A Pratica da Supervisão em Psicanálise

AULA 01
Objetivos Da Aula

❑ Introduzir o termo Supervisão, conceitos

de Supervisão em Psicanálise

❑ Refletir sobre as formações do Analista e

a Legalização da Profissão.

❑ Refletir sobre os tipos de supervisão.

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Super-visão – Analista mais experiente

X
Analista menos experiente

▪ Relação ensino-aprendizagem

▪ Psicanalistas que exercem grande

importância no desenvolvimento de outro
Psicanalista

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▪ Auxilia o analista/candidato a encontrar o

ponto em que houve um fechamento no
processo inconsciente no qual coloca o
saber em forma de resistência.

▪ Estimular o candidato/analista ao
desenvolvimento de suas habilidades.

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Sigmund Freud (compilação da psicanálise

• 1902- Reunião psicanalítica das quartas

feiras

• 1908 - Sociedade Psicanalítica de Viena

• 1910 – IPAs. (Associação Internacional

de Psicanálise.

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Destaca-se aquela época 03 situações em

Supervisão.

▪ Freud e Fliess - dois profissionais que

contam suas experiências clínicas, suas
descobertas e suas andanças.

▪ Na reuniões de quarta feira, as pessoas

contam os casos de sua pratica cotidiana
para pedir ajuda e conselho.

▪ Um aluno confia seus problemas clínicos

a um mestre idealizado de quem espera
auxilio.
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A supervisão de o próprio Freud.

Reavaliava seus casos com seus próprios

pacientes (função investigativa e de
tratamento.

Com cartas com Fliess e outros

psicanalistas.

Seus próprios escritos.

Autoanálise. (colocava como destaque sua

própria análise no desenvolvimento dos
seus casos)
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Outras áreas também praticam a supervisão

Medicina: os médicos mais experientes

ensinam os médicos que se formam.

Obrigatoriedade da supervisão na
formação. (quando se autoriza ser analista –
depois da compreensão das teorias e da
analise pessoal)

SUPERVISÃO OU CONTROLE
Para Freud em alemão o termo usado foi o
termo controle. A tradução para o inglês foi
trazido como Supervisão
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Destaca-se 02 casos os quais pode-se

refletir sobre a supervisão.

“A injeção de Irma” sonho fundante da

interpretação dos sonhos.

“ O caso do Pequeno Hans”

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✓ Surgimento da Supervisão formal: I

escola de formação de Analistas fundada
por Karl Abraham e Max { em 1920, em
Berlim. Chamada análise de controle

Segundo Eitington, citado por Catherine

Millot no II congresso de Psicanálise em
2006:

“tivemos a oportunidade de constatar a que ponto o

analista que sai de sua análise supostamente terminada
acha-se desamparado ao se encontrar diante de um
paciente” (EITINGTON apud MILLOT, 2006, p. 31).

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✓ De acordo com a IPA , o candidato a

Analista só poderia atender acompanhado
pelo supervisor e a sua formação só se
daria quando aprovado por uma comissão
(controle)

✓ Deveria passar por vários supervisores

para que pudesse conhecer vários
métodos.

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A Supervisão em Psicanálise

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Super – Visão: Visão de alguém

mais experiente.

Diz respeito aos critérios os quais

devem ser feita a análise. Critérios
estes obrigatórios

Lacan: comparecem com criticas

ao método.

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1953 – Lacan sai da Ipa, funda sociedade

psicanalítica de Paris e continua
criticando o método.

Afinal de contas o que é que se controla.

Cortados os didatas – supervisionando

escolhe o supervisor de acordo com a
transferência

1967- Reformulada a formação do

analista por Lacan – não obrigatoriedade
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• O analista que se conecta com o

outro

• Sem obrigatoriedade

• Sem critérios de capacidades

• E sim da própria análise

• O próprio candidato se autoriza

Psicanalista
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Análise quarta

Foi montada uma nova associação.

1- Analista
2- Paciente
3- Supervisionando
4- Supervisor

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Controle
Supervisão Pratica Individual –
Não da Construção e como o analista se
Condução do caso coloca no tratamento
mas sim do lugar o que ele conduz. –
qual o Analista se controlar a posição do
coloca. analista – o controle do
ato.

O Analista quer saber como ele se coloca

no tratamento que ele conduz

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Legalização do Curso:

Vide anexo:

Legalização da Profissão de Psicanalista.

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Supervisão na universidade
▪ Faz parte integrante na para formação
do psicólogo.

▪ Ocorre me grupo de até 06/08

integrantes.

▪ O treina para o tratamento individual,

em grupo, empresarial e institucional

▪ Tripé da Psicologia (análise pessoal

não é quesito obrigatório.
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▪ Supervisões nas universidades ocorrem
através de diversas abordagens, nas
áreas clínicas, escolar e organizacional.

▪ Outras áreas como: comunitária e

hospitalar também ocorrem

▪ Abordagens centrada na pessoa,

utilizam-se de recursos psicodramáticos.

▪ O aluno tem contato com diversos

supervisores de diferentes abordagens.

▪ Posteriormente alguns professores fazem

grupos de supervisão.
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Supervisão: Processo de habilitação do

candidato (no caso de formação do
Analista)

✓ Relatórios
✓ Desenvolvimento da capacidade no
supervisionando de perceber suas
dificuldades:
✓ a) subjetividade do analisando
✓ c) o analisando é o protagonista

Se trata também de uma análise, na qual o

analisando se questiona como ele está
atuando em seus casos
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✓ Supervisão é procurada por analistas

iniciantes independente de ligação com
Instituições ou não.

✓ Suporte para a análise pessoal.

✓ aprendizagem da técnica analítica.

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A Supervisão ocorria em duas situações

✓ Individual - relação mais intima

(contratransferência)

✓ Grupo (vários candidatos, mas nunca

mais de 05 ou 06) – comparação de
experiências

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Referências
CARVALHO U. A Supervisão Psicanalítica.: Contrituíções
Teóricas e Práticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

PIMENTEL D. A Regulamentação da Profissão do Psicanalista.

Estudos de Psicanálise. Aracaju: Dezembro, 2010. Disponível
em

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