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Resolução Caso Prático 10 - Minha
Resolução Caso Prático 10 - Minha
TÓPICOS
- erro que, nos termos dos arts. 251º e 252º CC recaia sobre « os motivos determinantes da
vontade », o erro essencial, o que determina a conclusão do negócio.
- No caso o erro é induzido, estamos perante dolo, art.253º CC, o autor do dolo tinha a
intenção de induzir em erro.
Normalmente estes dois elementos da declaração são coincidentes entre si, mas pode
ocorrer uma divergência entre a vontade e a declaração.
Uma vez que não existe divergência entre a vontade e a declaração, estamos perante um
vicio da vontade, que se definem perturbações no processo formativo da vontade, a
vontade real coincide com a vontade declarada, porém a vontade não se encontra
formada de modo normal e são.
A vontade está em erro, erro dentro dos parâmetros definidos nos art. 2051º e 252º CC,
sendo que recai sobre “os motivos determinates da vontade”.
Erro sob a pessoa do declaratário – cabe aqui o erro sobre a identidade e o erro
sobre as qualidades. (Pex: Sr A doa um prédio ao Sr B porque julga,
erradamente, que é filho de um seu amigo.)
Erro sobre o objeto do negócio – pex. Sr A faz um contrato julgando que ele tem
os efeitos da locação, quando tem a eficácia de uma venda a prestações.
Erro sobre os motivos (não referentes à pessoa do declaratário nem ao objeto do
negócio) – pex. Sr A arrenda uma casa numa determinada localidade porque
julga que foi colocado como professor nessa localidade, o que não aconteceu.
Dos efeitos do erro vicio; este erro só leva a anulabilidade se o erro em causa for
essencial, isto é, se foi o facto sobre o qual incide o erro que levou o errante a concluir o
negócio em si mesmo, e não apenas nos termos em que foi concluído.
O erro foi a causa da celebração do negócio, já não revela o erro incidental, aquele que
influi apenas nos termos do negócio.
Então:
Erro essencial – pex Sr A compra objeto de prata por 1 000, 00 € porque julga,
erradamente, ser um objeto de ouro, e se soubesse a verdade não o compraria.
Erro incidental – O Sr A se soubesse que não era de ouro compraria na mesma o
objeto, mas não por aquele preço, mas apenas por 500, 00 €
No caso em concreto estamos perante o erro induzido, estamos perante o dolo (art. 253º
CC)
O elemento sobre o qual recaia o erro – dolosamente provocado - tem de ser essencial,
se não fosse o erro causado pelo dolo não haveria negócio.
anulabilidade do negócio;
No caso em concreto o negócio é anulável nos termos do art. 254º CC, com o sfeitos
previstos no artº 289º, devendo existir restituição do dinheiro a Xavier.