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1.2 – INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
Aqui é importante ressaltarmos que a violência nem sempre vai ser física.
A agressão emocional, mais conhecida como Violência Psicológica é todo tipo
de conduta ou atitude que tem como consequência a causa de danos emocionais
ou tenham como cunho controlar ou limitar uma ação e comportamento a alguma
outra pessoa. Essa forma de violência é muito comum e muito difícil de ser
identificada, já que a mesma não gera danos materiais.
2.4 FEMINICÍDIO
Contudo, chegamos ao ponto final para uma mulher que vivenciou todas
as agressões. O feminicídio. Até alguns anos atrás vistos apenas como
homicídio, o assassinato de mulheres nunca foi algo novo nem tão pouco
diferente, ele sempre existiu e talvez essa seja a questão.
2.5 TRAUMAS
E se por um ato de sorte ou se a justiça funcionar, como foi no caso da
graça, a mulher vai carregar traumas pelo resto da vida. Os reflexos desse
desequilíbrio sociocultural estão estampados no psicológico e no físico das
mulheres. As marcas da violência, que em sua maioria são domésticas, são
notadas pela depressão e ansiedade. É comum a vítima desenvolver estresse
pós-traumático e ter alguns picos de pânico. No começo é possível notar que a
vítima se apresenta mais retraída, com fortes expressões de tristeza e pedindo
ajuda em entrelinhas. Apesar de não ser uma regra, essas são as principais
características. São muitos os motivos que prendem a vítima no ambiente de
violência, na maioria das vezes é a dependência econômica e emocional. Existe
também o medo de denunciar o agressor e o mesmo “fazer algo pior”. Muitas
são as marcas que ficam em uma mulher que sofre violência doméstica, a perda
da autoestima é bem marcante, a imagem pessoal que tem de si vai aos poucos
perdendo o valor e com isso a perda de confiança em sua própria avaliação
subjetiva (BOTH e OLIVEIRA). No caso da protagonista, além dos problemas
psíquicos que ela pode ter adquirido, o mais impactante foi que ela perdeu o
movimento das pernas (VIDAS PARTIDAS, 2016).
4 – CONCLUSÃO
É certo afirmar que este é um problema que está longe do fim, no entanto
o papel do psicólogo e da intervenção social se faz necessária. A mulher perante
ao ciclo ou esfera de violência apresenta dificuldade de reconhecimento da
situação, picos de humor, tendência à reclusão entre outras manifestações de
comportamento e neste ponto da situação a intervenção de amigos ou familiares
não se faz mais efetiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAULO, Paula Paiva; Uma em cada quatro mulheres foi vítima de algum tipo de
violência na pandemia no Brasil, aponta pesquisa; Publicado: 07 de jun. de 2021;
Disponível em: >https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/06/07/1-em-
cada-4-mulheres-foi-vitima-de-algum-tipo-de-violencia-na-pandemia-no-brasil-
diz-datafolha.ghtml < Acesso em: 19 de out. de 2021.
RAMIL, Carla; DJ Ivis: advogado diz que amigo que presenciou agressões ficou
"sem reação". Publicado no Brasil Urgente, 14 de jul. de 2021. Disponível em:>
https://www.band.uol.com.br/noticias/brasil-urgente/ultimas/dj-ivis-advogado-
diz-que-amigo-que-presenciou-agressoes-ficou-sem-reacao-16359573 <
Acesso em: 13 de out. 2021.
SENADO FEDERAL; Violência doméstica e familiar contra a mulher; publicado:
ago. de 2015; Disponível em: >
https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-
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Acesso em: 16 de out. de 2021.
VIDAS PARTIDAS; Diretor: Marcos Schechtman; Produção:
Globo Filmes, Voglia Produções; Brasil; 4 de ago. de 2016; Mídia que se
acessou: Youtube.
WETERMAN, Daniel; Ibope: Bolsonaro lidera entre mulheres e evangélicos;
Publicado em: 11 de set. de 2018. Disponível em: >
https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/agencia-
estado/2018/09/11/ibope-bolsonaro-lidera-entre-mulheres-e-evangelicos.htm <
Acesso em: 11 de out. de 2021.