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DE CONCLUSÃO DE CURSO
AULA 5
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A pesquisa de cunho quantitativo tem o foco nos resultados e, para
alcançá-los, utiliza recursos e técnicas estatísticas para explicar as opiniões e
informações coletadas junto aos sujeitos em estudo. Alguns dos recursos e das
técnicas estatísticas empregados nesse tipo de pesquisa são: percentagem,
média, moda, mediana, desvio-padrão, etc.
Há autores que alertam para o equívoco da expressão abordagem
quantitativa e qualitativa, pois “a estatística descritiva [...] assim como
percentagens, podem ser utilizadas em pesquisas com abordagem qualitativa
como meio de ‘potencialização’ de significados” (Costa, 2012).
A definição da natureza do problema que será estudado e a delimitação
dos objetivos e das questões norteadoras é que direcionam a escolha do tipo de
pesquisa, seja quantitativa ou qualitativa.
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E, por fim, temos as pesquisas explicativas que buscam detalhar,
explicar o motivo, o porquê das coisas. “Essas pesquisas são as que mais
aprofundam o conhecimento da realidade [...] por isso mesmo, constitui o
tipo mais complexo e delicado de pesquisa” (Gil, 1999).
2. Técnicas de pesquisa: considera o conjunto de preceitos e habilidades
para a utilização de normas de dados e técnicas, compreendendo:
Pesquisa documental — denominada fonte primária, podemos citar
como exemplos: documentos de arquivos, diários, formulários, relatos
de visitas institucionais e censos;
Pesquisa bibliográfica — compreende todos os conteúdos de fontes
secundárias que já foram tratados, analisados com rigor teórico
analítico, como livros, revistas científicas, teses, artigos etc. Segundo
Marconi e Lakatos (2010), a “pesquisa bibliográfica não é mera
repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia
o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a
conclusões inovadoras”.
Pesquisa experimental — envolve um experimento em que o
pesquisador é agente e não observador e, segundo Gil (2010), tem as
seguintes propriedades: manipulação, controle e distribuição aleatória.
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universo ou da população, por meio do qual se estabelecem as
características desse universo ou população”. Lembre-se de que definir,
de forma clara e bastante precisa, a amostra dos sujeitos de sua pesquisa
é fundamental para que se possa organizar os instrumentos de pesquisa
e a forma de análise. Assim, é preciso incluir, segundo Costa (2012), os
critérios de inclusão e exclusão dos sujeitos selecionados. Um exemplo
de amostra poderia ser “famílias cadastradas no município X para o
programa de regularização fundiária”.
Já a delimitação da amostra ocorre mediante a definição dos sujeitos de
pesquisa e pode ser classificada como probabilística e não probabilística:
Probabilísticas – considera que qualquer população identificada tem
a chance de compor a amostra, segundo um fator rigoroso de
cientificidade para sua comprovação, sendo: aleatória simples,
sistemática, estratificada, por conglomerados e por etapas (Gil, 1999).
Não probabilística – esse tipo de amostra parte do julgamento do
pesquisador para a seleção da população e pode ser: por conveniência
ou acessibilidade, por tipicidade ou intencional e amostra por quotas.
Saiba mais
Para saber mais sobre os tipos de amostras, leia o livro Métodos e
técnicas de pesquisa social, de Antônio Carlos Gil, disponível na biblioteca
virtual. <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522484959/cfi/1
0!/4/4@0.00:42.6>.
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Segundo Costa (2012), a elaboração dos instrumentos deve “buscar
sempre uma aproximação com as pessoas da área selecionada para o estudo;
apresentar e discutir a proposta de estudo para o grupo a ser estudado e adotar
uma postura ética”.
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TEMA 5 — PROJETO DE TCC: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E CRONOGRAMA
5.1 Cronograma
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Tabela 1 – Exemplo de cronograma
NA PRÁTICA
FINALIZANDO