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RESUMO
A formação docente é uma preocupação de todos os profissionais que tem na vida o papel de indicar o
caminho, e encontra na atualidade sérios desafios, mesmo com dificuldades há um grupo que conseguem
manter seu ímpeto de luta e de ideal, o que comprova a urgência de um trabalho de reorganização e suporte
a profissão docente. Novas tecnologias, novas possibilidades a educação, exigi uma nova postura do
educador e novas conexões com o aluno e abre espaço a uma formação virtual que é interessante para o
aluno e seu futuro, uma linguagem digital realidade que não pode ser negada mais pela escola, há
profissionais que não se sente preparado mas deve haver novas aprendizagens aos docentes e os futuros
profissionais da área. Os novos desafios passam pela continua formação e qualificação de recursos
humanos, mudando o social e acreditando em seu potencial, não basta avanços tecnológicos é necessário
transformar as formas de ensinar pois é a profissão que trabalha lado a lado com o ser humano e ambos
partilham o conhecimento.
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo visa refletir sobre a realidade do professor na atualidade, quando pensamos
o professor vem em mente a imagem de uma profissão responsável por indicar o rumo, a orientar
todas as outras profissões.
A atualidade propõe ao ser humano novos desafios seja eles tecnológicos a níveis de novas
síndromes da área da saúde, o professor incluso nesta dimensão sente de perto como testemunha
ocular a realidade das futuras gerações, que traz em cada aluno ou marcas dos seus familiares e
sociedade que tudo passa rapidamente e descartavelmente, sem esquecer de dar conta as novas
inclusões, seja de pessoas com necessidades especiais, seja saber administrar com um olhar clinico
as novas síndromes de saúde dos seus formandos tudo isso em meio a uma educação que pede
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socorro em todas as dimensões desde o profissional a passando pelo ambiente de trabalho até os
cuidados governamentais.
Neste paper, portanto, encontrará a preocupação já observada por todos, que se faz
necessário a preparação dos futuros docentes para que possa encontrar caminhos para superar os
desafios em sua formação, que se inicia na sua faculdade ou formação e continuar ao longo de suas
atividades docentes. Conforme Nóvoa (1995), o sistema de ensino mudou e a sociedade pluralista
requer valores diferentes e contraditórios.
Expostos a tantos pontos que nos leva a refletir sobre a profissão professor, a pesquisa foi
concentrada na leitura de textos já existentes, na internet e através da escuta de profissional da área,
e os membros da equipe trocaram materiais individualmente pesquisados.
Por fim a reflexão continua no processo da formação docente em uma pratica continuada
que seja bem pensada, desde a formação inicial de professor ainda na faculdade, ao profissional
atuante no decorrer da profissão.
Nos dias atuais nunca foi tão difícil ser professor. A trajetória da profissão docente tem
exígua ligação com a história da educação escolar e com o dilema e desafios por ela enfrentados.
A relação vertical dos órgãos oficiais educacionais ao preconizar reformas e novas propostas
educacionais, vêm lançando o professor das discussões próprias da função.
Segundo Alves & Garcia (2000), a educação sempre esteve associada a um projeto, a um
sentido e fica difícil para o professor perceber seu papel numa escola onde sua autoridade não é
mais construída pela certeza de métodos e técnicas.
Para Forquin (1993), frente à mudança contínua e rápida que direciona nossas propostas de
vida e trabalho, a grande preocupação do professor passa a ser a legitimidade da coisa ensinada, no
que se refere ao seu valor educativo, consistência e interesse despertado.
Alves & Garcia (1993) afirmam que as necessidades de mercado salientam para a
diminuição crescente de mão-de-obra em função da evolução da informatização e robotização
industrial, causando desemprego em larga escala, além da altíssima concentração de renda
restringindo oportunidades de vida e trabalho. Somam-se ao desemprego, a violência e a falta de
perspectivas pressionando o professor a encontrar respostas que transcendem as suas possibilidades
de formação.
Esteve (Apud. Nóvoa, 1995, p. 95) ressalta o que chama de mal-estar docente, como o
conjunto de reações dos professores, como grupo profissional que se desajusta frente à mudança
social. Enfatiza causas de primeira ordem, que afetam diretamente sobre a ação do professor na sala
de aula (imposições administrativas, isolamento etc.), provocando emoções negativas, e de segunda
ordem, as condições ambientais do contexto onde exerce a docência (falta de tempo, material
adequado, excesso de alunos, condições salariais precárias), com ação direta sobre a motivação e
desempenho na função.
Mesmo estando à frente de dados tão preocupantes, sabe-se que há um grande contingente
de professores que se mantem ativo em sala de aula, incluindo os que conservam seu ímpeto de luta
e ideal, o que comprova a urgência de um trabalho de reorganização e suporte à profissão docente.
Nota-se que, as novas tecnologias podem ser trabalhadas no currículo e através da ação do
professor, além de estimular o uso das novas tecnologias de ensino, incentivando pesquisas
interdisciplinares adaptadas à realidade brasileira.
Segundo Fava (2012), A tecnologia está mudando a educação, não apenas na organização,
escolha e disponibilidade dos conteúdos, mas também na distribuição. Isso obriga instituições de
ensino a se adaptarem ou irão fracassar nos novos conceitos da sociedade digital.
linguagem e de comunicação, trata-se da linguagem digital. Sua história é como a história das
demais formas de comunicação que surgiram anteriormente e para as quais os seres humanos
mostraram resistência (GRINSPUN, 1999).
Com recursos tecnológicos são criadas situações novas de aprendizagem e isso desencadeia
uma reavaliação da organização didática, das licenciaturas e da metodologia de trabalho em prol das
tecnologias eletrônicas.
A formação dos professores para essa nova realidade tem sido crítica e não tem sido
priorizada efetivamente pelas políticas públicas em educação e nem pelas escolas. As soluções
propostas inserem-se, principalmente, em programas de formação de nível de pós-graduação ou,
como programas de qualificação de recursos humanos. O perfil do profissional de ensino é
orientado para uma determinada “especialização”, mesmo porque, o tempo essencial para essa
apropriação não o permite. Como resultado, evidencia-se a fragilidade das ações e da formação,
refletidas também através dos interesses econômicos e políticos.
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De acordo com Brito e Purificação (2012), a comunidade escolar se depara com três
caminhos: repelir as tecnologias e ficar fora do processo, apropriar-se da técnica e transformar a
vida em uma corrida atrás do novo, ou apropriar-se dos processos desenvolvendo habilidades que
permitam o controle das tecnologias e de seus efeitos.
Considerando os três aspectos, o que melhor viabiliza uma formação intelectual, emocional
e corporal do cidadão, que lhe permita criar, recriar e pensar suas formas e atitudes é a última
opção, com características fortes de transformação da sociedade.
Valente (1993), afirma que as tecnologias educativas são ferramentas que estão disponíveis
e, quando bem utilizadas, produzem transformações significativas no processo de ensino e
aprendizagem.
Vale salientar que diversos fatores induzem a escola a resistir às inovações no âmbito da
tecnologia. A falta de recursos, de infraestrutura, o despreparo dos professores e da equipe
pedagógica, os materiais que chegam à escola por imposição e não por escolha dos professores, a
quantidade de material inadequada ao porte do colégio, estão entre os principais. Esses fatores
interferem na disposição dos educadores para a utilização das inovações, como se fosse possível
ficar indiferente à influência que elas exercem sobre as pessoas.
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O importante não é o professor ensinar bem, o importante é que o professor consiga com a
organização que ele faz, primeiro do currículo depois das atividades em sala de aula,
despertar o aluno para aprendizagem. O aluno é o ator e a ação. Então isso é uma mudança
que o computador ajudou a concretizar (ALMEIDA, 2007, p.62).
Na sociedade atual, não basta o avanço da tecnologia dos materiais didáticos produzidos, é
necessário transformar as formas de ensinar. Nesse sentido, os investimentos na formação de
recursos humanos não podem ser banidos. A formação dos professores não pode ser apenas
instrumental, mas participativa e reflexiva.
É fácil escutar de várias pessoas sobre a vocação, um dom divino que fulano tem para
efetuar uma atividade tão bem, porém esquecem que para fazer determinada ação de maneira bem-
feita e aplicada a pessoa não só contou com uma aptidão para aquela profissão ser efetuada de
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maneira admirada por todos. Para que se realize daquela maneira extraordinária a pessoa dedicou-se
ao estudo, a construção de uma base bem proveitosa de estudos, feita através de leituras, pesquisas,
observações, comparação e foi lapidado sua formação de maneira individual e coletiva juto a outros
de sua profissão ao longo da vida.
A pessoa que dedica parte de sua vida no trabalho da formação intelectual de outros
indivíduos, lida no seu dia a dia com interesses culturais diversos, iniciando por si mesmo que traz
um ser que viveu em uma realidade de família em um determinado bairro, cujo município é
diferente da realidade onde atua diversamente dos costumes de seus companheiros de trabalhos e
que devem juntamente fazer as crianças seus formandos olharem para um futuro, cujas realidades
particulares de cada um é completamente diferente e cheias de limite e com tempos individuais nas
aprendizagens e absorção do conhecimento.
Acreditar, pode ser a mola que impulsiona a pessoa que a anos está em sala de aula
lecionando, e a cada dia parece que cava buracos em água pois os resultados não lhe saltam aos
olhos, pois todos os dias os formandos que lhe estão diante são impulsivos e escapam ente os dedos
terrivelmente ou tenebrosamente com suas atitudes, mesmo assim para ser mestre na atualidade
precisa ter uma característica fundamental “ acreditar na educabilidade de seus alunos”.
Vale destacar que a formação pedagógica é realizada e vivenciada de maneiras diversas, seja
nas instituições públicas ou privadas. Enquanto em uma realidade pode ocorrer a cada início de
semestre com encontro de professores separados por disciplinas, outras ocorrem a cada três meses
com temas anuais e professores de todas as áreas de conhecimentos. Conforme oferta pela
Secretaria de Educação do Paraná de cursos nas diferentes modalidades: presenciais, semipresencial
e a distância.
“‘Saber mais para ensinar melhor’. Com esse slogan a Secretaria de Estado da Educação -
SEED, iniciou o terceiro ano do Projeto Vale Saber. Este projeto, idealizado pela equipe gestora da
Educação, teve início em 1995 com o objetivo de possibilitar ao professor um aperfeiçoamento nos
seus conhecimentos, através do desenvolvimento de projetos específicos ajudando na capacitação
profissional. Além de possibilitar diferentes formas de capacitação ao professor, o Vale Saber
bolsa-auxílio aos professores que atuam em sala de aula e que obtiverem aprovação para seus
projetos.
Com este projeto, a Educação estimula a competência dos professores e reforça a
permanência dos mesmos em sala de aula e na mesma escola, reduzindo a rotatividade no sistema
educacional.
No que foi acenado fica claro que a formação continuada de professores é bastante
diversificada e a formação vai implicar na construção da profissão do professor. O responsável ou a
equipe selecionada de planejar os encontros para a formação, devem ficar atentos aos temas dos
encontros a serem desenvolvidos para que estes não sejam maçantes e repetitivos, e não levam a
uma aprendizagem significativa.
A formação continuada deve ser levada a sério por todos os envolvidos na educação e
formação da pessoa, o professor está o tempo inteiro se apropriando do conhecimento, em cada sala
de aula há alunos portadoras de saberes que exigem do professor uma sensibilidade capaz de
detectar o diferente e saber administrá-la para o bom seguimento das aulas e da convivência na
escola.
Novos fenômenos que surgem devem ser observados com atenção, para acontecer um
processo de formação docente e uma pratica pedagógica adequada e responsável, para isso
incluímos aqui o passo que a Secretaria de Educação está dando junto com a Política Nacional de
Formação de Professores do Ministério da Educação (MEC), os programas de residência
pedagógica e iniciação à docência.
É comum ouvir de professores que o dia a dia da sala de aula é um trabalho solitário. Muitos
estudos associam essa percepção ao fato deles passarem grande parte da sua jornada sozinhos e com
pouco contato com outros integrantes do corpo docente. Mas ainda bem que existe a Internet para
promover o intercâmbio de ideias e a avaliação de atividades em sala de aula.
Pensando nisso, o site Porvir reúne algumas dicas de sites que abrem espaço para
educadores compartilharem suas experiências e aprenderem com as práticas desenvolvidas pelos
colegas. Como as plataformas: “Diário de Inovações”, “Entretanto”, “Diversa” e “Escola Digital”.
Decisões tomadas restam fazer as experiências, que estes dois passos que se iniciam no
segundo semestre deste ano, possam ser seguidos com seriedade e disposição sem ser esquecido que
faz parte de um processo de formação, e assim ser adequado e lapidado conforme as necessidades
futuras.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
sentido os usos das novas tecnologias podem facilitar tanto a prática do professor como a
compreensão dos estudantes.
O professor deve ver a tecnologia com uma aliada do processo de ensino aprendizagem,
isto é, como um recurso que surgiu em contribuição ao processo. Já é perceptível certa mudança na
forma de pensar dos professores, entretanto ainda encontramos aqueles que são resistentes,
inseguros e que não acreditam nos benefícios que a tecnologia proporciona. É imprescindível a
formação continuada dos professores através de cursos de capacitação e treinamentos, para que
esses se sintam seguros na utilização desses recursos.
Considera-se, por fim, relevante que os professores assumam uma atitude reflexiva em
relação ao seu ensino e às condições sociais e econômicas que o influenciam, porque o desafio da
educação está em preparar as crianças e os jovens para o futuro. Isso requer o desenvolvimento da
autonomia de pensamento e da ação, numa perspectiva de posicionamento diante das situações
conflitantes geradas pela sociedade atual, entre elas, as novas tecnologias.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, F. A escola rende-se ao teclado. Carta na Escola. São Paulo. n.13, p. 62- 63, fev.
2007.
ALVES, N.; GARCIA, R. (Orgs.). O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
ESTEVE, J. M. Mudanças sociais e função docente. In: NÓVOA, A. (Org.). Profissão professor.
Portugal: Porto Editora, 1995. FORQUIN, J. C. Currículo e cultura. In: _____.
FORQUIN, J. C. Currículo e cultura. In: _____. Escola e cultura. Porto Alegre: Artes Médicas,
1993.
GRINSPUN, Mírian Paura Sabrosa Zippin. Educação Tecnológica. In: GRINSPUN, MEC. TV na
escola e os desafios de hoje: Curso de Extensão para Professores do Ensino Fundamental e Médio
da Rede Pública. 2001. Disponível em: http://www.mec.gov.br. Acesso em 07/06/2018.
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