRATO ou DIFOSFATO DE
CLOROQUINA

3,5 mg base/kg/dose, de 6/6 horas I.M. /S.C., até total


de 7 doses
ou
2,5 mg base /kg/ dose I.M. / S.C, de 4/4 horas, até
total de 10 doses

Dose total : 25 mg base/kg


1. CONDUTA GERAL NO MANUSEAMENTO

• Perante a suspeita clínica, deverá


proceder-se a avaliação rápida do:

– Estado de consciência
– Níveis tensionais
– Sinais de anemia
– Frequência e tipo de respiração
1.CONDUTA GERAL NO MANUSEAMENTO

• Evacuação rápida e precoce, para um nível


mais diferenciado ou de referência.

• Tratar preferencialmente em Unidade de


Cuidados Intensivos.

• Urgência médica, que exige a administração


imediata de quimioterápicos antimaláricos
de acção rápida.
1. CONDUTA GERAL NO MANUSEAMENTO

• A via parenteral é a preferencial, do medicamento


apropriado, em doses calculadas com base em
mg/kg de peso.

• Na impossibilidade, utilizar como alternativa a via


“per os” por sonda nasogástrica, I.M. e
Supositórios.
1.CONDUTA GERAL NO MANUSEAMENTO

• Prevenir, detectar e tratar rápidamente


as complicações:
• convulsões
• hipertermia
• hipoglicemia
1.CONDUTA GERAL NO MANUSEAMENTO

• Monitorização da resposta terapêutica, tanto


parasitológica como clínica.

• Identificação e tratamento precoce das infecções,


• se shock: iniciar colheita para hemoculturas e
antibioterápia precoce.

• Tratamento de urgência das manifestações graves


mais frequentes
1. MALÁRIA CEREBRAL

• Avaliar e registar as alterações da consciência

• Excluir outras causas de encefalopatia existentes na


região (realizar punção lombar).

• Realizar precocemente fundoscopia


( hemorragias da retina).
MALÁRIA CEREBRAL

TRATAR AS CONVULSÕES:

DIAZEPAM E.V. - 0,15 MG /KG


( máximo no adulto 10 mg E.V. lento)

DIAZEPAM ( V. RECTAL ) - 0,5 a 1,0 mg/kg

SE CONVULSÕES REPETIDAS:

FENITOINA E.V. - 5 mg/kg lento durante 20 minutos


MALÁRIA CEREBRAL
• NÃO USAR :
• Corticosteróides
• Outros anti-inflamatórios
• Manitol
• Uréia
• Dextran de baixo peso molecular
• Adrenalina
• Heparina
• Prostaciclina
• Ciclosporina
2. ANEMIA SEVERA

( HCT < 20% ou HGB < 5 g/ 100 ml )

SANGUE FRESCO TOTAL - 20 ml/kg


ou
PAPA DE GLOBULOS - 10 ml / kg

SE FUNÇÃO RENAL PRESERVADA ADMINISTRAR :


PEQUENAS DOSES DE 20 mg de FUROSEMIDA E.V. durante
e após a transfusão, para evitar a sobrecarga circulatória.
3. HIPOGLICEMIA
(GLICEMIA < 40 mg/dl)

Deve ser sempre suspeitada e excluída, sobretudo em


casos de coma

Administrar Dextrose a 50% - 25 a 50 ml (1,0 ml/kg/peso) e.v. em bolus,


diluído em igual volume de solução,

seguida de Dextrose a 20% ou 10% até glicemia » 60 mg/dl


Manter a infusão de Dextrose a 5% ou 10 %.

prevenir a hipoglicemia severa recorrente


4. C.I.V.D.
• Manifestação mais frequente em doentes não
imunes:

Administrar sangue fresco total


Se tempo de protombina e de tromboplastina
prolongados dar:
Vit K - 10 mg e.v.

NÃO DAR A.A.S. E CORTICOSTERÓIDES


5. INSUFICIÊNCIA RENAL
A I.R.A. geralmente é reversível, + frequente em adultos

Se Na+ urinário  20 mmol/L e


desidratação: corrigir com a perfusão de soro
fisiológico, até P.V.C.  0 a +5 cm H20,

Se após correcção hidroelectrolítica a diurese não for


restabelecida,
Iniciar doses crescentes de Furosemida e.v. lenta
40mg , 160 mg até 500 mg de 30 /30 mts.
INSUFICIÊNCIA RENAL
Se após Furosemida a diurese não for restabelecida
 Dopamina 2,5 a 5 ug/kg/ minuto e.v. (central) em perfusão

 Se anúria depois da rehidratação adquada,


 Se ureia > 50 mmol/L associada a manifestações de uremia
e creatinina > 3,0 mg/dl
 Se acidose metabólica
 Se hiperkaliémia
 Se sinais de sobrecarga hídrica

DIALISE PERITONEAL ou HEMODIALISE


INDICADORES CLINICOS E
LABORATORIAIS DE MAU PROGNÓSTICO
• Coma profundo
• Convulsões ( nas 3 h seguintes à hospitalização)
• Ausência de reflexos corneanos
• Rigidez de descerebração
• Sinais de disfunção orgânica( I.R.A., E.A.P.)
• Hemorragia retiniana/papiloedema
• Hiperparasitemia >250.000/mm3 ou > 5%
• Esquizontemia periférica
• Leucocitose periférica > 12.000/mm3
• Hematócrito < 15%
INDICADORES CLINICOS E
LABORATORIAIS DE MAU PROGNÓSTICO

• hemoglobina < 5,0 g/dl


• Glicemia < 40 mg/dl
• Ureia > 60 mg/dl
• Creatinina > 3,0 mg/dl
• Glicose  no L.C.R.
• Acido láctico  no l.C.R. (> 6 mmol/ L)
• Acido láctico venoso  ( > 5 mmol /L)
• Aminotransferases  3x
MALÁRIA GRAVE
• Grupos de risco:
• Crianças > 6 meses (1 -3 anos)
• Mulheres grávidas (primíparas)
• Tratamento Imunosupressor
• Viajantes não Imunes
• Doentes Imunocomprometidos
• Indivíduos que abandonaram a zona endémica a
vários anos
SINAIS DE ALERTA/FORMAS CLÍNICAS

Parasitémia Elevada Hiperparasitémia


Htº < 20% Anemia severa
Disfunção Respiratória Edema Pulmonar
Glicémia <2.2 mmol/l ou < 40mg/dl Hipoglicémia
Disfunção Renal Insuficiência Renal
Distúrbios da Coagulação C.I.D.
Disfunção Hepática Insuficiência Hepática
Choque Malária Álgida
Hemoglobinúria Febre Biliosa
Cefaleias/vômitos/consciência malária cerebral

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