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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – A

IMPORTÂNCIA DO ENSINO DA
FILOSOFIA EM NOSSAS VIDAS
FILOSOFIA
Contextos, situações e condições do processo ensino aprendizagem de
qualidade
RESUMO
Tão importante quanto qualquer outro componente curricular, a Filosofia da
Educação é algo agregador no sentido provocador transformador de todos os
seres. Dito isso, apresentaremos contextos, situações e condições que abranja
como um todo o processo ensino aprendizagem de qualidade e sucessivamente,
quantidade. Assim, provocaremos tantos professores regentes, quanto os sujeitos
alunos no sentido de condições em busca da sabedoria. Objetos básicos de
estudos da filosofia, são temáticas bem comuns e fundamentais, como; da
existência humana como a vida e a morte, o bem e o mal, a verdade e a falsidade,
a felicidade e a dor, o amor, o poder e tantos outros que elucidam o aprender e o
conviver mutuamente entre todos em uma sociedade

Palavras-chave: Filosofia, Educação, Sabedoria, Educação, Ciência. 

INTRODUÇÃO
O grande papel da filosofia na educação é em primeiro lugar, desenvolver, e ao
mesmo tempo, impulsionar em especial nossos sujeitos alunos ao conhecimento.
O próprio significado da filosofia em si, já diz respeito a sabedoria. Ou seja, a
busca da sabedoria. O grande educador Paulo Freire, sempre deixou transparecer
em suas citações, que o papel da educação é ser libertadora, de forma a instigar
os educandos a serem pessoas livres para conhecer, aprender e ensinar e ao
mesmo tempo, ter papel crítico junto a uma sociedade que busca inovações,
qualificações e que concomitan em ter que ser sujeito que tenham sabedoria.
“Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam
em comunhão. ” (FREIRE, Paulo. Rio de Janeiro: 1987.).

É preciso termos uma filosofia ativa dentro do processo ensino aprendizagem e


isso temos observado em nossos processos educacionais em especial do ensino
médio, onde tem como obrigatoriedade o ensino de filosofia. Completando
assim, a citação de Freire. A libertação de homens em comunhão. Docentes,
discentes e a própria comunidade escolar, quando tem sua participação ativa!  

A filosofia é transformadora, pois faz parte do processo de aprendizagem que


sucessivamente ajuda na transformação do mundo. Para Paulo Freire, a
“Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas
transformam o mundo.

Com a promulgação da Lei 11.684, de 2 de junho de 2008, a Filosofia volta a ser


uma disciplina obrigatória nas escolas brasileiras, função que ela não
desempenhava desde 1961 (Lei nº 4.020/61). Segundo a nova lei, o ensino de
Filosofia (assim como o de Sociologia) assume um caráter de obrigatoriedade em
todas as séries do ensino médio, a última etapa da educação básica no país.
(SILVA. 2011, p. 202).

Assim, A filosofia da educação em si, é um ramo do conhecimento que tem a


fama de ser abstrato e difícil, mas não é um bicho de sete cabeças. Os objetos
básicos de estudo da filosofia, são temas bem comuns e fundamentais da
existência humana como a vida e a morte, o bem e o mal, a verdade e a falsidade,
a felicidade e a dor, o amor, o poder e tantos outros que elucidam o aprender e o
conviver mutuamente entre todos em uma sociedade.

Filosofar e viver – dedica-se a “mostrar” o que é a experiência filosófica e o


filosofar, como em um passo a passo, usando como referência temas
fundamentais da identidade filosófica. Nós e o mundo – concentra-se em alguns
dos problemas basilares do pensa mento filosófico e da própria experiência
humana, relacionados com a descoberta progressiva do mundo e de nós mesmos
dentro desse mundo. A filosofia na história – oferece uma visão geral do
pensamento filosófico ocidental desde a Antiguidade até a época contemporânea,
procurando contextualizar historicamente as distintas filosofias e os debates que
despertaram. (COTRIM; FERNDES. 2016, p. 03).

Outrossim, apresentaremos ainda nesse trabalho, ademais conteúdo relevantes a


filosofia da educação, destacando seus fins transformadores e agregadores no
processo educação aprendizagem: a filosofia em nosso cotidiano, sua importância
e contribuição pedagógica; o saber científico e o filosófico; a filosofia antiga e a
moderna e sua lógica e origem dentro de um prospecto geral e educacional, nesse
caso, junto a educação dos anos finais do ensino médio.

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – A IMPORTÂNCIA DO


ENSINO DA FILOSOFIA EM NOSSAS VIDAS!!
Em primeiro lugar devemos destacar que todos os seres humanos querem ser e
ter alegria fundamental para continuidade de uma vida próspera e feliz. Assim
sendo, relembramos do grande filósofo Pitágoras no século IV a.C, que como
todos conhecemos, destacava que a própria palavra filosofia tem como
significado a arte do amor, da amizade e da sabedoria. Uma junção de sabedoria
amada, e ou amiga da sabedoria. Logo, quem não quer tem uma vida cheia de
alegria, amor, amizades e sabedoria? Todos!

Em nosso cotidiano é notório a nossa vivência bem perto das ações filosóficas,
ou seja, sempre com a participação da filosofia. Podemos destacar como o
próprio filósofo Nietzsche destaca em vários de seus feitos e ensinos, que que há
sempre dúvidas, e nessas dúvidas que o filósofo destaca, é que podemos viver em
nossos dias, procurando a certeza de nossas buscas e curiosidades a fim de
adquirimos a verdade do que buscamos. Outrossim, podemos destacar ainda a
sempre presença da filosofia em nossas vidas, como o próprio filósofo William
MacAskill, da Universidade de Oxford, em um de seus livros, nos aconselha a
sempre fazermos nos, perguntas como se estamos ajudando uma área que está
esquecida e, portanto, carente de recursos? Ou doamos quando ocorre uma
catástrofe e, portanto, já existem muitas pessoas dando uma mãozinha? William
destaca esse seu conceito no sentido de queremos ajudar o próximo de modo em
geral. Veja, que no fundo é uma verdade que nos acompanha em nosso dia a dia,
e que por sinal tem seus pontos de verdades em nosso cotidiano. Várias outras
situações poderíamos destacar aqui junto as nossas ações cotidianas com a
participação da filosofia, como; a política, as conquistas, as lutas, os amores, a
vida e até a morte.

Schopenhauer acreditava que o amor era um mal necessário. O erro estaria em


esperar demais dele e acreditar que só amamos uma vez na vida. “Para ele, o
amor era terrível, instável, dilacerante, mas fundamental. Ainda assim,
Schopenhauer tem dicas muito atuais a respeito de relacionamentos. Em linhas
gerais, ele defende: desista do sonho do amor para toda a vida. Se um
relacionamento deu errado (e, em algum momento, ele provavelmente vai dar),
parta para outro, sem culpas. (CORDEIRO, 2016).

Outrossim, desde que oficializada como obrigatoriedade do ensino de filosofia no


ensino médio, e não só em decorrência desse aval de lei, mas devemos destacar a
importância para a educação em nosso contexto, até porque, como destacou o
Pitágoras, que essa mesma filosofia é um aprofundamento de sabedoria e união
estável junto ao amor, alegria etc. Ademais, o conceito da Filosofia é, sem dúvida
fundamental na vida de todos os seres humanos, proporcionando a prática de
análise, reflexão e crítica em benefício do encontro do conhecimento do mundo e
do homem de forma em geral. Com certeza, a filosofia é de suma importância em
todas as fases da educação escolar como um todo. É nela que se desperta o
aguçamento para o seu senso crítico, levando o mesmo, desde cedo a adquirir
seus questionamentos, busca de valores e ter uma participação ativa dentro de
uma sociedade, seja ela onde ele estiver. Sócrates foi grande defensor das buscas
dos conhecimentos, assim, que enunciava o despertar para a busca dos diálogos
nas praças de Atenas na Grécia antiga, por volta dos séculos IV e V a.C. Sócrates
defendia as habilidades argumentativas e dialéticas. Valorizando assim, o uso da
palavra e da razão.

Sócrates e os socráticos apreciavam analisar questões humanas, seus valores,


verdades e fundamentos. Os homens fariam melhor se investigassem a si
mesmos: a verdadeira descoberta estava no interior da alma humana, e não fora
dela. (TANCREDI, 2020).

Veja, que desde séculos atrás, a filosofia já fazia participação na área pedagógica,
diga se, ao ponto em que Sócrates e seus discípulos participava ativamente na
missão de ensinar e alto declarar apoios a aprendizagem, todas as áreas
pedagógicas eram afetas para bem comum da discriminação do contexto intuitivo
de aprender a se comunicar, a ter valores com deveres e responsabilidades. Nos
dias de hoje da mesma forma acontece, onde a filosofia em si coloca cidadãos a
ser tornarem verdadeiros atuantes de suas participações com alguém quem tenha
escolhas, tenha o senso crítico aguçado e participativo, assim como, sujeitos
discentes em todos os níveis da educação, para se tornaram pessoas conscientes e
formadoras de opinião no presente e futuro com os seus descendentes.

No entanto, é preciso compreender as formas variadas do saber que vamos


conhecendo dia após dia; o saber cientifico assim como o filosófico, tem suas
atuações, atenuações e particípio como um todo. Onde o conhecimento científico
pode compreender as informações e os fatos que são comprovados por meio da
ciência como um todo; já o conhecimento filosófico nasce a partir das reflexões
que todos os seres humanos fazem sobre questões subjetivas. Dessa forma,
destacamos o papel da ciência com seus estudos lógicos de valor e comprovações
em decorrência de variadas situações, desde as questões do evolucionismo até a
própria formação do mundo, dos seres e sucessivamente as demais situações de
até conquistas em nosso dia a dia. Tendo como base análises e testes científicos.
No entanto, o saber filosófico tem concomitação com a natureza, razão e
coerência com as mais variadas realidades. Valorativo, pois lida com hipóteses
que não podem ser observadas, como o imaterial e o subjetivo. Baseados nas
reflexões de conceitos e ideias construídas, a partir do uso do raciocínio em busca
do saber dentro do conhecimento filosófico. Santo Agostinho destacava que era
preciso; "Crer para compreender e compreendo para crer melhor." Nisso
resumimos o pensamento filosófico em crer, analisar e refletir.

“De modo que se os homens filosofaram para se libertarem da ignorância, é


evidente que buscavam o conhecimento unicamente em vista do saber e não por
alguma utilidade prática” (Aristóteles, Metafísica, Livro Alpha, 19-21).

Outrossim, a filosofia antiga e a moderna contemporânea se delineiam de acordo


com seus frutos e atuações em decorrência de suas funções receptivas pelos
sujeitos, não abstendo a questão temporal, haja visto que, tanto na questão antiga
como na moderna e ou contemporânea, podemos dizer que tem seus feitos e
efeitos aprazível no quesito construtor de uma mentalidade aberta, crítica e
esclarecedora de seu mundo e momento atual vivido. Seja ela na Grécia antiga,
ainda nos séculos V, IV, III a.C, com Protágoras, Sócrates, Platão e ou outros; até
nos dias de hoje em pleno século XXI, onde notadamente precisamos ter o
objetivo de ensinar esse componente para fins de termos assim, uma sociedade
que saiba diferenciar os papeis de condutas e suas acessões, com criticidade e
reconhecimentos democráticos desse ou daquele pensamento e ação. Assim, os
ensinamentos de Sócrates no século IV, sobre a busca da sabedoria, ter suas
condutas ilibadas, ter métodos para poder confrontar as ideias e por si só, a
defesa de seus direitos e deveres. Assim, esses mesmos ensinamentos devemos
ter em nossos dias e temos! Imortalizado nos diálogos de Platão, Sócrates tornou-
se um mestre e um exemplo da conduta ética até nossos dias. Suas lições
expressam -se em frases como: “Penso que não ter necessidade é coisa divina e
ter as menores necessidades possíveis é o que mais se aproxima do divino”.
(COTRIM; FERNDES. 2016, p. 222).

Entretanto, é notório destacar que existem os chamados períodos filosóficos e


seus autores por cada tempo determinado. Não que mude seus pontos de vistas,
mas, que agrega mais saberes do período antigo para com o moderno e
contemporâneo. Veja, que no período antigo poderemos destacar os já citados;
Sócrates, Platão, Aristóteles e Tales de Mileto, o “Pai da Filosofia”. Ele propunha
que a água era a substância primordial da vida, denominada de arché. Para ele
“Tudo é água”. Esse período que tinha como base o conceito do ser, com o
período do metafísico ontológico. De lá, para o período moderno, já nos séculos
XV a seguir, se destaca o período epistemológico transcendental, com base
conceitual da verdade, objetividade e validez. Nesse período se estaca os
filósofos Descartes, Nicolau Maquiavel, John Locke, Montesquieu, Voltaire e
Kant. Esse último, filósofo alemão com influência iluminista, tendo como busca,
a explicação dos tipos de juízos e conhecimentos desenvolvendo um “exame
crítico da razão”.

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A filosofia moderna começou no século XV quando tem início a Idade Moderna.
Teve como marca uma transição do pensamento medieval, fundamentado na fé e
nas relações entre os homens e Deus, para um novo tipo de pensamento
antropocêntrico, marca da modernidade. Permaneceu até o século XVIII, com a
chegada da Idade Contemporânea. Essa com outros nomes importantes dentro da
filosofia; Alguste Comte, Karl Marx, Friedrich Nietzsche, Jean Paul Sartre e
Michel Foucault Filósofo francês, Foucault buscou analisar as instituições
sociais, a cultura, a sexualidade e o poder. Essa Filosofia Contemporânea é
aquela desenvolvida a partir do final do século XVIII, que tem como marco a
Revolução Francesa, em 1789. Engloba, portanto, os séculos XVIII, XIX e XX.

Igualmente, de período em período, podemos destacar o importante papel dos


pensamentos e suas atenuações, comprometidos, nesse caso com o processo
ensino aprendizagem. Nisso se dá a grande importância do desenvolvimento de
aplicação desse conceito filosófico no âmbito educação assim como, em nossa
vida de forma em geral. Como prova destaca se a origem da lógica ou o chamado
“logos”. Que diz respeito ao pensamento verdadeiro e dentro de uma certa lógica,
que determina a forma geral das proposições enunciadas. Assim sendo, uma
ferramenta a ser utilizada do correto pensar e sucessivamente, o agir “logos”.
Criada pelo filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) o estudo da lógica,
chamado de analítica, a ser compreendida como um instrumento do correto
pensar e a definição de elementos lógicos que fundamentam o conhecimento
verdadeiro. Basta destacar que são elementos ainda usados em nosso dia, em
especial no que diz respeito a aplicabilidade contextual pedagógico no processo
de educação aprendizagem. Veja, que ao aplicarmos essa temática como
conteúdo aos sujeitos alunos, os mesmos estarão sendo provocas a buscarem sua
compreensão como definidor logico do conhecimento. Assim, sucessivamente
em todos os meios da vida humana, fato não egresso para uma sociedade que
deve sim, buscar meios lógicos de definição e não de afastamento dos mesmo
para termos condição de melhores perspectivas de conhecimentos de todas as
formas de lógicas existente usadas em tempos modernos. Destacando a
necessidade de em cada vez mais, se propusermos em buscas e aceitação de
lógicas suficientemente para o bem comum e crescimento de conhecimentos
verdadeiros dentro dos princípios lógicos em geral, assim como Aristóteles
desencadeara.  

Para o filósofo grego Aristóteles, qualquer conhecimento que pretenda ser um


conhecimento verdadeiro e universal deveria respeitar alguns princípios, os
princípios lógicos. Ele desenvolveu três princípios básicos que orientam a lógica
clássica; o de identidade, da não-contradição e do terceiro excluído, ou terceiro
excluso. (MENEZES, 2020).
"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua
própria produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar. E quem
aprende ensina ao aprender". Com esse dizer do grande professor e mestre Paulo
Freire, destacamos que não há aprendizado em exagero. Ademais, o papel da
filosofia em todos os âmbitos do ensino aprendizagem é um instrumento de valor
agregador no desenvolvimento no ambiente escolar. Como já mencionado na
introdução; o ensino de filosofia foi promulgado pela da Lei 11.684, de 2 de
junho de 2008, a Filosofia volta a ser uma disciplina obrigatória nas escolas
brasileiras, em especial para alunos do ensino médio. Diga se de passagem, é
notadamente o momento dos anos finais nesse ensino, e automaticamente a
preparação para seu lançamento junto ao campo universitário e vida profissional,
por conseguinte as suas ações em busca de seus objetivos. Sendo assim, temos o
ensino da filosofia como parte instrumental desse desenvolvimento intelectual,
emocional e didático aprendizagem. Buscando assim, desenvolver a estimulação
e reflexão do pensamento críticos dos sujeitos alunos, destacando assim, a
consolidação desses sujeitos com suas personalidades, formação, desejos e ao
mesmo tempo, provocando os, no desenvolvimento “desenrolado” para a busca e
compreensão de seus métodos questionadores e capazes de se desenvolveres os
seus próprios pensamentos e ações. Formando cidadãos capacitados para
enfrentar as diversas situações que poderão surgir em suas vidas.

A Filosofia é fundamental na vida de todo ser humano, proporcionando assim, a


prática de análise, reflexão e crítica em busca de vários benefícios rumo ao puro
encontro do conhecimento do homem e do mundo e suas transfigurações.
Reconhecemos que a Filosofia é um produto não material, mas o conhecimento
produzido nessa área materializa-se na linguagem, em conceitos filosóficos,
organizados em um sistema de conceitos, assim como concebe Vigotski (2001) e
Gorski (1959).

Ademais, é dentro a aplicação do pensamento teórico que se chegará as ações


práticas futuras. Quando aplicado no ensino médio o componente segundo a
BNCC, os sujeitos alunos em anos finais, estarão praticando ensaios para uma
vida acadêmica e mundo profissional prático. Assim sendo, a extrema
importância do ensino de filosofia como total instrumento de aprendizagem e
desenvolvimento na vida dos discentes.
[...] o pensamento teórico pode chegar à complexidade de manifestação do todo,
reproduzir o processo de desenvolvimento e formação do sistema que integra o
objeto do pensamento, expressar encadeamentos, leis e necessidades das coisas
singulares em relação com o universal. Considerando a unidade na diversidade,
capta essencialmente a transição de um fenômeno a outro (MARTINS;
ABRANTES, 2006, p. 11).

Sendo assim, Davidov, pensa teoricamente a realidade implicaria para o


indivíduo ultrapassar os fenômenos, vistos como “[...] manifestação imediata,
externa da essência das coisas” (DAVIDOV, 1988, p. 146-147). E podemos
destacar essa essência mencionada por Davidov como, o processo da aplicação
do componente aos sujeitos no ambiente educacional escolar e automaticamente
em vossas vidas como integração de objetivo do pensamento expresso como
seres de pensamentos únicos e objetivos. A inserção do componente do ensino da
Filosofia no Ensino médio demonstra a lacuna existente para a construção do ser
crítico e categoricamente preparado para interagir de forma complexa na
sociedade como um todo. Destacando assim, que o ensino do componente da
filosofia no ensino médio e outros ensinos, contribui como um todo, com aos
demais conhecimentos e componentes propostos pelo currículo escolar, junto a
compreensão das demais realidades apresentadas aos sujeitos alunos como forma
de orientação, desenvolvimento, pensamento, criticidade e outros mais, como
forma de lhes dá em todos os âmbitos de uma sociedade que precisa aprender
muito em vários quesitos. Sendo assim, é notório o poder transformador da
filosofia no desenvolvimento de aprendizagem. Constituindo assim, total desafio
na aprendizagem, mas valoroso sacerdócio! Pois, nesse contexto, “podemos dizer
que a filosofia é o mais útil de todos os saberes humanos” (CHAUI, 2000, p.17).
É onde encontramos meios e métodos para a compreensão pensante, refletida,
disseminada nas escolhas e participações no meio em comum etc.

“Não é possível pensar os seres humanos longe, sequer, da ética, quanto mais
fora dela. Estar longe ou, pior, fora da ética, entre nós, mulheres e homens, é uma
transgressão” (FREIRE, 2011, p. 34). A filosofia é necessária como um
instrumento libertador, não somente para o ensino médio, mais em toda a
educação básica no processo de compreensão de sua função social, política e
educacional.
Os objetivos educacionais, expressões, portanto, propósitos defendidos explícitos
quanto ao desenvolvimento das qualidades humanas que todos os indivíduos
precisam adquirir para se capacitarem para as lutas sociais de transformação da
sociedade (LIBÂNEO, 1991, p. 120).

Considerações finais
O ensino da filosofia no contexto educação aprendizagem, é em síntese um
instrumento libertador que sucessivamente tem efeitos transformador, de uma
sociedade que busca meios de se solidificar em plenas ascensões de ser sujeitos
que tenha vez e voz. Nesse sentido, o ensino do componente de filosofia no
âmbito escolar, é oportunidade de se colocar como discentes provocadores
daqueles que receberam instrução para se tornarem pessoas que tenha identidade
crítica, libertadora e transformadora em geral.

Assim como o grande mestre Paulo Freire destacava que a educação é libertadora
da opressão e das mentes cegas, a filosofia nascida na Grécia antiga, há séculos
antes de Cristo, denominada por diversos filósofos como; Mileto, Platão,
Sócrates, até os mais modernos como; Descartes, Comte, Maquiavel e outros
tantos. Ambos justificaram suas teorias, pensamentos e contextos libertador e
alusivos a novos pensamentos refletivos as buscas incessantes de fortalecimentos
e identidade própria sem o domínio de outrem.

A inserção do componente do ensino da Filosofia no Ensino médio demonstra a


lacuna existente para a construção do ser crítico e categoricamente preparado
para interagir de forma complexa na sociedade. Sendo assim, é notório o poder
transformador da filosofia no desenvolvimento de aprendizagem. Constituindo
assim, total desafio na aprendizagem, mas valoroso sacerdócio! Pois, nesse
contexto, “podemos dizer que a filosofia é o mais útil de todos os saberes
humanos” (CHAUI, 2000, p.17).

REFERÊNCIAS
COTRIM, Gilberto; FERNDES, Mirna. Fundamentos de filosofia. Manual do
Professor. – 4ª Edição. -- São Paulo: Saraiva, 2016; P. 03.

COTRIM, Gilberto; FERNDES, Mirna. Fundamentos de filosofia. Manual do


Professor. – 4ª Edição. -- São Paulo: Saraiva, 2016; P. 222.
CORDEIRO, Tiago. O filósofo Arthur Schopenhauer ensina. Revista Galileu,
2016. Disponível em: https://glo.bo/30mWWDd. Acesso em: 18 jun. 2020.

DAVIDOV, V. La enseñanza escolar y el desarrollo psíquico: investigación


teórica y experimental. Moscu: Editorial Progresso, 1988; p. 146-147.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessário à prática


educativa, São Paulo: Paz e Terra, 2011. P. 34. 

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GORSKI, D. P. Lenguage y conocimiento. In: Pensamiento e Lenguaje.


Ediciones Pueblos Unidos, Montevideo: 1959.

LIBÂNEO, José Carlos. Livro Didática. São Paulo: Editora Cortez, 1991. P.


120.

MARTINS, L. M. Implicações pedagógicas da escola de Vigotski: algumas


considerações. Vigotski e a escola atual: fundamentos teóricos e implicações
pedagógicas. Araraquara – SP: JM Editora, 2006; p. 11.

MENEZES, Pedro. O que é lógica? Toda Matéria conteúdos escolares, 2020.


Disponível em: < https://bit.ly/3eCP2La>. Acesso em: 19 jul. 2020.

PENSADOR. Conhecimento filosófico. Aristóteles, Metafísica, Livro Alpha,


19-21. Disponível em: . Acesso em: 18 jul. 2020.

SILVA, Thiago Cruz. A Filosofia no Ensino Médio: Por que, o que e como
ensiná-la? Porto Alegre, RS: UFRS, 2011.

TANCREDI, Silvia. "Sócrates"; Brasil Escola. Disponível em: . Acesso em: 18


jul. 2020.

VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo:


Martins Fontes, 2001.

- NERY, Delidio Pereira - Mestrando em Ciências da Educação pela


Universidade Leonardo da Vinci. Pós-graduado em História e Cultura do Brasil;
Educação Especial e Inclusiva; Gestão de Pessoas e Liderança; Gestão Escolar e
Coordenação Pedagógica; Psicopedagogia; Cultura e Sociedade. Graduado em
História e Geografia pela Universidade Católica Claretiano. Graduado em
Pedagogia pela Universidade Unigran. Graduado em Recursos Humanos pela
Universidade Pitágoras. Graduando em História pela Universidade Federal de
Goiás. Professor do Estado de Goiás.

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