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PSICOLOGIA ESCOLAR

SURGIMENTO E OBJETIVOS
• Começo do séc. XX;
• Estudar os problemas relacionados a escola.

O QUE É A EDUCAÇÃO?
pode ser entendida como "o princípio por meio do qual a comunidade humana conserva e transmite
a sua peculiaridade física e espiritual" (WERNER, 1995, p. 3).

PARA QUE SERVE ?


Transmitir ideias politicas e sociais, principios religiosos, regras morais e para se estruturar sua
forma de ser e de se comportar.

FUNÇÕES:
CULTURAL: ensinar as novas gerações normas morais, princípios religiosos, ou seja, os elementos
culturais da sociedade;
SOCIAL: visa dizer ao indivíduo quais são seus lugares na sociedade.

A CONCEPÇÃO TRADICIONAL DA EDUCAÇÃO:


Vê o ser humano como um ser portador de uma natureza abstrata, de uma essência imutável.

OS PROBLEMAS COM A METODOLOIA:


Acredita que a transmissão do conhecimento e dos modelos sociais exige diretividade e pulso firme
do educador. O aluno precisa ser disciplinado, obediente e atencioso. Retira-se a criatividade, a autonomia, e
a iniciativa dos alunos.

COMO DEVE SER A NOVA EDUCAÇÃO?


A verdadeira educação, que pode ser considerada como ética, precisa estar articulada com a
realidade concreta voltada para seres humanos reais, histórica e socialmente colocados.
A educação não deve servir para proibir ou censurar, pois isso prejudica a autonomia e liberdade do
sujeito. Não uma liberdade absoluta e sim orientada pela consciência.
Romper com a ideia que so se aprende com disciplina e imposição, dificultando que o aluno possa
fazer suas elaborações mentais e descobrir o seu caminho

COMO A PSICOLOGIA PODE CONTRIBUIR NA NOVA EDUCAÇÃO?


A psicologia vai ser de grande importância para compreender a subjetividade e pluralidade dos
alunos.
Favorecer o diálogo entre Alunos e professores e Escola e famílias.
PAPEL DO PSICÓLOGO ESCOLAR
No primeiro momento temos um psicólogo escolar apenas preocupado com problemas de
aprendizagem, apatia, baixo rendimento, etc. Preocupava-se apenas em adaptar o aluno as normas da escola.
As queixas que eram trazidas até ele era vista apenas como problemas que precisavam ser solucionados. O
psicólogo escolar não investigava os fatores por de trás de cada queixa. Limitava-se apenas na resolução dos
problemas. Aqui, também, temos pouco conhecimento produzido na área da psicologia escolar, motivo de
várias críticas por especialistas da educação. Em suma, o psicólogo escolar preocupava-se com o
diagnóstico.
No segundo momento temos um psicólogo escolar voltado para as questões sócio-históricas,
econômicas, políticas, filosóficas, etc. O psicólogo escolar aqui luta pela inclusão de todos (não somente de
deficientes físicos mas também de pessoas com raça, religião, cor, sexo diferentes). Nessa perspectiva o
psicólogo escolar deve criar debates no âmbito escolar, com o intuito de ouvir as demandas e as necessidades
de professores e alunos para assim buscar meios de desenvolver um ambiente saudável. Espera-se do
psicólogo escolar, do ponto de vista ético, que compreenda as contradições que se aninham no seio da escola
e da sociedade, a fim de enfrentá-las, por meio de estratégias de desmascaramento. É papel do psicólogo
sempre esclarecer quais as suas funções dentro do âmbito escolar.

ATITUDES ÉTICAS QUE ORIENTAM O PSICÓLOGO ESCOLAR


Criar estratégias para que os sujeitos da educação possam refletir, discutir e transformar suas
questões;
Superar as críticas infundadas, baseadas no senso comum e sair da posição paralisante do lamento e
da culpa, rumo à problematização, reflexão e criatividade;
Comprometer-se com a conscientização dos sujeitos da educação;
Valorizar sua condição de vida e de trabalho;
Oportunizar a livre expressão de sentimentos;
Lutar a favor da inclusão e da permanência dos alunos na escola.

CITAÇÕES:

O PSICÓLOGO ESCOLAR PODE DESENVOLVER PRÁTICAS QUE TRADUZAM SUAS


CONCEPÇÕES INCLUSIVAS, TER UMA PRÁTICA QUE NÃO SEJA PRÁTICA DE EXCLUSÃO, QUE
POSSAM ROMPER COM AS PRÁTICAS QUE MUITO SERVIRAM PARA VALIDAR CONCEPÇÕES
IDEOLÓGICAS, BASEADAS SOBRETUDO, NA PSICOMETRIA E NA AFERIÇÃO DO QI DOS
ALUNOS
(NEVES – 2005, P 114)

BEM, EM SÍNTESE, SE VAMOS ATUAR NA PERSPECTIVA DA CONTRUÇÃO DE UMA


ESCOLA QUE CONSIGA ATENDER A TODOS, MAIS DO QUE INVESTIR NA CONCEITUAÇÃO
DESTA OU DAQUELA CATEGORIA DE ALAUNO, DEVERÍAMOS INSISTIR NA MUDANÇA DE
RUMOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
(PRIETO, 2005, P.104)

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